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A CASA DO APRENDIZ

"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas.

"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas, mantém encontros periódicos para o treinamento, exercícios, troca de experiências, comemoração dos Sabbáths e Esbbáths, além de trabalhar juntos em outros rituais. A disciplina é essencial na formação de uma consciência mágica comum ao grupo e de uma Egrégora (que é, para simplificar, a força mágica do grupo e sua repercussão no Astral). "MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas tem seu próprio símbolo e nome, suas regras, suas características, seu método de estudo e "carisma mágico próprio". "MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas pode e deve trocar influências, porém sempre respeitando a individualidade de cada membro. Mais que tudo,"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas é um organismo vivo, pulsante, que responde segundo seus membros. Se alguém está doente, mal-intencionado, desequilibrado, angustiado, isso tudo se reflete no desempenho do grupo, nos resultados dos rituais. Por outro lado se há alguém extremamente bem, feliz, disposto, energizado, isso também é dividido com os membros que sentem a energia desta Comunhão com "O ABSOLUTO". "MARABÔ" é o Local para o Culto a Sabedoria, ao Conhecimento, das Diversas Culturas Étnicas e Correntes Filosóficas, a Teosofia, a kaabalah, entre outras, Ciências Esotércas. "MARABÔ" dá início à caminhada espiritual. Indica sempre que algo novo está a começar. Tem uma mesa à sua frente, onde se podem ver quatro objetos simbólicos: uma taça, um punhal, um pergaminho e uma moeda, que pode ter a imagem do pentagrama. Parece que precisa de ajuda superior para tomar uma decisão e por isso ergue um pequeno bastão para o alto, captando energia e dirigindo-a para baixo, com a outra mão. É como se ele fosse o elo entre as energias divinas e o mundo material, mas precisa de ajuda porque ainda é um aprendiz. O punhal é o simbolo da luta, da energia sexual, do poder e da vitória. A moeda é o simbolo do mundo material, dos bens e do dinheiro. O pergaminho é a inteligência, o estudo, a espiritualidade. A taça, por sua vez, simboliza as emoções, o amor, o coração, a sensibilidade. O bastão é o simbolo da vontade e da sabedoria. Na caminhada espiritual, o "MARABÔ" representa o ponto de partida e a necessidade de fazer uma canalização de vibrações superiores para poder realizar uma evolução. "MARABÔ" representa o poder da mente em direcionar um projeto com maestria, concentrando esforços e inteligência para um determinado fim. Representa também a concentração sem esforço, pois trabalha e cria com naturalidade e espontaneidade. Pode representar ainda como uma necessidade de tomar uma iniciativa imediatamente, de ousar mais. Realização, perseverança, conquista. "MARABÔ" gosta de planejar, colocar em prática seus mais audaciosas planos, depois os controla e comanda pessoas para as suas conquistas materiais. Com "MARABÔ", temos a certeza de possuir condições para concretizarmos tudo o que queremos, pois temos as condições materiais, estruturais e financeira para a concretização. Além do mais, este período será de segurança e estabilidade com isso nos proporcionando uma satisfação interior muito grande. "MARABÔ" é o Avanço, progresso, início de algo novo. "MARABÔ" simboliza a vitória, direção, controle, esforço, confiança, o caminho. Com o "MARABÔ" há progresso, há projetos em andamento. Simboliza a ação, que se toma a seguir a uma decisão. Aquilo que foi resolvido está a ser executado, é a realização de projetos. A pessoa deve ter força e liderança suficientes para evitar que um anule o outro. Deve ter controle firme para manter o equilíbrio. Na caminhada espiritual,o"MARABÔ" representa o momento em que o viajante passou pela encruzilhada, tomou um rumo firme e está determinado a cumprir mais etapas evolutivas. Olha para o horizonte, sem qualquer expressão. Não há sensualidade, nem agressividade. Parece calma, equilibrado, limpa, ordenada. "MARABÔ" é o equilíbrio, processos judiciais (julgamento), leis, limites. Ele traz o equilíbrio, a isenção, a análise do passado. "MARABÔ" cumpre um papel, representa uma instituição. Também simboliza a colheita - "Cada um colhe aquilo que plantou". "MARABÔ" simboliza o plano material e o plano emocional, ou seja, os dois devem estar equilibrados, Ele representa a punição que pode distribuir a quem a merece. Na caminhada espiritual, "MARABÔ" representa um momento de equilíbrio, no qual se recebem as recompensas (ou punições) materiais e emocionais pelo caminho já percorrido. É inevitável, o Refletir sempre antes de tomar decisões, pois devem ser justas. Muitas vezes ele também simboliza o isolamento, restrição, afastamento. Algumas vezes "MARABÔ" isola-se para descobrir o conhecimento que o rodeia, na natureza, por exemplo, e também para se autoconhecer. O aspecto fundamental é que necessita de cortar os laços (temporariamente ou não) com a sociedade que o rodeia. "MARABÔ" é Fiel a si mesmo e sabedoria, representa o conhecimento da ciência oculta. Ele sé a prudência, que o acompanha em sua busca de orientar melhor, mostrando a luz da inteligência e da sabedoria, (a luz da verdade). Significa também que a luz atinge o passado, o presente e o futuro. E Nele existe austeridade. Ele segue sua viagem através do tempo com a sabedoria. "MARABÔ" se refere à acumulação de conhecimentos e está disposto a ouvir e ajudar os que o procuram. Representa o valor do conhecimento adquirido à custa de trabalho ininterrupto, que apenas mentes privilegiadas conseguem desenvolver."MARABÔ" está relacionado ao elemento terra, portanto à vida material, às conquistas financeiras, profissionais e a tudo que, enfim, representa aquilo que pode ser tangível em termos materiais, para ele a possibilidade de se conseguir conquistar a segurança material com trabalho, disciplina e esforço. O ser humano é ambicioso e a ambição tem relação como o naipe de ouros. "MARABÔ" é representa a dedicação, o esforço, o empenho dedicados aos estudos e ao trabalho; ligado ao elemento ar e está relacionado ao poder ambivalente da mente e do pensamento; ligado ao elemento água e ao mundo dos sentimentos, sendo o símbolo da taça relacionado ao coração, como receptáculo das nossas emoções. Ele corresponde ao elemento fogo que a tudo transforma sem ser alterado. Está ligado ao fazer e à criatividade.

DANÇA DO VENTRE

http://www.youtube.com/watch?v=Ny8cnoruN7Y

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

OS CINCO ELMENTOS DA MANDALA

COMO INVOCAR OS ELEMENTAIS DA NATUREZA?
QUEM SÃO OS ELEMENTAIS?
Os Elementais são os protetores da natureza e ajudam os homens e animais. Eles possuem a missão de estimular as forças do Universo, pois governam os 4 Elementos: Terra, Ar, Fogo e Água. O reino dos Elementais é responsável pela paisagem da Terra e por toda vida existente. Eles são conhecidos em todos os lugares do mundo, sob diferentes formas e nomes. Os egípcios os chamavam de Afrits; em alguns países da África eles são os Yawahu, em outros os Ghoddis; os persas chamavam-nos de Daevas; entre os povos da Ásia ele eram chamados de Phiyes; entre os gregos eles eram os Daemons e no Japão são conhecidos por Oni.
Geoffrey Hodson afirma, em diversos livros seus, publicados sobre os elementais, que durante a época em que as sementes plantadas estão germinando, os Espíritos da Natureza surgem de seu mundo e cuidam, com 
todo carinho, da nova planta. Então eles cantam e dançam, imitando os seres humanos e, nessa época, os seres encantados podem 
ser facilmente vistos.
Eles estão sempre trabalhando para que a natureza funcione mecanicamente e, quando isto ocorre, assumem seu aspecto real, aparecem como pontos luminosos ou pequenos focos de luzes coloridas pelo ar. Os Elementais podem assumir qualquer forma, num piscar de olhos, mas ao se fazerem visíveis, geralmente assumem as formas e padrões humanos de camponeses medievais, por causa da egrégora que se criou em torno deles. Na realidade, eles ficam felizes em assumir uma forma que já exista, assim como uma criança gosta de se fantasiar com um disfarce de um super herói. Eles podem carregar cinturões, bastões, grinaldas, ferramentas ou aparecerem de calça jeans e boné. Isso só vai depender da imaginação da pessoa que os visualiza.
Os povos da Europa costumavam fazer oferendas ao Elemental que protegia o lar. Algumas pessoas chegavam ao ponto de separar pratos e lugar na mesa para Eles na hora das refeições. Os Elementais protegem toda a fauna e flora da Terra, são inimigos dos agressores dos mares, rios e florestas. Para eles, nada na natureza é insignificante e tudo nela é insubstituível.
O Reino dos Elementais tem uma imensa quantidade de formas e tipos, mas são divididos genéricamente em 4 categorias:
TERRA: Gnomos 
AR: Silfos 
FOGO: Salamandras 
ÁGUA: Ondinas
ELEMENTAIS DA TERRA.
Os Elementais da Terra são genéricamente chamados de Gnomos. São em geral muito pequenos, mas muito ativos e energéticos. Executam sempre seus trabalhos com muita graça e amor. Eles podem viver sob a Terra ou na aura de sua superfície. Ao contrário dos Gnomos que vivem na terra, com famílias e em comunidades, os Gnomos que moram na aura da Terra são quase sempre solitários. Embora possuam massa corpórea, não são vistos com frequência pelos humanos, pois preferem se esconder nos bosques e nos lugares escuros de nossa casa. Muitos deles ficam embaixo da terra, são esforçados e gostam muito de trabalhar. Dizem que dentro de cada cristal existe um Gnomo, que dá brilho e cor ao mesmo. Os Gnomos costumam fazer travessuras e se divertem com as peças que nos pregam. É muito comum eles jogarem jatos de energia sobre determinados objetos, com a finalidade de torná-los invisíveis aos olhos humanos. Tudo isso só para se divertirem, pois eles acham engraçado procurarmos objetos que, às vezes, estão ao nosso lado e não podemos ver.
A categoria dos Elementais da Terra é genéricamente chamada de Gnomos, mas eles possuem diferentes tipos de classificação, com diferentes nomes e funções. Nas florestas, temos as Hamadríades, de cabelos compridos e luminosos. Elas possuem uma coloração verde ou amarelo-esverdeado e trabalham diretamente nas árvores. As Hamadríades ou Dríades, como também são chamadas, são os espíritos que protegem as árvores. Vivem em bandos e possuem aspectos tipicamente femininos.Andam lentamente pelas florestas, na qual entram em determinadas árvores e reaparecem em outras. Cuidam delas com muito carinho e tornam-se amigas inseparáveis das pessoas que as plantam. Os povos da Idade Média acreditavam que eram as Hamadríades que se transformavam nos monstros que assustavam os lenhadores nas florestas.
Existem também os Duendes. Entre todos os Elementais eles são os mais conhecidos. Quase sempre aparecem com casacos marrom, botas verdes e pontudas, calças verdes com joelheiras marrons. Possuem olhos vivos e redondos. São muito comunicativos e, segundo alguns relatos de pessoas que entraram em contato com estes seres, eles falam muito rápido, possuem uma voz estridente, quase insuportável.
Os Elfos são considerados Elementais tanto do elemento terra, quanto do ar. Eles são considerados os espíritos crianças das florestas. São eles que cuidam das flores, dando cor e aroma às mesmas. Os povos antigos acreditavam que eles se reuniam em volta de fogueiras nas noites de Lua cheia, onde dançavam e cantavam até clarear.
odim.
INVOCAÇÃO DOS ELEMENTAIS
É preciso lembrar que, antes de mais nada, nós precisamos respeitar a energia da natureza. Faça uso somente para pedidos e obras grandes com dignidade, coração puro e sem sentimentos negativos como o egoísmo.
Salamandras: Invoque as salamandras com uma vela acesa, qualquer coisa que tenha chama. Invocar durante a luz do dia, de preferência às luzes do sol. Invocação às Salamandras traz mais força de vontade, vigor, entusiasmo e coragem.
Gnomos: Invoque os gnomos estando com os pés descalços. É importante estar descalço para entrar em contato com a terra. Invocação aos gnomos ajuda na aquisição de riquezas e bens materiais. Lembre-se não só de pedir essas riquezas para você mas para o mundo, para o próximo também senão eles podem vir completamente ao contrário para você.
Silfos: Antes de fazer o pedido, se inspire profundamente naquilo que você deseja e de preferência escolha um lugar calmo, sem nenhum tipo de interrupção. Invocação aos Silfos atua na condução de pensamentos em uma determinada pessoa, negócios e situação preocupantes.
Ondinas: Invoque as ondinas estando com os pés descalços e tenha junto com você uma vasilha com água cristalina. Invocação às Ondinas ajuda no amor e na intuição. É importante estar virado para o norte quando fizer sua invocação.
Quando for invocar os elementais da natureza, se concentre e invoque com muito respeito. Ao fazer a invocação, direcione ao pai dos elementais da natureza, Metatron. Enquanto faz a invocação, pronuncie em voz alta e vibrante.
- Invocação aos GNOMOS:
"Eu vos saúdo, Gnomos, que constituís a representação do elemento Terra, vós que constituís a base e fortaleza da terra, ajudai-me a transformar, a construir todas as estruturas materiais, assim como uma raiz fortifica a árvore frondosa.
Gnomos, possuidores dos segredos ocultos, fazei-me perfeito e nobre, digno do vosso auxílio.
Mestres da Terra, eu vos saúdo fraternalmente. Amém!"
- Invocação às ONDINAS:
"Eu vos saúdo, Ondinas, que consituís a representação do elemento água, conservai a pureza da minha alma, como o elemento mais precioso, da minha vida e do meu organismo. Fazei-me pleno de sua criação fecunda, e dai-me sempre intuição de forma nobre e correta.
Mestres da água, eu vos saúdo fraternalmente. Amém!"
- Invocação aos SILFOS:
"Eu vos saúdo, Silfos, que constituís a representação do ar e dos ventos, portadores das mensagens para toda a terra, eu deposito em vós a minha imensa confiança, pois meus pensamentos são sempre positivos, voltados para o amor de todas as coisas existentes. Fazei de mim a imagem do esplendor da luz. Fazei deste pensamento meu milagre!
Mestres do ar, eu vos saúdo, fraternalmente. Amém!"
- Invocação às SALAMANDRAS:
"Eu vos saúdo, Salamandras, que constituís a representação do elemento fogo, peço que, com vosso trabalho, fornecei a mim poder para resolver tudo, de acordo com vossa vontade, alimentando meu fogo interno, aumentando minha chama trina do coração, e assim formar um novo universo.
Mestres do fogo, eu vos saúdo, fraternalmente. Amém!"
Elementais Sagrados
 Terra - Ar - Fogo - Água
Os elementais, seres feéricos ou seres encantados, são os co-criadores da natureza, cada qual responsável por uma atribuição, conforme o elemento a que pertencem. Os reinos elementais são regidos pelas leis naturais dos Deuses que, junto ao seu poder ancestral, formam uma tríade sagrada, onde os espíritos da natureza, manifestam-se sob formas e funções específicas para a harmonia e a manutenção de todo o planeta.
O reino elemental canaliza a energia através do pensamento, mantendo um determinado padrão vibracional. Os elementais captam todas as vibrações dos seres humanos, mas somente aqueles que possuem o coração puro, como de uma criança, conseguem entrar em contato com esses seres maravilhosos.
Os elementais sagrados não são apenas aquelas "belas criaturas" idealizadas por muitos e que, normalmente, vemos estampadas em livros e lojas esotéricas, mas sim, representantes dos elementos básicos da criação e, como tal, fundamentais para o equilíbrio e a continuidade de toda a existência. 
Acessar um ser elemental, não é apenas um ato magístico, mas um ato necessário para o nosso equilíbrio interior e também exterior. Podemos observar que interiormente possuímos todos os elementos condensados dentro de nós. O ideal é vivenciarmos todos os elementos, seja através do contato com a terra, o ar, o fogo ou água e assim percebermos quando algum excesso ou falta estiver presente. Esse é o verdadeiro contato com o nosso elemental sagrado.
Pensando por este aspecto, somos a terra, representada pelo estômago que tem a função de digerir alimentos sólidos provenientes do solo. Somos o ar, quando respiramos e assim o inalamos através dos pulmões, o combustível necessário para que a máquina, chamada corpo físico, se movimente.

Somos o fogo, quando dançamos, corremos e nos apaixonamos, pois o coração é o símbolo dessa energia, que movimenta o sangue pelas artérias e veias do nosso corpo. Somos quase 90% de água circulante em todo o organismo, além de nascermos através desse elemento. 
Somos também o éter espiritual da quintessência elemental. Que assim seja!
Elemento Terra
O saber, o escudo, o norte, o urso, a cor verde, Formalhaut, Vento Norte ou Boreas, as mãos espalmadas e voltadas para o chão. Seu símbolo é representado por um triângulo cortado apontando para baixo.
Elementais da terra: duendes, gnomos e gnomidas. Regente elemental: Gob,  sendo os gnomos responsáveis pela construção de minérios e os duendes responsáveis pelo desenvolvimento das ervas e plantas no geral.
Buscar não apenas o equilíbrio através dos elementais, mas a sabedoria daqueles que buscam a força da terra para evoluir, assim como os druidas, temos outras civilizações que podemos usar como exemplo. No Antigo Egito, a figura de Kan assumiu o nome de Toth, que mais tarde os gregos associaram a um Deus do Olímpio chamado Hermes. Parte dos ensinamentos de Toth está com o nome de Hermes, conhecido também pelo nome de Hermes Trismegisto ou Mercúrio, o Mensageiro dos Deuses.
Os ensinamentos de Toth, impropriamente chamado de Hermes, estão expostos em muitos papiros, sendo os mais conhecidos deles são: "Tábua de Esmeralda" e "Pistis Sóphia".
Resumindo, é através do equilíbrio de todas as forças, tanto acima como abaixo, que materializamos nossos sonhos. De nada adianta possuir o intelecto mental, a energia e a coragem da realização, o equilíbrio das emoções, se não estivermos centrados no momento presente, ou seja, o aqui e agora.
Elemento Ar
O querer, a espada, o leste, as pássaros, a cor amarela, Aldebaran, Vento Leste ou Eurus, palma das mãos voltadas para cima na altura dos ombros. Seu símbolo é representado por um triângulo cortado apontando para cima.
Elementais do ar: silfos, sílfides, fadas e fadins. Regente elemental: Paralda, sendo os silfos responsáveis pela purificação das atmosferas mais baixas e as fadas pelo equilíbrio mental pessoal.
A sintonia com os elementais do ar confere acesso à inspiração e às faculdades mentais. Ajuda a coordenar e verbalizar as nossas percepções mais sutis. Estimula a liberdade e o equilíbrio mental.
Temos também os elfos, que são elementais muito semelhantes aos silfos, sem forma corpórea definida, pois aparecem da combinação do Ar e do Fogo. Nestes predomina a ordem mental e o envolvimento social. Para recarregar o seu elemento primordial, que é o ar e o fogo, e assim fortalecer o silfo pessoal, é preciso o contato com o ar puro e eletricamente carregado, presente nas tempestades. 
Elemento Fogo
O ousar, a lança, o sul, leão ou dragão, a cor vermelha, Regulus, Vento Sul ou Notus, as mãos fechadas em punho. Seu símbolo é representado pelo triângulo para cima.
 
Elementais do fogo: salamandras e salandrios. Regente elemental: Djim e são responsáveis pelas temperaturas mais elevadas do ambiente.
Sendo considerado o elemento fogo o mais intenso dos elementais, responsável pelas das transmutações, transformações, transições, mudanças, progresso, determinação, assim como, a guerra, vingança, luxúria, paixão e por aí vai. Sua força luminosa indica o caminho a ser seguido por aqueles que conhecem e praticam os ensinamentos do universo. O fogo é a chama que acende dentro de nós o amor, faz brilhar nossa aura e nossos olhos, revelando a força de nosso espírito, e nos conduzindo à sabedoria interior.
As salamandras reinam em um corpo totalmente de fogo, assim como toda a sua essência, tem o poder de transformar e desencadear tanto emoções positivas quanto negativas. Paracelso afirma que muitas salamandras são vistas na forma de bolas ou línguas de fogo correndo através dos campos e irrompendo nas casas através das lareiras. Elas possuem especial influência sobre as criaturas de temperamento ígneo e tempestuoso.
Elemento Água
O calar, a taça, o oeste, golfinhos, a cor azul, Antares, Vento Oeste ou Zéfiros, as mãos em forma de concha na altura do abdome. Seu símbolo é representado pelo triângulo voltado para baixo.
Elementais da água: ondinas e odins. Regente elemental: Necksa, sendo as ondinas responsáveis pela depuração ou purificação das águas.
As ondinas despertam e estimulam a natureza emotiva, realçando nossa intuição e a nossa sensibilidade, além das energias da criação e do nascimento, bem como a premonição e imaginação criativa.
As ondinas freqüentemente fazem sentir sua presença, no plano onírico. Sonhos em ambientes aquáticos ou que transbordem sensualidade, aumentando a criatividade em nossas vidas.
A sintonia com a sua ondina pessoal melhora o desempenho das funções da circulação dos fluidos corporais, tais como, o sangue e a linfa. A retenção de água no organismo é indício de desequilíbrio desse elemento, quando isso ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos nos esquecendo do sentimentos.
O excesso do elemento água, nos torna muito passionais, além de gerar exagerada sensualidade, medo e isolamento. Certas lendas afirmam que elas podem viver algum tempo entre os homens, embora acabem sempre cedendo ao chamado das águas e retornando para os rios ou para o mar.
Aliás, muitas ondinas tem estatura semelhante à nossa, como as sereias citadas em várias lendas. Mas há ondinas menores, como as que habitam riachos e fontes, e outras muito diminutas, que vivem nas folhas flutuantes e nas minúsculos musgos criados pelas quedas d'água. A água realmente é um mistério divino da criação da Grande Mãe.
E finalmente, o éter que é unificado nessa existência física, dinamizado e  representado pela união de todos os elementos.
No livro Alquimista, Paracelso cita: "Toda natureza invisível se movimenta através da imaginação. Se a imaginação fosse forte o suficiente, nada seria impossível, porque ela é a origem de toda magia, de toda ação através da qual o invisível, de um ou outro modo, deixa seu rastro no visível. A energia da verdadeira imaginação pode transformar nossos corpos, e até influenciar no paraíso"...

Quem são os Elementais?
São energias espirituais que habitam os elementos da Natureza:
TERRA ÁGUA FOGO AR
gnomos ondinas salamandras silfos


O Universo é cheio de energias, entre elas, os humanos, os anjos, e os elementais. Os elementais não tem corpo físico tão denso como o dos homens, nem tão sutil como o dos anjos. Posicionam-se entre ambos, com corpo energético, mente e espírito.

Uma definição melhor é fornecidas nas descrições das quatro classes de elementais fornecidas pelas tradições de vários povos e pelas concepções de sábios, estudiosos e iniciados. Se você quiser invocar um elemental, uma das regras fundamentais para se obter sucesso nessas invocações é respeitar a Natureza.



Terra-Gnomos

Os elementais que vivem no corpo atenuado da Terra que se denomina éter terrestre agrupam-se sob a denominação geral de Gnomos. Assim como existem muitos tipos de seres humanos evoluindo através dos elementos físicos objetivos da natureza, também há muitos tipos de gnomos desenvolvendo- se através do corpo etérico da natureza.
Os Gnomos são chamados espíritos das árvores, os "homenzinhos velhos da floresta". Eles constroem casas com substâncias que se parecem com o alabastro, o mármore e o cimento, mas a verdadeira natureza desses materiais é desconhecida no plano físico. Afirma- se que cada arbusto, cada planta, cada flor tem o seu espírito da natureza, que freqüentemente usa o corpo físico da planta como sua habitação.
Quando uma planta é cortada e morre, seu elemental morre junto com ela, mas enquanto existir o menor traço de vida nesta planta, ela mostrará a presença do elemental guardião. Os Gnomos sempre se colocaram à disposição dos homens, desde que este nunca usasse seus poderes de maneira egoísta para adquirir o poder temporal. Uma atitude desta, faz com que estes elementais se voltem com toda sua fúria àquele que os decepciona.
Os Gnomos são governados por um rei, pelo qual têm um grande amor e referência. Seu nome é Gob; daí seus súditos serem frequentemente chamados gobelinos. Os Gnomos casam-se e têm famílias, e as mulheres gnomos são denominadas gnomidas. Alguns usam roupas tecidas do elemento em que vivem. Em outros casos a sua vestimenta é parte deles mesmos e cresce com eles como o pêlo dos animais. Afirma-se que eles sejam muito gulosos e que gastam uma grande parte do tempo comendo; mas ganham o seu alimento através de um trabalho diligente e consciencioso.
Muitos são de temperamento meio avarentos e gostam de acumular coisas escondidas longe, em plantas secretas. Existem provas abundantes de que as crianças pequenas freqüentemente veêm gnomos, na medida em que seu contato com o lado material ainda não está completo e que elas funcionam, mais ou menos conscientemente, nos mundos invisíveis.
Com os pés descalços, pisando na terra e ao final da tarde, faça sua Invocação aos gnomos: "Eu vos saúdo, Gnomos, que constituís a representação do Elemento Terra. Vós que constituís a base e fortaleza da Terra, ajudai-me a transformar, a construir todas as estruturas materiais, assim como uma raiz fortifica a árvore frondosa Gnomos, possuidores dos segredos ocultos, fazei-me perfeito e nobre, digno do vosso auxílio.
Mestres da Terra, eu vos saúdo fraternalmente. Amém". Com esta Invocação pode-se obter ajuda na aquisição de riquezas e bens materiais, sempre que solicitadas em primeiro lugar para o mundo, para as pessoas que necessitam, para os mais próximos e não somente para você.




