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Dentro de nossos objetivos, o que você gostaria que seja desenvolvido mais em"MARABÔ"?

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A CASA DO APRENDIZ

"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas.

"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas, mantém encontros periódicos para o treinamento, exercícios, troca de experiências, comemoração dos Sabbáths e Esbbáths, além de trabalhar juntos em outros rituais. A disciplina é essencial na formação de uma consciência mágica comum ao grupo e de uma Egrégora (que é, para simplificar, a força mágica do grupo e sua repercussão no Astral). "MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas tem seu próprio símbolo e nome, suas regras, suas características, seu método de estudo e "carisma mágico próprio". "MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas pode e deve trocar influências, porém sempre respeitando a individualidade de cada membro. Mais que tudo,"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas é um organismo vivo, pulsante, que responde segundo seus membros. Se alguém está doente, mal-intencionado, desequilibrado, angustiado, isso tudo se reflete no desempenho do grupo, nos resultados dos rituais. Por outro lado se há alguém extremamente bem, feliz, disposto, energizado, isso também é dividido com os membros que sentem a energia desta Comunhão com "O ABSOLUTO". "MARABÔ" é o Local para o Culto a Sabedoria, ao Conhecimento, das Diversas Culturas Étnicas e Correntes Filosóficas, a Teosofia, a kaabalah, entre outras, Ciências Esotércas. "MARABÔ" dá início à caminhada espiritual. Indica sempre que algo novo está a começar. Tem uma mesa à sua frente, onde se podem ver quatro objetos simbólicos: uma taça, um punhal, um pergaminho e uma moeda, que pode ter a imagem do pentagrama. Parece que precisa de ajuda superior para tomar uma decisão e por isso ergue um pequeno bastão para o alto, captando energia e dirigindo-a para baixo, com a outra mão. É como se ele fosse o elo entre as energias divinas e o mundo material, mas precisa de ajuda porque ainda é um aprendiz. O punhal é o simbolo da luta, da energia sexual, do poder e da vitória. A moeda é o simbolo do mundo material, dos bens e do dinheiro. O pergaminho é a inteligência, o estudo, a espiritualidade. A taça, por sua vez, simboliza as emoções, o amor, o coração, a sensibilidade. O bastão é o simbolo da vontade e da sabedoria. Na caminhada espiritual, o "MARABÔ" representa o ponto de partida e a necessidade de fazer uma canalização de vibrações superiores para poder realizar uma evolução. "MARABÔ" representa o poder da mente em direcionar um projeto com maestria, concentrando esforços e inteligência para um determinado fim. Representa também a concentração sem esforço, pois trabalha e cria com naturalidade e espontaneidade. Pode representar ainda como uma necessidade de tomar uma iniciativa imediatamente, de ousar mais. Realização, perseverança, conquista. "MARABÔ" gosta de planejar, colocar em prática seus mais audaciosas planos, depois os controla e comanda pessoas para as suas conquistas materiais. Com "MARABÔ", temos a certeza de possuir condições para concretizarmos tudo o que queremos, pois temos as condições materiais, estruturais e financeira para a concretização. Além do mais, este período será de segurança e estabilidade com isso nos proporcionando uma satisfação interior muito grande. "MARABÔ" é o Avanço, progresso, início de algo novo. "MARABÔ" simboliza a vitória, direção, controle, esforço, confiança, o caminho. Com o "MARABÔ" há progresso, há projetos em andamento. Simboliza a ação, que se toma a seguir a uma decisão. Aquilo que foi resolvido está a ser executado, é a realização de projetos. A pessoa deve ter força e liderança suficientes para evitar que um anule o outro. Deve ter controle firme para manter o equilíbrio. Na caminhada espiritual,o"MARABÔ" representa o momento em que o viajante passou pela encruzilhada, tomou um rumo firme e está determinado a cumprir mais etapas evolutivas. Olha para o horizonte, sem qualquer expressão. Não há sensualidade, nem agressividade. Parece calma, equilibrado, limpa, ordenada. "MARABÔ" é o equilíbrio, processos judiciais (julgamento), leis, limites. Ele traz o equilíbrio, a isenção, a análise do passado. "MARABÔ" cumpre um papel, representa uma instituição. Também simboliza a colheita - "Cada um colhe aquilo que plantou". "MARABÔ" simboliza o plano material e o plano emocional, ou seja, os dois devem estar equilibrados, Ele representa a punição que pode distribuir a quem a merece. Na caminhada espiritual, "MARABÔ" representa um momento de equilíbrio, no qual se recebem as recompensas (ou punições) materiais e emocionais pelo caminho já percorrido. É inevitável, o Refletir sempre antes de tomar decisões, pois devem ser justas. Muitas vezes ele também simboliza o isolamento, restrição, afastamento. Algumas vezes "MARABÔ" isola-se para descobrir o conhecimento que o rodeia, na natureza, por exemplo, e também para se autoconhecer. O aspecto fundamental é que necessita de cortar os laços (temporariamente ou não) com a sociedade que o rodeia. "MARABÔ" é Fiel a si mesmo e sabedoria, representa o conhecimento da ciência oculta. Ele sé a prudência, que o acompanha em sua busca de orientar melhor, mostrando a luz da inteligência e da sabedoria, (a luz da verdade). Significa também que a luz atinge o passado, o presente e o futuro. E Nele existe austeridade. Ele segue sua viagem através do tempo com a sabedoria. "MARABÔ" se refere à acumulação de conhecimentos e está disposto a ouvir e ajudar os que o procuram. Representa o valor do conhecimento adquirido à custa de trabalho ininterrupto, que apenas mentes privilegiadas conseguem desenvolver."MARABÔ" está relacionado ao elemento terra, portanto à vida material, às conquistas financeiras, profissionais e a tudo que, enfim, representa aquilo que pode ser tangível em termos materiais, para ele a possibilidade de se conseguir conquistar a segurança material com trabalho, disciplina e esforço. O ser humano é ambicioso e a ambição tem relação como o naipe de ouros. "MARABÔ" é representa a dedicação, o esforço, o empenho dedicados aos estudos e ao trabalho; ligado ao elemento ar e está relacionado ao poder ambivalente da mente e do pensamento; ligado ao elemento água e ao mundo dos sentimentos, sendo o símbolo da taça relacionado ao coração, como receptáculo das nossas emoções. Ele corresponde ao elemento fogo que a tudo transforma sem ser alterado. Está ligado ao fazer e à criatividade.

DANÇA DO VENTRE

http://www.youtube.com/watch?v=Ny8cnoruN7Y

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

MÃE ESTELITA , MATRIARCA DO IJEXÁ EM SALVADOR

MÃE ESTELITA , MATRIARCA DO IJEXÁ EM SALVADOR

Mae Beata no Forum Brasil Berlin 2

Mae Beata no Forum Brasil Berlin 1

Layó

Orixa Tempo Outside

Avamunha

ILÉ AFRO BRASILEIRO ÒDÉ LORECY

Ile Afro Brasileiro Odé Lorecy, festa de Oxaguiã

Ile Afro Brasileiro Odé Lorecy - Yansa

Ile Afro Brasileiro Odé Lorecy - Oxaguiã

Ile Afro Brasileiro Odé Lorecy - Xango

ILÉ AFRO BRASILEIRO ÒDÉ LORECY

Ilê afro brasileiro Ode Lorecy

Ile Afro Brasileiro Odé Lorecy

Ile Afro Brasileiro Odé Lorecy - Odé

ILÉ AFRO BRASILEIRO ÒDÉ LORECY

LOGUN

logun adeosun

SDC13161

Ile òdé de lorecy

Opô Afonjá

YANSÃ DANÇANDO - ANGOLA TUMBAJUNSÁRA - 2° PARTE

FESTA NO TERREIRO AFRO BRASILEIRO TALAMAZUANGUE EM SÃO GONÇALO.. AXE TUMBAJUNSÁRA

YANSÃ DANÇANDO - ANGOLA TUMBAJUNSÁRA 1° PARTE

OYA DANÇANDO NO TERREIRO AFRO BRASILEIRO TALAMAZUANGUE EM SÃO GONÇALO!!! AXE TUMBAJUNSARA...

rum de osun ´t kare na casa de pai claudio de osun com baba herbet de onira

Osun Kare 2

Osun Kare

Ilê Asé YêYê Omin Titun: Saída de Yawô -- PARTE 1 de 4

Ilê Asé YêYê Omin Titun: Saída de Yawô -- Roda de EFON: PARTE 3 de 4

Lokiti Efon Ayê

AFONJA 1

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AFONJA 12/12

AFONJA 1

Seu Agenor

Pai Agenor Miranda Rocha

Mãe Menininha 113 anos

MÃE MENININHA

Birth of Voodoo

EBOMI CIDÁLIA

Roda de Iansã Parte-2

Roda de Iansã Parte-2

Roda de Iansã Parte-1

Video de oya

HOMENAGEM PÓSTUMA A OYA KENDALA

Oya Kendala no Ajodun de Pai Julio de Oxossi

Oya Kendala no Ajodun de Pai Julio de Oxossi

14 dias de pai jagum

14 dias de pai jagum" Roda de oya"

Ase Oloroke - Roda de Efon fazendo a abertura da Festa de Sango

ALAGBE LUCAS DE XANGO

Amalá de xangô

FOGUEIRA DE XANGÔ

FOGUEIRA DE XANGÔ

Erupção de vulcão no fundo do mar é capturada por submarino-robô

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Um vídeo filmado por um submarino-robô no fundo do Oceano Pacífico mostra a mais profunda erupção de um vulcão submarino já registrada.

As imagens mostram lava explodindo na água no vulcão submarino de West Mata, que fica a uma profundidade de cerca 1.200 m, localizado cerca de 200 quilômetros ao sudoeste do arquipélago de Samoa.

O robô submarino Jason desceu 1.100 metros para conseguir filmar o vídeo de alta definição.

O submarino ainda encontrou micróbios e uma espécie de camarão vivendo nas águas quentes e ácidas em torno do vulcão.

“É um ambiente extraordinário”, disse Joseph Resing, um oceanógrafo químico da Universidade de Washington e do Joint Institute for the Study of the Atmosphere and Ocean em Seattle, nos Estados Unidos.

“Você tem lava derretendo a 1.400 ºC produzindo fluidos acetosos – o dióxido de enxofre deixa esses fluidos com o ph1.4, extremamente ácido, e ainda assim os micróbios e camarões estão florescendo”, disse ele à BBC.