Água-Ondinas

Assim como os gnomos estão limitados em sua função aos elementos da terra, as Ondinas, os elementais da água, funcionam na essência invisível e espiritual chamada éter úmido.
A beleza parece ser uma característica comum dos espíritos da água. Onde quer que as encontremos representadas na arte e na escultura, são sempre cheias de graça e simetria. Controlando o elemento água - que sempre foi um símbolo feminino - é natural que os espíritos da água sejam com mais freqüência simbolizados como fêmeas.
Existem muitos grupos de Ondinas. Algumas habitam cataratas, onde podem ser vistas entre os vapores; outras têm o seu habitat nos pântanos, charcos e brejos, entretanto outras, ainda, vivem em claros lagos de montanha. Em geral quase todas as ondinas se parecem com seres humanos na forma e tamanho, embora aquelas que habitamos rios e fontes tenham proporções menores. Normalmente elas vivem em cavernas de corais ou nos juncais à margem dos rios ou das praias.
As Ondinas servem e amam sua rainha, Necksa. Elas são antes de tudo seres emocionais, amigáveis para com a vida humana e que gostam de servir à humanidade. Às vezes são representadas cavalgando golfinhos marinhos e outros peixes grandes, e parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais servem de maneira tão devotada e inteligente quanto os gnomos.
Os antigos poetas diziam que as canções das ondinas eram ouvidas no vento oeste e que sua vidas eram consagradas ao embelezamento da Terra material.Esta Invocação deverá ser feita, com os pés descalços, em direção ao Norte e próximo de água corrente ou com uma vasilha de água fresca e cristalina:
“Eu vos saúdo, Ondinas, Que constituís a representação do elemento Água; Conservai a pureza da minha alma, como o o Elemento mais precioso, da minha vida e do meu organismo. Fazei-me pleno de sua criação fecunda, e dai-me sempre intuição de forma nobre e correta. Mestres da Água, eu vos saúdo fraternalmente. Amém.” Com esta Invocação, pode-se obter amor, intuição, sensibilidade e tudo aquilo que a água pode nos dar.


Fogo -Salamandras

O terceiro grupo de elementais são as Salamandras, ou espíritos do fogo, que vivem no éter atenuado e espiritual que é o invisível elemento do fogo. Sem elas, o fogo material não pode existir; um fósforo não pode ser aceso e nem a pólvora produzirá suas chispas.
O homem é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois elas reduzem a cinzas tudo aquilo que se aproximem. Muitos místicos antigos, preparavam incensos especiais de ervas e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial e assim formar em seus rolos a figura de uma Salamandra, podendo assim sentirem sua presença.
Afirma-se que muitas Salamandras são vistas na forma de bolas ou línguas de fogo correndo através dos campos ou irrompendo nas casas. Para muitos aqui no Brasil, costuma- se chamar estas aparições de "fogo-santelmo". Mas, a maioria dos místicos, afirmam que as Salamandras são seres gigantes, imponentes e flamejantes em roupas fluidas, com uma armadura de fogo.
Elas são as mais poderosas dos elementais e têm como seu regente um magnífico espírito flamejante chamado Djim, terrível e aterrorizante na sua aparência. Os antigos sábios sempre foram advertidos para manter-se a distância delas, pois os benefícios derivados do seu estudo freqüentemente não eram proporcionais ao preço que se pagava por eles. Elas possuem especial influência sobre as criaturas de temperamento ígneo e tempestuoso.
Tanto nos animais como no homem, as Salamandras trabalham através da natureza emocional por meio do calor corpóreo, do fígado e da corrente sangüínea. Sem sua assistência, não haveria calor. A Invocação deverá ser feita nas primeiras luzes do Sol ou com a chama de uma Vela, pois o Elemento Fogo deve estar presente.
“Eu vos saúdo, Salamandras, que constituís a representação do elemento Fogo, peço, que com vosso trabalho, fornecei a mim poder para resolver tudo, de acordo com a vontade divina, alimentando meu fogo interno, Aumentando minha chama trina do coração. E assim formar um novo universo. Mestres do Fogo, eu vos saúdo fraternalmente. Amém” Pode-se obter, com esta Invocação, mais força de vontade, coragem, vigor, entusiasmo e bons empreendimentos. Atua no trabalho e na espiritualidade.


Ar-Silfos

No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no Fédon de Platão, o filósofo condenado à morte diz: ".....acimada Terra, existem seres vivendo em torno do ar tal como nós vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o ar forma junto ao continente; e numa palavra, o ar é usado por eles tal como a água e o mar o são por nós, e o éter é para eles o que o ar é para nós.
Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que eles não tem doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais agudos que os nossos, no mesmo sentido que o ar é mais puro que a água e o éter do que o ar.
Eles também têm seus templos e lugares sagrados em que os deuses realmente vivem, e eles escutam suas vozes e recebem suas respostas; são conscientes da sua presença e mantêm conversação com eles, e vêem o Sol, a Lua e as estrelas tal como realmente são.
E todas suas bem- aventuranças são desse gênero". Eles são os mais altos de todos os elementais, já que seu elemento nativo é o de mais alta taxa vibratória. Vivem centenas de anos, frequentemente atingem um milênio de idade e nunca parecem envelhecer. O líder dos silfos é chamado Paralda e afirma-se que vive na mais alta montanha da Terra.
Alguns acreditam que os Silfos se reúnem em torno da mente de um sonhador, dos artistas, dos poetas,e os inspiram com seu conhecimento íntimo das maravilhas e obras da natureza. Seu temperamento é alegre, mutável e excêntrico.
A eles atribuem a tarefa de modelar os flocos de neves e arrebanhar as nuvens, tarefa esta que desempenham com a ajuda das Ondinas, que lhes fornecem a umidade. Esta Invocação deverá ser feita às primeiras horas da manhã e de preferência, caminhando, com os pés descalços, em lugar tranqüilo, portando um Incenso do aroma que você preferir ou de seu anjo da Guarda.
“Eu vos saúdo, Silfos, que constituís a representação do ar e dos ventos, portadores das mensagens para toda a terra, eu deposito em vós a minha imensa confiança, pois meus pensamentos, são sempre positivos, voltados para o amor de todas as coisas existentes. fazei de mim a imagem do esplendor da Luz. Fazei deste pensamento, meu milagre! Mestres do Ar, eu vos saúdo, fraternalmente. Amém”
Com esta Invocação, pode-se obter a condução de pensamentos positivos, para uma determinada pessoa, para resoluções de negócios ou para uma situação preocupante.


Manifestação

Os elementais não têm conhecimento do bem ou do mal, cumprem suas funções e obedecem ordens. Não são conselheiros pois não são essas suas tarefas. Ajudam dando informações dos próprios elementos, por ex: "Esta planta está morrendo", "Este cristal está sujo", "O ar está poluido", "O mar está perigoso", etc.
Os elementais normalmente se apresentam aqueles que possuem uma maior sensibilidade para poder vê-los, na forma em que imaginamos que eles sejam.
Por exemplo: As maiores informações que recebemos sobre os gnomos, é que eles são aqueles homenzinhos medievais. Assim sendo, um gnomo vai ler a nossa mente, receber a imagem que produzimos a respeito dele e assim ele irá se apresentar a nós. E assim, acabamos nos esquecendo que em cada região, os elementais irão se apresentar de forma diferente.
Na Europa, temos as sereias como mulheres de pele clara, cabelos loiros e olhos azuis, porque lá as pessoas tem essa imagem como a de uma sereia (ou Ondina). E a nossa Iara? Ela também é uma Ondina. No entanto tem a aparência de uma índia, porque quem á via tinha essa concepção do que seria uma sereia.
As pessoas do interior não vêem o tal homenzinho medieval(gnomo), e sim o saci-pererê, porque nunca tiveram acesso a livros que falam deste tipo de gnomos que se apresentam nas formas de homens medievais. O importante de tudo isso, é sabermos preservá-los perto de nós.

São criaturinhas maravilhosas, que podem nos ajudar a todo momento, desde que sejamos honestos e sensíveis. Adoram presentes e serem tratados com muito carinho, e principalmente não toleram que poluímos a natureza com químicas, poluentes e outros agentes refratários à ordem natural.





ELEMENTAIS DO AR - SILFOS- NAIPES DE ESPADAS - SIGNOS GÊMEOS - LIBRA - AQUARIOS -
Os silfos são provenientes da mitologia grega. Os silfos são espíritos que vivem tanto no ar como na água. Na raça dos silfosencontramos os Wallotes, pertencentes ao sexo masculino e as Arienes, pertencentes ao sexo feminino. Embora apresentem sexosdiferenciados, não se reproduzem, pois são compostos em sua totalidade de ar e luz.
Os silfos são responsáveis pela purificação do ar e por manterem a pressão atmosférica. Esse trabalho é percebido nas mudanças alquímicas do tempo e ciclos de fotossíntese e precipitação. Esses seres são mestres, que expandem e contraem seus corpos de ar de níveis microcósmicos à macrocósmicos. Sempre mantendo a chamapara o reino da mente, que corresponde ao plano ou corpo de ar.
O rei dos silfos é conhecido como Paralda.
Os silfos nos ajudam a conservar e desenvolver corpo e mente e estimulam a inspiração e a criatividade. Trabalham também para elevar nossos pensamentos e inteligência, equilibrando o uso conjunto das faculdades racionais e intuitivas.
SILFOS
No ar
Danço
Do ar
Sobrevivo
Em ar
Navego
E vôo em asas fortes
Por detrás de nuvens e montes
Tal os silfos
Causando furacões
Ou simplesmente uma brisa fresca
Que refresca as multidões.
Ser sobrenatural
Invisível em sua estrutura
Mas com força sem igual
Não podes viver em uma moldura
Pois tua natureza tal
Preza a liberdade e ternura
Voa pensamento
Atrás do teu mestre o silfo
Com isso crias o formato atento
Dos teus versos reais
Expondo teu conhecimento.
Mitologia?
Nem tanto
Quando pensa que tudo sabias,
Te vês, ignorante no entanto.
Alma Collins
Silfos ou Sílfides são seres mitológicos da tradição ocidental. O termo provém de Paracelso, que os descreve como elementais que reinam no ar, nos ventos, tanto que,são fadas, fadas do vento, assemelhando-se as vezes a anjos. Têm uma capacidade intelectual sensível, chegando a favorecer o homem na sua imaginação. São reconhecidamente belos, assumindo vários tons de violeta e de rosa. As lendas contam que são os silfos que modelam as nuvens com as suas brincadeiras, para embelezar o dia-a-dia do homem na Terra. Além de tudo, podem ser nocivos, pois se um individuo humano souber demais sobre a natureza e usá-la para o mal,os seres poderão puni-lo. Raramente se enganam por acharem também o grande conhecimento. São às vezes representados como dentes de leão
Magia para se livrar de algo.
Sempre temos umas coisinhas atrapalhando o desenrolar de algo que queremos muito, ou simplesmente incomodando.
Esta magia serve para se ver livre de pessoas, objetos ou até mesmo situações.
Você vai precisar de um papel sem pauta virgem, um lápis, uma vela (acesa), uma pinça e muita vontade de ser ver livre de alguma coisa.
Não tem dia certo nem horário, basta sua força de vontade.
No papel escreva bem nítido o que você quer que desapareça da sua vida.
Dobre em dois, e com o auxilio de uma pinça, segure bem na pontinha e queime, deixando virar cinzas em um pires, panela, seu caldeirão, enfim, onde der para você retirar e colocar na palma de sua mão.
Enquanto queima mentalize seu desejo realizado!
Feito?
Agora, com as cinzas na mão, vá até um local onde bata muito vento, pense em Paralda (Rei dos Silfos) e peça sua presença.
Aos poucos, esfregue as cinzas de sua mão deixando sair aos poucos ao vento e diga:
“Vento que passas,
Leva contigo este pedido,
Que em pó transformei,
Não quero (……….) mais.
Leva e me livre disto,
Pois hoje vou dormir,
E amanhã (……….),
Será somente lembranças.
Silfos amados,
Levem com sua força,
E deixem no deserto,
Agora é tudo que peço!
Que assim seja!
Assim será!”
Quando estiver satisfeito(a), agradeça a presença de Paralda, e aguarde o resultado certeiro
Fadas e Silfos **
Fadas e Silfos
Rainha das inspirações e reis da força de vontade. As fadas e os Silfos são elementais do elemento ar, e mexe na parte mais sensível dos seres humanos. São as fadas que trazem aquelas grandes inspirações para se fazer algo, e elas que estão sempre presente para levar as energias negativas para bem longe. Por isso não se asusute ao acender um inceno e ver alguns vutos sobrevoando sob sua cabeça...ahhah..È verdade...
As fadas são ótimos elementais para se trabalhar resolvendo casos de amor, de força de vontade, de tirar aquela preguiça. Mas tome cuidado, como já disse você deve conquistá-lo primeiro.
Fadas e Silfos gostam de músicas instrumentais e flauta, gostam de aromas de incenso e de lugares com crianças.
Já houve um grande acontecimento na história, no caso das fadas de Cottingley, onde duas meninas iam brincar perto de uma cachoeira e acabaram dançando e brincando com fadas e Silfos, isso virou uma grande bola de neve, porque seus pais não acreditavam no que elas falavam, até que um dia elas resolveram fotografar, e aqui está algumas fotos da época...(Lembrando que as meninas eram de família humilde e naquela época era muito difícil o acesso ao Photoshop hein)...
Eu sei que este fato é verídico, porque naquela época o contato coma natureza era de fácil acesso.
As fadas se vestem de acordo com a época, por isso seus trajes são inspirados nos seres humanos...
Vamos cuidar do meio ambiente para mantêr sempre as fadinhas ao nosso favor, e quando precisar de uma ajudinha para aquela magia já sabe né...As fadas e os Silfos estão ao seu favor
RITUAL PARA OS SILFOS.
by SandraElementais
Para pôr as idéias em ordem!
Os Silfos são os elementais do Ar. Eles trazem clareza de pensamento e estimulam as pessoas a descobrir verdades.
Com sua ajuda, percebemos mais facilmente a lógica das coisas.
Para despertá-los, você deve controlar a respiração, inspirando e soltando o ar com muita tranqüilidade e com pausas de três segundos.
Se puder, caminhe durante o dia por um parque, imaginando que o ar ao seu redor está entrando por todo o seu corpo, e sentindo circular junto ao sangue.
De preferência as roupas brancas ao celebrar o ritual, e se desejar faça a invocação:
“Eu vos saúdo Silfos,
Que constituís a representação do Ar e dos ventos,
Portadores de mensagens para toda Terra,
Eu deposito em vós a minha confiança,
Pois meus pensamentos, são sempre positivos,
Voltados para o amor de todas as coisas existentes.
Faça de mim a imagem do esplendor da Luz.
Faça deste pensamento, meu milagre!
Mestres do Ar, Eu vos saúdo, fraternalmente.
Amém.”
Fadas e Silfos
Rainha das inspirações e reis da força de vontade. As fadas e os Silfos são elementais do elemento ar, e mexe na parte mais sensível dos seres humanos. São as fadas que trazem aquelas grandes inspirações para se fazer algo, e elas que estão sempre presente para levar as energias negativas para bem longe.
As fadas são ótimos elementais para se trabalhar resolvendo casos de amor, de força de vontade, de tirar aquela preguiça. Mas tome cuidado, como já disse você deve conquistá-lo primeiro.
Fadas e Silfos gostam de músicas instrumentais e flauta, gostam de aromas de incenso e de lugares com crianças.
Já houve um grande acontecimento na história, no caso das fadas de Cottingley, onde duas meninas iam brincar perto de uma cachoeira e acabaram dançando e brincando com fadas e Silfos, isso virou uma grande bola de neve, porque seus pais não acreditavam no que elas falavam, até que um dia elas resolveram fotografar, e aqui está algumas fotos da época…(Lembrando que as meninas eram de família humilde e naquela época era muito difícil o acesso ao Photoshop hein)…
Eu sei que este fato é verídico, porque naquela época o contato coma natureza era de fácil acesso.
As fadas se vestem de acordo com a época, por isso seus trajes são inspirados nos seres humanos…
Vamos cuidar do meio ambiente para mantêr sempre as fadinhas ao nosso favor, e quando precisar de uma ajudinha para aquela magia já sabe né…As fadas e os Silfos estão ao seu favor…
Os silfos que modelam as nuvens
Silfos ou Sílfides são seres mitológicos da tradição ocidental. O termo provém de Paracelso, que os descreve como elementais que reinam no ar, nos ventos, assemelhando-se a anjos. Têm uma capacidade intelectual sensível, chegando a favorecer o homem na sua imaginação. São reconhecidamente belos, assumindo vários tons de violeta e de rosa. As lendas contam que são os silfos que modelam as nuvens com suas brincadeiras, para embelezar o dia-a-dia do homem na Terra. Alem de tudo podem ser nocivos, pois se um individuo humano souber demais sobre a natureza e usá-la para o mal, ele o tele portará para uma floresta, exilando-o, não para sempre, mas em troca de lhe tornar imortal, até deixar o lugar. Raramente se enganam por acharem também o grandYoko Shimomura - Riku
Na literatura ocultista, a mais compreensível e lúcida exposição sobre a pneumatologia oculta - ramo da filosofia [ciência] relacionado às substâncias espirituais — encontra-se no trabalho de Philippus Aureolus Paracelsus [Theophrastus Bombastus von Hohenheim] — Paracelso, príncipe do alquimistas e dos filósofos Herméticos, verdadeiro mestre do Segredo Real - A Pedra Filosofal e o Elixir da Vida. Paracelso acreditava que cada um dos quatro elementos primários conhecidos dos antigos — terra, fogo, ar e água, era constituído de um dois princípios: um sutil, vaporoso [metafísico]; outro, de substância corporal grosseira [mundo físico].
O Ar possui dois aspectos: sua natureza tangível, atmosférica, e sua natureza intangível, o substratum [essência viva] volátil que pode ser denominado Ar Espiritual [ou, ainda, Espírito do Ar]. O Fogo é visível e invisível, discernível e indiscernível: espiritual, flama etérea manifestando-se através da chama material, substancial. Seguindo a mesma analogia, a água é, ao mesmo tempo, um fluido denso e uma potência essencial de natureza fluídica. Também a terra é um Ser fixo, terreno, imóvel, em um plano inferior da realidade; em plano superior, a terra possui um Espírito rarefeito, móvel, virtual.
O termo ELEMENTO tem sido, então, aplicado aos aspectos inferiores, físicos dos quatro princípios primários. O termo ELEMENTAL, é aplicado às essências invisíveis, à constituição espiritual [que, de fato, anima os quatro elementos]. Minerais, plantas, animais e homens vivem [e experimentam, normalmente, a realidade mais grosseira, meramente física, tangível dos quatro elementos] ... e das várias combinações destes elementos constroem seus organismos físicos.
Henry Drummond, em Natural Law in the Spiritual World, descreve o seguinte processo: "Se analisarmos o ponto material no qual começa a Vida, encontraremos uma estrutura clara, uma substância gelatinosa, albuminosa [de albumina:proteína de alto valor biológico presente na clara do ovo, no leite e no sangue], como clara de ovo. Esta substância elementar na formação da vida é feita de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.
É o PROTOPLASMA; não apenas a unidade estrutural fundamental para o surgimento da vida em todos os corpos de todos os viventes, mas também, a substância que os constitui em si mesmo. Segundo Huxley, 'Protoplasma, simples ou nucleado, é a forma básica de toda a vida. É a argila do vaso'". O elemento ao qual os antigos denominavam, genericamente, ÁGUA, a moderna ciência chama de Hidrogênio; o AR, tornou-se Oxigênio; o FOGO, Nitrogênio e a TERRA, Carbono.
Assim como a Natureza visível é habitada por um infinito número de criaturas vivas, de acordo com Paracelso, também o Invisível, contraparte espiritual da Natureza Visível [composto de tênues princípios dos elementos visíveis] é habitado por seres peculiares chamados ELEMENTAIS ou Espíritos da Natureza. Paracelso divide estes seres em quatro grupos: gnomos — ondinas — silfos e salamandras. Paracelso assegura que são entidades viventes.
Em suas formas, muitas lembram seres humanos. Seus mundos são distintos do mundo humano, ainda que coexistentes. O homem não percebe a dimensão existencial destes seres porque seus sentidos, sua percepção física é insuficiente ou não adequada à percepção da realidade metafísica — além ou, ainda, outra, que não é a realidade física.
Povos antigos, como os Gregos, Egípcios, Chineses, Indianos, acreditaram na existência de sátiros, duendes, fadas, demônios. Seus mares eram povoados de sereias; os rios e fontes abrigavam ninfas; fadas no ar; Lares e Penates no fogo, faunos, dríades e hamadríades* na terra. Os Espíritos da Natureza eram tidos em alta conta e rituais propiciatórios eram oferecidos a eles. Ocasionalmente, como resultado de condições atmosféricas ou pela sensibilidade especial de um devoto, podiam tornar-se visíveis. Vários estudiosos acham que muitos dos deuses pagãos foram/eram Elementais.
* Dríades e Hamadríades — Espíritos das Árvores: entre os gregos e os hindus são ninfas que vivem nas cercanias dos bosques, das árvores. Desde o seu nascimento, uma dríade estabelece um vínculo com uma árvore específica, muito em especial, os carvalhos. Tal como as demais ninfas, as Dríades e Hamadríades tinham uma vida muito longa; contudo, se a árvore morria, morriam com ela. Por isso, os deuses castigavam os mortais que cortavam, matando uma árvore sem oferecer antes um tributo ao espírito da Árvore.
Os gregos davam o nome de dæmon a alguns desses elementais, especialmente de ordens superiores; estes, eram venerados. Provavelmente, o mais famoso desses dæmons é o misterioso espírito instrutor de Sócrates, ao qual o grande filósofo se referiu com freqüência. Aqueles que estudam a constituição invisível do homem acreditam que o dæmon de Sócrates e/ou o anjo de Jacob Böheme foram, não eram elementais; antes, foram reflexos da natureza divina [ou Eu Superior] dos próprios filósofos. ...
A idéia de que entidades, seres invisíveis envolvam e interpenetrem o mundo coexistindo com os seres vivos e inteligentes, pode parecer ridícula para a mente prosaica [comum, prática] da contemporaneidade. Ainda assim, essa doutrina,da existência dos Elementais, é aceita por alguns notáveis intelectos do mundo. Os silfos de Facius Cardin, o filósofo de Milão; a salamandra observada por Benvenuto Cellini; o Pan de Santo Antônio; e o Pequeno Homem Vermelho, possivelmente um gnomo, de Napoleão Bonaparte; são figuras que têm seu lugar nas páginas da História.
A Literatura também tem perpetuado a idéia e a crença nos Espíritos da Natureza. Em Sheakesppeare, o malígno Puck, personagem de Sonho de uma noite de verão; os Elementais do poema rosacruciano de Pope, The rape of the lock; as misteriosas criaturas do Zanoni de Lord Lytton. O folclore e a mitologia de todos os povos possuem suas lendas sobre estas "figurinhas" que assombram velhos castelos, guardam tesouros nas profundezas da terra e constroem suas casas embaixo das grandes raízes das árvores e das orelhas de sapo* que brotam largas às margens dos lagos. As fadas, que encantam as crianças, já seduziram mentes notáveis que acreditaram em sua existência e ainda está aberta a questão sobre a crenças de Platão, Sócrates e Jâmblico nestas criaturas mágicas.
* ACARIÇOBA: (Hydrocotylle umbellata L.)
Família :Umbelliferae
Nomes comuns: Erva-do-capitão, orelha-de-burro e barba-rosa, orelha de sapo
Outros idiomas: Indian penny wort (inglês); Brahmi, mandukparni (sânscrito).
A acariçoba é uma planta rasteira, extremamente variável quanto ao tamanho das folhas e comprimento dos pecíolos, perene, herbácea, rizomatosa. Folhas simples, longo pecioladas (até 30 cm de altura), peltada, com 4 a 8cm de diâmetro, grossas suculenta, mais ou menos pilosa. Vegeta espontaneamente às margens de filetes de água corrente, lagoas, lagos e praias. É originária da América do Sul e vegeta em toda a Índia, Himalaia e Sri Lanka. No Brasil, é encontrada em lugares úmidos, principalmente na área litorânea. In ACARIÇOBA Artigo no site do Hospital de Medicina Alternativa | Goiás - BR
Paracelso, descrevendo as substâncias constituintes dos corpos dos elementais, distinguiu duas qualidades de matéria carnal: a primeira é aquela que todos os seres humanos herdaram de Adão. Essa é visível, a carne corpórea humana. A segunda qualidade de matéria carnal não procede de Adão; é mais tênue e não está sujeita às limitações da forma. O corpos dos elementais são feitos de uma carne trans-substancial. Paracelso diz que existe enorme diferença entre os corpos humanos e os corpos dos Espíritos da Natureza; tanto quanto diferem a matéria e o espírito.
Ainda, segundo Paracelso, "os Elementais não são espíritos porque eles têm carne, sangue e ossos; vivem e se reproduzem; eles falam, agem, dormem, acordam e, conseqüentemente não podem ser chamados, propriamente, espíritos. Estes seres ocupam um lugar entre Homens e Espíritos, são semelhantes a ambos; lembram homens e mulheres em sua organização e forma e lembram espíritos na rapidez de sua locomoção" [Philosophia Occulta, traduzido por Franz Hartman].
O ocultista chama essas criaturas de composita, referindo-se à composição, mistura de espírito e matéria. Paracelso faz analogia com a mistura de cores para explicar sua idéia. A mistura de azul e vermelho resulta em violeta [ou roxo]; o violeta não nem azul nem vermelho. É uma outra cor. No caso dos Espíritos da Natureza, eles combinam espírito e matéria resultando em um Ser que não é nem espírito nem matéria. São compostos de uma substância que pode ser chamadamatéria espiritual ou éter [o ether dos ocultistas e dos filósofos].
Paracelso explica, ainda, que enquanto o homem é constituído de diferentes corpos inter-agentes, cada um pertencente a um plano da Natureza, [espírito, alma, mente, corpo] — o Elemental possui apenas um princípio ou corpo, o corpo etérico, feito de éter, no qual ele vive. O éter ou ether, em ocultismo, é uma essência espiritual; nos quatro Elementos, o ether é a essência. Existem muitos ethers assim como há distintas famílias de Espíritos da Natureza dos Elementos.
As famílias existem em completo isolamento [ou privacidade] em seu próprio elemento sem intercurso com os habitantes de outros ethers; mas, tal como o Homem possui, dentro de seus próprios centros de consciência, sensibilidade para perceber manifestações [impulsos] de todos os outros quatro ethers, é possível, para qualquer Reino Elemental comunicar-se com o Homem em condições apropriadas.
Os Espíritos da Natureza [metafísicos] não podem ser destruídos por elementos grosseiros [físicos], como o fogo material, a terra, o ar, a água, isto porque sua existência se mantém e se caracteriza por um nível de vibração [velocidade de vibração] superior àquela vibração própria das substância terrenas [do mundo físico]. Sendo compostos por somente um elemento [o ether no qual funcionam], eles não têm [ou não são] espírito imortal. Ao morrer, seu Ser simplesmente desintegra-se e retorna ou é reabsorvido no todo do Elemento no qual o Ser havia, originariamente, tomado uma forma individualizada. Nenhuma consciência individual sobrevive porque não havia ali consciência nem veículo para abrigar uma.
Sendo feito de uma só substância, o ether, os Elementais não sofrem a fricção [não sofrem de conflito, atrito, dialética...] entre veículos; por isso, em termos práticos, os Elementais sofrem pouco desgaste do corpo ao longo do tempo; suas funções biológicas [de vida, vitais] têm poucas possibilidades de danos a sofrer; por isso, vivem muito, alcançam idades avançadas. Os que vivem menos são aqueles compostos de ether da terra; os mais longevos são os Elementais do Ar.
A média de vida destes Seres está situada entre 300 e 1000 [mil] anos. Apesar destas diferenças, Paracelso afirma que os Elementais vivem em condições ambientais semelhantes àquelas experimentadas no mundo físico e estão sujeitos a adoecer. [compartilham o ambiente com o homem ainda que existindo em outro plano existencial]. Em geral, são considerados incapazes de desenvolvimento espiritual mas, muitos deles, parecem ter demonstrado um elevado caráter moral.
Sobre os ethers nos quais vivem os Espíritos da Natureza, escreve Paracelso: "Eles habitam os quatros elementos: 1.Nymphæ [Ninfas], na água — 2. Silfos, no ar — 3. Pygmies [Anões], da terra — 4. Salamandras, no fogo. São também chamados Ondinas, Silvestres, Gnomos e Vulcanos. Cada espécie somente pode habitar [se mover] no Elemento ao qual pertence e nenhum pode subsistir fora do Elemento apropriado. O Elemento está, para o Elemental, como a atmosfera está para o Homem; como a água para os peixes e nenhum deles sobrevive em elemento pertencente a outra classe. Para o Ser Elemental o Elemento no qual ele vive é transparente, invisível e respirável, como a atmosfera para nós mesmos" [Philophia Occulta, traduzido por Franz Hartman].
É preciso atenção para não confundir os Espíritos da Natureza com as verdadeiras hordas [ondas] vivas evolvendo nos mundos invisíveis. Enquanto os Elementais são compostos somente de substância etherica [ou, de estrutura atômica], os anjos, arcanjos e outras entidades superiores e transcendentais possuem organismos compostos, constituídos de uma natureza espiritual e uma cadeia [estrutura] de veículos que expressam o Ser destas entidades, diferente daquele Ser dos Homens, porque não inclui o corpo físico e suas limitações.
A Filosofia [ou ciência] dos Espíritos da Natureza é considerada um conhecimento de origem Oriental, mais especificamente Bramânica [e, portanto, indiana ou hinduísta]. Paracelso assegura que seu próprio conhecimento sobre os Elementais veio do Oriente; ele os adquiriu durante suas viagens em busca de conhecimento. Egípcios e Gregos obtiveram suas informações da mesma fonte. Os quatro tipos principais de Espíritos da Natureza podem, agora, ser considerados [estudados] separadamente, de acordo com os ensinamentos de Paracelso, Abbé de Villars e alguns outros poucos autores, entre os poucos que tratam deste tema.
GNOMOS
Gnomos típicos From Gjellerup's Den Ældre Eddas Gudesange | ESQ.: Salamandra, na concepção de Paracelso. O tipo de gnomo visto com mais freqüência assemelha-se ao duende, o elfo, uma criatura travessa ou uma criaturinha grotesca, com meio metro de altura, geralmente vestido de verde e marrom dourado. Muitos aparentam ser muito velhos, com suas longas barbas brancas e silhueta rotunda. Movimentam-se com agilidade, desaparecendo da vista em algum ôco de árvore ou, simplesmente, penetrando na árvore com se fossem absorvidos nela.
Os Elementais que se manifestam nestes tênues corpos de terra, os quais são chamados de ether terreno, são agrupados na categoria geral dos Gnomos. Assim como há muitos tipos de seres humanos evolvendo através [em meio aos] dos Elementos físicos da Natureza, do mesmo modo, existem muitos tipos de Gnomos e respectivos corposethereos. Estes Espíritos da Terra identificam-se, em termos de freqüência vibratória com a terra material, sobre a qual exercem imenso poder, agindo sobre as rochas e a flora [minerais e vegetais]. Alguns, como os Pygmies, trabalham com pedras, gemas preciosas e metais; supostamente, são guardiões de tesouros ocultos. Habitam cavernas e subterrâneos que os escandinavos chamam de Terra dos Nibelungos [Land of the Nibelungen]. Na magnífica ópera de Wagner, O Anel dos Nibelungos [The Ring of the Nibelungen], Alberico torna-se Rei dos Pygmies e força as pequenas criaturas a encontrar para ele tesouros escondidos nas profundezas da terra.
Além dos Pygmies existem outros Gnomos; são Espíritos das Árvores e das Florestas. A este grupo pertencem os silvestres, os sátiros, os pans, as dríades, hamadríades, durdalis, elfos, os bons duendes, os pequenos homens verdes. Paracelso informa que Gnomos como esses constroem suas casas com materiais que lembram o alabastro, o mármore e o cimento, mas a verdadeira natureza dos materiais é desconhecida e não nada similar na Natureza Física.
Muitas famílias de Gnomos reúnem-se em comunidades; outros vivem sozinhos, nos locais-Elementos em que trabalham ou ao qual estão ligados. Por exemplo, as Hamadríades vivem e morrem com as plantas ou árvores das quais fazem parte. Diz a tradição que todo arbusto e flor tem seu próprio Espírito [Elemental] que, freqüentemente, mora naquele corpo físico vegetal a ele associado. Os antigos filósofos, reconhecendo que um Princípio Inteligente manifesta-se em todas as coisas da natureza, acreditavam que a evolução das criaturas, sua organização e destino são o fruto do trabalho coordenado dos Espíritos da Natureza.
Um traço característico de muitas culturas pagãs era solicitar a intervenção de divindades em ações pretendidas sobre Natureza. Na imaginação dos gregos, regiões da terra e do mar eram regidas por divindades que podiam interferir na produção de fenômenos da Natureza, que a ciência objetiva atribui a causas físicas irracionais, aleatórias [fenômenos como: ventanias, tempestades, terremotos etc.]".
Os Elementais da terra ligados à vida vegetal, trabalham na própria criação e proteção dos indivíduos do reino vegetal. Eles aceitam ou rejeitam nutrientes, colorantes, preservam as sementes etc.. Cada espécie de Ser da natureza física tem a seu serviço tipos diferentes, apropriados de Elementais. Os que trabalham com as ervas venenosas, por exemplo, têm uma aparência ofensiva [agressiva, sinistra].
Já foi dito que os Espíritos da natureza ligados às plantas venenosas assemelham-se a pequenos esqueletos humanos, tenuemente revestidos de uma epiderme semi-transparente. Estes Elementais vivem na erva e através da erva; se a erva é cortada, o Elemental permanece nas partes separadas até que ambos morram, mas enquanto houver qualquer vida naquela planta, o guardião Elemental permanece vivo. As grandes árvores também possuem Espíritos, Elementais mas estes são muito maiores que os Elementais das plantas pequenas.
O trabalho dos Pygmies inclui o corte dos cristais de rocha e o desenvolvimento dos veios minerais. Quando Gnomos trabalham com animais ou seres humanos seu trabalho se resume aos tecidos correspondentes suas próprias naturezas [porque os seres vivos também incorporam, em sua constituição física, elementos dos reinos vegetal e mineral]. De tal maneira, trabalham com ossos, que pertencem ao reino mineral. Os antigos que a reconstrução de membros quebrados [ossos quebrados] era impossível sem a cooperação dos Elementais.
Os gnomos podem aparentar diferentes tamanhos: bem menores que um homem, ou maiores, muitos têm o poder de mudar sua estatura à vontade, resultado da extrema mobilidade [flexibilidade, plasticidade] do elemento no qualfuncionam [existem]. Sobre gnomos, Abbé de Villars escreveu: "Próximo ao centro da Terra habitam os Gnomos, povo de pequena estatura que são guardiões dos tesouros, minerais e pedras preciosas. São engenhosos, [talentosos, hábeis, inteligentes], amigos do homem e fáceis de governar".
Nem todos os autores concordam sobre a disposição amigável dos gnomos. Muitos afirmam que eles são endiabrados [brincalhões] e maliciosos, de difícil controle e traiçoeiros. Os escritores concordam, entretanto, que uma vez conquistada sua confiança, os gnomos serão confiáveis e verdadeiros. Filósofos e Iniciados da Antiguidade eram instruídos sobre essa misteriosagente pequena; aprendiam a se comunicar com eles a fim de obter sua cooperação em tarefas importantes [operaçõesmágicas].
Entretanto, os mágicos foram freqüentemente advertidos a jamais solicitar o trabalho dos Elementais com o objetivo de provocar o mal ou a destruição de qualquer criatura do Universo. Os Elementais, poderiam durante algum tempo servir ao mau magistaassim como serviu a outros porém, se percebem a má intenção ou a inferioridade espiritual do operador, voltam-se contra ele com incontrolável ira. Isso acontecerá sempre que o Elemental se sentir traído.
Em certos períodos do ano os Espíritos da terra se reúnem em grandes conclaves, como Shakespeare sugeriu em Sonho de uma noite de verão. Nestas ocasiões, os Elementais regozijam-se com a beleza e harmonia da natureza e com a expectativa de boas colheitas.
Os Gnomos são governados por um rei, a quem elem amam e reverenciam. Seu nome é Gob e pertence ao tipo ou categoria dos Gnomos goblins. Os místicos medievais atribuíram um ponto de Criação [os pontos cardeais] para cada um dos quatro Reinos dos Espíritos da Natureza. Por suas características de terra os gnomos são associados ao Norte — o lugar ou ponto cardeal reconhecido pelos antigos como fonte de escuridão e morte.
Um dos quatro humores ou disposições emocionais humanas é influenciada pelos Gnomos, e porque muitos gnomos habitam o breu das cavernas ou a penumbra das florestas densas, seu temperamento é tido como melancólico, triste, deprimido, sombrio. Isso não significa que os Gnomos sejam essencialmente tristes ou deprimidos porém, significa que podem ser atraídos e/ou influenciar ou mesmo controlar Elementos de similar disposição.
Os Gnomos casam, formam famílias. Sua fêmeas são chamadas gnomides. Muitos vestem-se com roupas tecidas com o mesmo elemento no qual eles vivem. Para outros, a vestimenta é parte deles mesmos e cresce com eles, como a pele de um animal. Dos gnomos se diz que têm um apetite insaciável e que passam muito tempo comendo; mas eles obtêm seu alimento através de trabalho diligente e consciencioso. Muitos deles têm o temperamento mesquinho, avarento; gostam de acumular coisas em lugares secretos. Existem abundantes evidências do fato de que as crianças pequenas, freqüentemente, vêem Gnomos; isto porque sua percepção ainda não se definiu nos limites dos aspecto material da Natureza; tendo ainda canais de percepção metafísica mais ou menos abertos, elas têm mais ou menos percepção dos mundos invisíveis.
De acordo com Paracelso "Os Homens vivem no exterior dos Elementos [superfície] e os Elementais vivem no interior dos Elementos. Os Elementais possuem habitações, roupagens, costumes, linguagem e governo próprios, no mesmo sentido que as abelhas têm suas rainhas e os bandos e/ou comunidades animais têm seus líderes" [Philosophia Occultatraduzido por Franz Hartman].
Paracelso discorda, um tanto, dos místicos gregos sobre as limitações ambientais impostas aos Espíritos da Natureza. O filósofo suíço descreve os Elementais como constituídos de ethers sutis e invisíveis. De acordo com essa hipótese eles somente podem ser vistos em certos momentos [ou circunstâncias] e somente por aqueles en rapport [algo como em sintonia] com suas vibrações etéricas.
Os gregos, aparentemente, acreditavam que muitos espíritos da Natureza possuíam constituição material capaz de se manifestar no mundo físico. Essas impressões diferentes podem ser o resultado de interpretações diferentes do estado de consciência do vidente. Sonhos e/ou visões muito vívidos podem ser confundidos com uma experiência física quando, na verdade, aconteceu como visão do etérico.
Apesar destas considerações, existe, além dos gregos, um registro, ainda que um tanto insatisfatório, atribuído a São Jerônimo, sobre um sátiro que teria sido capturado vivo durante o reinado de Constantino; a criatura foi exibida em público. Era de forma humana; tinha chifres na cabeça e pés de bode. Depois da morte, o sátiro foi preservado em sal e entregue ao Imperador com último testemunho de sua realidade. [Dentro do limite da probabilidade, essa curiosidade foi o que a ciência moderna conhece como monstruosidade].
ONDINAS
Quando Hylas, um príncipe grego e companheiro de Hércules na expedição dos Argonautas, tentou apanhar água da fonte sagrada de Pegae, ele foi encantado e atraído pelas Ninfas da Água, mergulhou e afogou-se.
IMAGEM: John William Waterhouse — Hylas and the Nymphs, 1891.
Certamente, as mais famosas das Ondinas são as mitológicas sereias, que povoaram a imaginação e fazem parte da cultura dos marinheiros do Sete Mares. A crença na existência destas criaturas, que possuem dorso e rosto humanos e membros inferiores de peixe [cauda, nadadeiras], pode ter sido inspirada nos bandos de pingüins ou focas avistados à distância. Nas descrições medievais, as sereias são retratadas com os cabelos verdes como algas marinhas, usando coroas trançadas de flores subaquáticas e anêmonas do mar.
Tal como Gnomos habitam elementos da terra, Ondinas [nome dado à família dos Elementais da água] habitam a invisível e espiritual essência denominada ether úmido ou líquido. Em Ondinas, a freqüência de vibração ontológica [do Ser] é consoante com o Elemento Água, sobre o qual Ondinas possuem grande poder. A beleza das formas é uma característica dos Espíritos da Água. Quase sempre, suas representações em pinturas e esculturas primam pela simetria e graça. Regentes do Elemento Água que é associado a um simbolismo feminino é natural que os Espíritos da Água sejam retratados como mulheres.
Existem muitos grupos de Ondinas. Alguns habitam cachoeiras, onde podem ser vistos entre as franjas d'água; outros pertencem à correnteza dos rios; outros,ainda pertencem às minas gotejantes; há os que habitam os pântanos; ou lagos límpidos nas montanhas. Para os filósofos da Antiguidade, toda fonte tinha sua ninfa; todo oceano, suas oceânidas. Os Espíritos da Água são conhecidos como oreades, nereidas, limoníades, naiades, mulheres-do-mar, sereias, potamides. Freqüentemente, nomes de ondinas estão ligados aos nomes dos rios, lagos ou mares que habitam.
Descrevendo Ondinas, os antigos concordavam que a maioria se parece com o ser humano em aparência e tamanho embora, aqueles que habitam um pequeno regato ou fonte sejam um tanto menores. Acredita-se que estes Espíritos da Água podem, ocasionalmente, assumir a aparência de um ser humano normal, homem ou mulher. Existem muitas lendas sobre estes Espíritos e sua adoção por famílias de pescadores; todavia, em quase todos os casos, Ondinas não resistem ao chamado das águas e retornam ao reino de Netuno, rei dos Mares.
Praticamente, nada se sabe sobre ondinas-macho. O Espíritos da Água não estabelecem casas, lares, do mesmo modo como fazem os Gnomos; vivem em cavernas de coral submersas ou entre os juncos que crescem às margens de rios e lagos. Segundo uma lenda celta, a Irlanda, antes de ser povoada por seus habitantes históricos conhecidos, foi o domínio de uma estranha raça de criaturas semi-divinas; com a chegada dos celtas modernos, retiraram-se para pântanos e brejos onde permanecem até hoje. Ondinas das mais diminutas, vivem entre lírios d'água ou em pequenas casas feitas de musgo.
Existem muitas famílias de Ondinas, cada uma com suas limitações peculiares. Seu governante chama-se Necksa e o ponto cardeal correspondente às Ondinas é o Oeste. São, quase sempre, seres emocionais, amigáveis com os Homens ao ponto de se dispor a servir a raça humana. Muitas vezes, são representados cavalgando golfinhos ou grandes peixes. Parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais dedicam-se especialmente. Os antigos poetas dizem que o canto das Ondinas era ouvido vento Oeste e que estes Elementais eram consagrados ao embelezamento do mundo material.
SALAMANDRAS
O terceiro Grupo de Elementais é o das Salamandras ou Espíritos do Fogo. Eles vivem no ether tênue, espiritual e invisível do Fogo do mundo físico. Sem Salamandras, o Fogo material não poderia existir; um fósforo não poderia ser aceso ou fogo de qualquer fonte pode ser produzido sem a assistência de Salamandras que aparecem imediatamente, [como acreditavam os místicos medievais], sempre que evocadas, desde o início dos tempos humanos, quando o fogo era o resultado da mera fricção de pedras e gravetos.
Para o Homem é extremamente difícil se comunicar com sucesso com as Salamandras devido ao caráter inflamável do Elemento que elas habitam, que dificulta o contato. Porém tudo é resolvido através [da queima] do pó [de incenso] usado na evocação destes Elementais que, deste modo, aparecem. os filósofos do mundo antigo fabricaram diversos tipos de incenso especialmente compostos de ervas e perfumes. Quando o incenso é queimado, os vapores constituem-se nomedium [o meio] através do qual os Elementais podem se manifestar.
As Salamandras têm grupos variados como as Ondinas e os Gnomos. Há muitas famílias, de diferentes aparências, tamanho e dignidade. As vezes as Salamandras são visíveis como pequenas bolas de luz. Paracelso escreveu: "Salamandras têm sido vistas de diversas formas desde de bolas de fogo e línguas de fogo, correndo sobre os campos ou espreitando nas casas" [Philosophia Occulta, traduzido por Franz Hartmann]
Os pesquisadores medievais dos Espíritos da Natureza tinham a opinião que a forma mais comum de uma Salamandra era de uma lagartixa ou lagarto, mais comprida, visível como uma incandescente Urodela [ordem de anfíbios chamados Caudados, inclui as salamandras e os tritões em cerca de 500 espécies], girando e gritando no meio do fogo. Outro grupo foi descrito como gigantes mantas de fogo, protegidas com lâminas de uma incandescente armadura. Certamente alguns autores medievais, entre eles o Abbé de Villars, atesta que Zoroastro era filho de Vesta [não a grega, outra, que, acreditava-se, fora mulher de Noé] e da grande salamandra Oromasis. Por causa desta crença, os persas erigiram vários altares dedicados ao pai-Salamandra do mestre.
Uma das mais importantes subdivisões das salamandras são as Acthnici. Estas criaturas apareciam como globo, flutuando em cima das águas, à noite e, ocasionalmente, apareciam como forquilhas de chamas sobre os pastores e rebanhos de ovelhas [é o chamado Fogo de Santelmo]. As Salamandras foram consideradas, entre os Elementais, os mais fortes e poderosos. Seu rei é um magnífico Espírito chamado Djin, terrível e de horrível aparência. Consideradas perigosas, os sábios preferiam manter-se longe delas.
O domínio geográfico das Salamandras é ponto cardeal Sul, associado ao calor. Estes elementais exercem considerável influencia em seres de natureza inflamada, de temperamento tempestuoso. Tanto em animais como nos Homens, as Salamandras trabalham os aspectos emocionais do Ser, atuando especificamente em corpos quentes, no fígado e na corrente sanguínea. Sem a assistência delas, não haveria calor.
SILFOS
Quando os sábios dizem que a quarta classe de Elementais, os Silfos, vivem no Elemento Ar, pretendem fazer significar não o ar atmosférico terreno, físico, mas o invisível, intangível, meio ambiente etérico, substância, porém, muito mais sutil [que a atmosfera feita de oxigênio, hidrogênio, gás carbônico, hélio etc.]. Em seu último discurso, Sócrates, tal como foi preservado por Platão emPhædo, comenta sobre os Elementais:
E sobre a terra além dos animais e dos Homens... outros há [elementais] habitando o ar e o mar; outros, ainda, em ilhas que flutuam no ar, próximos ao continente; em uma palavra, o ar é usado por eles como a água é usada por nós e o ether é, para eles, o que o ar é para nós [Paracelso discute estes pontos]. Os ares de suas estações [climáticas] é de tal modo especial que tais seres não adoecem e vivem muito mais do que nós.
Têm visão, audição, olfato e outros sentidos muito apurados, reproduzem-se e seu ambiente e de grande perfeição; o ar é mais puro que a água e o ether é mais puro que o ar. Também possuem templos e lugares sagrados nos quais os deuses realmente habitam, e suas vozes [dos deuses] podem ser ouvidas, pois respondem e aqueles Seres [Elementais] estão conscientes dos deuses e têm conversas com eles; eles [os Elementais] vêem o sol, a lua e as estrelas como elas realmente são...
IMAGEM: O Silfo e a nereida, de Leslya Ormanzhi InELFWOOD
Embora a crença mais difundida seja a de que os silfos vivem entre as nuvens e nas correntes de ar, seu verdadeiro lar é o topo das montanhas. Em suas notas editoriais, na obra Occult Sciences de Salverte, Anthony Todd Thomson escreve:
As fadas são, evidentemente, de origem escandinava ainda que a palavra fairy seja, supostamente derivada ou modificada do persa peri, um ser imaginário, benevolente, cuja ocupação é guardar os Homens dos malefícios dos espíritos maus; é provável, também, que o termo se refira ao gótico Fagur, como o termo Elfo, de Alfa, denominação geral para toda uma tribo ou categorial de Elementais.
Se esta última origem da palavra Fada-Fairy é admitida, é possível datar o início da crença popular britânica em fadas no período da conquista alemã [saxã/saxões]. Fairies era o diminutivo para se referir a seres aéreos, belos, cheios de vida e benéficos em seu intercurso com os mortais, habitando uma região chamada Fairy Land[Terra das Fadas]. Aparecem na terra [no mundo visível ao homem] periodicamente, quando deixam sinais de sua visita em magníficos anéis verdes no orvalho fresco sobre a grama pisada em suas danças nas noites de luar.
Segundo os antigos, o trabalho dos silfos é modelar os cristais de gelo, formar os flocos de neve, reunir as nuvens. Nestas tarefas, são auxiliados pelas Ondinas, que complementam os compostos. Os ventos são considerados pelos antigos como os próprios Espíritos do Ar em ação. Os silfos são os Elementais mais elevados porque seu elemento nativo é o que possui a mais elevada freqüência de vibração. Vivem centenas de anos, até mil anos, e jamais desenvolvem sinais de velhice. O rei dos silfos chama-se Paralda; ele mora na mais alta montanha da Terra. As fêmeas dos Silfos são denominadas Sílfides [sylphids].
Acredita-se que Silfos, Salamandras e Ninfas têm íntima relação com os antigos oráculos; que eram deles as vozes muitas vezes vindas do céu ou das profundezas da terra. Eventualmente, os Silfos assumem forma humana, porém, por breves períodos de tempo. O tamanho varia mas, na maioria dos casos, os Espíritos do Ar não são maiores que um ser humano; freqüentemente, são menores.
Ha relatos de que os Silfos já aceitaram seres humanos em suas comunidades permitindo que vivessem ali por tempo considerável; Paracelso escreve sobre um incidente como este mas, naturalmente, isso não pode ocorrer com um ser humano em seu corpo físico.
Para alguns, as Musas Gregas poderiam ser Silfos, que se aproximam da mente durante o sono de poetas e artistas, inspirando-os com o seu profundo conhecimento das belezas e prodígios da Natureza. Os Silfos são regentes do Leste. Seu temperamento é alegre, volúvel e excêntrico. As qualidades peculiares aos homens de gênio são, supostamente, resultado da cooperação dos Silfos. No organismo humano, agem sobre os gases e o sistema nervoso, onde sua instabilidade pode se tornar um traço predominante. Eles não têm morada fixa, vagueiam de lugar em lugar, elementais nômades, invisíveis mas sempre presentes na atividade inteligente do Universo.
OBSERVAÇÕES GERAIS
Muitos antigos, diferentes de Paracelso, partilharam a opinião de que havia querelas, batalhas entre os Reinos Elementais e reconheciam essas batalhas nos fenômenos mais violentos da Natureza, que seriam o resultado dos conflitos entre os Elementais. Quando um relâmpago incidia em uma rocha, partindo-a, acreditavam que Salamandras estavam atacando Gnomos. Como os elementais não podem atacar um ao outro no plano de sua essência etérica peculiar [em seus ambientes], isso, devido ao fato de que não existe correspondência vibratória entre os quatro ethersdos quais cada um dos Reinos é composto, eles têm de atacar indiretamente a um denominador comum: a substância material do universo físico, [essa substância, fundamento atômico-molecular do ar bem como da pedra/terra, água, fogo/luz/calor], sobre a qual eles [os elementais] podem exercer certo poder.
As guerras também acontecem entre elementais do mesmo elemento, como Gnomos contra Gnomos. Os pensadores antigos, poder-se-ia dizer, até primitivos, explicaram fenômenos da Natureza aparentemente inexplicáveis e/ou incontroláveis, individualizando e personalizando as forças naturais, atribuindo a estas forças humores, temperamento, emoções semelhantes àquelas que assolam a alma humana.
O quatro signos fixos do Zodíaco eram assinalados pelos quatro Reinos Elementais [tal como os pontos cardeais]: aos Gnomos, corresponde o signo de Touro; às Ondinas, a natureza de Escorpião; às Salamandras, a constituição de Leão; os Silfos, receptores da emanações de Aquário.
A doutrina cristã dos primeiros apóstolos, evangelistas e Papas, reuniu todas as entidades Elementais sob o título, genérico, demon — demônios. Essa denominação errônea tem conseqüências de longo alcance, associando para sempre, no ocidente, a palavra demon à idéia de coisa do mal. No entanto, os Espíritos da Natureza, essencialmente, não são malévolos; não mais ou menos do que os minerais, as plantas, os animais. Muitos dos primeiros padres da Igreja asseguraram ter encontrado e travado debates com Elementais.
Já foi estabelecido que os Espíritos da Natureza não são imortais; não obstante, alguns filósofos afirmam que, em casos isolados, a imortalidade pode ser conferida a um elemental por um Adepto Iniciado que domine certos princípios sutis do mundo invisível. Tal como a desintegração dos corpos acontece no mundo físico, processo análogo ocorre no mundo etérico. Em condições normais, na morte, um Espírito da natureza simplesmente retorna, reabsorvido na primária essência da qual um dia emergiu individualizado.
Qualquer que seja o desenvolvimento evolucionário do Ser ele pertence unicamente à consciência da essência primária da qual o ser foi originado. Desprovidos de componentes humanos, veículo espiritual e veículo material, os Espíritos da Natureza são sub-humanos no aspecto da inteligência racional mas, por suas funções, limitadas a um elemento, resulta que se especializam em determinado tipo de inteligência superior à humana no que diz respeito ao Elemento que habita.
Íncubos e Súcubus: Os termos incubus e succubus foram, indiscriminadamente, aplicados aos Elementais pelos padres da Igreja. Outro erro. Íncubos e súcubos são criações malignas e antinaturais enquanto Elementais é o termo coletivo para denominar os habitantes das essências elementais.
De acordo com Paracelso, os íncubos e súcubos, os primeiros, machos, os segundos, fêmeas, são criaturas parasitárias e nascem e se mantêm existentes a partir de pensamentos e emoções ruins que se projetam e tomam forma com substância extraída/ou emanada do corpo astral [do pensador]. Estes seres, chamados larvas, são imaginários, no sentido de serem, verdadeiramente, filhos da imaginação. Os sábios da antiguidade reconheciam estas larvas como causa de vícios porque, quando eram vistas, freqüentemente, estavam em lugares onde são abundantes as emanações de ethers característicos da moralidade fraca, o quê, ao que parece, alimenta a vida de tais criaturas.
Assim, as larvas são comuns junto aos drogados e/ou lugares de consumo de drogas de todo o tipo, junto aos deprimidos, nos bordéis e em toda parte onde reine a degradação da dignidade humana. O ser humano atrai as larvas sempre que se coloca em freqüência vibratória semelhante àquela que criou as larvas, seja ele mesmo o criador, seja outrem. As alucinações do viciado em haxixe ou ópio, os monstros vistos pela vítima do delirium tremens são exemplos daquelas práticas nefastas que são como imãs atrativos dos seres do submundo astral. Os termos, incubo e súcubo, também são aplicados aos organismos super-físicos [metafísicos] de sacerdotes e magos dedicados à magia negra.
Vampiros: muito diferente dos Elementais e também de íncubos e súcubos, é o vampiro, definido por Paracelso como o corpo astral de uma pessoa, esteja tal pessoa viva ou morta [o último caso é o mais usual]. O vampiro aspira prolongar sua existência no plano físico e, para tanto, rouba a energia vital dos vivos. Em De Ente Spiritualis, Paracelso escreve sobre estes seres malignos:
Uma pessoa saudável e pura não será obsedada por eles, porque tais Larvas somente podem agir para o homem que criou morada para elas em sua mente. A mente sadia é um castelo que não pode ser invadido sem o consentimento do mestre [o Ego Superior] mas, se ao mal é permitido entrar, então as paixões de homens e mulheres serão excitadas e produzirão pensamentos ruins que agem de forma danosa na mente. As paixões aguçam o Ser animal e sufocam o senso moral. Os espíritos ou agentes do mal exercem obsessão somente sobre os seres humanos nos quais predomina a natureza animal [do animal]. Mentes que são iluminadas pelo espírito da verdade não podem ser possuídos; somente aqueles que se deixam guiar pelos seus mais baixos impulsos estão sujeitos às influencias do mal [Ver Paracelsus, por Franz Hartmann].
Finalmente, um estranho conceito é apresentado pelo Conde de Gabalis, sobre o fenômeno denominado Imaculada Conceição [ou Concepção]. Este fenômeno, a fecundação e geração de um ser humano em um ventre de mulher sem o concurso de relações sexuais, este prodígio, o Conde atribui à união entre um ser humano e um Elemental. Entre os nascimentos listados pelo estudioso, destacam-se: Hércules, Aquiles, enéas, Teseu, Melchizedek, Platão, Apolônio de Tiana, e Merlin, o Mágico.ELEMENTAIS DA ÁGUA - ONDINAS - NAIPE DE COPAS - SIGNOS CÂNCER - ESCORPIÃO - PEIXES -