“Os gases magmáticos sustentam e fornecem energia para a vida microbial, e os micróbios fornecem energia para os camarões.”

“A gente vê os animais muito perto do vulcão – a metros.”

Placas tectônicas

Resing descreveu o comportamento do vulcão na reunião de outono da União Geofísica Americana (AGU, na sigla em inglês), em San Francisco, a maior reunião anual de geólogos e geofísicos.

O vulcão submarino de West Mata fica localizado bem perto do fosso de Tonga-Kermadec, com 10 mil metros de profundidade. O local é onde a placa tectônica do Pacífico – que inclui a maior parte do solo central deste oceano – entra por baixo da placa tectônica australiana.

É um local chave para a reciclagem de rochas de volta para o centro da Terra e é onde o material derretido pode forçar seu caminho de volta à superfície.

A possível existência da erupção foi identificada pela primeira vez em novembro de 2008 através de amostras de água coletadas no oceano, que continham níveis anormais de hidrogênio e detritos vulcânicos.

Mas os cientistas só tiveram a noção real da descoberta quando o submarino Jason foi enviado para investigar West Mata.

Jason, que é operado pela Woods Hole Oceonagraphic Institution (WHOI), chegou a três metros de distância do vulcão em erupção.

A câmera de alta definição do submarino capturou bolhas de lava derretida a um metro de distância estourando na água do mar e filmou o vulcão ejetando lava para o mar.

Acredita-se que tenha sido a primeira vez que se observou de tão perto um vulcão expelindo lava no fundo do oceano.

SEPPIR solicita que vítimas de discriminação por prática religiosa entrem em contato com Ouvidoria

Comunicação Social da SEPPIR /PR

A+A-
O Ministério Público Federal acatou denúncia feita pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) contra suposta prática de racismo e discriminação nos aeroportos do Rio de Janeiro e de Salvador por agentes da Polícia Federal, em razão da condição religiosa dos viajantes.
A subprocuradora-geral da República Gilda Pereira de Carvalho solicitou, no último mês de dezembro, que a SEPPIR informe, além dos casos já relatados pela Secretaria, a existência de novos registros de reclamações contra agentes da Polícia Federal envolvidos em possíveis casos de racismo e discriminação contra muçulmanos ou praticantes de religião de matriz africana. A SEPPIR está fazendo um levantamento, e pede que as vítimas entrem em contato com a Ouvidoria pelo telefone (61) 3411-3695 ou e-mail seppir.ouvidoria@planalto.gov.br.
Histórico - Os casos denunciados pela SEPPIR ao Ministério Público e que envolvem agentes federais ocorreram nos anos de 2006 e 2007. Em outubro de 2006, ao passar pela porta magnética para chegar até a sala de embarque do aeroporto internacional de Salvador, um muçulmano teria sido intimidado a retirar a takia (gorro). Segundo o denunciante, o policial, que se identificou como evangélico, foi arrogante, indelicado e disse que se ele não retirasse o objeto -mesmo depois de ter passado pelo detector de metais sem problemas-, não embarcaria. Em maio de 2007, uma viajante chorou pela forma como abordada no aeroporto do Galeão (RJ) por um policial por causa do ojá, adereço típico das autoridades religiosas dos cultos de matriz africana.
Comunicação Social da SEPPIR /PR
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seppir/noticias/ultimas_noticias/racismo_aeroportos/


Humberto Adami
Ouvidor da Secretaria Especial de Políticas de
Promoção da Igualdade Racial
Presidência da República
Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 9º Andar - 70.054-906 - Brasília (DF)
Telefone: (61) 3411-3695/4978

NOTA PÚBLICA DA REDE RELIGIOSA DE MATRIZ AFRICANA Povo do Santo Foto: Rogelio Casado - Manaus-Amazonas-Brasil, 2007 Nota do blog: O ano de 2007 foi




Povo do Santo
Foto: Rogelio Casado - Manaus-Amazonas-Brasil, 2007

Nota do blog: O ano de 2007 foi tenso para o povo do Santo de Manaus. Enquanto a Assembléia Legislativa acolhia o povo de terreiro nas suas datas festivas, a Câmara dos Vereadores os hostilizava - pelo menos a bancada evangélica, intolerante à diversidade religiosa e incapaz do menor espírito ecumênico. Naquele ano a bancada evangélica pôs abaixo o projeto de construção do Parque dos Orixás, de autoria da vereadora Lucia Antony, do PC do B. Na fotografia acima, líderes das religiões de matriz africana respondem à insensibilidade parlamentar manauara concedendo entrevista coletiva na sede da Associação Chico Inácio (núcleo no Amazonas da Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial), situada no porão do Sindicato dos Jornalistas, cuja presidência foi pressionada por membros da diretoria a pedir o espaço usado pela entidade para outras finalidades -o que nunca aconteceu-, e teve como subproduto a perda daquele importante espaço físico e simbólico. Lástima! Uma coisa não tem a ver com outra, mas ambas estão no mesmo campo da intolerância. O fato é que, nesse momento, acontecimentos na Bahia reclamam apoio e solidariedade de quantos simpatizam com o povo do Santo, injusta e caluniosamente associada ao episódio da criança que teve seu corpo perfurado por agulhas. Até agora a mídia não entrevistou os líderes religiosos para os esclarecimentos que se fazem necessário. Esse blog é solidário com os que querem o fim do ódio religioso.

NOTA PÚBLICA

NÓS DA REDE RELIGIOSA DE MATRIZ AFRICANA DO SUBÚRBIO (RREMAS[1]), VIMOS A PÚBLICO MANIFESTAR NOSSA INDIGNAÇÃO DIANTE DE MAIS UMA BRUTALIDADE QUE A IGNORÂNCIA POPULAR ATRIBUI A NÓS COMO PRÁTICA RELIGIOSA. MAIS AINDA, NOS INDIGNAMOS COM O FATO EM SÍ QUE VITIMOU UM SER PEQUENINO NO TAMANHO, MAS GRANDE EM SUA ESSÊNCIA , INOCENTE E POR TUDO ISSO SAGRADO PARA NÓS: UMA CRIANÇA (QUE ATÉ O NOME ESQUECERAM E QUE ESTÁ SENDO CHAMADO “MENINO DAS AGULHAS”); VÍTIMADA PELA INSANIDADE DE PESSOAS VISIVELMENTE DESCOMPENSADAS.

TÃO PASMOS COMO TODA POPULAÇÃO, TEMOS ACOMPANHADO AS REPORTAGENS ESPERANDO PARA ELE UM DESFECHO POSITIVO E QUE OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO ACORRAM ÀS NOSSAS LIDERANÇAS RELIGIOSAS PARA ALGUMA DECLARAÇÃO, COMO É DE PRAXE SE FAZER, EM CIRCUNSTÂNCIAS COMO ESTA , QUANDO UM IMPORTANTE SEGMENTO DA SOCIEDADE É CITADO OU RESPONSABILIZADO.

VIMOS A FALA DO MÉDIUM DIVALDO FRANCO, POR QUEM DEVOTAMOS RESPEITO; CONTUDO, NÃO PODE SER CONSIDERADA COMO BASTANTE A PONTO DE NÃO SE BUSCAR OUVIR OUTROS SEGMENTOS ESPIRITUALISTAS, PRINCIPALMENTE, O CITADO PELO REU-CONFESSO.

PREOCUPADOS COM O CRESCIMENTO DA CALÚNIA, ESTAMOS NOS ANTECIPANDO, PARA QUE NÃO CRESÇA SOBRE NÓS A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA OU PIOR, O ÓDIO RELIGIOSO, JÁ TÃO FORTEMENTE DISCEMINADO POR DETERMINADOS SETORES NEOPENTECOSTAIS, ATRAVÉS DE SUAS TÃO PÚBLICAS E “NOTÓRIAS” ATIVIDADES MERCADOLÓGICAS.

PORTANTO, DECLARAMOS QUE NUNCA HOUVE E NÃO HÁ EM NENHUMA DAS NAÇÕES RELIGIOSAS, DE CULTO A ANCESTRALIDADE AFRICANA E BRASILEIRA, AS QUAIS CHAMAMOS DE “RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA”, RITUAL, DE QUALQUER OBJETIVO, ENVOLVENDO SACRIFÍCIO DE VIDA HUMANA, SEJA QUAL FOR A FAIXA ETÁRIA, MUITO MENOS HAVERIA DA INFANTIL, QUE É POR NÓS TÃO RESPEITADA.

VALE RESSALTAR, QUE NÃO HÁ EM NENHUM DOS SACRIFÍCIOS RITUAIS QUE REALIZAMOS COM ANIMAIS, REQUINTES DE CRUELDADE. AS FAMÍLIAS BRASILEIRAS CONSOMEM TODOS OS DIAS, TONELADAS E MAIS TONELADAS DE CARNE ANIMAL SEM QUESTIONAR QUAIS OS MÉTODOS ADOTADOS PARA ABATÊ-LOS E, PODEMOS GARANTIR QUE NÃO SÃO NADA GENEROSOS, BOA PARTE DELES SÃO EXTREMAMENTE CRUÉIS. A DISPEITO DO QUE TRATAMOS AQUI, CONSIDERAMOS UMA RESSALVA IMPORTANTE, POIS QUE COMPLETA A INFORMAÇÃO E SE ANTECIPA AS ARGUMENTAÇÕES, HIPÓCRITAS E AMORAL EM SUA MAIORIA , DE QUE SACRIFICAMOS ANIMAIS.

AINDA VALE OUTRA RESSALVA, PARA O FATO DE QUE MESMO SE UMA DAS ACUSADAS FOSSE IYÁLÒRIXÁ (“MÃE DE SANTO”), NÃO SE PODERIA CONDENAR O CANDOMBLÉ; POIS QUE QUANDO UM MÉDICO ERRA, NÃO SE CONDENA TODA A MÉDICINA. ASSIM COMO O ERRO DE LÍDERES RELIGIOSOS, NÃO SE ATRIBUE ÀS SUAS MATRIZES RELIGIOSAS.

NÃO HÁ HISTÓRICO NEM LUGAR PARA ESTA MONSTRUOSIDADE QUE INSISTEM EM DAR VISIBILIDADE NO DISCURSO IGNORANTE E NÃO INOCENTE (PORQUE BUSCA SE EXIMIR DA RESPONSABILIDADE) , DO CRIMONOSO, DE QUE UMA DAS ACUSADAS USAVA “OS CABOCLOS E ORIXÁS”, PARA SUA PRÁTICA ASSASSINA E DOENTIA. OS CABOCLOS, ORIXAS, VODUNS E INQUICES, DE CERTO VÃO COBRAR DELE E DE QUEM MAIS AFIRMAR TAL BARBARIDADE. ELES SÃO SERES DE LUZ E NA LUZ, RESPONSÁVEIS PELO EQUILÍBRIO DA TERRA, DAS PESSOAS E DE SUAS RELAÇÕES.