As Ondinas podem nos ajudar em diversas magias, tanto de cura quanto de prosperidade, é um elemental calmo e sereno…Nos mostra o futuro e está sempre em nosso organismo.
AS sereias são grandes lendas, mas acredito muito na ENTIDADE das sereias e não nas sereias populares que todo mundo acha que é!!

Seus poderes são de extrema importância na vida de um Wiccano…

Invocação ás Ondinas:

“Peço permissão á Niaksa para invocar as Ondinas,

que se façam presente nesta magia todo o poder das grandes Ondinas,

venha me ajudar á realizar esta magia neste dia/noite,

vós que constitui meu oorganismo e esta em mim,

se faça presente aqui!

Que assim seja e assim se faça!”

(Elementais da água) Esta classificação aplica-se a todos os seres associados ao elemento água e à sua força. Estão presentes nos lugares onde há uma fonte natural de água. A atividade das ondinas se manifesta em todas as águas do planeta, quer provenham de chuvas, rios, mares, oceanos,etc. Da mesma forma que os gnomos, estão sujeitas à mortalidade, mas sua longevidade e resistência são bem maiores. A água é a fonte da vida e estes seres são essenciais para nos auxiliar a encontrar a nascente interior. Despertam em nós os dons da empatia, da cura e da purificação. Muitas lendas sobre sereias, damas dos lagos e demais espíritos aquáticos sobreviveram até os nossos dias. Na realidade, trata-se de uma categoria mais evoluída de fadas que operam no interior do elemento, já que a natureza das ondinas é bem mais primária e menos desenvolvida. Os espíritos da água aparecem com maior freqüência sob forma feminina, mas formas masculinas como os tritões também estão presentes entre os espíritos mais evoluídos do elemento. As ondinas colaboram para a manutenção de nossos corpos astrais. Despertam e estimulam a natureza emotiva. Realçam nossas intuições psíquicas e respostas emocionais. As energias da criação e do nascimento, assim como a premonição e imaginação criativa, pertencem a seu domínio. Também nos ajudam a absorver, digerir e assimilar as experiências da vida para que façamos pleno uso delas. Além disso, é graças a elas que sentimos o profundo êxtase presente nos atos vitais criativos, seja de natureza sexual, artística ou até no cumprimento dos deveres com o toque emocional adequado. As ondinas freqüentemente fazem sentir sua presença no plano onírico. Sonhos em ambientes aquáticos ou que transbordam sensualidade espelham a sua atividade permitindo um aumento da criatividade em nossas vidas. O trabalho com elas nos ajuda a controlar e direcionar a atividade onírica, bem como a fortalecer o corpo astral, possibilitando vivências mais nítidas e conscientes durante viagens aos planos astrais. Uma ondina em particular nos acompanha ao longo de toda a vida. A sintonia com ela possibilita o contato com outros seres de seu elemento. Esse nosso elemental pessoal da água desempenha funções importantes no tocante à circulação dos fluidos corporais, tais como o sangue e a linfa. As enfermidades sangüíneas contaminam as ondinas, e atam-nas, contra sua vontade, ao karma e aos efeitos indesejáveis da enfermidade. Sempre que abusamos de nossos corpos, abusamos também das ondinas, pois, uma vez designadas para acompanhar um ser humano, são obrigadas a sentir esses efeitos negativos, inclusive porque dependem de nós para o seu crescimento e só evoluem à medida que também o fazemos. A conexão insatisfatória com nossa ondina pessoal e demais seres do reino das águas gera distúrbios psicológicos, emocionais e até psíquicos. A compaixão faz-se ausente. Deixamos de confiar em nossa intuição e desenvolvemos um medo desenfreado da dor. Pode não acarretar a total perda da sensibilidade, mas no fará parecer frios aos olhos alheios. A falta de simpatia, de empatia e de amor à vida invariavelmente refletem falta de entrosamento com as ondinas e demais espíritos desse elemento, os quais dirigem nossa atividade emocional. A ruptura com esse equilíbrio harmônico aumenta a presença de toxinas no organismo, pois o elemento água já não flui livremente para desempenhar sua função purificadora. Por outro lado, uma ligação exagerada com tais elementais pode nos afogar emocionalmente, tornando-nos contraditórios nos sentimentos. A retenção de água no organismo é um bom indício físico de que isto está acontecendo. Quando tal ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos. A imaginação torna-se pronunciadíssima e evidencia-se nas ações uma tendência ao extremismo. O excesso do elemento água nos torna compulsivamente passionais, além de gerar exagerada sensualidade, medo e isolamento. Passamos a dedicar grande parte do tempo a anseios e delírios emocionais, em detrimento de ações concretas. Disso resulta uma acentuada sensação de vulnerabilidade. Por intermédio de nossa ondina pessoal, entramos em contato com os sentimentos e emoções mais profundas do nosso ser e despertamos para a unicidade da criação. Elas nutrem nossa capacidade de sustento e suprimento, e descortinam diante de nós um vasto oceano emocional onde podemos encontrar compaixão curativa e intuição. Em razão de sua natureza fluídica, a melhor maneira de controlar as ondinas é por meio da firmeza. SALAMANDRAS (Elementais do FOGO) As salamandras se encontram por toda parte. Nenhum fogo é aceso sem o seu auxílio. Sua atividade é intensa no subsolo e no interior do organismo e da mente. São responsáveis pela iluminação, pelo calor, pelas explosões e pelo funcionamento dos vulcões. Não se deve confundi-las com os homônimos anfíbios, tipo lagartos do plano físico. Foram os movimentos serpenteantes desses elementais no interior das labaredas de fogo, semelhantes aos movimentos sinuosos das caudas dos lagartos e lagartixas, que lhes valeram esse curioso nome. Porém, essa é a única relação entre eles e o animal. As salamandras despertam poderosas correntes emocionais no homem. Alimentam os fogos do idealismo espiritual e da percepção. Sua energia auxiliar a demolição do que é velho e a edificação do novo. Isto porque o fogo tanto pode ser destrutivo quanto criativo em suas formas de expressão. Os elementais do fogo trabalham com o homem e com o mundo por intermédio do calor, do fogo e das chamas, quer se trate da chama de uma vela, das chamas etéreas ou da própria luz solar. São incrivelmente eficientes nos trabalhos de cura, pois ajudam a desintoxicar o organismo, sobretudo nas situações críticas. Mas devem ser empregadas com muita cautela, pois suas energias radiantes são dificílimas de controlar. De modo geral, encontram-se sempre presentes quando a cura está para se manifestar. Os elementais do fogo colaboram imensamente para a preservação de nosso corpo espiritual. A energia irradiada pelas salamandras ao nosso corpo espiritual perpassa todos os planos até atingir o corpo físico. Elas intensificam a espiritualidade elevada, a fé e o entusiasmo. Colorem nossa percepção e ampliam o discernimento espiritual para que ele sobrepuje o psiquismo inferior. Uma salamandra foi designada para acompanhar cada um de nós ao longo dessa existência. Ela contribui para o bom funcionamento do corpo físico, a manutenção da temperatura corporal adequada, estimula o metabolismo orgânico para a continuidade da boa saúde e auxiliar a circulação. O metabolismo lento é indício de uma atividade relaxada das salamandras. Já o metabolismo acelerado pressupõe uma atividade exacerbada dos seres e espíritos do fogo. Uma boa conexão e relacionamento com nossa salamandra pessoal estimula a vitalidade e a franqueza. Elas nos ajudam a desenvolver vontade própria e firmeza, além de impulsionar fortes correntes espirituais positivas e bem-determinadas. Fomentam o sentido de auto- estima, mantêm as aspirações em alta e nos impulsionam a uma atuação marcante no cenário da vida. A fraca ligação com nosso elemental pessoal e demais espíritos do fogo configura-se como falta de ânimo, esmorecimento em relação à vida, falta de fé e crescente senso de pessimismo. Por outro lado, a proximidade demasiado intensa com estes elementais e outros do reino pode acarretar falta de autocontrole e de sensibilidade. Haverá tendência à irrequietude e a um excesso de atividade que pode levar a um desgaste do ser. A falta de paciência também é reflexo da influência excessiva desse elemento. De todos os elementais, as salamandras são os mais difíceis de compreender e aqueles com os quais a harmonização é mais complexa. A melhor forma de controlá-los é agir serenamente. Podemos controlar nosso fogo interior por meio da calma e de uma postura tranqüila e satisfeita em relação à vida. Em outros termos, significa aceitar a existência como ela é, aqui e agora. Além de serem agentes primordiais da natureza, as salamandras adoram a música e sentem-se fortemente atraídas por ela, sobretudo quando está sendo composta. Suas energias são vibrantes. Controlá-las e direcioná-las de modo a produzir resultados positivos requer tamanha habilidade. Recomenda-se a todo compositor, poeta ou qualquer um que exerça atividade criativa, que procure cultivar uma melhor sintonia com as salamandras. Nossas salamandras pessoais nos auxiliam a compreender os mistérios do fogo. Ajudam a despertar os níveis mais elevados de nossa espiritualidade e a elevar o patamar de nossas aspirações. De forma geral, estimulam e fortalecem o campo áurico a tal ponto que facilitam o reconhecimento das forças espirituais atuantes em nossas vidas e o contato com elas. SILFOS (Elementais do AR) Os silfos são, dentre os elementais, os que mais se aproximam da concepção que geralmente fazemos dos anjos e fadas, e freqüentemente trabalham lado a lado com esses mesmos anjos. Eles correspondem à força criadora do ar. A mais suave das brisas, assim como o mais violento dos furacões são resultado de seu trabalho. O ar é a fonte de toda energia vital. Tem recebido nomes variados em diversas partes do globo como prana, chi, ki etc. mas é sempre essencial à vida. Podemos passar sem comida ou água por períodos mais ou menos longos, entretanto é impossível viver sem ar por um período prolongado de tempo, pois respirar é necessidade básica à manutenção da existência. Nem todos os silfos trabalham e vivem obrigatoriamente na atmosfera. Muitos possuem elevada inteligência e trabalham para criar o ar e correntes atmosféricas adequadas à vida na Terra. Quando respiramos profundamente e sentimos um doce frescor no ar, estamos nos familiarizando com o fruto do trabalho deles. Vários silfos desempenham funções específicas ligadas à atividade humana. Alguns trabalham para aliviar a dor e o sofrimento.
Outros para estimular a inspiração e criatividade. Uma de suas tarefas mais específicas consiste em prestar auxilio às almas de crianças que acabam de fazer a transição. Também atuam temporariamente como anjos da guarda até estarmos mais receptivos e preparados. Um silfo é designado para acompanhar cada ser humano ao longo de sua existência. Este silfo nos ajuda a conservar e desenvolver o corpo e aperfeiçoar os processos mentais. Assim, nossos pensamentos, bons ou maus, afetam-nos intensamente. Eles encorajam a assimilação de novos conhecimentos e fomentam a inspiração. Trabalham para purificar e elevar nossos pensamentos e inteligência, e também nos auxiliam a equilibrar o uso conjunto das faculdades racionais e intuitivas. No plano físico, nosso silfo pessoal trabalha para que assimilemos melhor o oxigênio presente no ar que respiramos, bem como para manter adequadamente todas as outras funções que o ar desempenha no corpo e no meio ambiente. A exposição à poluição, fumaça, etc. afeta a aparência do silfo e compromete severamente a eficiência de seu trabalho no âmbito de nossas vidas. Eles freqüentemente se apresentam sob forma humana, mas são assexuados e chegam a inspirar este tipo de comportamento em alguns seres humanos. Tenho observado que as pessoas nas quais predomina a atividade dos silfos geralmente não colocam a sexualidade no topo de sua lista de prioridades, e freqüentemente não conseguem compreender por que isso ocorre com tanta gente. Embora pareça indicar uma certa ruptura com o plano sentimental (elementais da água), devemos ser bastante cautelosos ao fazer tais presunções. O que acontece é que os silfos direcionam este ímpeto sexual e criativo para outros canais de expressão, a saber o próprio trabalho. Contudo, é preciso muito cuidado para não incorrer em extremos; afinal, nenhum de nós pode prescindir de um equilíbrio entre os quatro elementos. Uma conexão muito forte com os espíritos e elementais do ar torna nossa mente tão ativa que ela passa a requerer constante controle e direção. Pode gerar excesso de curiosidade e intrometimento, paralisar a vontade em virtude da exagerada análise mental e hiperestimular o sistema nervoso, fazendo com que necessitemos de freqüentes mudanças. Além disso, pode ocasionar diversas formas de excentricidade, ou ainda induzir a um fanatismo acompanhado de falta de emoção e de sensibilidade. Também costuma gerar um desprendimento em relação ao que é físico e total desinteresse pelas atividades terrenas. Já a falta de afinidade com os seres deste reino, incluindo o nosso silfo pessoa, pode distorcer nossa capacidade de percepção a ponto de eliminar o bom senso. É possível que fiquemos tão envolvidos com atividades e emoções que não sobre tempo para refletir sobre a própria vida. A tremenda falta de visão perspectiva que resulta disso pode debilitar gravemente o sistema nervoso e, sob essas condições, a curiosidade e imaginação tornam-se escassas ou mesmo inexistentes. Os silfos provocam inspiração e afetam as faculdades mentais. A conexão com nosso silfo pessoa facilita a assimilação de novos conhecimentos, pois ele trabalha conosco para expandir a sabedoria. Também são úteis na proteção do lar e propriedades em geral, porque suas abundante energia confunde as mentes de possíveis intrusos, preocupando- os e fazendo com que pensem duas vezes antes de invadir o espaço alheio. A sintonia com o silfo pessoal confere acesso ao reino dos arquétipos. Ajuda a coordenar e verbalizar nossas percepções. Estimula a liberdade, o equilíbrio mental e uma saudável curiosidade. A maneira mais eficaz de controlar nosso silfo pessoal é por meio da constância. Uma abordagem consistente e determinada da vida é indubitavelmente a melhor de todas, pois só ela assegura o pleno cumprimento de nossas resoluções. GNOMOS (Elementais da TERRA) Esta denominação genérica abrange diversos seres desse plano elemental no reino das fadas. Não deve ser confundida com a concepção geral de gnomo que aparece em alguns livros, a qual representa apenas uma modalidade deles. Suas formas variam, mas em geral apresentam consistência e aparência “terrosas”. Não são capazes de voar e o fogo os queima. Crescem e envelhecem da mesma maneira que o homem. Diversos entes se agrupam nesta categoria e seu nível de consciência varia. São responsáveis pela manutenção da estrutura física da Terra. Ajudam-nos a perceber as cores, a sentir as energias da Terra e ensinam a utilização das forças ocultas. Os gnomos são essenciais ao desenvolvimento de plantas, flores e árvores. Fornecer o colorido para as plantas, criar minerais e cristais e conservar o planeta Terra propício ao crescimento e evolução constituem algumas de suas tarefas. São dotados de grande destreza. Os gnomos são os guardiões dos tesouros da Terra e, quando entramos em sintonia com eles, podem nos auxiliar a localizar riquezas subterrâneas e outros tipos de tesouros onde quer que estejam. Estes tesouros podem ser uma fonte energética oculta de um cristal ou mesmo o próprio ouro alquímico interior. Operam com o homem por meio da natureza. Conferem a cada pedra a sua própria individualidade e energia característica. É por esse motivo que cada tipo de árvore, rocha ou flor possui algo diferente a nos ensinar. Os gnomos também trabalham para preservar o corpo físico do homem, sua composição, assimilação de minerais, etc. Sem o seu auxílio não seríamos capazes de funcionar adequadamente no plano físico. Um elemental da terra é designado para nos acompanhar ao longo de nossa vida – desde o nascimento – com o intuito de nos auxiliar a conservar o aparelho físico. É graças a essa conexão íntima que eles evoluem e adquirem alma. Nossos atos os influenciam e afetam grandemente. Ao abusar de nossos corpos, automaticamente abusamos do elemental que é responsável por ele. Este elemental que nos auxiliar a desenvolver a percepção por meio dos sentidos físicos com consciência e confiabilidade é que nos ensina a cautela e prudência. Uma conexão enfraquecida com o nosso gnomo pessoal e elementais da terra em geral nos torna um pouco “lunáticos” e com tendência a desconsiderar os pré-requisitos básicos da sobrevivência. Provavelmente nos sentiremos deslocados e à deriva num universo fantasioso. Quase sempre manifesta-se forte tendência a negligenciar os cuidados com o corpo físico e a andar sem olhar para onde vamos. Todas essas características indicam que precisamos nos aproximar mais de nosso gnomo pessoal. Já a ligação excessiva com os elementais e espíritos da terra acarreta uma visão tacanha do mundo. Tornamo-nos excessivamente práticos, cépticos e cínicos. Sua energia pode nos transformar em pessoas demasiado cautelosas e conservadoras, desconfiadas e sem imaginação. A sintonia equilibrada com o gnomo pessoal e suas energias nos faz desenvolver autodeterminaçã o e estima. Ao permitir sua influência, tornamo-nos espontaneamente prestativos e humildes. A maneira mais fácil de controlar e direcionar os gnomos é por meio de uma generosidade espontânea.
Os elementais das águas são as ondinas, sereias e ninfas (tritons, naiades).
Ondinas - Vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas sobre as águas e nos musgos. São reconhecidos por terem o poder de retirar das águas a energia suficiente p/ a sua luminosidade, o que permite ao homem, por muitas vezes, percebê-los em forma de um leve “facho de luz”.
Sereias - São elementais conhecidos como metade mulher e metade peixe, delicados e sutis, com o poder de encantar e hipnotizar o homem com seu canto.
Ninfas - São elementais que se assemelham às ondinas, porém um pouco menores e de água doce. Apresentam-se geralmente com tons azulados, e como as ondinas maiores, emitem suas vibrações através de sua luminosidade. A diferença básica entre uma e outra, encontra-se na docilidade e beleza das ninfas, que parecem “voar” levitando sobre as águas em um balé singular.
Assim como os gnomos estão limitados em sua função aos Elementos da terra, as Ondinas, os elementais da água, funcionam na essência invisível e espiritual chamada éter úmido. A beleza parece ser uma característica comum dos espíritos da água. Onde quer que as encontremos representadas na arte e na escultura, são sempre cheias de graça e simetria. Controlando o elemento água – que sempre foi um símbolo feminino – é natural que os espíritos da água sejam com mais freqüência simbolizados como fêmeas. Existem muitos grupos de Ondinas. Algumas habitam cataratas, onde podem ser vistas entre os vapores; algumas, vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas sobre as águas e nos musgos; outras tem o seu habitat nos pântanos, charcos e brejos, entretanto outras, ainda, vivem em claros lagos de montanha. Em geral quase todas as ondinas se parecem com seres humanos na forma e tamanho, embora aquelas que habitam os rios e fontes tenham proporções menores. Normalmente elas vivem em cavernas de corais ou nos juncais à margem dos rios ou das praias. As Ondinas servem e amam sua rainha, Necksa. Elas são antes de tudo seres emocionais, amigáveis para com a vida humana e que gostam de servir à humanidade. Às vezes são representadas cavalgando golfinhos marinhos e outros peixes grandes, e parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais servem de maneira tão devotada e inteligente quanto os gnomos. Os antigos poetas diziam que as canções das ondinas eram ouvidas no vento oeste e que sua vidas eram consagradas ao embelezamento da Terra material.
NÁYADES E ONDINAS
Do ponto de vista etimológico "náyade" vem da palavra latina "naias-adis", que a sua vez provêm da palavra grega "vaia-adós", nome com que se designava na mitologia grega as ninfas da água e que encarnavam a divindade do manancial em que habitam. Em cada fonte poderia viver uma só ninfa, chamada ninfa da fonte, ou várias, todas iguais entre si e consideradas irmãs. Nas fontes era freqüente vê-las banharem-se e brincarem.
Mortais, porém de grande longevidade, dizia Homero que eram filhas de Zeus com o Céu. Jovens e atrativas, tinham o dom de curar, porém podiam também ser perigosas por sua beleza.
As náyades são primas das ondinas e compartem entre si muitas peculiaridades. No entanto, as náyades, contrárias as ondinas, preferem viver em lugares bem tranqüilos, tais como o fundo dos rios e os lagos. Algo que as aborrece é os humanos entrarem em suas águas sem permissão. Quando alguém comete esse sacrilégio, corria perigo mortal, independentemente de quem fosse. As náyades podiam castigar-lhe com uma doença incurável ou a loucura. Contam que nem Nero se livrou de sua ira, estando em Roma, se banhou na fonte de Marcia. Durante vários anos uma estranha parlisia e uma febre alta o manteve na cama.
ONDINAS (NIXIE)
Espírito elemental da água, as ondinas ou nixies, podem ser vistas no mundo todo com seus rostos ovais, longos cabelos verdes ou dourados e grandes olhos que podem ser verdes ou amarelos. São altas e esbeltas e possuem uma pele que varia de uma cor cinza até um branco com intenso brilho prateado. Suas asas são tão finas como teias de aranha, mas também são imensamente fortes. Carregam pequenas bolsinhas com encaixes feitas de mágicos pedregulhos de cor pálida e, se você encontrar uma dessas pedrinhas, lhe proporcionará uma sorte incomparável. Suas vestes (quando as usam) são transparentes e também com encaixes para carregar as bolsinhas. Gostam de colocar babados esvoaçantes em torno dos decotes, nas mangas e em torno da bainha do vestido, os quais, creio eu, refletem o seu amor pelas águas espumantes.
As ondinas adoram cantar e pentear seus cabelos e buscam os humanos para conversar dentro da água. Por causa de uma antiga promessa, as ondinas têm que salvar uma vez ao ano uma alma humana que tenha se afogado na água. Guardam essas pequenas almas em pequenos recipientes de louça em forma de respingos que enterram no leito do rio, de modo que a alma humana pode voltar à Terra de visita uma vez ao ano em Samhain (Holtaalloween). Uma de suas brincadeiras preferidas é perseguir canoas e barcos.
Seu lar se encontra geralmente se encontra embaixo das cascatas ou outras formações naturais nas quais a água flui com velocidade. Apesar disso, a tradição popular germânica nos conta que elas possuíam a capacidade de transformarem-se em mulheres maiores que iam andando sobre a terra aos mercados locais, maravilhando-se diante a diversidade de frutas e a variedade das verduras.
LENDAS E APARIÇÕES DE ONDINAS
O LAGO CARUCEDO
O lago de Carucedo, na província de Léon (Espanha), com 30 metros de profundidade e quatro quilômetros de perímetro, o qual encerra várias lendas. Um de seus mistérios refere-se à sua origem. Dizem que se formou pela abundância das lágrimas vertidas pela ondina Carissia, que apaixonada pelo general romano Tito Carissio, que dominou o Bierzo no ano 19 a.C. e tomou Castro Bérgidum ou Castro Ventosa, que encontra-se perto de Cacabelos (declarado monumento nacional em 1931) e ali estabeleceu suas tropas de romanos para vigiar a exploração aurífera de Las Médulas.
Carissia, segundo as lendas, vivia na mítica cidade de Lucerna e quando se apaixonou pelo general romano, esse mentiu para ela e a depreciou ao descobrir que tratava-se de uma ninfa, que naquela época era um povo inimigo. A ondina chorou tanto e durante anos que alagou a cidade de Lucerna e formou o lago.
Todos os anos, ao amanhecer do dia de São João, se vislumbra no fundo do lago Carucedo o reflexo de Lucerna e nessa noite é quando sai nossa ondina a buscar um belo moço que peça seu amor.
AGRILLA E A FONTE ENCANTADA
Conta uma lenda que há muito tempo, quando todavia os árabes ocupavam o reino de Granada, perto das areias do rio Darro, se escondia em uma gruta uma fonte de águas cristalinas. Essa fonte era conhecida por todos da região, que só a bebiam quando a sede era insuportável, temerosos pelos estranhos poderes que tinha a água. Contam que em alguns dias a água era doce como um torrão de açúcar e quem a bebia se sentia o mais afortunado da terra, porém em outros a água era tão amarga que despertava o ódio e a raiva de quem bebia. Inclusive diziam que foi culpada de muitas brigas entre os habitantes do povoado. Tantas foram as vezes que falavam do poder dessas águas, que o administrador da justiça de Granada, cansado de tantas disputas, ordenou aos soldados que fossem até lá para descobrir o que ocorria com ela. Passados alguns meses, não conseguiram descobrir nada, pois a cada noite, quando chegava as doze horas, esquisito sono os abatia e não conseguiam despertar até que chegasse o primeiro raio de sol.
Cansados dessa situação,os soldados tentaram achar uma solução para o problema. Um deles ficaria, à noite, fora da gruta escondido atrás de uma árvore, sem tocar na fonte e dali ficaria espionando para descobrir seu mistério. Chegou a noite todos caíram adormecidos às doze horas, menos um, o valente que guardava a árvore. Pouco depois, uma linda jovem saía da água e se sentava na borda da fonte a cantar, enquanto penteava seus cabelos e os raios da lua a iluminavam. O jovem soldado se aproximou:

-"Que fazes aqui..."

-"Queria descobrir o mistério dessas águas.

-"Não te aproximes, pois não quero causar-te mal. Meu nome é Agrilla e sou a fada dessa fonte. Vivo aqui desde muito tempo, antes que tu nasceste, por isso as vezes me sinto só e minhas lágrimas amargam essa água. Amanhã quando amanhecer desperte teus companheiros, diz que já sabes a verdade e tratem de partir, para nunca mais voltar. Se cumprires meus desejos, prometo não lhe causar dano nunca, nem a ti, nem aos teus."
O soldado, cujo único encargo era descobrir o milagre dessas águas, que faria como ela lhe havia pedido. Acordou seus companheiros e todos se foram. Durante muitos anos as águas seguiam tal como o soldado as deixou, doce quando a fada sorria e amarga quando chorava. Um dia, ante a surpresa dos mouros, os cristãos tomaram Granada. Contam, que desde então, ninguém voltou a ver a fada, que abandonou a fonte. E contam também, que para sempre suas águas se tornaram agridoces: doce pela ternura do espírito que habitou suas águas e amarga pelas lágrimas que derramou quando teve que abandonar Granada.
A ONDINA LUCÍA BOSÉ
Lucía Bosé é uma artista italiana que no ano de 1994, estava hospedada em uma localidade nos sul da França, em Aix-en-Provence, quando estava nos arredores da casa de André Malby. Esse local é uma dessas zonas mágicas que existem no mundo, onde inclusive a pessoa menos dotada sente presenças invisíveis que os estão rodeando-la, e esta é a impressão de quase todas as pessoas que freqüentam essas paragens. Ali existe um rio,com pequenos afluentes que confluem em um só e um bosque cheio dólmenes. Lucia estava sentada em uma rocha, perto de uma cascata, contemplando o rio em um processo de meditação. Fechou os olhos, se concentrou, abriu seus canais de percepção e quando voltou à abri-los viu no rio uma figura feminina que identificou como uma ondina ou uma sereia.
Estava de pé,olhando-a sorridente. Media aproximadamente um metro de altura e toda ela era verde, desde sua longa cabeleira até seu pé escamoso, assim como seus profundos olhos...Suas pernas eram muito juntas que parecia uma só submergida do rio. A visão durou só uns segundos, porém foi o suficiente para que Lúcia não ficasse sem dúvida alguma sobre sua veracidade, experimentando também um intenso sentimento de paz e harmonia.
AS ONDINAS SEGUNDO GEOFFREY HODSON (CLARIVIDENTE)
EM WHITENDALE, ABRIL DE1922
"Sentado num quiosque recoberto de urze, ao lado de uma cachoeira que jorra de duas enormes pedras antes de cair de uma altura de um metro e meio a dois metros sobre os rochedos cobertos de musgos,faço uma tentativa para estudar as fadas da água, com as quais não é fácil entrar em conato imediatamente depois de a consciência ter estado sintonizada com os espíritos da terra. Sem dúvida, seus movimentos são mais rápidos e sutis. Sua figura, também modifica-se com desconcertante rapidez. Ao observá-las, elas se me afiguram pequenas mulheres, inteiramente nuas, com cerca de dez a quinze centímetros de altura; seus cabelos são longos e caem para trás e usam alguns enfeites, semelhantes a pequenas grinaldas e em volta da cabeça. Elas brincam no meio ou em volta da cachoeira, cruzando-a velozmente em muitas direções e emitindo sem parar um som frenético, que por vezes chega a configurar um som agudo. Tais chamados são infinitamente remotos,, mal chegando a mim, feito o chamado de um pastor que ecoa por um vale alpino. Trata-se de um som vogal, embora não me tenha sido possível identificar até agora as séries de vogais de que se compõe.
Elas podem subir a cachoeira contra a corrente ou nela permanecer imóveis, mas geralmente são vistas a brincar à sua volta ou a cruzá-la velozmente. Quando uma nuvem passa no céu e a cachoeira volta a brilhar ensolarada, elas parecem experimentar uma alegria redobrada; então, incrementam o ritmo de seus movimentos e de sua cantoria. Posso representar aproximadamente o som desta última pelas vogais "e", "o", 'u", "a', "i', combinadas numa palavra, cuja emissão termina com uma cadência suplicante e queixosa.
São entre oito a doze ondinas a brincar na cachoeira; algumas são bem maiores do que as outras, tendo a mais alta cerca de vinte centímetros de altura. Dentre as mais altas, uma acaba de expandir o seu tamanho em cerca de sessenta centímetros, para agora se arremeter velozmente cachoeira acima. Algumas possuem auras róseas, outras verde-claras, e um contato mais direto, que consigo agora estabelecer, mostra-me quão belas e ao mesmo tempo infinitamente distantes, em relação ao homem, são tais criaturas. Elas atravessam de um lado para o outro as grandes rochas que ladeiam a cachoeira sem encontrar qualquer tipo de obstáculo. Sinto-me inteiramente incapaz de atrair a sua atenção ou exercer sobre elas qualquer tipo de influência. Algumas mergulham na poça situada ao pé da cascata, reaparecendo, eventualmente, em meio ao turbilhão de espuma.
A grinalda anteriormente mencionada é luminosa e aparentemente faz parte de suas auras."
THIRLMERE. AO LADO DE DAB GHYLL. NOVEMBRO DE 1921.
"Existem duas variedades distintas de espíritos da Natureza nesta cachoeira. Uma delas, aparentemente, está associada a todo o vale, e foi vista pela primeira vez ao galgar velozmente a montanha de onde se origina o curso da água. Pertence inequivocamente à variedade da ondina e, embora um tanto maior do que as outras antes observadas, assemelha-se a elas por suas demais características.
É uma figura feminina, que brilha como se estivesse molhada, nua e desprovida de asas, insinuando-se os seus estranhos membros em meio à irradiação branca de sua aura. Os braços, invulgarmente longos e belos, são por ela graciosamente agitados ao voar. Possui cerca de dez centímetros de altura e uma cor predominante prateada-clara, com estrelas douradas em torno da cabeça.
Ela sobe a cachoeira por meio de uma série de movimentos bruscos de estonteante rapidez, desaparecendo de vista como se tivesse sumido dentro da rocha, para de novo reaparecer e desaparecer. Ao acompanhar seus rápidos deslocamentos, ela parece subitamente torna-se lânguida; sua figura desvanece lentamente e sua consciência baixa à terra, como para repousar. No lugar exato em que ela desapareceu, uma grande escarpa rochosa recoberta de urze e de samambaias, posso sentir ainda, eu diria quase ver, a ondina, a uma profundidade de dois ou três metros sob o chão.
Ela torna a reaparecer e, pelo visto, experimenta uma grande alegria, exprimindo deleite e prazer com a cachoeira, pairando de um modo a sugerir uma emoção próxima à ternura contemplativa. Ela mostra uma certa seriedade espontânea; nada tem daquela insensível negligência que caracteriza tantos espíritos da Natureza menos evoluídos. Em sua mente, há um senso de responsabilidade em relação a certos aspectos e processos de evolução que têm lugar aqui e que dizem respeito principalmente à água e à vegetação. Na rocha em que ela sumiu, persiste uma nítida influência magnética, sem dúvida devida à longa permanência ali, o que confere ao lugar uma aura marcante e uma atmosfera própria.
Existem algumas ondinas menos evoluídas nessas mesmas cachoeiras que parecem constituir o seu reduto permanente. Também elas são capazes de atravessar as rochas ao bel-prazer. Diferenciam-se das que acabamos de descrever, principalmente pelo tamanho; possuem menos de trinta centímetros de altura e parecem emitir sons vocais com uma alegria mais desenfreada e sua conduta bem mais irrefletida. Chegam a somar cinco ou seis. Seus corpos são nus, esbeltos e graciosos, são extremamente maleáveis e elas assumem constantemente poses de grande efeito, enquanto flutuam em meio à torrente ou pairam acima da névoa líquida. Uma de suas poses características é com o corpo ereto e mais ou menos rijo, as pernas esticadas, os braços junto ao corpo, a cabeça ligeiramente reclinada para trás, os olhos mirando as alturas. Mantendo essa pose, elas se deslocam lentamente até o topo da cachoeira, feito bolha de água se inflando; lá chegando, elas lançam ao espaço aberto, liberando energia concentrada que parecem ter absorvido, proporcionando um esplêndido espetáculo de luzes e cores e irradiando graça e felicidade em todas as direções.
Elas estão cantando com um timbre agudo, porém melodioso, que chega a mim como uma série de sons vogais abertos, geralmente em escala ascendente, terminando em uma nota incrivelmente alta. O sol, agora, bate em cheio na cachoeira, e elas aproveitam ao máximo a vitalidade magnética que daí resulta. Elas desprendem um grande esforço pata comprimir e conter o máximo possível essa energia vital, até que, incapazes de resistir por mais tempo, ela irrompe, tal como descrevemos, afetando sensivelmente as rochas, as samambaias e as árvores das proximidades. Tal processo enche de alegria a ondina; ela chega a palpitar durante o processo de absorção e compressão, e, chegada a hora da descarga, sente uma satisfação delirante. Perdem a cabeça, por assim dizer; a sua figura real torna-se indefinida por alguns instantes, durante os quais ela se dá a ver sob a forma de radiações luminosas intermitentes. Na verdade, foram estes clarões de intenso brilho que primeiramente atraíram a minha atenção e fizeram com que eu me dispusesse a estudá-las.
Indubitavelmente, tudo isso representa um estímulo para o seu crescimento, como para o meio representa um estímulo para o seu crescimento, como para o meio ambiente em que habitam. Suponho que os exemplares menores estão, de certa forma, sob o controle dos espíritos da Natureza mais evoluídos que descrevemos anteriormente; certamente, foi ao divisá-los, durante o seu passeio pela cachoeira, que uma ondina se deteve no ar, proporcionando-me a oportunidade de observá-la pela primeira vez."
CAPTURAR UMA ONDINA OU NIXIE
Só a capture se você tiver um local adequado para ela em sua casa como um lago ou uma fonte artificial. Em primeiro lugar, deve-se levar-lhe de presente uns nenúfares e deixá-los em um lugar aquoso onde você imagine que possa estar. Se os nenúfares afundarem ou desaparecerem, é sinal que foi aceito seu presente. Sente-se à margem da água e cante qualquer canção para atraí-la. Sussurra-lhe por que deseja que se mude para sua casa. e explique-lhe que será livre para fazer o que quiser (as ondinas são um tipo de fadas mais independentes que existem).
Se sentir que houve aceitação do convite, é hora de voltar para casa e esperar sua chegada. Ao ser muito independente, a ondina chegará sozinha à sua casa. Não tenha medo quando perceber que a ondina decidiu viver com você e a partir de agora prestará atenção à tudo que fizer com a água. Entretanto, talvez se dê conta que haverá mais líquidos se derramando do que o normal. Os lugares que sofrem constantes inundações estão geralmente habitados por coleções de ondinas. Se desejar que a ondina vá embora, simplesmente livre-se de qualquer traço de água e ela irá em busca de locais mais úmidos.
MENSAGEM DAS ANÁYDES E ONDINAS
As maioria das correntes de água são habitadas por fadas que se esforçam ao máximo para purificá-las e procuram manter seus próprios espíritos alegres para adicionar poder as águas. Mas as águas feéricas refletem o estado emocional dos seres humanos, de modo que quando chegam ao nosso mundo têm menos pureza e poder naqueles lugares onde vivem pessoas mais "civilizadas" e estressadas.

Existem ainda no mundo inúmeros mananciais de água curativas, habitat dessas fadas, mas há também fontes e poços que elas habitam que outorgam sabedoria e habilidades, como a famosa fonte Hipocrena do monte Helicón, que outorga inspiração poética. Se tomares um gole, adquirirá certa destreza poética; o segundo gole incrementa tua habilidade e o terceiro leva ao pleno florescimento lírico. A razão pela qual o mundo não esteja cheio de poetas é porque é muito difícil encontrar o manancial. Há também fontes da juventude, como a Dun I, a colina mais alta de Iona, uma ilha mágica das ilhas Hébridas, na costa oeste da Escócia. Também é bem difícil de encontrá-la, mas em minha próxima viagem irei buscá-la com fervor, pois hoje já estou necessitando muito dela.
As fadas da água nos falam de um tipo de troca em particular: uma troca emocional e uma troca também de nossa saúde. Temos de adotar decisões importantes a respeito de como enfrentar essas trocas e até onde elas podem nos levar: até a pureza calma e fluente das águas feéricas ou até um caldeirão fervente de temperamento irritante. Porém, as fadas da água nos recordam que podemos eleger sabiamente ou não, e nossa decisão determinará nosso futuro.
As coisas que necessitamos na vida sempre são as mesmas, independentemente do que ocorra e de intensos que sejam as trocas e pressões que suportemos. Necessitamos cuidados e amor, e proporcioná-los depende em última instância de nós mesmos. As fadas nos ajudariam se fossem solicitadas.
ELEMENTAIS DA ÁGUA
O elemento da Água está relacionado com o corpo emocional, e de sua depuração resulta a pureza deste corpo. No plano físico, é um grande agente de limpeza e um dos muitos fatores necessários para contrabalançar as condições da atmosfera e da produção agrícola. Sua atividade destrutiva é demonstrada em enchentes, furacões e afogamentos, nos quais perecem homens e animais.
A manifestação de que este elemento, bem como todos os outros podem ser controlados foi demonstrado pelo Mestre Ascensionado Jesus, quando Ele acalmou as águas turbulentas do mar da Galiléia.
Diretores: Netuno e Lunara
MENSAGEM DE NETUNO
Os elementais das águas são as ondinas, sereias e ninfas (tritons, naiades).
Ondinas - Vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas sobre as águas e nos musgos. São reconhecidos por terem o poder de retirar das águas a energia suficiente p/ a sua luminosidade, o que permite ao homem, por muitas vezes, percebê-los em forma de um leve "facho de luz".
Sereias - São elementais conhecidos como metade mulher e metade peixe, delicados e sutis, com o poder de encantar e hipnotizar o homem com seu canto.
Ninfas - São elementais que se assemelham às ondinas, porém um pouco menores e de água doce. Apresentam-se geralmente com tons azulados, e como as ondinas maiores, emitem suas vibrações através de sua luminosidade. A diferença básica entre uma e outra, encontra-se na docilidade e beleza das ninfas, que parecem "voar" levitando sobre as águas em um balé singular.
Assim como os gnomos estão limitados em sua função aos Elementos da terra, as Ondinas, os elementais da água, funcionam na essência invisível e espiritual chamada éter úmido. A beleza parece ser uma característica comum dos espíritos da água. Onde quer que as encontremos representadas na arte e na escultura, são sempre cheias de graça e simetria. Controlando o elemento água - que sempre foi um símbolo feminino – é natural que os espíritos da água sejam com mais freqüência simbolizados como fêmeas. Existem muitos grupos de Ondinas. Algumas habitam cataratas, onde podem ser vistas entre os vapores; algumas, vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas sobre as águas e nos musgos; outras tem o seu habitat nos pântanos, charcos e brejos, entretanto outras, ainda, vivem em claros lagos de montanha. Em geral quase todas as ondinas se parecem com seres humanos na forma e tamanho, embora aquelas que habitam os rios e fontes tenham proporções menores. Normalmente elas vivem em cavernas de corais ou nos juncais à margem dos rios ou das praias. As Ondinas servem e amam sua rainha, Necksa. Elas são antes de tudo seres emocionais, amigáveis para com a vida humana e que gostam de servir à humanidade. Às vezes são representadas cavalgando golfinhos marinhos e outros peixes grandes, e parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais servem de maneira tão devotada e inteligente quanto os gnomos. Os antigos poetas diziam que as canções das ondinas eram ouvidas no vento oeste e que sua vidas eram consagradas ao embelezamento da Terra material.
Rainha:Nicksa ou Necksa
INVOCAÇÃO ÀS ONDINAS
Eu vos saúdo, Ondinas,
Que constituis a representação do elemento água.
Conservai a pureza da minha alma,
Como o elemento mais precioso
Da minha vida e do meu organismo.
Fazei-me pleno de sua criação fecunda,
E dai-me sempre intuição de forma nobre e correta.
Mestres da água, eu vos saúde fraternalmente.
Amém.
ORAÇÃO DAS ONDINAS.
"Rei terrível do mar, vós que tendes as chaves das cataratas do céu e que encerrais as águas subterrâneas nas cavernas da terra; rei do dilúvio e das chuvas da primavera, a vós que abris as nascentes dos rios e das fontes, a vós que ordenais à umidade, que é como o sangue da terra, de tornar-se seiva das plantas, nós vos adoramos e vos invocamos. A nós, vossas móveis e variáveis criaturas, falai-nos nas grandes comoções do mar e tremeremos diante de vós; falai-nos também no murmúrio das límpidas águas, e desejaremos o vosso amor.
Ó imensidade na qual vão perder-se todos os rios do ser, que sempre renascem em vós! Ó oceano das perfeições infinitas! Altura que vos mirais na profundidade; profundidade que exalais na altura, levai-nos à verdadeira vida pela inteligência e pelo amor! Levai-nos à imortalidade pelo sacrifício, a fim de que sejamos considerados dignos de vos oferecer, um dia, a água, o sangue e as lágrimas, para remissão dos erros. Amém."
Quando Hylas, um príncipe grego e companheiro de Hércules na expedição dos Argonautas, tentou apanhar água da fonte sagrada de Pegae, ele foi encantado e atraído pelas Ninfas da Água, mergulhou e afogou-se.
Certamente, as mais famosas das Ondinas são as mitológicas sereias, que povoaram a imaginação e fazem parte da cultura dos marinheiros do Sete Mares. A crença na existência destas criaturas, que possuem dorso e rosto humanos e membros inferiores de peixe [cauda, nadadeiras], pode ter sido inspirada nos bandos de pingüins ou focas avistados à distância. Nas descrições medievais, as sereias são retratadas com os cabelos verdes como algas marinhas, usando coroas trançadas de flores subaquáticas e anêmonas do mar.
Tal como Gnomos habitam elementos da terra, Ondinas [nome dado à família dos Elementais da água] habitam a invisível e espiritual essência denominada ether úmido ou líquido. Em Ondinas, a freqüência de vibração ontológica [do Ser] é consoante com o Elemento Água, sobre o qual Ondinas possuem grande poder. A beleza das formas é uma característica dos Espíritos da Água. Quase sempre, suas representações em pinturas e esculturas primam pela simetria e graça. Regentes do Elemento Água que é associado a um simbolismo feminino é natural que os Espíritos da Água sejam retratados como mulheres.
Existem muitos grupos de Ondinas. Alguns habitam cachoeiras, onde podem ser vistos entre as franjas d'água; outros pertencem à correnteza dos rios; outros,ainda pertencem às minas gotejantes; há os que habitam os pântanos; ou lagos límpidos nas montanhas. Para os filósofos da Antiguidade, toda fonte tinha sua ninfa; todo oceano, suas oceânidas. Os Espíritos da Água são conhecidos como oreades, nereidas, limoníades, naiades, mulheres-do-mar, sereias, potamides. Freqüentemente, nomes de ondinas estão ligados aos nomes dos rios, lagos ou mares que habitam.
Descrevendo Ondinas, os antigos concordavam que a maioria se parece com o ser humano em aparência e tamanho embora, aqueles que habitam um pequeno regato ou fonte sejam um tanto menores. Acredita-se que estes Espíritos da Água podem, ocasionalmente, assumir a aparência de um ser humano normal, homem ou mulher. Existem muitas lendas sobre estes Espíritos e sua adoção por famílias de pescadores; todavia, em quase todos os casos, Ondinas não resistem ao chamado das águas e retornam ao reino de Netuno, rei dos Mares.
Praticamente, nada se sabe sobre ondinas-macho. O Espíritos da Água não estabelecem casas, lares, do mesmo modo como fazem os Gnomos; vivem em cavernas de coral submersas ou entre os juncos que crescem às margens de rios e lagos. Segundo uma lenda celta, a Irlanda, antes de ser povoada por seus habitantes históricos conhecidos, foi o domínio de uma estranha raça de criaturas semi-divinas; com a chegada dos celtas modernos, retiraram-se para pântanos e brejos onde permanecem até hoje. Ondinas das mais diminutas, vivem entre lírios d'água ou em pequenas casas feitas de musgo.