POR FIM, CONCLAMAMOS A TODAS AS ORGANIZAÇÕES DOS “POVOS DE SANTO” A QUEM PREFERIMOS CHAMAR DE “POVOS DE TERREIRO”, DA BAHIA E DE TODO O PAÍS, A SE MANIFESTAREM, PARA QUE MAIS ESTA INJUSTIÇA _ QUE ALIÁS, JÁ DESPONTA EM OUTROS ESTADOS , A EXEMPLO DO MARANHÃO, COMO “MAGIA NEGRA” E, AÍ AUTOMATICAMENTE AFIRMAM AUTORIA A Nós _ NÃO SE ATRIBUA A NOSSA TÃO BONITA RELIGIÃO. EMBORA, DIGA-SE DE PASSAGEM, NADA TEM HAVER O TERMO “MAGIA NEGRA” COM O CONHECIMENTO DA MAGIA AFRICANA, PASSADA DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO HÁ MILHARES DE ANOS, QUE MANIPULA OS ELEMENTOS DA NATUREZA PARA NOS EQUILIBRAR DIANTE DELA E NOS RELIGAR A ANCESTRALIDADE, LEMBRANDO QUE A HUMANIDADE SURGIU NA ÁFRICA. VALE DESTACAR, QUE MAGIA NEGRA é COISA DE SÉCULOS REMOTOS DA EUROPA.
AXÉ.

[1]Comissão Organizadora: ILÊ AXÉ TORRUNDÊ / ILÊ AXÉ ODETOLÁ / ILÊ AXÉ OYÁ DEJI / ILÊ AXÉ OMIN ALA / ILÊ AXÉ GEDEMERÊ / TERREIRO GÊGE DAHOMÉ / ILÊ AXÉ IYÁ TOMIN / ILÊ AXÉ OGODOGÊ / ILÊ AXÉ LOGEMIN – contatos: 9966-6506 / 3394-8184, Guilherme de Xangô - Bàbálòrixá; 9908-5566 / 3408-1455 Valdo Lumumba-Ogan; 8716-5833 Edvaldo Pena - Huntó; 3521-1423 Dari Mota – Bàbálòrixá; 3394-8175, Wilson Santos - Bàbálòrixá.

Saudações Quilombolas

e Paz na Terra: nossa casa!

SEJAMOS CIDADÃS E CIDADÃOS ATIVOS,

TOME UMA ATITUDE.

NAÇÕES DE MATRIZ AFRICANA UNIDAS PELA RELIGIOSIDADE

Retirado do excelente blog do CEN.

Posted In: CEN/MG , Fórum de Religiosidade , Memórias do Povo-de-Santo , Notícias , Religiões de Matriz Africana . By Y.Valentim

Representantes de bandeiras do candomblé e da umbanda de Minas Gerais lançaram, na última quinta-feira, o Fórum Mineiro de Religiões de Matriz Africana.
Na ocasião, foi apresentada a Carta de Minas Gerais, com algumas reivindicações e os objetivos que o fórum pretende implantar.
"O fórum é um espaço para discussões políticas das religiões de matriz africana. Observamos, por exemplo, um forte preconceito contra a religiosidade africana, e o combate a esse tipo de discriminação é uma de nossas diretrizes", diz Dikota Djanganga, coordenadora estadual do Coletivo de Entidades Negras de Minas Gerais (CEN/MG).
Segundo ela, outra questão importante que o fórum vai agregar em suas ações e reivindicações está relacionado à educação nas escolas, no sentido de cobrar o ensino da cultura e da religiosidade africana no currículo escolar. "Isso já se tornou lei, mas não foi discutido de que maneira esse ensinamento será transmitido. Para tanto, é preciso a experiência de vivenciadores para transmitir o conhecimento", avalia.
Sandra Bossio, diretora do Centro pela Mobilização Nacional e representante jurídica do CEN/MG, diz que o ensinamento da cultura e religiosidade de matriz africana nas escolas é uma questão fundamental que o fórum pretende trabalhar.
"A aplicação da lei não acontece, pois os professores não estão capacitados para transmitir a história da cultura e da religião. Há também a questão da intolerância. Existem educadores e diretores de escolas evangélicos que se negam a implementar a questão na grade curricular", afirma.
Um ponto positivo que Dikota Djanganga destaca na audiência de criação do fórum foi a grande participação de diversas bandeiras do candomblé e umbanda. "Fiquei muito feliz com a presença de diversos representantes. Tivemos a participação de gente do interior, o que demonstra uma forte intenção em reunir forças", avalia.
De acordo com ela, uma reunião já está agendada para a última semana do ano, para discutir ações e traçar estratégias e planejamentos para o próximo ano.
A coordenadora estadual do CEN/MG afirma que o Fórum Mineiro de Religiões de Matriz Africana será coordenado por representantes sacerdotais de todas as bandeiras e nações participantes. "O fórum é um espaço democrático, onde todos terão uma participação efetiva", conclui.

Alguns objetivos
Combate à intolerância religiosaFomento à construção e implementação de políticas públicasMapeamento das comunidades tradicionais de religiosidade africana de Minas GeraisInstituição de Conselho Sacerdotal das diversas bandeiras e nações de matriz africana
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Proposta
Censo 2010 está na mira do fórumDe acordo com a coordenadora estadual do Coletivo de Entidades Negras de Minas Gerais, Dikota Djanganga, uma das primeiras ações que o Fórum Mineiro de Religiões de Matriz Africana adotará está relacionada ao Censo Demográfico 2010.
“Já estamos trabalhando em um planejamento sobre o Censo do ano que vem. Nossa ideia é uma modificação no questionário que possa abranger as religiões de matriz africana. Vamos abraçar essa proposta”, afirma.
Segunda ela, a ideia é realizar um amplo mapeamento para saber quantas pessoas adotaram a religião de matriz africana e qual delas seguem. “Temos a necessidade de identificar isso”, afirma. (FC)
Fonte: O Tempo

Coletivo de Entidades Negras: Nações de matriz africana unidas pela religiosidade

Coletivo de Entidades Negras: Nações de matriz africana unidas pela religiosidade

Seminário “Liberdade Religiosa” marcou “Dia de Combate à Intolerância Religiosa”




O seminário “Liberdade Religiosa dentro dos Direitos Humanos”, promovido pelo deputado estadual Roberto Felício (PT/SP), no último dia 10 de dezembro, que é o Dia Internacional dos Direitos Humanos, na Assembléia Legislativa de São Paulo, marcou o “Dia Estadual de Combate à Intolerância Religiosa”, estabelecido pela Lei Estadual 13.504/2009, de sua autoria, e promovido em parceria com os mandatos dos deputados José Candido, Simão Pedro, do Grupo de Valorização do Trabalho em Rede, do Primado do Brasil, Intecab-SP, Jornal A Gaxéta e da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde. Os palestrantes convidados foram o promotor público, Dr. Eduardo Dias, e a Sacerdotisa Mameto Kyandeua. As atividades da data foram abertas com a “Marcha da Liberdade Religiosa”, que reuniu mais de 100 pessoas, partindo do Museu Afro Brasil e percorrendo o trajeto até a Assembléia. Milton Barbosa, do Movimento Negro Unificado, destacou a importância da Lei Estadual 10.639 que determina o ensino da África na escola pública, solicitando ao deputado Roberto Felício, como integrante da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, que cobre ao Governo do Estado, o cumprimento desta determinação. Roberto Felício se comprometeu com a Iyalorixá Mirewá, coordenadora do Grupo de Trabalho de Matriz Africana do MNU, de Diadema, a interceder junto à Prefeitura daquele município, que quer eliminar um espaço específico para os rituais de Matriz Africana no cemitério da cidade. Já Pai Flávio de Yansan, denunciou a existência do que chama de “Esquema de Intolerância” por parte do Poder Público contra os Terreiros de Umbanda e Candomblé, inclusive os regulamentados. De acordo com ele, influenciados por representações políticas, o Poder Público, mesmo quando se trata de terreiros legalizados, acaba os enquadrando em algum tipo de irregularidade, como falta de laudo de bombeiros entre outras exigências burocráticas, para fechá-los. “Queremos apenas que o poder público nos dê um tempo para que possamos nos adequar”, solicitou. O Dia de Combate à Intolerância Religiosa tem a finalidade de promover a conscientização da população contra todas as práticas de discriminação e intolerância de qualquer religião, seja pelo Estado, grupos, instituições ou indivíduos. A Lei Estadual 13.504/2009, foi criada, para que se garanta a plena liberdade e respeito aos mais diferentes credos, uma vez que o Brasil, é um país com uma ampla diversidade religiosa.

Fonte: Roberto Felício
A Gaxéta

21 de Janeiro Dia das Religiões




A criação da data ocorreu com o objetivo de promover a união de todas as religiões existentes no mundo, levando mais fé e esperança ao povo. A idéia entrou em vigor a partir de 1949, através da Assembléia Espiritual Nacional. A palavra religião vem do latim “religio + onis” e seu significado define-a como o conjunto de determinadas crenças e dogmas que levam o homem ao sagrado, onde cada uma apresenta suas práticas e ritos próprios, envolvendo ainda formas de comportamento e de cumprimento dos preceitos morais. O berço das religiões a princípio, teria sido o Oriente Médio e a Ásia, onde nasceram as religiões monoteístas, que pregam a crença em um só Deus - como o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. Mas estudos indicam, que as Religiões Afro-Brasileiras, são as mais antigas do mundo. Aquilo que deveria servir de ligação e harmonia entre os homens, também se tornou grande fonte de conflitos, por abranger opiniões e concepções divergentes em relação à divindade, que aparecem envolvendo princípios éticos, filosóficos e metafísicos. É a partir daí que surgiu a intolerância religiosa. O Brasil é um país altamente religioso, abrangendo 95% da população. E a intolerância está bastante presente no que diz respeito aos ataques a algumas vertentes religiosas, principalmente as de descendência Afro-Brasileira.

Fonte: Brasil Escola

Mais de 600 milhões são portadores de necessidades especiais




Cerca de 650 milhões de pessoas vivem com algum tipo de deficiência física ou mental no mundo. A maior parte (80%) mora em países em desenvolvimento. Além de conviver com a discriminação e com o preconceito, essas pessoas ainda enfrentam dificuldades para desfrutar de seus direitos e para participar ativamente das atividades da sociedade.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) realiza periodicamente campanhas de conscientização a fim de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. O objetivo da organização é divulgar os diferentes aspectos das deficiências e estimular o apoio à dignidade, aos direitos e ao bem-estar das pessoas afetadas. Além disso, a OMS pretende fazer um trabalho de sensibilização sobre as vantagens da integração das pessoas portadoras de necessidades especiais nos diversos aspectos da vida.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu aos governos que respeitem os direitos das pessoas com deficiência e solicitou que suas organizações façam parte de todos os processos de desenvolvimento e alertou ainda para que se aumentem os esforços com vistas a romper o círculo de pobreza e deficiência e ressaltou que deve-se procurar dar acesso político e físico a essa parcela da população nos processos de tomada de decisões. A organização alerta que a maior parte das crianças com necessidades especiais vivem em países em desenvolvimento, onde sua situação é ainda mais vulnerável, principalmente no que diz respeito ao abuso sexual.

Fonte: Adital

Moradora de rua dá exemplo no ABC . Parabéns!




Depois de cinco dias de buscas, a polícia de São Paulo prendeu, no início do mês de dezembro, um homem suspeito de tentativa de estupro. Ele trabalhava no hipermercado Wal-Mart em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e foi acusado pela polícia de levar uma menina de 4 anos para fora da loja, enquanto seus pais, faziam compras no hipermercado. A menor teria sido abordada no setor de brinquedos. Segundo o delegado, o homem, que é funcionário terceirizado da loja, se aproximou das duas irmãs. Quando a mais velha se distraiu, ele saiu com a de 4 anos. A garota foi levada para um viaduto perto da loja. A moradora de rua Railane Andressa Silva, de 19 anos, ouviu os gritos de socorro da criança e foi salvá-la. Atirou pedras e lutou contra o criminoso, que fugiu.

Railane chegou a ser agredida pelo homem, mas conseguiu chamar a polícia. “Peguei uma pedra e fui pra cima dele, no que ele veio pra cima de mim me deu um soco no queixo e saiu correndo. Não me preocupei em saber aonde ele ia, só queria saber da menina”, contou. O pai da menina encontrou a jovem que salvou a filha dele e disse que ela foi um anjo da guarda. A jovem contou que tem uma filha de 3 anos e lembrou dela quando ouviu os gritos no viaduto. O Wal-Mart está colaborando com as investigações da polícia e quer saber como foi a contratação do funcionário, que já foi demitido. Certamente, o sistema de recrutamento e seleção da empresa deixou a desejar. Ou será que esta foi uma forma de tentar ajudar uma pessoa a se re-integrar à sociedade, já que ele possuía diversas passagens pela polícia? Se é assim, bem que o Wal-Mart poderia contratar Railane e colocá-la na vaga deixada pelo criminoso. Afinal, ela, uma moradora de rua, que por muitos sequer é notada, deu um grande exemplo de humanidade perante o próximo, e merece uma chance de melhoria de vida. Parabéns Railane!

Fonte: G1

OEA condenou o Brasil por não punição em caso de racismo em 2006



A Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), em uma decisão inédita, condenou o Brasil em um caso de discriminação racial. Segundo o organismo internacional, o Estado brasileiro violou artigos da Convenção Americana de Direitos Humanos e da Convenção Racial ao permitir que um caso de racismo fosse arquivado sem a abertura sequer de uma ação penal.

Foi a primeira vez que um país do continente foi responsabilizado pelo Sistema Interamericano de Direitos Humanos pelo Crime de Discriminação Racial. Segundo o relatório da comissão da OEA, o Estado brasileiro “falhou ao não cumprir a sua obrigação”, definida em convenções internacionais as quais assinou, de garantir a investigação de um caso de racismo. A sanção da comissão da OEA, que também fez determinações de reparação ao governo brasileiro, foi divulgada mais de oito anos depois de o caso ter sido arquivado pela Justiça de São Paulo, a pedido do Ministério Público.

Para os órgãos da Justiça, a empregada doméstica Simone André Diniz, hoje com 28 anos, não foi vítima de discriminação, mesmo sem haver qualquer dúvida de que ela foi preterida de uma vaga de emprego por ser negra. No dia 2 de março de 1997, uma amiga de Simone viu um anúncio de classificados publicado em um jornal. A vaga era para empregada doméstica. Na quarta linha do anúncio, o principal requisito da candidata: “preferência branca”. Simone ligou para o número de telefone contido no anúncio e a exigência foi confirmada. Quando perguntaram a sua cor, ela disse que era negra e tentou argumentar. Foi informada, então, que não tinha jeito e não preenchia os requisitos. Ela desligou o telefone.

Na seqüência, ligou para a Subcomissão do Negro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo. Iniciava ali uma campanha que chegou a reunir mais de cem entidades de classe, de direitos humanos e do movimento negro. Simone denunciou o caso à polícia e foi aberto um inquérito. Na delegacia, a autora do anúncio confirmou a preferência por uma candidata branca. Disse que fez a exigência porque uma ex-empregada, negra, tinha maltratado os seus filhos, que estariam traumatizados. A empregadora, porém, não registrou na polícia a suposta agressão de seus filhos. A doméstica que teria maltratado as crianças nunca foi ouvida. Em 14 dias, a polícia concluiu o inquérito e o encaminhou à Justiça, sem responsabilizar ninguém.

Na época, o Ministério Publico pediu o arquivamento do caso. Argumentou que não havia “qualquer ato de racismo” ou “base para oferecimento de denúncia”. A recomendação do promotor foi acatada pelo juiz, que arquivou o caso antes mesmo de ele virar ação penal. O arquivamento provocou manifestações das entidades e o caso foi denunciado à comissão da OEA. Era a primeira vez que o Estado brasileiro era denunciado na OEA por racismo. Por oito anos, o caso tramitou na comissão. O Instituto do Negro Padre Batista e o CEJIL (Centro pela Justiça e o Direito Internacional) são os atuais responsáveis pela denúncia. A legislação vigente em março de 1997 previa como crime “praticar, induzir ou incitar” o preconceito de raça ou cor - lei publicada meses depois definiu melhor os crimes raciais. No relatório, a comissão da OEA estipulou que o Brasil reconhecesse publicamente a violação de direitos da Simone, pagasse uma indenização (sem valor estipulado), desse apoio financeiro para que ela fizesse um curso superior e promovesse a reabertura das investigações.

A Secretaria Especial de Direitos Humanos e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial afirmaram que aceitaram a decisão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e que o país iria cumprir as determinações estipuladas no relatório, pois assinou as convenções internacionais. O governo ficou de elaborar uma proposta de cumprimento das medidas estipuladas pela comissão da OEA para depois encaminhá-la à empregada doméstica Simone André Diniz. Segundo a Subsecretaria de Políticas Públicas de Ações Afirmativas da Secretaria Especial de Igualdade Social, o racismo no Brasil é institucional. “Não se acaba com o racismo por decreto”.

Fonte: Folha de S.Paulo

Preconceito e Discriminação. Qual a diferença?




O que é preconceito? Trata-se de um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória contra pessoas, lugares ou tradições diferentes daqueles que consideramos nossos. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, racial e sexual. Estudiosos dizem que, ao se avaliar os costumes de outros povos, tem-se a tendência de partir de próprios valores culturais. Quando isso acontece, corre-se o risco de procurar neles “o que lhes falta” e se esquecer de ver com clareza o que eles são de fato.

As atitudes preconceituosas podem ter inúmeras causas, desde a maneira como se aprende a lidar com certas pessoas, até problemas interpessoais exteriorizados naqueles a quem se despreza; e conseqüências infelizes, principalmente quando pessoas realmente capazes são excluídas por terem algo que as diferencia das demais. Dentre exemplos de caso de preconceito, estão: preconceito à outra cor, denominado de racismo e existe principalmente em relação à negros. No Brasil, surgiu com a escravidão e é muito presente até hoje. Há também o racismo contra brancos, amarelos, vermelhos, pardos etc; preconceito à outra religião, tendo como um dos maiores exemplos, os conflitos no Oriente Médio. A luta entre judeus e islâmicos custa dezenas de vidas diariamente. No Brasil, registra-se os casos de Intolerância Religiosa sobre as Manifestações Afro-Brasileiras; preconceito contra as mulheres, denominado de machismo; preconceito quanto a classe social, no qual ricos discriminam pessoas de baixa classe social, com famosas frases do tipo “isso é coisa de pobre”; preconceito contra pessoas de outra orientação sexual, simplesmente por não serem “iguais”.

O que é discriminação? Nada mais é do que “fazer uma distinção”. O significado mais comum, no entanto, tem a ver com a discriminação sociológica: a discriminação social, racial, religiosa, sexual ou étnica. O direito, na área trabalhista, por exemplo, vem definido na Constituição Federal como um direito social, sendo proibido qualquer tipo de discriminação que tenha por objetivo reduzir ou limitar as oportunidades de acesso e manutenção do emprego. Há duas formas de se discriminar: a primeira, visível, reprovável de imediato e a segunda, indireta, que diz respeito a prática de atos aparentemente neutros, mas que produzem efeitos diversos sobre determinados grupos. A discriminação pode se dar por sexo, idade, cor, estado civil, ou por ser a pessoa, portadora de algum tipo de deficiência. Discrimina-se, ainda, por doença, orientação sexual, aparência, e por uma série de outros motivos.

Deve-se destacar que os termos discriminação e preconceito não se confundem, embora a discriminação tenha muitas vezes sua origem no simples preconceito. Discriminação é um conceito mais amplo e dinâmico do que o preconceito. Ambos têm agentes diversos: a discriminação pode ser provocada por indivíduos e por instituições e o preconceito, só pelo indivíduo. A discriminação possibilita que o enfoque seja do agente discriminador para o objeto da discriminação. Enquanto o preconceito é avaliado sob o ponto de vista do autor, a discriminação pode ser analisada sob a ótica da vitima.

Fonte: Yahoo

Ação Civil Pública em Uberlândia (MG) exige cumprimento da Lei nº 10.639




Uma decisão inédita do Ministério Público em Uberlândia levou a Ouvidoria da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) a alertar aos gestores públicos de todo o país sobre o risco do descumprimento da Lei nº 10.639/03, que prevê o ensino da história da cultura africana e afro-brasileira em todas as escolas públicas e privadas, no ensino fundamental, médio e superior.