Existem muitas famílias de Ondinas, cada uma com suas limitações peculiares. Seu governante chama-se Necksa e o ponto cardeal correspondente às Ondinas é o Oeste. São, quase sempre, seres emocionais, amigáveis com os Homens ao ponto de se dispor a servir a raça humana. Muitas vezes, são representados cavalgando golfinhos ou grandes peixes. Parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais dedicam-se especialmente. Os antigos poetas dizem que o canto das Ondinas era ouvido vento Oeste e que estes Elementais eram consagrados ao embelezamento do mundo material.
Ondinas Pessoais
Ondinas são os elementais da água por excelencia. Vivem em todos os corpos de água do planeta, mas em geral preferema água doce à agua do mar. Vivem nos lagos, nas grandes cataratas, nos riachos, nas fontes, no orvalho, nas folhas sobre as águas e nos musgos. Nas áreas urbanas tendem a se reunir nas represas, estações de purificação de água e em casos mais tristes no escuro dos esgotos. Da mesma forma que os gnomos, estão sujeitas à mortalidade, mas sua longevidade e resistência são bem maiores do que a do humano médio.
São reconhecidas por terem o poder de retirar das águas a energia suficiente p/ a sua luminosidade, o que permite ao homem, por muitas vezes, percebê-las em forma de um leve "facho de luz".
Muitas lendas sobre estes espíritos aquáticos sobreviveram até os nossos dias. Na realidade, trata-se de uma categoria mais evoluída de fadas que operam no interior do elemento, já que a natureza das ondinas é bem mais primária e menos desenvolvida. Os espíritos da água aparecem com maior frequência sob forma feminina, mas formas masculinas também estão presentes entre os espíritos mais evoluídos do elemento.
As ondinas colaboram para a manutenção de nossos corpos astrais. Despertam e estimulam a natureza emotiva. Realçam nossas intuições psíquicas e respostas emocionais. As energias da criação e do nascimento, assim como a premonição e imaginação criativa, pertencem a seu domínio. Também nos ajudam a absorver, digerir e assimilar as experiências da vida para que façamos pleno uso delas. Além disso, é graças a elas que sentimos o profundo êxtase presente nos atos vitais criativos, seja de natureza sexual, artística ou até no cumprimento dos deveres com o toque emocional adequado.
As ondinas frequentemente fazem sentir sua presença no plano onírico. Sonhos em ambientes aquáticos ou que transbordam sensualidade espelham a sua atividade permitindo um aumento da criatividade em nossas vidas. O trabalho com elas nos ajuda a controlar e direccionar a actividade onírica, bem como a fortalecer o corpo astral, possibilitando vivências mais nítidas e conscientes durante viagens aos planos astrais. Uma ondina em particular nos acompanha ao longo de toda a vida. A sintonia com ela possibilita o contato com outros seres de seu elemento. Esse nosso elemental pessoal da água desempenha funções importantes no tocante à circulação dos fluidos corporais, tais como o sangue e a linfa. As enfermidades sanguíneas contaminam as ondinas, e atam-nas, contra sua vontade, ao karma e aos efeitos indesejáveis da enfermidade.
Sempre que abusamos de nossos corpos, abusamos também das ondinas, pois, uma vez designadas para acompanhar um ser humano, são obrigadas a sentir esses efeitos negativos, inclusive porque dependem de nós para o seu crescimento e só evoluem à medida que também o fazemos.
A conexão insatisfatória com nossa ondina pessoal e demais seres do reino das águas gera distúrbios psicológicos, emocionais e até psíquicos. A compaixão faz-se ausente. Deixamos de confiar em nossa intuição e desenvolvemos um medo desenfreado da dor. Pode não acarretar a total perda da sensibilidade, mas no fará parecer frios aos olhos alheios. A falta de simpatia, de empatia e de amor à vida invariavelmente refletem falta de entrosamento com as ondinas e demais espíritos desse elemento, os quais dirigem nossa atividade emocional. A ruptura com esse equilíbrio harmônico aumenta a presença de toxinas no organismo, pois o elemento água já não flui livremente para desempenhar sua função purificadora.
Por outro lado, uma ligação exagerada com tais elementais pode nos afogar emocionalmente, tornando-nos contraditórios nos sentimentos. A retenção de água no organismo é um bom indício físico de que isto está acontecendo. Quando tal ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos. A imaginação torna-se pronunciadíssima e evidencia-se nas ações uma tendência ao extremismo. O excesso do elemento água nos torna compulsivamente passionais, além de gerar exagerada sensualidade, medo e isolamento. Passamos a dedicar grande parte do tempo a anseios e delírios emocionais, em detrimento de acções concretas. Disso resulta uma acentuada sensação de vulnerabilidade.
Por intermédio de nossa ondina pessoal, entramos em contato com os sentimentos e emoções mais profundas do nosso ser e despertamos para a unicidade da criação. Elas nutrem nossa capacidade de sustento e suprimento, e descortinam diante de nós um vasto oceano emocional onde podemos encontrar compaixão curativa e intuição. Em razão de sua natureza fluídica, a melhor maneira de controlar as ondinas é por meio da firmeza.
Quando Hylas, um príncipe grego e companheiro de Hércules na expedição dos Argonautas, tentou apanhar água da fonte sagrada de Pegae, ele foi encantado e atraído pelas Ninfas da Água, mergulhou e afogou-se.
Certamente, as mais famosas das Ondinas são as mitológicas sereias, que povoaram a imaginação e fazem parte da cultura dos marinheiros do Sete Mares. A crença na existência destas criaturas, que possuem dorso e rosto humanos e membros inferiores de peixe [cauda, nadadeiras], pode ter sido inspirada nos bandos de pingüins ou focas avistados à distância. Nas descrições medievais, as sereias são retratadas com os cabelos verdes como algas marinhas, usando coroas trançadas de flores subaquáticas e anêmonas do mar.
Tal como Gnomos habitam elementos da terra, Ondinas [nome dado à família dos Elementais da água] habitam a invisível e espiritual essência denominada ether úmido ou líquido. Em Ondinas, a freqüência de vibração ontológica [do Ser] é consoante com o Elemento Água, sobre o qual Ondinas possuem grande poder. A beleza das formas é uma característica dos Espíritos da Água. Quase sempre, suas representações em pinturas e esculturas primam pela simetria e graça. Regentes do Elemento Água que é associado a um simbolismo feminino é natural que os Espíritos da Água sejam retratados como mulheres.
Existem muitos grupos de Ondinas. Alguns habitam cachoeiras, onde podem ser vistos entre as franjas d'água; outros pertencem à correnteza dos rios; outros,ainda pertencem às minas gotejantes; há os que habitam os pântanos; ou lagos límpidos nas montanhas. Para os filósofos da Antiguidade, toda fonte tinha sua ninfa; todo oceano, suas oceânidas. Os Espíritos da Água são conhecidos como oreades, nereidas, limoníades, naiades, mulheres-do-mar, sereias, potamides. Freqüentemente, nomes de ondinas estão ligados aos nomes dos rios, lagos ou mares que habitam.
Descrevendo Ondinas, os antigos concordavam que a maioria se parece com o ser humano em aparência e tamanho embora, aqueles que habitam um pequeno regato ou fonte sejam um tanto menores. Acredita-se que estes Espíritos da Água podem, ocasionalmente, assumir a aparência de um ser humano normal, homem ou mulher. Existem muitas lendas sobre estes Espíritos e sua adoção por famílias de pescadores; todavia, em quase todos os casos, Ondinas não resistem ao chamado das águas e retornam ao reino de Netuno, rei dos Mares.
Praticamente, nada se sabe sobre ondinas-macho. O Espíritos da Água não estabelecem casas, lares, do mesmo modo como fazem os Gnomos; vivem em cavernas de coral submersas ou entre os juncos que crescem às margens de rios e lagos. Segundo uma lenda celta, a Irlanda, antes de ser povoada por seus habitantes históricos conhecidos, foi o domínio de uma estranha raça de criaturas semi-divinas; com a chegada dos celtas modernos, retiraram-se para pântanos e brejos onde permanecem até hoje. Ondinas das mais diminutas, vivem entre lírios d'água ou em pequenas casas feitas de musgo.
Existem muitas famílias de Ondinas, cada uma com suas limitações peculiares. Seu governante chama-se Necksa e o ponto cardeal correspondente às Ondinas é o Oeste. São, quase sempre, seres emocionais, amigáveis com os Homens ao ponto de se dispor a servir a raça humana. Muitas vezes, são representados cavalgando golfinhos ou grandes peixes. Parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais dedicam-se especialmente. Os antigos poetas dizem que o canto das Ondinas era ouvido vento Oeste e que estes Elementais eram consagrados ao embelezamento do mundo material.
Ondinas Pessoais
Ondinas são os elementais da água por excelencia. Vivem em todos os corpos de água do planeta, mas em geral preferema água doce à agua do mar. Vivem nos lagos, nas grandes cataratas, nos riachos, nas fontes, no orvalho, nas folhas sobre as águas e nos musgos. Nas áreas urbanas tendem a se reunir nas represas, estações de purificação de água e em casos mais tristes no escuro dos esgotos. Da mesma forma que os gnomos, estão sujeitas à mortalidade, mas sua longevidade e resistência são bem maiores do que a do humano médio.
São reconhecidas por terem o poder de retirar das águas a energia suficiente p/ a sua luminosidade, o que permite ao homem, por muitas vezes, percebê-las em forma de um leve "facho de luz".
Muitas lendas sobre estes espíritos aquáticos sobreviveram até os nossos dias. Na realidade, trata-se de uma categoria mais evoluída de fadas que operam no interior do elemento, já que a natureza das ondinas é bem mais primária e menos desenvolvida. Os espíritos da água aparecem com maior frequência sob forma feminina, mas formas masculinas também estão presentes entre os espíritos mais evoluídos do elemento.
As ondinas colaboram para a manutenção de nossos corpos astrais. Despertam e estimulam a natureza emotiva. Realçam nossas intuições psíquicas e respostas emocionais. As energias da criação e do nascimento, assim como a premonição e imaginação criativa, pertencem a seu domínio. Também nos ajudam a absorver, digerir e assimilar as experiências da vida para que façamos pleno uso delas. Além disso, é graças a elas que sentimos o profundo êxtase presente nos atos vitais criativos, seja de natureza sexual, artística ou até no cumprimento dos deveres com o toque emocional adequado.
As ondinas frequentemente fazem sentir sua presença no plano onírico. Sonhos em ambientes aquáticos ou que transbordam sensualidade espelham a sua atividade permitindo um aumento da criatividade em nossas vidas. O trabalho com elas nos ajuda a controlar e direccionar a actividade onírica, bem como a fortalecer o corpo astral, possibilitando vivências mais nítidas e conscientes durante viagens aos planos astrais. Uma ondina em particular nos acompanha ao longo de toda a vida. A sintonia com ela possibilita o contato com outros seres de seu elemento. Esse nosso elemental pessoal da água desempenha funções importantes no tocante à circulação dos fluidos corporais, tais como o sangue e a linfa. As enfermidades sanguíneas contaminam as ondinas, e atam-nas, contra sua vontade, ao karma e aos efeitos indesejáveis da enfermidade.
Sempre que abusamos de nossos corpos, abusamos também das ondinas, pois, uma vez designadas para acompanhar um ser humano, são obrigadas a sentir esses efeitos negativos, inclusive porque dependem de nós para o seu crescimento e só evoluem à medida que também o fazemos.
A conexão insatisfatória com nossa ondina pessoal e demais seres do reino das águas gera distúrbios psicológicos, emocionais e até psíquicos. A compaixão faz-se ausente. Deixamos de confiar em nossa intuição e desenvolvemos um medo desenfreado da dor. Pode não acarretar a total perda da sensibilidade, mas no fará parecer frios aos olhos alheios. A falta de simpatia, de empatia e de amor à vida invariavelmente refletem falta de entrosamento com as ondinas e demais espíritos desse elemento, os quais dirigem nossa atividade emocional. A ruptura com esse equilíbrio harmônico aumenta a presença de toxinas no organismo, pois o elemento água já não flui livremente para desempenhar sua função purificadora.
Por outro lado, uma ligação exagerada com tais elementais pode nos afogar emocionalmente, tornando-nos contraditórios nos sentimentos. A retenção de água no organismo é um bom indício físico de que isto está acontecendo. Quando tal ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos. A imaginação torna-se pronunciadíssima e evidencia-se nas ações uma tendência ao extremismo. O excesso do elemento água nos torna compulsivamente passionais, além de gerar exagerada sensualidade, medo e isolamento. Passamos a dedicar grande parte do tempo a anseios e delírios emocionais, em detrimento de acções concretas. Disso resulta uma acentuada sensação de vulnerabilidade.
Por intermédio de nossa ondina pessoal, entramos em contato com os sentimentos e emoções mais profundas do nosso ser e despertamos para a unicidade da criação. Elas nutrem nossa capacidade de sustento e suprimento, e descortinam diante de nós um vasto oceano emocional onde podemos encontrar compaixão curativa e intuição. Em razão de sua natureza fluídica, a melhor maneira de controlar as ondinas é por meio da firmeza.
Ondinas - Elementais da Água

Submetido por merlin em 2006-02-16 06:47:01 com as tags elementais água mitologia.
Esta classificação aplica-se a todos os seres associados ao elemento água e à sua força. Estão presentes nos lugares onde há uma fonte natural de água. A actividade das ondinas se manifesta em todas as águas do planeta, quer provenham de chuvas, rios, mares, oceanos, etc. Da mesma forma que os gnomos, estão sujeitas à mortalidade, mas sua longevidade e resistência são bem maiores.

A água é a fonte da vida e estes seres são essenciais para nos auxiliar a encontrar a nascente interior. Despertam em nós os dons da empatia, da cura e da purificação.

Muitas lendas sobre sereias, damas dos lagos e demais espíritos aquáticos sobreviveram até os nossos dias. Na realidade, trata-se de uma categoria mais evoluída de fadas que operam no interior do elemento, já que a natureza das ondinas é bem mais primária e menos desenvolvida. Os espíritos da água aparecem com maior frequência sob forma feminina, mas formas masculinas como os tritões também estão presentes entre os espíritos mais evoluídos do elemento. As ondinas colaboram para a manutenção de nossos corpos astrais. Despertam e estimulam a natureza emotiva. Realçam nossas intuições psíquicas e respostas emocionais. As energias da criação e do nascimento, assim como a premonição e imaginação criativa, pertencem a seu domínio.

Também nos ajudam a absorver, digerir e assimilar as experiências da vida para que façamos pleno uso delas. Além disso, é graças a elas que sentimos o profundo êxtase presente nos atos vitais criativos, seja de natureza sexual, artística ou até no cumprimento dos deveres com o toque emocional adequado.

As ondinas frequentemente fazem sentir sua presença no plano onírico. Sonhos em ambientes aquáticos ou que transbordam sensualidade espelham a sua atividade permitindo um aumento da criatividade em nossas vidas. O trabalho com elas nos ajuda a controlar e direccionar a actividade onírica, bem como a fortalecer o corpo astral, possibilitando vivências mais nítidas e conscientes durante viagens aos planos astrais. Uma ondina em particular nos acompanha ao longo de toda a vida. A sintonia com ela possibilita o contato com outros seres de seu elemento. Esse nosso elemental pessoal da água desempenha funções importantes no tocante à circulação dos fluidos corporais, tais como o sangue e a linfa. As enfermidades sanguíneas contaminam as ondinas, e atam-nas, contra sua vontade, ao karma e aos efeitos indesejáveis da enfermidade.

Sempre que abusamos de nossos corpos, abusamos também das ondinas, pois, uma vez designadas para acompanhar um ser humano, são obrigadas a sentir esses efeitos negativos, inclusive porque dependem de nós para o seu crescimento e só evoluem à medida que também o fazemos.

A conexão insatisfatória com nossa ondina pessoal e demais seres do reino das águas gera distúrbios psicológicos, emocionais e até psíquicos. A compaixão faz-se ausente. Deixamos de confiar em nossa intuição e desenvolvemos um medo desenfreado da dor. Pode não acarretar a total perda da sensibilidade, mas no fará parecer frios aos olhos alheios. A falta de simpatia, de empatia e de amor à vida invariavelmente refletem falta de entrosamento com as ondinas e demais espíritos desse elemento, os quais dirigem nossa atividade emocional. A ruptura com esse equilíbrio harmônico aumenta a presença de toxinas no organismo, pois o elemento água já não flui livremente para desempenhar sua função purificadora.

Por outro lado, uma ligação exagerada com tais elementais pode nos afogar emocionalmente, tornando-nos contraditórios nos sentimentos. A retenção de água no organismo é um bom indício físico de que isto está acontecendo. Quando tal ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos. A imaginação torna-se pronunciadíssima e evidencia-se nas ações uma tendência ao extremismo. O excesso do elemento água nos torna compulsivamente passionais, além de gerar exagerada sensualidade, medo e isolamento. Passamos a dedicar grande parte do tempo a anseios e delírios emocionais, em detrimento de acções concretas. Disso resulta uma acentuada sensação de vulnerabilidade.

Por intermédio de nossa ondina pessoal, entramos em contato com os sentimentos e emoções mais profundas do nosso ser e despertamos para a unicidade da criação. Elas nutrem nossa capacidade de sustento e suprimento, e descortinam diante de nós um vasto oceano emocional onde podemos encontrar compaixão curativa e intuição. Em razão de sua natureza fluídica, a melhor maneira de controlar as ondinas é por meio da firmeza.

ELEMENTAIS DO FOGO – NAIPE DE PAUS – SIGNOS DE ÁRIES – LEÃO – SARGITÁRIO.
O elemento do Fogo é o mais importante, pois ele é uma expressão do Fogo Sagrado, de onde procedem a Chama Violeta e suas congêneres. Uma de suas atividades construtivas, no plano físico, é purificar através da incineração de detritos e de corpos humanos, a qual permite o retorno dos respectivos elementos ao Sol, para uma repolarização. A atividade destrutiva do fogo é demonstrada na queima de construções e florestas e também em relâmpagos, na tempestade e no uso de armas de fogo, bombas etc..
               
"Fogo, meu espírito..."
No Sol, nas estrelas, nas fogueiras ou nas brasas, no nosso coração... sentimos a luz da vida. O fogo é o elemento das transmutações, da transformações. Sua força luminosa indica o caminho que deve ser seguido por aquele que conhece os ensinamentos do Universo. O fogo é a chama que, acesa dentro de nós, faz brilhar nossa aura e nossos olhos, revelando a força de nosso espírito. Ele conduza cada um à sabedoria interior.
Os Xamãs pedem ajuda ao Avô Fogo, como é chamado pelos índios, quando é hora de trabalhar as mudanças. O fogo auxilia no processo de limpeza também, o velho cedendo lugar ao novo. A Sauna Sagrada é um dos lugares usados, pelos Xamãs, nos processos de cura pelo fogo..
 
Diretores: Hélios e Vesta  
Mensagem de Hélios
 
As Salamandras, ou  Espíritos do fogo, vivem no éter atenuado e espiritual que é O invisível  elemento do fogo.  Sem elas, o fogo material não pode existir.
Elas reinam no fogo com o poder de transformar e desencadear tanto emoções positivas quanto negativas. As Salamandras, segundo os especialistas, parecem bolas de fogo e que podem atingir até seis metros de altura. Suas expressões, quando percebidas, são rígidas e severas. Dentro de todas as formas energéticas (o fogo, a água e o mineral), estes seres adquirem formas capazes de desenvolver pensamentos e emoções. Esta capacidade derivou do contato direto com o homem e da presença deles em seu cotidiano. Por tal motivo, as Salamandras desenvolveram forças positivas, capazes de bloquear vibrações negativas ou não produtivas, permitindo um clima de bem estar ao homem.
O homem é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois elas reduzem a cinzas tudo aquilo de que se aproximem. Muitos místicos antigos, preparavam incensos especiais de ervas e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial e assim formar em seus rolos a figura de uma Salamandra, podendo assim sentirem sua presença. Paracelso afirma que muitas Salamandras são vistas na forma de bolas ou línguas de fogo correndo através dos campos ou irrompendo nas casas. Para muitos aqui no Brasil, costuma- se chamar estas aparições de "fogo - santelmo". Mas, a maioria dos místicos, afirma que as Salamandras são Seres gigantes, imponentes e flamejantes em roupas fluidas, com uma armadura de fogo. Elas são as mais poderosas dos elementais e têm como seu regente um magnífico espírito flamejante chamado Djim,terrível e aterrorizante na sua aparência. Os antigos sábios sempre foram advertidos para manter- se à distância delas, pois os benefícios derivados do seu estudo freqüentemente não eram proporcionais ao preço que se pagava por eles. Elas possuem especial influência sobre as criaturas de temperamento ígneo e tempestuoso. Tanto nos animais como no homem, as Salamandras trabalham através da natureza emocional por meio do calor corpóreo,do fígado e da corrente sanguínea. Sem sua assistência,não haveria calor.
 
Rei: DJIN
   
INVOCAÇÃO ÀS SALAMANDRAS
Eu vos saúdo, Salamandras, 
Que constituís a representação do elemento fogo.
Peço, que com vosso trabalho, 
Forneçais a mim poder de resolver tudo, 
De acordo com vossa vontade, 
Alimentando meu fogo interno, 
Aumentando minha chama trina do coração 
E assim formar um novo universo. 
Mestres do fogo, Eu vos saúdo fraternalmente. 
Amém.
   