Trata-se da ação civil pública ajuizada pelo promotor de Justiça Jadir Cirqueira de Souza, na qual denuncia a Prefeitura de Uberlândia e o Estado de Minas Gerais. O principal motivo é o não cumprimento da lei federal, uma das primeiras assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que representa um marco histórico na agenda brasileira de combate à discriminação racial. O promotor solicita, entre outras providências, a devida capacitação do corpo docente e a inclusão no orçamento de verbas específicas para o custeio do material pedagógico necessário, sob pena de multa.
Na ação, Jadir Cirqueira de Souza ressalta que "enquanto os administradores públicos privilegiarem os aspectos meramente administrativos, em detrimento da educação dos alunos em sala de aula, o Brasil continuará equivocando-se na educação, repetindo erros históricos. É preciso iniciar novo ciclo educacional".

"Esperamos que o caso de Uberlândia sirva de exemplo e que o Ministério Público continue atuando em cada um dos 5.463 municípios brasileiros, seja por meio de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) ou de ações civis públicas", afirma o ouvidor da SEPPIR, Humberto Adami Jr. Ele lembra que a iniciativa surgiu a partir da mobilização de entidades dos movimentos sociais negros, que em 2005 fizeram representação à Procuradoria Geral da República.

Na avaliação do ouvidor, o não cumprimento da lei implica na possibilidade de suspensão do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) aos estados e municípios que se omitirem diante da legislação. E mais: os gestores públicos podem também ser enquadrados no crime de responsabilidade.

Além de ter promovido neste último semestre seminários regionais para capacitação dos gestores públicos e educadores nas cidades de Campo Grande (MS), Rio de Janeiro (RJ), Belém (Pará) e Curitiba (PR), a SEPPIR planeja um evento nacional para fazer um balanço das exigências curriculares para a efetiva implementação da lei.
Saiba mais sobre a implantação da lei 10.639/03

Coordenação de Comunicação Social
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Presidência da República
Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 9º andar - 70.054-906 - Brasília (DF)
Telefone: (61) 3411-3659 / 4977

Racismo a solta. Polícia prende estudantes em Ribeirão Preto.




Três estudantes de medicina de uma universidade de Ribeirão Preto (SP), Abraão Afini Júnior, de 19 anos, Emílio Pechuto Éderson, 20 anos, e Felipe Grion Trevisani, 21 anos, foram presos em flagrante, no início da manhã do último dia 12 de dezembro, após terem agredido um homem, negro, de 55 anos em uma das principais avenidas da cidade. Os jovens atingiram o auxiliar de serviços gerais com um tapete de carro enrolado, enquanto gritavam "toma negro". Por isso, foram presos em flagrante por racismo e lesão corporal. A vitima foi abordada por volta das 6hs, quando estava em uma bicicleta a caminho do trabalho.

Segundo testemunhas, os três vibraram com a ação. Pouco depois, dois vigilantes, que saíam de um evento e testemunharam a agressão, conseguiram deter os estudantes e levá-los à polícia. O crime de racismo é inafiançável no Brasil e prevê pena de um a três anos de prisão. Os advogados dos jovens, conseguiram obter a liberdade provisória dos mesmos. A vitima, encontra-se inconformada, indignada e questiona os motivos desse tipo de atitude para com outro ser humano. Deve-se lembrar, de que se trata de estudantes de medicina. Será que eles vão selecionar os pacientes que vão atender?

Fonte: Último Segundo

Brasil tem um terço da população idosa de toda a América Latina e Caribe

O Brasil tem em termos absolutos mais de um terço da população idosa de toda a América Latina e Caribe. Em 2006, o Brasil contava 19 milhões de pessoas acima de 60 anos, o que equivale a cerca de 10% da população brasileira. Em um ranking elaborado pela CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), com dados de 2005, as populações mais envelhecidas em termos proporcionais na região eram as do Uruguai (17,3%), Cuba (15,4%), Argentina (13,6%), Chile (11,5%).

O Brasil se situava em um grupo intermediário ao lado de Panamá, Costa Rica, Equador, México, Peru, Venezuela, El Salvador, Colômbia e República Dominicana. A Nicarágua era o país com maior percentual de população jovem. A proporção de pessoas acima de 60 anos era de apenas 4,8%. A Síntese dos Indicadores Sociais captou uma melhora nas condições de vida da população idosa no Brasil.

Em 2006, os idosos representavam 5,4% da população que vivia com meio salário mínimo per capita (renda per capita é a soma dos salários de toda a população dividido pelo número de habitantes). Em 1996, eles eram 7,7%. A melhora, segundo o instituto, está ligada aos reajustes do salário mínimo, uma vez que os benefícios dos aposentados estão vinculados a ele.

Por outro lado, ao contrário de países desenvolvidos onde a aposentadoria representa uma saída do mercado de trabalho, no país boa parte dos idosos ainda trabalha. No Brasil existem cerca de 5,9 milhões de idosos na população de trabalhadores empregados. A pesquisa mostra que a maioria dos idosos que trabalha por conta própria (40%).

Nas regiões Norte e Nordeste esse percentual sobe para 45%. O trabalho para consumo próprio - a maior parte, agricultura de subsistência - alcançava 21,5% dos idosos. Nas camadas de baixa renda a aposentadoria não é suficiente para sustentar a própria família, conseqüentemente a renda do idoso, seja da aposentadoria ou de qualquer forma de complementação se faz necessária.

De outro lado, o idoso não é mais uma pessoa a parte da sociedade. A proporção de idosos na posição de dirigentes chega a 6,3%. O percentual de prefeitos idosos em 2005 atingia 13%.

Fonte: Direitos/ Folha Online

Campanha de Valorização do Idoso

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Não se esqueça de que o seu filho vai fazer um dia tudo aquilo que viu você fazer!!!..
O governo do Estado de Minas Gerais, em parceria com o Serviço Voluntário de Assistência Social (SERVAS), lançou recentemente, uma CAMPANHA DE VALORIZAÇÃO DO IDOSO com o objetivo de despertar na população a importância de ações que melhorem a qualidade de vida da terceira idade, que hoje responde financeiramente por 62% dos lares brasileiros. A intenção da campanha, estrelada pelo cantor sertanejo Zezé Di Camargo, que não cobrou cachê, segundo o governador Aécio Neves (PSDB), é estimular a mudança de atitude em relação ao idoso: “Acho que essa é uma campanha que tem de ir além das divisas de Minas Gerais. E ela tem essa capacidade, o que não é muito comum em peças desse tipo. Falo com muita sinceridade, a mim, me tocou muito”, afirmou o governador. Zezé Di Camargo recita os versos de “Couro de boi”, uma famosa moda de viola composta por Ted Vieira, autor também de “Menino da porteira”, que se tornou conhecida na voz de Sérgio Reis.

O presidente do Conselho Estadual do Idoso de São Paulo, Marcelo Balzan, diz que os casos de abandono e maus-tratos devem ser denunciados às delegacias e ao Ministério Público. "Algumas cidades têm atendimento especial para os idosos, mas todas as denúncias podem ser registradas em delegacias normais", afirma. "Quando a vítima for do sexo feminino, o denunciante pode procurar as delegacias das mulheres." Se condenados, os responsáveis pelo crime podem ser punidos com prisão. Atualmente, as denúncias de violência contra o idoso estão entre as mais relatadas, ficando atrás apenas das de crimes contra crianças e adolescentes. Não deixe de assistir ao vídeo. Basta acessar o link abaixo. Esta campanha será veiculada por este jornal até 27 de setembro, Dia Nacional do Idoso. É importante que ela seja vista pelo maior número de pessoas para que possa trazer resultados para a melhoria das condições de vida dos idosos.


Não se esqueça de que o seu filho vai fazer um dia tudo aquilo que viu você fazer!!!..
O governo do Estado de Minas Gerais, em parceria com o Serviço Voluntário de Assistência Social (SERVAS), lançou recentemente, uma CAMPANHA DE VALORIZAÇÃO DO IDOSO com o objetivo de despertar na população a importância de ações que melhorem a qualidade de vida da terceira idade, que hoje responde financeiramente por 62% dos lares brasileiros. A intenção da campanha, estrelada pelo cantor sertanejo Zezé Di Camargo, que não cobrou cachê, segundo o governador Aécio Neves (PSDB), é estimular a mudança de atitude em relação ao idoso: “Acho que essa é uma campanha que tem de ir além das divisas de Minas Gerais. E ela tem essa capacidade, o que não é muito comum em peças desse tipo. Falo com muita sinceridade, a mim, me tocou muito”, afirmou o governador. Zezé Di Camargo recita os versos de “Couro de boi”, uma famosa moda de viola composta por Ted Vieira, autor também de “Menino da porteira”, que se tornou conhecida na voz de Sérgio Reis.

O presidente do Conselho Estadual do Idoso de São Paulo, Marcelo Balzan, diz que os casos de abandono e maus-tratos devem ser denunciados às delegacias e ao Ministério Público. "Algumas cidades têm atendimento especial para os idosos, mas todas as denúncias podem ser registradas em delegacias normais", afirma. "Quando a vítima for do sexo feminino, o denunciante pode procurar as delegacias das mulheres." Se condenados, os responsáveis pelo crime podem ser punidos com prisão. Atualmente, as denúncias de violência contra o idoso estão entre as mais relatadas, ficando atrás apenas das de crimes contra crianças e adolescentes. Não deixe de assistir ao vídeo. Basta acessar o link abaixo. Esta campanha será veiculada por este jornal até 27 de setembro, Dia Nacional do Idoso. É importante que ela seja vista pelo maior número de pessoas para que possa trazer resultados para a melhoria das condições de vida dos idosos.

Internet é principal meio de divulgação da pedofilia




A pedofilia é um transtorno de personalidade da preferência sexual que se caracteriza pela escolha sexual por crianças, quer se trate de meninos, meninas ou de crianças de um ou do outro sexo, geralmente pré-púberes ou no início da puberdade, de acordo com a definição da CID-10 - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde.

Segundo informações do site www.censura.com.br - Campanha Nacional de Combate à Pedofilia -, a Internet é, atualmente, o principal meio de divulgação da pedofilia, que movimenta milhões de dólares por ano e forma verdadeiros clubes com o objetivo de unir os pedófilos, adquirir fotos, vídeos, fazer turismo sexual e tráfico de menores.

As crianças pré-púberes ou no início da puberdade que são escolhidas pelos portadores do transtorno de pedofilia têm, geralmente, 13 anos de idade ou menos. O indivíduo com pedofilia deve ter 16 anos ou mais e ser pelo menos cinco anos mais velho que a criança, conforme os critérios de classificação dos transtornos mentais, feita pela Associação Americana de Psiquiatria.

Nessas classificações, a pedofilia está agrupada a transtornos que fazem parte do grupo das chamadas parafilias, que são caracterizadas por anseios, fantasias ou comportamentos sexuais recorrentes e intensos que envolvem objetos, atividades ou situações incomuns e causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional e em outras áreas importantes da vida do indivíduo e/ou de suas vítimas.

Além da pedofilia, são consideradas parafilias transtornos como exibicionismo, fetichismo, masoquismo, sadismo e voyeurismo. O Projeto de Lei 1167/07, do Senado, torna crime adquirir, receber, ocultar ou guardar material com imagens de sexo explícito ou pornografia envolvendo crianças e adolescentes. Além disso, determina que os provedores de internet comuniquem ao Ministério Público para que o crime seja apurado. A pena para este crime é de 2 a 6 anos de reclusão e pagamento de multa.

Fonte: Agencia Senado
Estadão

O que são ‘Direitos’?




Liberdades, consideração, benefícios e outras vantagens automaticamente conferidas a pessoas ou grupos em virtude da cidadania ou de outras qualificações, que podem ser o simples fato de pertencer à espécie humana. De modo geral, faz-se uma distinção entre direitos naturais (ou direitos humanos), compartilhados por todo o povo, e direitos civis, garantidos pelos governos aos cidadãos. Em certas ocasiões os direitos civis são igualados às liberdades civis e, em outros, são considerados opostos; nesse caso, direitos civis referem-se à obrigação positiva do governo de implantar o CONTRATO SOCIAL com seus cidadãos e as liberdades civis se referem às limitações no poder do governo de interferir nas LIBERDADES individuais

Fonte: Livro das Idéias

As torturas utilizadas na ditadura militar brasileira




Uma pesquisa coordenada pela Igreja Católica com documentos produzidos pelos próprios militares identificou mais de cem torturas usadas nos “Anos de Chumbo” (de 1964 a 1985). Esse baú de crueldades, que incluía choques elétricos, afogamentos e muita pancadaria, foi aberto de vez em 1968, o início do período mais duro do regime militar. A partir dessa época, a tortura passou a ser amplamente empregada, especialmente para obter informações de pessoas envolvidas com a luta armada.

Contando com a “assessoria técnica” de militares americanos que ensinavam a torturar, grupos policiais e militares começavam a agredir no momento da prisão, invadindo casas ou locais de trabalho. Nas delegacias de polícia e em quartéis, muitas vezes havia salas de interrogatório revestidas com material isolante para evitar que os gritos dos presos fossem ouvidos. Torturadores abusavam de choques, espancamentos e drogas para conseguir informações. Utilizavam também a cadeira do dragão, espécie de cadeira elétrica. Os presos sentavam pelados em uma cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo.

Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques. O pau-de-arara era outro artifício utilizado. Já existia nos tempos da escravidão. Com uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava pelado, amarrado e pendurado a cerca de 20 centímetros do chão. Nessa posição, que causa dores atrozes no corpo, o preso sofria com choques, pancadas e queimaduras com cigarros. Vários tipos de agressões físicas eram combinados às outras formas de tortura.

Um dos mais cruéis era o popular “telefone”. Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente. O soro da verdade, é uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não contaria - daí o nome. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento. Com a “geladeira”, os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na “geladeira” por vários dias, sem água ou comida.

No ano de 1974, o presidente Ernesto Geisel tomou medidas para diminuir a tortura, afastando vários militares da “linha dura” do Exército. Durante o governo militar, mais de 280 pessoas foram mortas - muitas sob tortura. Mais de cem desapareceram, segundo números reconhecidos oficialmente. Mas ninguém acusado de torturar presos políticos durante a ditadura militar chegou a ser punido. Em 1979, o Congresso aprovou a Lei da Anistia, que determinou que todos os envolvidos em crimes políticos - incluindo os torturadores - fossem perdoados pela Justiça.

Fonte: Mundo Estranho

OEA condenou pela primeira vez o Brasil por violação de Direitos Humanos...



...Em morte de paciente psiquiátrico em 1999 !

O Brasil foi condenado pela CIDH (Corte Interamericana de Direitos Humanos) no caso da morte de Damião Ximenes Lopes. Ele faleceu nas dependências de um hospital psiquiátrico, em Sobral, interior do estado do Ceará. O país foi obrigado a pagar, no prazo de um ano, indenização por danos materiais e imateriais à família, no valor de US$ 146 mil.

Este foi o primeiro caso brasileiro a chegar à corte da Organização dos Estados Americanos (OEA). Lopes morreu em 4 de agosto de 1999 vítima de maus tratos. Ele estava internado na Casa de Repouso Guararapes, clínica privada conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS). Após a morte, sua irmã, Irene Ximenes Lopes, resolveu levar o caso à CIDH, por achar que o governo brasileiro não estava se empenhando nas investigações. O caso de Damião Ximenes Lopes foi analisado primeiro pela CIDH, e depois encaminhado à Corte Interamericana, tribunal máximo da Organização dos Estados Americanos (OEA), a quem cabe julgar e condenar os países participantes da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, do qual o Brasil faz parte.

No julgamento, o Brasil foi defendido pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, pela Advocacia Geral da União (AGU), pelos Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores. A organização não-governamental Justiça Global e os familiares de Lopes divulgaram nota em que assinalam a “importância de se garantir medidas judiciais eficazes e céleres para averiguação e responsabilização de pessoas e instituições que tratem de forma cruel, desumana e degradante as pessoas portadoras de transtornos mentais”. Entre as penalidades para o Brasil, houve ainda a decisão de que se deve continuar a desenvolver programas de formação e capacitação de profissionais envolvidos no atendimento à saúde mental.

Agência Brasil

Moradores de Rua em São Paulo. Por quê?




Quando se pensa em São Paulo, lembra-se logo de sua importância econômica, como capital do Estado pioneiro da industrialização. A chamada “Grande São Paulo”, que engloba a Capital do Estado e os Municípios ao redor, concentra a maior parte da produção industrial do Estado. Mas o alto grau de desenvolvimento econômico da Grande São Paulo contrasta com a miséria em que vive grande parte de seus habitantes, mostrando que os chamados “problemas do subdesenvolvimento “ não são resolvidos apenas com o crescimento econômico.

Atualmente há pesquisas que mostram que a pobreza e o desemprego repartem-se igualmente entre nativos da região e não-nativos. Análises das grandes cidades mundiais mostram que o próprio modelo de desenvolvimento capitalista, com suas formas de organização da produção e distribuição da riqueza, é responsável pela problemática urbana.

Com isso, a classe trabalhadora brasileira vem sofrendo um processo crescente de empobrecimento nas últimas décadas, o que amplia significativamente o contingente social que vive em situação de miséria. Numa sociedade capitalista, a situação de desemprego e recessão abala o próprio auto-conceito do trabalhador, cuja dignidade pessoal está baseada em seu papel de provedor.

Este contingente vive a incerteza, as ocupações temporárias e o subemprego. A perspectiva da miséria e da desintegração familiar ronda as famílias trabalhadoras. Em São Paulo, milhares de trabalhadores não ganham o suficiente para adquirir uma cesta básica de alimentação e o direito de abrigo ficou inalcançável para aqueles que não possuem renda. A cidade tem hoje um milhão de pessoas morando em favelas e três milhões morando em cortiços. Além da população de rua cuja estimativa é variável.

Esta população de rua, no passado, era uma minoria constituída de pessoas que se auto excluíam da sociedade, recém saídos de asilos, mendigos, mas hoje é constituída em sua maioria por “trabalhadores que não deram certo”, ou “também são familiares e parentes fracassados , na medida em que não puderam contar com a solidariedade familiar. Esta população está presente nas grandes cidades em vários países. Ocupam como local de pernoite os viadutos, ruas, praças, canteiros. Carregam consigo seus pertences. O grupo maior é de homens que vivem sós, mas há também crianças, mulheres e famílias. É uma situação que reflete o processo de pauperização da população que, na falta de emprego e habitação, passa a utilizar de forma crescente os espaços públicos como alternativa de habitação e moradia.

Como pode o ser humano exercer um olhar crítico sobre o mundo e sobre si mesmo quando colocado à margem das relações sociais? As pessoas que vivem a exclusão, carregam, em geral, para sua solidão, a invisível tirania da ideologia dominante, transformando seu sofrimento em culpa e seu abandono em fracasso pessoal.

O jornal Folha de São Paulo, há exatos dez anos, relatou um caso em que uma senhora, denominada Vera S., 52 anos, moradora de rua, foi estuprada e morta a pauladas em um parque de São Paulo: “Segundo a Polícia Civil, Vera era professora aposentada e, há dez anos, largou a família e o trabalho por desilusão amorosa.

Desde então, a ex-professora passou a viver sozinha no parque”. As causas que levam alguém às ruas são variadas como múltiplos são os sentimentos e circunstâncias que podem levar ao rompimento com a comunidade dos homens. Embora predomine, nas histórias dos sem teto, o fator econômico na origem do desabrigo, podem antecedê-lo fatores psicológicos e emocionais que levem o indivíduo a um ponto de ruptura, querendo fugir à rede de sistemas de controle através dos quais a sociedade aprisiona o indivíduo.

Fonte: Portal Teses

O Índio no Brasil de Hoje




Tão logo chegaram aqui, os primeiros portugueses procuraram manter um contato amistoso com os índios, não porque eram homens bons e interessados em aprender com estes povos tão rudimentares em alguns aspectos, mas porque precisavam deles para trabalhar na extração do pau-brasil e para defender o litoral da invasão de piratas, como os franceses. Conseqüentemente, com a vinda de mais e mais portugueses, estas relações com os índios passaram a repetidos ataques de violência, pois estes passaram a ver os portugueses como intrusos. Por seu caráter hostil e conquistador, o homem branco começou a exterminar as populações indígenas quando estas tribos não aceitavam sua imposição de poder, nem suas técnicas de escravidão ou o roubo de suas terras. Os portugueses logo mostraram que não eram “homens bons”, como no princípio, quando trocaram presentes com o índio, mas homens verdadeiramente interesseiros, atacando suas mulheres, escravizando-os e transmitindo-lhes doenças, muitas delas fatais para toda uma tribo.