Invocar nas primeiras luzes do sol. Caso isto não seja possível, é necessário que o elemento fogo esteja presente. O mais indicado é o uso da vela. Esta invocação é feita para se ter mais força de vontade, coragem, vigor, entusiasmo e bons empreendimentos. Atua no trabalho e na espiritualidade.
 
                  
 
 
ORAÇÃO DAS SALAMANDRAS.
No Templo de Delfos, uma salamandra se punha em comunicação com os Iniciados. Porfírio, discípulo de Plotino, que conhecia bastante o Oculto, revelou aos homens a seguinte prece da Salamandras, que não é propriamente a elas dirigida, mas ao próprio Fogo Criador, mesmo porque os elementais ou Espíritos da Natureza não conhecem outra linguagem senão a que lhes é própria:
"Ó Imortal, Eterno, Inefável e Iincriado Pai de todas as coisas, conduzido no carro que desliza sem cessar pelos mundos que dão sempiternas voltas; dominador das imensidades etéreas, onde está ereto o trono do teu poder, sobre o qual teus olhos formidáveis descobrem tudo e teus  belos e santos ouvidos escutam tudo, atende aos teus filhos, que amaste desde o nascimento dos séculos; porque a  tua dourada, grande e eterna majestade resplandece acima do mundo e do céu das estrelas; estás elevado acima delas, ó fogo faiscante; aí, tu te acendes e te conservas a ti mesmo pelo teu próprio esplendor, e saem da tua essência regatos inesgotáveis de luz, que nutrem teu espírito infinito. Este espírito infinito alimenta todas as coisas e faz tesouro inesgotável de substância pronta à geração que elabora e que se apropria das formas de que a impregnaste desde o princípio. Deste espírito tiram também sua origem estes reis mui santos que estão ao redor do teu trono e que compõem a tua corte, ó Pai universal! ó único! ó Pai dos felizes mortais e imortais." 
"Criaste, em particular, potências que são maravilhosamente semelhantes ao teu eterno pensamento e à tua essência adorável; tu as estabeleceste superiores aos anjos, que anunciam ao mundo as tuas vontades; enfim, nos criaste na terceira ordem no nosso império elementar. Aqui, o nosso contínuo exercício é louvar e adorar os teu desejos; aqui, ardemos incessantemente aspirando possuir-te. Ó pai! ó mãe! ó mais terna das mães! ó arquétipo admirável da maternidade e do puro amor! ó filho, flor dos filhos! ó forma de todas as formas, alma, espírito, harmonia e número de todas as coisas! Amém."

Agni, o fogo sagrado
 
??...ELEMENTAIS DO FOGO - SALAMANDRAS...??
...Bom Dia à todos...hoje vou falar sobre os elementais do fogo... 
O elemento do Fogo é o mais importante, pois ele é uma expressão do FogoSagrado, de onde procedem a Chama Violeta e suas congêneres. Uma de suas atividades construtivas, no plano físico, é purificar através da incineração de detritos e de corpos humanos, a qual permite o retorno dos respectivos elementos ao Sol, para uma repolarização. A atividade destrutiva do fogo é demonstrada na queima de construções e florestas e também em relâmpagos, na tempestade e no uso de armas de fogo, bombas etc.. 
"Fogo, meu espírito..." 
No Sol, nas estrelas, nas fogueiras ou nas brasas, no nosso coração... sentimos a luz da vida. O fogo é o elemento das transmutações, da transformações. Sua força luminosa indica o caminho que deve ser seguido por aquele que conhece os ensinamentos do Universo. O fogo é a chama que, acesa dentro de nós, faz brilhar nossa aura e nossos olhos, revelando a força de nosso espírito. Ele conduza cada um à sabedoria interior. 
Os Xamãs pedem ajuda ao Avô Fogo, como é chamado pelos índios, quando é hora de trabalhar as mudanças. O fogo auxilia no processo de limpeza também, o velho cedendo lugar ao novo. A Sauna Sagrada é um dos lugares usados, pelos Xamãs, nos processos de cura pelo fogo.. 
As Salamandras, ou Espíritos do fogo, vivem no éter atenuado e espiritual que é O invisível elemento do fogo. Sem elas, o fogo material não pode existir. 
Elas reinam no fogo com o poder de transformar e desencadear tanto emoções positivas quanto negativas. As Salamandras, segundo os especialistas, parecem bolas de fogo e que podem atingir até seis metros de altura. Suas expressões, quando percebidas, são rígidas e severas. Dentro de todas as formas energéticas (o fogo, a água e o mineral), estes seres adquirem formas capazes de desenvolver pensamentos e emoções. Esta capacidade derivou do contato direto com o homem e da presença deles em seu cotidiano. Por tal motivo, as Salamandras desenvolveram forças positivas, capazes de bloquear vibrações negativas ou não produtivas, permitindo um clima de bem estar ao homem. 
O homem é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois elas reduzem a cinzas tudo aquilo de que se aproximem. Muitos místicos antigos, preparavam incensos especiais de ervas e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial e assim formar em seus rolos a figura de uma Salamandra, podendo assim sentirem sua presença. Paracelso afirma que muitas Salamandras são vistas na forma de bolas ou línguas de fogocorrendo através dos campos ou irrompendo nas casas. Para muitos aqui no Brasil, costuma- se chamar estas aparições de "fogo - santelmo". Mas, a maioria dos místicos, afirma que as Salamandras são Seres gigantes, imponentes e flamejantes em roupas fluidas, com uma armadura de fogo. Elas são as mais poderosas dos elementais e têm como seu regente um magnífico espírito flamejante chamado Djim,terrível e aterrorizante na sua aparência. Os antigos sábios sempre foram advertidos para manter- se à distância delas, pois os benefícios derivados do seu estudo freqüentemente não eram proporcionais ao preço que se pagava por eles. Elas possuem especial influência sobre as criaturas de temperamento ígneo e tempestuoso. Tanto nos animais como no homem, as Salamandras trabalham através da natureza emocional por meio do calor corpóreo,do fígado e da corrente sanguínea. Sem sua assistência,não haveria calor. 
Segundo Geoffrey Hodson, os espíritos de fogo se assemelham vagamente a uma forma humana, com correntes de energia em torno do rosto, como se fossem cabelos. O rosto é triangular, com olhos muito brilhantes, queixo e orelhas pontudas, a cabeça envolvida por chamas tremulantes de cor vermelho-alaranjado. 
SALAMANDRAS - Elemental do fogo
Submetido por merlin em 2006-02-16 06:47:49 com as tags elementais fogomitologia.
São responsáveis pela iluminação, pelo calor, pelas explosões e pelo funcionamento dos vulcões. Não se deve confundi-las com os homônimos anfíbios, tipo lagartos do plano físico. Foram os movimentos serpenteantes desses elementais no interior das labaredas de fogo, semelhantes aos movimentos sinuosos das caudas dos lagartos e lagartixas, que lhes valeram esse curioso nome. Porém, essa é a única relação entre eles e o animal. 

As salamandras despertam poderosas correntes emocionais no homem. Alimentam os fogos do idealismo espiritual e da percepção. Sua energia auxiliar a demolição do que é velho e a edificação do novo. 

Isto porque o fogo tanto pode ser destrutivo quanto criativo em suas formas de expressão. Os elementais do fogo trabalham com o homem e com o mundo por intermédio do calor, do fogo e das chamas, quer se trate da chama de uma vela, das chamas etéreas ou da própria luz solar. São incrivelmente eficientes nos trabalhos de cura, pois ajudam a desintoxicar o organismo, sobretudo nas situações críticas. Mas devem ser empregadas com muita cautela, pois suas energias radiantes são dificílimas de controlar. De modo geral, encontram-se sempre presentes quando a cura está para se manifestar. 

Os elementais do fogo colaboram imensamente para a preservação de nosso corpo espiritual. A energia irradiada pelas salamandras ao nosso corpo espiritual perpassa todos os planos até atingir o corpo físico. Elas intensificam a espiritualidade elevada, a fé e o entusiasmo. Colorem nossa percepção e ampliam o discernimento espiritual para que ele sobrepuje o psiquismo inferior. 

Uma salamandra foi designada para acompanhar cada um de nós ao longo dessa existência. Ela contribui para o bom funcionamento do corpo físico, a manutenção da temperatura corporal adequada, estimula o metabolismo orgânico para a continuidade da boa saúde e auxiliar a circulação. O metabolismo lento é indício de uma atividade relaxada das salamandras. Já o metabolismo acelerado pressupõe uma atividade exacerbada dos seres e espíritos do fogo. Uma boa conexão e relacionamento com nossa salamandra pessoal estimula a vitalidade e a franqueza. Elas nos ajudam a desenvolver vontade própria e firmeza, além de impulsionar fortes correntes espirituais positivas e bem-determinadas. Fomentam o sentido de auto- estima, mantêm as aspirações em alta e nos impulsionam a uma atuação marcante no cenário da vida. 

A fraca ligação com nosso elemental pessoal e demais espíritos do fogo configura-se como falta de ânimo, esmorecimento em relação à vida, falta de fé e crescente senso de pessimismo. Por outro lado, a proximidade demasiado intensa com estes elementais e outros do reino pode acarretar falta de autocontrole e de sensibilidade. Haverá tendência à irrequietude e a um excesso de atividade que pode levar a um desgaste do ser. A falta de paciência também é reflexo da influência excessiva desse elemento. 

De todos os elementais, as salamandras são os mais difíceis de compreender e aqueles com os quais a harmonização é mais complexa. A melhor forma de controlá-los é agir serenamente. Podemos controlar nosso fogo interior por meio da calma e de uma postura tranqüila e satisfeita em relação à vida. Em outros termos, significa aceitar a existência como ela é, aqui e agora. 

Além de serem agentes primordiais da natureza, as salamandras adoram a música e sentem-se fortemente atraídas por ela, sobretudo quando está sendo composta. Suas energias são vibrantes. Controlá-las e direcioná-las de modo a produzir resultados positivos requer tamanha habilidade. Recomenda-se a todo compositor, poeta ou qualquer um que exerça atividade criativa, que procure cultivar uma melhor sintonia com as salamandras. 

Nossas salamandras pessoais nos auxiliam a compreender os mistérios do fogo. Ajudam a despertar os níveis mais elevados de nossa espiritualidade e a elevar o patamar de nossas aspirações. De forma geral, estimulam e fortalecem o campo áurico a tal ponto que facilitam o reconhecimento das forças espirituais atuantes em nossas vidas e o contacto com elas. 
As Salamandras, ou Espíritos do fogo, vivem no éter atenuado e espiritual que é O invisível elemento do fogo. Sem elas, o fogo material não pode existir.
Elas reinam no fogo com o poder de transformar e desencadear tanto emoções positivas quanto negativas. As Salamandras, segundo os especialistas, parecem bolas de fogo e que podem atingir até seis metros de altura. Suas expressões, quando percebidas, são rígidas e severas. Dentro de todas as formas energéticas (o fogo, a água e o mineral), estes seres adquirem formas capazes de desenvolver pensamentos e emoções. Esta capacidade derivou do contato direto com o homem e da presença deles em seu cotidiano. Por tal motivo, as Salamandras desenvolveram forças positivas, capazes de bloquear vibrações negativas ou não produtivas, permitindo um clima de bem estar ao homem.
O homem é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois elas reduzem a cinzas tudo aquilo de que se aproximem. Muitos místicos antigos, preparavam incensos especiais de ervas e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial e assim formar em seus rolos a figura de uma Salamandra, podendo assim sentirem sua presença.
Salamandras
08.22.05
Elementais do Fogo
É uma energia em ascensão, suas qualidades são a ação e o desenvolvimento.
É o elemento das pessoas que sonham em vencer na vida e que querem ser o centro das atenções.
Pode ser usado na forma de lareiras, que aquecem o corpo e dão proteção, das luzes, que iluminam os caminhos e auxiliam nos momentos difíceis, e ainda de velas, que ajudam a elevar nossas preces aos seres da natureza .
Objetos de origem animal, como peles, couros , ossos, e penas, trazem consigo o conforto do Fogo.
Todo o cuidado é pouco com este elemento. É o que mais fascina e atrai, podendo levar as pessoas ao egoísmo, à vaidade e à cólera.
Se usado com sabedoria traz consigo a simplicidade.
As cores que mais se identificam com o Fogo são: o vermelho e a púrpura.
As chamas e labaredas fazem dos ambientes dominados pelo Fogo, locais de impaciência e agitação.
As lareiras devem ter espelhos por perto, assim a Água acalmará a fúria do Fogo.
Evite combinar este elemento com a Madeira, pois assim seu poder será potencializado.
ORAÇÃO ÀS SALAMANDRAS
“Ó imortal, eterno, inefável e incriado pai de todas as coisas, que és levado no carro sem cessar rodante dos mundos que giram sempre;
dominador das imensidades etéreas, onde está ereto o trono do teu poder, de cima do qual teus olhos formidáveis descobrem tudo, e teus belos e santos ouvidos escutam tudo,
atende aos teus filhos, que amaste desde o nascimento dos séculos;
porque a tua dourada, grande e eterna majestade resplandece acima do mundo e do céu das estrelas;
estás elevado acima delas, ó fogo faiscante; aí, tu te acendes e te conservas a ti mesmo pelo teu próprio esplendor, e saem da tua essência regatos inesgotáveis de luz, que nutrem teu espírito infinito.
Este espírito infinito alimenta todas as coisas e faz tesouro inesgotável de substância pronta à geração que elabora e que se apropria das formas de que a impregnaste desde o princípio.
Deste espírito tiram também sua origem estes reis mui santos que estão ao redor do teu trono e que compõem a tua corte,
ó pai universal! ó único! ó pai dos felizes mortais e imortais.
Criaste, em particular, potências que são maravilhosamente semelhantes ao teu eterno pensamento e à tua essência adorável;
tu as estabeleceste superiores aos anjos, que anunciam ao mundo as tuas vontades;
enfim, nos criaste na terceira ordem no nosso império elementar.
Aqui, o nosso contínuo exercício é louvar e adorar os teu desejos;
aqui, ardemos incessantemente aspirando a possuir-te.
Ó pai! ó mãe! ó mais terna das mães! ó arquétipo admirável da maternidade e do puro amor! ó filho, flor dos filhos! ó forma de todas as formas, alma, espírito, harmonia e número de todas as coisas! Amém.”
Elementais do Fogo
O elemento do Fogo é o mais importante, pois ele é uma expressão do Fogo Sagrado, de onde procedem a Chama Violeta e suas congêneres. Uma de suas atividades construtivas, no plano físico, é purificar através da incineração de detritos e de corpos humanos, a qual permite o retorno dos respectivos elementos ao Sol, para uma repolarização. A atividade destrutiva do fogo é demonstrada na queima de construções e florestas e também em relâmpagos, na tempestade e no uso de armas de fogo, bombas etc..

"Fogo, meu espírito..." 

No Sol, nas estrelas, nas fogueiras ou nas brasas, no nosso coração... sentimos a luz da vida. O fogo é o elemento das transmutações, da transformações. Sua força luminosa indica o caminho que deve ser seguido por aquele que conhece os ensinamentos do Universo. O fogo é a chama que, acesa dentro de nós, faz brilhar nossa aura e nossos olhos, revelando a força de nosso espírito. Ele conduza cada um à sabedoria interior.
Os Xamãs pedem ajuda ao Avô Fogo, como é chamado pelos índios, quando é hora de trabalhar as mudanças. O fogo auxilia no processo de limpeza também, o velho cedendo lugar ao novo. A Sauna Sagrada é um dos lugares usados, pelos Xamãs, nos processos de cura pelo fogo..

As Salamandras, ou Espíritos do fogo, vivem no éter atenuado e espiritual que é O invisível elemento do fogo. Sem elas, o fogo material não pode existir.
Elas reinam no fogo com o poder de transformar e desencadear tanto emoções positivas quanto negativas. As Salamandras, segundo os especialistas, parecem bolas de fogo e que podem atingir até seis metros de altura. Suas expressões, quando percebidas, são rígidas e severas. Dentro de todas as formas energéticas (o fogo, a água e o mineral), estes seres adquirem formas capazes de desenvolver pensamentos e emoções. Esta capacidade derivou do contato direto com o homem e da presença deles em seu cotidiano. Por tal motivo, as Salamandras desenvolveram forças positivas, capazes de bloquear vibrações negativas ou não produtivas, permitindo um clima de bem estar ao homem.
O homem é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois elas reduzem a cinzas tudo aquilo de que se aproximem. Muitos místicos antigos, preparavam incensos especiais de ervas e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial e assim formar em seus rolos a figura de uma Salamandra, podendo assim sentirem sua presença. Paracelso afirma que muitas Salamandras são vistas na forma de bolas ou línguas de fogo correndo através dos campos ou irrompendo nas casas. Para muitos aqui no Brasil, costuma- se chamar estas aparições de "fogo - santelmo". Mas, a maioria dos místicos, afirma que as Salamandras são Seres gigantes, imponentes e flamejantes em roupas fluidas, com uma armadura de fogo. Elas são as mais poderosas dos elementais e têm como seu regente um magnífico espírito flamejante chamado Djim,terrível e aterrorizante na sua aparência. Os antigos sábios sempre foram advertidos para manter- se à distância delas, pois os benefícios derivados do seu estudo freqüentemente não eram proporcionais ao preço que se pagava por eles. Elas possuem especial influência sobre as criaturas de temperamento ígneo e tempestuoso. Tanto nos animais como no homem, as Salamandras trabalham através da natureza emocional por meio do calor corpóreo,do fígado e da corrente sanguínea. Sem sua assistência,não haveria calor. 

INVOCAÇÃO ÀS SALAMANDRAS 

Eu vos saúdo, Salamandras, 
Que constituís a representação do elemento fogo.
Peço, que com vosso trabalho, 
Forneçais a mim poder de resolver tudo, 
De acordo com vossa vontade, 
Alimentando meu fogo interno, 
Aumentando minha chama trina do coração 
E assim formar um novo universo. 
Mestres do fogo, Eu vos saúdo fraternalmente.
Amém.
Invocar nas primeiras luzes do sol. Caso isto não seja possível, é necessário que o elemento fogo esteja presente. O mais indicado é o uso da vela. Esta invocação é feita para se ter mais força de vontade, coragem, vigor, entusiasmo e bons empreendimentos. Atua no trabalho e na espiritualidade.
ORAÇÃO DAS SALAMANDRAS.
No Templo de Delfos, uma salamandra se punha em comunicação com os Iniciados. Porfírio, discípulo de Plotino, que conhecia bastante o Oculto, revelou aos homens a seguinte prece da Salamandras, que não é propriamente a elas dirigida, mas ao próprio Fogo Criador, mesmo porque os elementais ou Espíritos da Natureza não conhecem outra linguagem senão a que lhes é própria:
"Ó Imortal, Eterno, Inefável e Iincriado Pai de todas as coisas, conduzido no carro que desliza sem cessar pelos mundos que dão sempiternas voltas; dominador das imensidades etéreas, onde está ereto o trono do teu poder, sobre o qual teus olhos formidáveis descobrem tudo e teus belos e santos ouvidos escutam tudo, atende aos teus filhos, que amaste desde o nascimento dos séculos; porque a tua dourada, grande e eterna majestade resplandece acima do mundo e do céu das estrelas; estás elevado acima delas, ó fogo faiscante; aí, tu te acendes e te conservas a ti mesmo pelo teu próprio esplendor, e saem da tua essência regatos inesgotáveis de luz, que nutrem teu espírito infinito. Este espírito infinito alimenta todas as coisas e faz tesouro inesgotável de substância pronta à geração que elabora e que se apropria das formas de que a impregnaste desde o princípio. Deste espírito tiram também sua origem estes reis mui santos que estão ao redor do teu trono e que compõem a tua corte, ó Pai universal! ó único! ó Pai dos felizes mortais e imortais."
"Criaste, em particular, potências que são maravilhosamente semelhantes ao teu eterno pensamento e à tua essência adorável; tu as estabeleceste superiores aos anjos, que anunciam ao mundo as tuas vontades; enfim, nos criaste na terceira ordem no nosso império elementar. Aqui, o nosso contínuo exercício é louvar e adorar os teu desejos; aqui, ardemos incessantemente aspirando possuir-te. Ó pai! ó mãe! ó mais terna das mães! ó arquétipo admirável da maternidade e do puro amor! ó filho, flor dos filhos! ó forma de todas as formas, alma, espírito, harmonia e número de todas as coisas! Amém."
SALAMANDRAS ELEMENTAIS DO FOGO
O elemento fogo intensifica a espiritualidade, a sua energia promove a destruição do que e velho e a edificação do que é novo. Ele é um elemento purificador.
Os elementais do fogo estão presentes não apenas entre as chamas mas também em todos os meios, mesmo dentro do elemento terra e do elemento água. Onde quer que exista calor esses elementais estão presentes. Em tudo aquilo que estiver acima de zero grau os elementais do fogo estaram ali. Muitos fenômenos ligados à matéria dependem da presença deles como os vulcões.
As salamandras são elementais do fogo, vivem no éter atenuado e espiritual que é o invisível elemento fogo da natureza. Sem elas, o fogo material não pode existir. Elas reinam no fogo com o poder de transformar e desencadear emoções. As Salamandras desenvolveram forças positivas, capazes de bloquear vibrações negativas ou não produtivas, permitindo um clima de bem estar ao homem.
Tanto nos animais quanto no homem, as salamandras trabalham através da natureza emocional por meio do calor corpóreo, do fígado e da corrente sanguínea.
Os elementais do fogo contribuem para o bom funcionamento do corpo físico, a manutenção da temperatura corporal adequada, estimula o metabolismo orgânico para a continuidade da boa saúde e auxiliar a circulação Elas nos ajudam a desenvolver vontade própria e firmeza, além de impulsionar fortes correntes espirituais positivas e bem-determinadas.
GNOMO -ELEMENTO TERRA -NAIPE DE OUROS – SIGNOS – TOURO -VIRGEM – CAPRICORNIO:
Terra-Gnomos 
Os elementais que vivem no corpo atenuado da Terra que se denomina éter terrestre agrupam-se sob a denominação geral de Gnomos. Assim como existem muitos tipos de seres humanos evoluindo através dos elementos físicos objetivos da natureza, também há muitos tipos de gnomos desenvolvendo- se através do corpo etérico da natureza. 
Os Gnomos são chamados espíritos das árvores, os "homenzinhos velhos da floresta". Eles constroem casas com substâncias que se parecem com o alabastro, o mármore e o cimento, mas a verdadeira natureza desses materiais é desconhecida no plano físico. Afirma- se que cada arbusto, cada planta, cada flor tem o seu espírito da natureza, que freqüentemente usa o corpo físico da planta como sua habitação. 
Quando uma planta é cortada e morre, seu elemental morre junto com ela, mas enquanto existir o menor traço de vida nesta planta, ela mostrará a presença do elemental guardião. Os Gnomos sempre se colocaram à disposição dos homens, desde que este nunca usasse seus poderes de maneira egoísta para adquirir o poder temporal. Uma atitude desta, faz com que estes elementais se voltem com toda sua fúria àquele que os decepciona. 
Os Gnomos são governados por um rei, pelo qual têm um grande amor e referência. Seu nome é Gob; daí seus súditos serem frequentemente chamados gobelinos. Os Gnomos casam-se e têm famílias, e as mulheres gnomos são denominadas gnomidas. Alguns usam roupas tecidas do elemento em que vivem. Em outros casos a sua vestimenta é parte deles mesmos e cresce com eles como o pêlo dos animais. Afirma-se que eles sejam muito gulosos e que gastam uma grande parte do tempo comendo; mas ganham o seu alimento através de um trabalho diligente e consciencioso. 
Muitos são de temperamento meio avarentos e gostam de acumular coisas escondidas longe, em plantas secretas. Existem provas abundantes de que as crianças pequenas freqüentemente veêm gnomos, na medida em que seu contato com o lado material ainda não está completo e que elas funcionam, mais ou menos conscientemente, nos mundos invisíveis. 
Com os pés descalços, pisando na terra e ao final da tarde, faça sua Invocação aos gnomos: "Eu vos saúdo, Gnomos, que constituís a representação do Elemento Terra. Vós que constituís a base e fortaleza da Terra, ajudai-me a transformar, a construir todas as estruturas materiais, assim como uma raiz fortifica a árvore frondosa Gnomos, possuidores dos segredos ocultos, fazei-me perfeito e nobre, digno do vosso auxílio. 
Mestres da Terra, eu vos saúdo fraternalmente. Amém". Com esta Invocação pode-se obter ajuda na aquisição de riquezas e bens materiais, sempre que solicitadas em primeiro lugar para o mundo, para as pessoas que necessitam, para os mais próximos e não somente para você.