A resistência do índio à imposição do homem branco não foi suficiente para garantir sua plena liberdade, até então desfrutada, pois os portugueses escravizaram milhares de índios durante o período colonial. As atividades a que os índios eram forçados a trabalhar eram a lavoura canavieira, a coleta de cacau, baunilha, guaraná, pimenta e madeiras, entre outras atividades. Foram escravizados e espoliados, já naquela época. Os portugueses nunca conseguiram entender a indiferença pelo ouro que os índios tinham sob seus pés, enquanto o homem branco matava e morria por ele.

A mesma pergunta, em sentido contrário, deveriam fazer os índios, em sua limitada compreensão do que estava acontecendo. E também devem ter se perguntado o porquê de um Deus, de uma religião tão estranha a eles, de uma cultura, língua e costumes que nunca lhes havia feito falta, tampouco tinham conhecimento de sua existência. Mas o pior aconteceu: os índios que não aceitavam a “invasão” foram aniquilados, enquanto que os poucos que cederam a ela, perderam sua própria identidade ao assimilarem uma cultura totalmente estranha e avessa a sua. No Brasil de hoje, segundo relatório da Organização dos Estados Americanos sobre a questão dos Direitos Humanos no Brasil, os povos indígenas reivindicam direitos legais sobre 11% do território nacional e têm obtido importantes reconhecimentos dos mesmos.

Em sua grande maioria, as terras indígenas (aproximadamente 95%) situam-se na Amazônia, ocupando cerca de 18% da região, e nelas vivem pouco menos de 50% dos indígenas brasileiros. Em contraste, outros 50% dos indígenas são habitantes de áreas do sul do Brasil, cuja superfície é inferior a 2% do total dos territórios indígenas. Nos últimos 30 anos, os povos indígenas brasileiros intensificaram sua participação na vida política, aumentando, em conseqüência, o reconhecimento geral dos seus direitos. Um fator essencial para tal foi, paradoxalmente, a expansão da infra-estrutura econômica moderna para o interior do Brasil, iniciada a partir do fim da Segunda Guerra Mundial e acelerada nas décadas de 60 e 70, sob os regimes militares.

Em resposta a essa expansão, que avançava para o interior das suas áreas ancestrais, iniciaram-se grandes mobilizações de indígenas e de organizações que defendiam e promoviam seus direitos humanos. Os líderes indígenas e as organizações não-governamentais comemoraram, nos últimos anos, a demarcação da área ianomâmi e a demarcação da área Raposa-Serra do Sol. A constituição de 1988, no seu capítulo VIII, foi sábia ao consagrar como permanentes os direitos originais inerentes aos povos indígenas por sua condição de primeiros e contínuos ocupantes históricos de suas terras, um verdadeiro marco na história da luta destes povos pelos seus direitos. Infelizmente, apesar de algumas garantias inovadoras, pouca coisa mudou em 500 anos.

Fonte: Direitos_Humanos

O Povo Cigano no Brasil




Número de ciganos que vivem em acampamentos no Brasil é estimado em 250 mil

Estima-se que existam atualmente no Brasil cerca de 6 mil acampamentos ciganos. De acordo com a Pastoral da Criança, os acampamentos abrigariam mais de 250 mil ciganos. Não há, porém, dados precisos a respeito.

Por isso, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) pretende elaborar um levantamento mais aprofundado sobre o povo cigano. O subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da SEDH, Perly Cipriano, informou que os primeiros abordados deverão ser os ciganos acampados, que são nômades ou semi-nômades, e depois os que já vivem em centros urbanos. “Muitos já estão vivendo na periferia, por isso é necessária uma política de geração de emprego e renda para eles.”

Segundo Cipriano, serão estudadas medidas que poderão dar aos ciganos inclusive direito à aposentadoria, desde que contribuam para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ele informou que está sendo criado em Brasília um centro de referência dos direitos do povo cigano. “Vai ter advogado, psicólogo, estagiários, que vão ajudar na defesa desse povo.” O centro fará a distribuição das cartilhas sobre os direitos deles, que foram lançadas na semana passada, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminese, e dará orientações aos ciganos sobre como agir em determinadas circunstâncias.

Cipriano destacou que é necessário o envolvimento dos que não são ciganos na causa desse povo. “Quem não é cigano precisa ter conhecimento também da causa cigana.” Segundo ele, a falta de documentos impede o atendimento deles por programas sociais. “Queremos que o cigano tenha acesso à Bolsa Família, mas como é que ele vai ter Bolsa Família, se não tem documento?”.

De acordo com o subsecretário, o governo já está preparando material sobre o registro civil dessa população. Para ele, é necessário ainda que o Ministério da Educação desenvolva um ensino específico para os ciganos nômades. “Se a criança não está na escola e não tem documento, não tem direito à Bolsa Família”, explicou Cipriano. Perly Cipriano acredita que tais medidas contribuirão para valorizar e fortalecer esse povo.

Fonte: Ciranda

Os dez piores crimes contra a humanidade




Triste como o sentimento de ódio pode ser direcionado contra nações, grupos religiosos ou étnicos. E o pior: ser constante. Em Darfur, no Sudão, por exemplo, cerca de 400 mil pessoas foram mortas nos últimos anos por serem de grupos não árabes. Confira, a seguir, os dez maiores crimes contra a humanidade em ordem decrescente:

10. Hererós e Namaquas (de 1904 a 1907)
-Vítimas: 65 mil hererós e 10 mil namaquas
-Autor do Crime - Alemanha
-Este foi o primeiro genocídio (extermínio de um povo) do século XX, na região onde hoje fica a Namíbia (África). Os poucos que não foram expulsos para o deserto de Kalahari acabaram nos campos de concentração, identificados por números e obrigados a trabalhar até a morte. Metade dos namaquas e 80% dos hererós foram mortos (os judeus perderam cerca de 35% de seu povo durante o massacre nazista). Um século depois, os alemães pediram desculpas, mas não ofereceram nenhuma compensação.
-Requinte de crueldade - Os alemães ainda envenenavam os poços pelo deserto. Anos depois, ossadas foram achadas em buracos - as pessoas cavavam com as próprias mãos em busca de água.

9. Terror no Timor Leste (de 1975 a 1999)
-Vítimas: 150 mil timorenses
-Autor do Crime - Indonésia
-Quando essa ex-colônia portuguesa no sudeste da Ásia foi ocupada pela Indonésia, experimentou o inferno: plantações foram queimadas com napalm e seus reservatórios de água foram envenenados. E cerca de 20 mil pessoas “desapareceram”. Mesmo em protestos pacíficos a repressão era brutal. Em 1991, 400 estudantes foram fuzilados em um cemitério por causa de uma passeata, diante de jornalistas do mundo inteiro.
-Requinte de crueldade- Em 1999, antes de sair do Timor, milícias indonésias mataram 61 pessoas que estavam escondidas numa igreja. A atrocidade ficou conhecida como Massacre de Liquiçá.

8. Crueldade na Bósnia (de 1992 a 1995)
-Vítimas: 200 mil bósnios mortos, 2 milhões de refugiados
-Autor do Crime - Milícias e exército sérvio
-Quando a antiga Iugoslávia se separou em vários Estados, os sérvios tentaram abocanhar o máximo de território. Quem mais sofreu foram os bósnios. Discriminados por serem muçulmanos, milhares foram executados e enterrados em valas comuns, enquanto a Europa e os EUA só assistiam. Em Srebrenica, milícias sérvias, no nariz das tropas da ONU, mataram 8 mil homens entre 12 e 60 anos.
-Requinte de crueldade- Cerca de 40 mil mulheres bósnias foram sistematicamente estupradas. E quando engravidavam eram obrigadas a dar à luz.

7. Revolta Circassiana (Fins do século XIX)
-Vítimas: 400 mil circassianos mortos, 1,2 milhão de exilados
-Autor do Crime - Império Russo
-Por volta de 1860, os russos estavam terminando de dominar o Cáucaso e a região da Chechênia. Mas no seu caminho estavam os circassianos, povos muçulmanos. Foi quando o general Yevdokimov teve a brilhante idéia de “convidar” (leia-se obrigar) os nativos a se mudar para o vizinho Império Otomano. Para garantir que os montanheses fossem realmente embora, os soldados destruíram aldeia por aldeia.
-Requinte de crueldade- A limpeza étnica foi tão completa que hoje ninguém mais na região do Cáucaso fala os idiomas dos povos circassianos.

6. Porajmos, a caçada aos Ciganos (de 1939 a 1945)
-Vítimas: 500 mil romanis (ciganos)
-Autor do Crime - Nazistas
-Quando os nazistas chegavam aos acampamentos ciganos, matavam sem dó. Muitas vezes, eles nem faziam a seleção na chegada aos campos de concentração - acabavam com todos. Até hoje, os 500 mil ciganos mortos (na proporção, um grupo tão grande quanto o de judeus assassinados na Segunda Guerra) são pouco lembrados.
-Requinte de crueldade- Um dos casos mais macabros do médico nazista Josef Mengele é o dos gêmeos ciganos Guido e Ina, costurados um ao outro, pelas costas, como siameses. A mãe matou os dois com morfina para terminar com o sofrimento.

5. Massacre em Ruanda (Abril de 1994)
-Vítimas: 700 mil Tútsis mortos e 200 mil refugiados; centenas de Hútus mortos
-Autor do Crime - Milícias Hútus
-Durante cem dias, milícias Hútus promoveram um banho de sangue nesse pequeno país africano, na tentativa de exterminar os Tútsis, outro grupo étnico. Além da barbárie, o que mais chocou o mundo foi a posição passiva da ONU e das grandes potências, que assistiram à carnificina sem intervir. Ao final, guerrilheiros Tútsis tomaram o país. Aí, foi a vez de 2 milhões de Hútus, com medo de vingança, deixarem a região.
-Requinte de crueldade- A principal arma usada para matar os Tútsis eram as machetes (facões). Milhares delas foram importadas da China meses antes, em um ato calculado de preparação.

4. Morte em massa na Armênia (de 1915 a 1917)
-Vítimas: 1,5 milhão de armênios mortos, 500 mil deportados
-Autor do Crime - Turcos otomanos
-Na Primeira Guerra, acusados de traição e de conluio com os russos, 2 milhões de armênios foram obrigados a deixar suas casas e marchar até uma região desértica próxima da Síria, onde eram deixados para morrer. É considerado o primeiro genocídio moderno em larga escala, feito de forma organizada (serviu de inspiração para Hitler, que sempre o citava como exemplo). Até hoje, a Turquia nega o massacre.
-Requinte de crueldade- Quem “escoltava” os armênios até o deserto eram grupos paramilitares formados por ex-presidiários, que estupravam, roubavam e matavam os exilados durante a jornada.

3. Sangue no Cambodja (de 1975 a 1979)
-Vítimas: 1,7 milhão de pessoas
-Autor do Crime - Khmer Vermelho
-Pol Pot, líder dos comunistas que tomaram o poder no Cambodja, resolveu “limpar” o país não de uma etnia específica (embora minorias chinesas e vietnamitas tenham sido dizimadas depois), mas de todos os que pensassem de uma maneira anticomunista. Os intelectuais, monges e qualquer pessoa com uma profissão foram considerados “maçãs podres”. Quem não foi fuzilado na hora foi para campos de reeducação, onde trabalhavam até a morte. É o mais famoso autogenocídio da História.
-Requinte de crueldade- O desprezo pela vida marcava o lema do Khmer Vermelho: “Manter você vivo não nos traz nenhum benefício. Destruir você não será nenhuma perda para nós”.

2. Genocídio ucraniano (de 1932 a 1933)
-Vítimas: 3 milhões de ucranianos
-Autor do Crime - União Soviética
-Decidido a transformar a Ucrânia e sua produção de trigo em uma fortaleza do comunismo, Stálin resolveu “limpar” a região do que mais o incomodava: os ucranianos. Eles não podiam falar seu idioma, foram perseguidos pelo serviço secreto e deixados sem comida. Bandidos cobravam preços abusivos no mercado negro, crianças eram abandonadas e até canibalismo rolou no que ficou conhecido como Holomodor.
-Requinte de crueldade- Stálin lançou a “lei das cinco espigas”. Quem fosse preso pegando comida para si mesmo era acusado de roubar o Estado. Pena: dez anos de trabalhos forçados ou até a morte.

1. Holocausto judeu (de 1939 a 1945)
-Vítimas: 6 milhões de judeus
-Autor do Crime - Nazistas
-Além da quantidade, o mais assustador foi a forma quase industrial como os judeus foram massacrados. No auge dos campos de concentração, as roupas, dentes, cabelos e até os cadáveres eram reaproveitados pelos nazistas. Homens mais fortes trabalhavam até a morte, os “improdutivos” iam direto para as câmaras de gás e outros eram simplesmente executados (calcula-se em 1,4 milhão) em operações de “limpeza”.
-Requinte de crueldade- O massacre também se deu de outras formas. Cerca de 800 mil judeus morreram de febre tifóide, desnutrição e outras doenças ao ficarem confinados nos chamados guetos.

Fonte: Mundo Estranho

A Intolerância Religiosa da Prefeitura Municipal de S.Paulo

A Intolerância Religiosa da Prefeitura Municipal de S.Paulo
Carta de Repúdio
Torna-se público o seguinte Manifesto:

Conforme diz a constituição Brasileira, (Art. XVIII) “Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; esse direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular”.

Na contra mão da luta por políticas que garantam o respeito à diversidade, a Prefeitura de São Paulo implementa uma ação claramente discriminatória e de intolerância religiosa. O exemplo mais gritante é de tentar expulsar a Associação Cultural Religiosa e Beneficente “Comunidade de Oyá e Ogum - Ilê Alaketú Axé Egbé Oyá Ogun, do Planalto Paulista”, onde está localizada no mesmo endereço, há mais de 25 anos.

A Associação desenvolve atividades voltadas a assistência a pessoas carentes e ao culto religioso. Durante esse tempo a Comunidade reforçou a crença na busca pela radicalização da democracia e pela universalização o dos direitos humanos, econômicos, sociais e culturais, e principalmente, pela erradicação do racismo e da intolerância religiosa.

A comunidade convive em Paz no mesmo bairro com diversos templos de outras religiões, como a Igreja Missionária, Igreja Metodista, Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e Igreja Ortodoxa Presbiteriana Santa Maria.

O direito a liberdade religiosa é um princípio da igualdade. Por essa razão nós dos movimentos Negros, Mulheres e seguidos por vários outros movimentos da cidade e estado de São Paulo, repudiamos a ação da prefeitura que expressa a mais absurda demonstração de intolerância religiosa contra este templo de “Matriz Africana” e exigimos o direito à permanência da Associação em seu atual endereço. Declaramos o nosso total apoio e solidariedade a “Comunidade de Oyá e Ogum”.
SÃO PAULO,
JANEIRO DE 2010.

Assinam esta Carta:
- Sociedade Comunitária “Fala Negão/Fala Mulher” da ZL/SP
- MNU - Movimento Negro Unificado
- CONEN - Coordenação Estadual de Entidades Negras
- CEABRA - Coletivo de Empresários Afro-brasiliros
- SOWETO - Organização Negra.
- MOCUTI - Movimento Cultural Cidade Tiradentes
- Coordenador Municipal da UNEGRO de Guarulhos
- Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Sindicato dos Jornalistas (COJIRA-SP)
- SOS Racismo – Assembléia Legislativa de São Paulo
- Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de São Paulo – Presidente Deputado Estadual José Cãmdido
- Instituto Terceiro Corpo
- Fórum das Religiões Afro-brasileiras de São Paulo – FOESP
- Babalorixá Kaobakessy – Edson Ribeiro Mandarino
- Tata Matãmoridê – Eduardo Brasil
- Portal do Candomblé - SP
- Antonia dos Santos Garcia-Socióloga,Doutora em Planejamento Urbano e Regional-IPPUR/UFRJ
- ASETT-Associação Ecumenica dos Teólogos do Terceiro Mundo
- Camila Furch – SOF e Marcha Mundial das Mulheres
- Camila Cardoso Diniz – aluna da UNIFESP – curso de Filosofia
- CENARAB/SP
- Coletivo Dandara-Grupo Feminista da Faculdade de Direito da USP
- Isadora Brandão – Coletivo Dandara
- Conselho Nacional de Iyálorisás, Egbomys e Ekedys Negras/SP
- Doné Kika de Bessen
- Dora Martins dos Santos
- Egbomy Silvia de Oyá
- Espaço Lilás/SP
- Flavia Pereira – Casa da Mulher Lilith /SP
- Luiza E. Tomita – Secretária Executiva e Tesoureira da ASETT
- Marcha Mundial das Mulheres/SP
Maria Fernanda Marcelino – UNIFESP e MMM
- Egbomy Marisabel de Xangô – Presidente Coletivo das Mulheres de Axé da Comunidade de Oyá e Ogun e MMM
- Nalú Faria – MMM e REMTE
- NATA-Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Sindicato dos Jornalistas (Cojira/SP)
- Neuza Tito – REF Brasil
- Observatório da Mulher
- Oriashé- Sociedade Brasileira de Cultura e Arte Negra
- Rachel Moreno – Observatório da MulherRenata Faleiros Moreno – REMTE e MMM
- Rosangela Rigo-Secretária Estadual de Mulheres do PT
- SOF – Sempreviva Organização Feminista
- Sonia Coelho – CMS
- Vera Lúcia Santana Araújo – Brasília, Advogada
- UARAB – União dos Adeptos das Religiões Afro-Brasileiras
- Vodunci Zindzi de Oyá
- Ilê Araxá de Olocum, Reino de Xapanã e Oxum
- Anna Paula Silva Cesário
- SAPATÀ –Rede Nacional da Promoção e Controle da Saúde das Lésbicas Negras
- Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas- Candaces Br
- Fernanda Estima –jornalista, Ciranda Independente da Comunicação e Rede Paulista pela - Democratização da Comunicação e Rede Paulista pela Democratização da Comunicação
- Jarbas Ricardo Almeida Cunha – CONLUTAS/ MG
- Letícia Yumi Shimoda – MMM
- Elaine da silva Campos – WENDO/SP
- Kiambote – MONABANTU/MG
- Makota Kisandembu Kiamaza – Coordenação Executiva e Comunicação - - MONABANTUMG
- Maria Giuseppina Curione – MMM
- Iyálorisá Klau de Sapatá (Claudete Costa) do Ylê Araxá de Olocum, Reino de Xapanã e Oxum/RS (Nação Jejé Ijexá/Banto
- Camila Cristal – UARAB
- Adriana Luza da Cunha
- Procuradora Màe Suzana Andrade – Uruguay
- Grupo ATABAQUE – Uruguay
- Federación IFÁ Del Uruguay
- Casa da Cultura da Mulher Negra – Santos /SP
- Juliana Borges – Diretora de Movimentos Sociais da UEE/SP-Coordenadora Municipal da Juventude Negra do PT
- DCE – Reconstrução Gestão 2008 – PUCCAMP
- José Sotero de Barros
- Egbomy Oyassidinann -Comunidade Oyá e Ogun
- Paulo José Manzano – Comunidade de Oyá e Ogun
- Ekedy Kiyágonarê – Comunidade de Oyá e Ogun
- Maria Aparecida Avelino de Souza- Comunidade de Oyá e Ogun
- Silvana Venâncio – Comunidade de Oyá e Ogun
- Ogan Carlos de Oxalá (Carlos Alberto dos Santos Aguado)- Comunidade de Oyá e Ogun
- Terezinha Venâncio de Souza – comunidade de Oyá e Ogun
- Terezinha Ribeiro Venâncio – Comunidade de Oyá e ogun
- Rede Mulheres Negras - PR
- Igor Moreira Aguado – Comunidade Oyá e ogun
- Afarodé (Ricardo Godoy Pedroso) – Comunidade de Oyá e Ogun
- Kelly Cristiane d. Pedroso- Comunidade de Oyá e Ogun
- Carmem Lydia M. Godoy – Comunidade de Oyá e ogun
- IPJ - Instituto Paulista de Juventude
- Marinalva Lourenço – Marcha Mundial das Mulheres/PE
- Maria da Conceição Franco
- Márcia Valéria Pereira-MMM
- Ana Benedita Franco da Costa – MMM
- Egbomy Ricardo de Oxun - Comunidade de Oyá e Ogun
- Martha de Yewá - Comunidade de Oyá e Ogun
- Maria Luiza Moreira - Comunidade de Oyá e Ogun
- Egbomy Eduardo de Oxalá - Comunidade de Oyá e de Ogun
fonte: http://www.jornalagaxeta.com.br/materias.php?opt=4&mat=428