ELEMENTAIS

O elemento da TERRA é vital para a produção de alimentos, afim de que a humanidade possa formar corpos perfeitos, os quais são suas manifestações neste planeta, para as atividades espirituais e cósmicas. Vemos a ação benéfica da terra nas lindas paisagens, na vida dos pássaros, nas flores, nos belos minerais e naturalmente na produção dos vegetais. Sua ação destruidora é demonstrada nos desmoronamentos, vulcões em atividade e terremotos.
Diretores: Pelleur e Virgo
MENSAGEM DE VIRGO

Os elementais da terra são os GNOMOS e os DUENDES.
Gnomos - Considerados os guardiães dos minerais, com a capacidade de perceber e sintonizar o fluxo de crescimento destes minerais (das rochas), propiciando a sua manifestação e evolução, chegando a transformar a rocha em cristal. A teoria baseia-se no princípio das assências elementais. A rocha (essência elétrica comprovada) permitiu a manifestação da essência elemental (suposta) que impulsionada gerou o cristal.

Duendes - Seguem o mesmo processo, só que no reino vegetal onde denominam e atuam, propiciando um ciclo de desenvolvimento adequado. Estão ligados à terra energeticamente e influem no curso natural de uma planta por eles regida.
 
Os domicílios dos elementais da terra são as matas fechadas, rochas e também as margens das lagoas. Como os seus corpos são feitos de substância etérea fina, eles conseguem atravessar os corpos sólidos, como nós atravessamos o ar.
Geralmente possuem suas moradias dentro da terra, próximas à superfície. Vivem em casas e têm a faculdade de atravessar portas e janelas fechadas. Acompanham a vida familiar com muito interesse, mas para os humanos são invisíveis.
Cuidam das flores e plantas, árvores e arbustos com muito amor e alegram-se vendo cada flor que desabrocha. Os gnomos são atraídos pelas pessoas amáveis e dóceis. Brigas, desordem e falta de harmonia são para eles um suplício. O tamanho dos gnomos varia entre 40 e 100cm. Sua aparência assemelha-se muito à dos humanos. Eles adoram, como todos os seres da natureza, imitar os humanos e espelham tudo o que vêem - seja bom ou não.

"Cada planta é uma estrela terrestre. Suas propriedades celestes, estão escritas 
sobre as cores de suas pétalas e, suas propriedades terrestres, na forma de suas folhas.
Toda a magia está contida nelas; em seu conjunto, todas as potências dos Astros."
Paracelso
Rei: GOBI

INVOCAÇÃO AOS GNOMOS
Eu vos saúdo, Gnomos, 
Que constituis a representação do elemento Terra. 
Vós que constituís a base e fortaleza da Terra, 
Ajudai-me a transformar, a construir todas as estruturas materiais, 
Assim como uma raiz fortifica a árvore frondosa. 
Gnomos, possuidores dos segredos ocultos, 
Fazei-me perfeito e nobre, digno do vosso auxilio. 
Mestres da Terra, Eu vos saúdo fraternalmente.
Amém.

ORAÇÃO DOS GNOMOS 
"Rei invisível, que tomaste a terra para apoio e que cavaste os seu abismos para  enchê-los com a vossa onipotência; vós, cujo nome faz tremer as abóbadas do  mundo, vós que fazeis correr os sete metais nas veias das pedras, monarca das sete luzes, remunerador dos operários subterrâneos, levai-nos ao ar desejável e ao reino da claridade. Velamos e trabalhamos sem descanso, procuramos e esperamos, pelas doze pedras da cidade santa, pelos talismãs que estão escondidos, pelo cravo de imã que atravessa o centro do mundo. Senhor, Senhor, Senhor, tende piedade dos que sofrem, desabafai nossos peitos, desembaraçai e elevai nossas cabeças, engrandecei-nos. Ó estabilidade e movimento, ó dia envolto na noite, ó obscuridade coberta de luz! ó senhor, que nunca retendes convosco o salário dos vossos trabalhadores! ó brancura argentina, ó esplendor dourado! ó coroa de diamantes vivos e melodiosos! vós  que levais o céu no vosso dedo, como um anel de safira, vós que escondeis em baixo da terra, no reino das pedrarias, a semente maravilhosa das estrelas, vivei, reinai e sede eterno dispensador das riquezas de que nos fizestes guardas. Amém."


 Éter (elemento)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O éter é uma hipotética substância, postulada pela maior parte dos cientistas até o início do século XX, que em síntese defendiam a idéia da inexistência do vácuo na natureza. Essa linha de raciocínio foi apontada como causa, por exemplo, da falta do desenvolvimento abstrato do numeral zero (0) pelos ocidentais que seguiam a tradição greco-romana.
Pela teoria científica, o Éter seria o meio de propagação da luz, assim como o ar é o meio de propagação do som. Atualmente, contudo, a existência de tal substância é rejeitada pela maior parte da comunidade científica, embora novas descobertas como aenergia escura volta e meia motivem a retomada da idéia da existência do Eter ou não-vácuo cósmico.
Os Cinco Elementos
“Uma vez que entendam o princípio dos cinco elementos, compreenderão a Divindade.”
www.sathyasai.org.br, discurso divino: "Os Princípios de Vida do Homem"
“O mundo é permeado pelos cinco elementos, limitado pelos cinco elementos e funciona por causa dos cinco elementos. Ele não poderia funcionar se apenas um único elemento estivesse ausente.”
“Todo ser humano deve necessariamente saber o significado desses elementos.”
www.sathyasai.org.br, discurso divino: "Eu e Você Somos Um"
(citado em Sathya Sai Educare, p. 2)
“O denso universo físico é composto de cinco grandes elementos; estes são:
ÉTER, AR, FOGO, ÁGUA e TERRA”
Sai Baba Gita, Cap. XXII, "Os Três Mundos: o Denso, o Sutil e o Causal"
“Reconhecer a importância desses elementos é dever obrigatório de todo ser humano.”
www.sathyasai.org.br, discurso divino: "Eu e Você Somos Um"
(citado em Sathya Sai Educare, p. 2)
1.“O éter, que também é chamado de espaço, é o primeiro dos cinco elementos e é onipenetrante e muito sutil. Não possui qualquer atributo específico exceto o SOM.
2.Em seguida, vem o ar. O ar pode ser sentido, mas não pode ser visto. O ar possui somente dois atributos: SOM e TOQUE.
3.Em seguida, o fogo. O fogo pode ser visto. É mais denso que o ar. O fogo possui três atributos, a saber: SOM, TOQUE e FORMA.
4.Seguindo o fogo, a água. Ela é ainda mais densa e, como o fogo, pode ser vista a olho nu. A água também pode ser provada, saboreada. A água possui quatro atributos, a saber: SOM, TOQUE, FORMA e SABOR.
5.A terra, o último e mais denso de todos os elementos, possui cinco atributos: SOM, TOQUE, FORMA, SABOR e AROMA.”
Sai Baba Gita, Cap. XXII, "Os Três Mundos: o Denso, o Sutil e o Causal"
1.“A terra, que tem todos os cinco atributos, é, conseqüentemente, bem pesada e tem uma mobilidade altamente restrita.
2.A água, que tem quatro atributos, não tem o atributo do cheiro. Então, ela é mais leve que a terra. Daí, ela tem a capacidade de fluir e se mover.
3.O extremamente poderoso fogo não tem nem o atributo do cheiro nem do sabor. Conseqüentemente, ele é mais leve que a água. Ele tem a capacidade de crescer, bem como de se espalhar em todas as direções.
4.O quarto elemento, o ar, é mais leve que o fogo, pois ele tem apenas dois atributos: som e toque. Esta é a razão por que ele paira por todos os lados e é mais imanente que o fogo.
5.O quinto elemento, o éter, é mais leve que o ar e é o mais irrestrito dentre os elementos em sua capacidade de permear. A razão para isso é que ele é caracterizado apenas pelo atributo do som. Onde existe éter? Ele existe em todos os lugares porque a energia do som permeia a criação inteira.”
www.sathyasai.org.br, discurso divino: "A Origem Divina dos Cinco Elementos Básicos"
“O universo é visível a olho nu. Ele consiste em objetos móveis e imóveis, e é chamado Prapancha, pois todos são uma manifestação dos cinco elementos (Pancha Bhutas). Não existe mundo sem os cinco elementos.”
www.sathyasai.org.br, discurso divino: "Os Princípios de Vida do Homem"
“O corpo humano é feito dos cinco elementos.”
www.sathyasai.org.br, discurso divino: "A Origem Divina dos Cinco Elementos Básicos"
“Há cinco sentidos de percepção no homem:
audição,  tato,  visão,  paladar e  olfato.
Esses cinco sentidos estão baseados nos cinco elementos:
éter,  ar,  fogo,  água e  terra.”
Sathya Sai Speaks, vol. 21, p. 66
(citado em Sathya Sai Educare, p. 14)
“Os cinco poderes de percepção e cinco poderes de ação constituem os dez poderes dos sentidos, de acordo com a sabedoria Védica. Eles geralmente são chamados de 'sentidos'.
Os sentidos são as forças primárias que motivam a mente e a ilusão da qual ela sofre. Cada um dos cinco elementos possui uma característica que afeta e atrai um dos cinco sentidos da percepção:
SOM (éter), que fascina a mente através do ouvido;
TOQUE (ar), que dirige a mente para si mesma através da pele;
FORMA (fogo), que manipula a mente a seu favor através do olho;
SABOR (água), que escraviza a mente através da língua;
e AROMA (terra), que atrai a mente através do nariz.”
Sathya Sai Speaks, vol. 7, p. 185
(citado em Sathya Sai Educare, p. 14)
“Toda esta grande quantidade de objetos que você vê no mundo são apenas combinações dos cinco elementos. Tudo, sem exceção, é composto pelos mesmos cinco elementos e somente pelos cinco elementos.
Não há um sexto elemento a ser encontrado em lugar algum.”
Sai Baba Gita, Cap. XXII, "Os Três Mundos: o Denso, o Sutil e o Causal"
“Estes cinco elementos são cinco aspectos ou reflexos da única divindade. A base divina destes elementos os ilumina e lhes fornece a existência.
À exceção destes cinco reflexos da divindade, nada mais existe em todo o universo.
Em todos estes cinco elementos, a divindade é a mesma. Ela é única. Além dela, não há uma segunda entidade de forma alguma. Ao saber disto, sem qualquer sombra de dúvida, você não terá mais medo algum.”
Sai Baba Gita, Cap. XXVIII, "Destemor - Ver o Mesmo Ser em Todos"
“Hoje, todos os cinco elementos estão poluídos e, conseqüentemente, o homem está atolado em insegurança. Hoje o mundo está perdendo seu equilíbrio ecológico na medida em que o homem, em total egoísmo, está roubando da Mãe Terra seus recursos como petróleo, carvão, metais, etc. Como resultado, encontramos terremotos, enchentes, e outras devastadoras calamidades naturais. A vida humana encontrará satisfação somente quando o equilíbrio ecológico for mantido. Equilíbrio na vida humana e equilíbrio na Natureza, ambos são igualmente importantes. Hoje até mesmo a vida nos mares está em perigo por causa do chamado progresso científico. Progresso científico é bem-vindo mas ele não deveria levar a desequilíbrio ecológico. As pessoas e o mundo inteiro deveriam ser beneficiados pela ciência. Mas hoje todos estão interessados em ganhos egoístas. Ninguém parece se preocupar com a sociedade. O alimento que comemos, a água que bebemos, o ar que respiramos, estão todos poluídos. De fato, todos os cinco elementos, que são da maior importância para o homem, estão poluídos. É dever primordial dos estudantes limpar o mundo da poluição.”
www.sathyasai.org.br, discurso divino: "A Educação deve enfatizar os Valores"
Organização Sri Sathya Sai Baba
www.sathyasai.org.br
1
A EDUCAÇÃO DEVE ENFATIZAR OS VALORES
Data: 25/09/00 – Ocasião: Eventos na Área de Educação - Local: Prasanthi Nilayam
A educação atual encoraja somente a inteligência e não as virtudes.
Qual a validade dela se não inculcar as virtudes no homem?
(Poema em Télugo)
Manifestações do Amor Divino!
Desde os tempos antigos, os indianos têm utilizado a palavra Prapancha para se referirem a este mundo
que consiste de objetos móveis e imóveis. Este mundo é constituído dos cinco elementos: terra, água,
fogo, ar e éter.
Convertam o Seu Conhecimento em Capacidade
Os indianos têm adorado estes cinco elementos como as manifestações da divindade. Chamam a terra
de Bhudevi (deusa da terra), a água de Gangadevi (deusa da água), o fogo de Agnideva (deus do fogo),
o ar de Vayudeva (deus do ar) e o éter de Sabda Brahman (som primordial). Os cinco elementos se
relacionam aos cinco sentidos da percepção no homem e os seus atributos são: a visão, o paladar, o
tato, o olfato e a audição. O verdadeiro significado dos elementos é que o homem deveria não somente
utilizar apropriadamente estes elementos, como santificar os seus sentidos da visão, do paladar, do tato,
do olfato e da audição. Porém, nem os estudantes estão fazendo qualquer esforço para compreender a
natureza divina destes cinco elementos, nem os professores os tornam conscientes desta verdade. Os
estudantes estão interessados em adquirir meramente o conhecimento livresco e não em compreender a
santidade destes elementos. A verdadeira educação é aquela que confere as virtudes, o bom intelecto, a
devoção, o dever e a disciplina. Os professores também estão interessados somente em partilhar o
conhecimento livresco aos estudantes e não no aspecto espiritual da educação.
Atualmente, os cinco elementos estão poluídos e, conseqüentemente, o homem está envolvido pela
insegurança. A mera aquisição de diplomas não deveria ser a expectativa dos estudantes. Eles devem
usar apropriadamente os cinco elementos. Esta é a verdadeira educação voltada para os valores que o
mundo necessita hoje. Os valores são para a educação, a educação é para a vida, a vida é para o amor,
o amor é para o homem, o homem é para espiritualidade, a espiritualidade é para o mundo e o mundo é
para a paz. Assim vocês irão dos valores até a paz. Atualmente os estudantes adquirem educação com
egoísmo e interesse pessoal na mente. Eles estão ansiando pelo dinheiro. O dinheiro vem e vai, porém a
moralidade vem e cresce. Os estudantes deveriam se esforçar para cultivar a moralidade. Devem
converter seu conhecimento em capacidade e trazer equilíbrio para suas vidas. Mas os estudantes de
hoje destroem seu conhecimento, isto é, o utilizam de modo errado. Conseqüentemente, perderam
completamente seu poder mental e sua realidade interna também fica eclipsada.
A educação moderna não pode ser chamada de educação no seu verdadeiro sentido. Qual a utilidade da
inteligência se não há poder de discernimento? A verdadeira educação é aquela que desenvolve em
vocês o amor pelos seus companheiros e os motiva para servir à comunidade. O sistema moderno de
educação passou por várias mudanças, mas nenhuma delas trouxe resultados dignos. Em primeiro
lugar, a mente do homem precisaria ser transformada. Então o mundo inteiro seria transformado porque
as mentes formam a base de todo o mundo.
Atualmente, os estudantes não sabem como converter seu conhecimento em capacidade. Onde está o
erro? Nos parentes, nos professores ou nos líderes? É um erro de todos. Os estudantes são puros e de
coração terno. É responsabilidade dos pais ensiná-los a importância dos valores humanos como
verdade, retidão e amor. Mas os pais não estão se esforçando para ensinar os filhos a falarem a
verdade. Na realidade, alguns deles confundem os filhos neste aspecto. Por exemplo, se um pai não
quer atender a um telefonema, diz para o filho contar uma mentira dizendo que ele não pode falar
naquele momento. Desta maneira, os filhos são ensinados a não falar a verdade. Como resultado,
conduzem uma vida de inverdades após crescerem. Sob nenhuma circunstância deve-se falar uma
mentira. Os estudantes devem aprender a praticar esta máxima: Ajudar sempre, ferir jamais. Aqueles
que seguirem este ditado certamente progredirão na vida.
Organização Sri Sathya Sai Baba
www.sathyasai.org.br
2
Equilíbrio na Vida e Equilíbrio na Natureza
Atualmente, os rapazes e moças adquirem a educação com um olho no mundo externo. Não
compreendem que tudo que é visto no mundo externo é passageiro. Pode-se desenvolver a visão interior
na vida somente quando se utiliza apropriadamente o seu conhecimento. A natureza humana declinou
porque o homem perdeu o equilíbrio na vida. Se os valores humanos fossem incentivados, o homem
converteria o seu conhecimento em habilidade e manteria o equilíbrio apropriado na sua vida. Hoje o
mundo está perdendo o seu equilíbrio ecológico quando o homem, com um egoísmo absoluto, rouba os
recursos da mãe terra como o carvão, o petróleo, o ferro, etc. Como resultado, ocorrem terremotos,
inundações e outras calamidades naturais devastadoras. A vida humana encontrará realização somente
quando o equilíbrio ecológico for mantido. O equilíbrio na vida humana e o equilíbrio na Natureza são
igualmente importantes. Atualmente, até a vida marinha está ameaçada devido ao chamado avanço da
ciência. O avanço na ciência é bem-vindo, mas não deve conduzir a um desequilíbrio ecológico. As
pessoas e o mundo em geral devem se beneficiar da ciência, porém atualmente todos estão
interessados em ganhos egoístas. Ninguém parece se lembrar da sociedade.
O alimento que ingerimos, a água que bebemos, o ar que respiramos estão todos poluídos. Na verdade,
todos os cinco elementos, que são da maior importância para o mundo, estão poluídos. É o dever
principal dos estudantes limparem o mundo da poluição. Mantenham corpo e mente limpos. A limpeza é
divina. Purifiquem seus atos e sentimentos. A cultura da mãe Índia ensina: “Falem a verdade e sigam a
retidão” (Verso em Sânscrito). Amem a todos porque Deus está presente em todos. Os Vedas ensinam:
“Deus habita em todos os seres” (Verso em Sânscrito). Deus tem um outro nome: Viswa, que significa
que todo o universo é a Sua forma.
Qual o Objetivo da Educação?
Não encontramos união entre os estudantes porque eles não têm a virtude do amor. Vocês devem
considerar o amor como sua própria vida. Digo com freqüência aos Meus estudantes que, quando a
corrente elétrica da verdade flui através do fio da retidão e penetra na lâmpada da paz, acende-se a luz
do amor. Para cultivar o amor vocês devem seguir os valores da Verdade e da retidão. “Digam a
verdade, falem de modo gentil e não digam uma verdade que é desagradável” (Verso em Sânscrito).
Dizer a verdade é o valor moral, falar de modo gentil é o valor social e não dizer uma verdade
desagradável é o valor espiritual. Mas o homem moderno não está interessado na espiritualidade.
Atualmente os ricos e cultos estão negligenciando a espiritualidade. Consideram o dinheiro como tudo e
a finalidade da vida. O dinheiro nunca dará paz e felicidade. A devoção é mais essencial. O país está se
deparando com dificuldades porque as pessoas não têm mais devoção a Deus. Não pensam em Deus
que está manifesto sob a forma dos cinco elementos. Sabemos que a água é essencial à vida, porém os
valores como a verdade e a retidão são tão essenciais ao homem quanto a água. Quem é o ser
humano? É meramente o corpo? Não. Somente aquele que possui pureza, amor e devoção é um
verdadeiro ser humano. Hoje as pessoas estão numa corrida louca pelo dinheiro. Sem dúvida, ele é
essencial, mas dentro de determinados limites. Quando tiverem amor por Deus, o dinheiro chegará a
vocês espontaneamente. As pessoas estão prontas para sacrificar até suas próprias vidas pelo dinheiro,
mas não dedicam sequer um minuto para a contemplação de Deus. Não realizam sequer uma única
atividade sagrada durante as 24 horas do dia dadas a elas por Deus. Cada um deve se perguntar se
está fazendo uso apropriado do tempo. As pessoas perdem tempo em conversas vãs e vendo televisão,
etc. O que conseguem com estas atividades? Perdem o tempo. Tempo é Deus. Tempo perdido é vida
perdida.
As pessoas podem ser ricas, porém a riqueza será inútil se elas não tiverem caráter. Na hora da morte
poderão levar o seu saldo bancário com vocês? Não. Ele ficará no banco. Não poderão levar nem
mesmo um punhado de areia. Por isso, o caráter é essencial, não o dinheiro. A verdadeira educação é
aquela que retira a poluição da mente e desenvolve o caráter. Não é suficiente os estudantes tirarem
boas notas; devem cuidar para não receber advertências. Somente então, as notas terão valor.
Manifestações do Amor Divino!
Todos deveriam nutrir as qualidades divinas, sejam estudantes ou pessoas mais velhas. Sem estas
virtudes a vida não tem significado. Para as suas necessidades, não dependam dos outros, dependam
de Deus. Na verdade, vocês não são seres humanos, são Deus, pois Deus está presente em todos os
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seres. Vocês permanecerão como seres humanos enquanto pensarem desta forma. Tenham a firme
convicção de que são Deus. Sigam o Dharma e partilhem o seu amor com todos. Esta é a essência da
verdadeira educação.
Vocês podem dizer que as pessoas que conseguem ler e escrever são bem educadas?
Pode-se dizer que alguém é educado meramente porque possui títulos?
Podemos chamar de educação o que não confere virtudes?
Se a educação serve apenas para sustentar a vida,
Os pássaros e os animais não vivem?
(Poema em Télugo)
O objetivo da educação não é meramente ler e escrever, que constituem a educação mundana. É atingir
a pureza e a divindade. A educação mundana é passageira. Somente o conhecimento do Ser é eterno.
Ele só pode ser adquirido através da devoção e do amor a Deus. O homem nasceu para estabelecer um
exemplo para o restante do mundo e não para acumular riquezas. Tornem sua mente algo sagrado.
Onde estão todos aqueles reis de outrora que acumularam riquezas e conquistaram reinos? Qual a
utilidade desta vida? Devem levar uma vida que os torne imortais.
“Uma pessoa tola se vangloria de uma grande educação e inteligência,
Embora não conheça a si próprio.
Qual a utilidade de toda a educação que adquiriu,
Se o homem não consegue acabar com as suas más qualidades?
Toda a educação mundana o levará somente para uma argumentação vã
E não para a sabedoria total.
Não pode conduzi-lo à imortalidade.
Por isso, o homem deve adquirir o conhecimento que o torna imortal.”
(Poema em Télugo)
Essa é a verdadeira educação. Ela o protegerá onde vocês estiverem. Esta educação os fará ganhar a
amizade de todos, mesmo que não tenham dinheiro e estejam numa terra estrangeira. Nunca desistam
dos valores humanos sob quaisquer circunstâncias. Somente então poderão estabelecer um exemplo
para o mundo. Os valores humanos não podem ser adquiridos em livros, nem os professores poderão
inculcá-los em vocês. Eles estão em vocês desde seu nascimento. É preciso cultivá-los através do
esforço pessoal. Tenham uma vida de plena de verdade. Toda a criação emergiu da verdade, é
sustentada nela e finalmente mergulhará nela. Existe algum lugar onde a verdade não exista? Para ter
uma vida de paz é preciso aderir à verdade e à retidão. Sem dúvida, o caminho da retidão é cheio de
dificuldades. No início vocês talvez tenham que enfrentar vários problemas, mas tomem as rédeas e
prossigam no caminho da verdade. A pureza, a paciência e a perseverança são realmente essenciais ao
homem. Mas o homem se torna um paciente quando lhe falta a paciência. É necessário que todos se
questionem se possuem estas virtudes. Não é suficiente proclamarem que são puros; os outros devem
dizer isto.
A Verdadeira Educação Nutre a Pureza e a Unidade
Manifestações do Amor Divino!
Não tenham desejos excessivos. É dito que “menos bagagem torna a viagem mais confortável e
prazerosa”. Os seus desejos são a bagagem na jornada de suas vidas. Vocês só terão paz mental
quando reduzirem seus desejos. Swami é o melhor exemplo neste aspecto. Não tenho desejos, não
quero nada. Como sabem, temos um grande hospital em Puttaparthi e várias instituições educacionais.
Elas funcionam sem problemas porque foram iniciadas com amor e intenções nobres.
Meu único desejo é que todas as pessoas vivam como seres humanos ideais. Após os Bhajans vocês
cantam a prece “Que o mundo inteiro seja feliz” (Loka Samasta Sukhino Bhavantu). Não é suficiente que
alguns estejam felizes e outros não. Todos devem ser felizes. Isso só será possível quando os valores
humanos forem praticados. Existem vários de vocês que dão palestras sobre estes valores. Só é um
verdadeiro ser humano aquele que os coloca em prática. Os mais velhos devem lançar as sementes dos
valores humanos nos corações tenros das crianças. Elas crescerão como árvores gigantescas e darão
abrigo a muitos no futuro. É dito: “Comecem cedo, dirijam devagar e cheguem em segurança”. Os
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valores humanos devem ser ensinados às crianças desde os seus primeiros anos, por isso algumas
escolas precisam ser abertas para este propósito. Se começarem a adquirir valores na escola primária,
as crianças crescerão para se tornarem os líderes ideais da nação. Pais e mestres devem lutar bastante
para inculcar os ideais nas crianças. Se os pais em casa, professores na escola e os companheiros na
vizinhança inculcarem os valores nas crianças, não teremos nada melhor do que isto.
É dito: “Diga-me com quem andas e te direi quem és”. Vocês ficarão iguais às suas companhias. Por
isso, afastem-se das más companhias e unam-se às boas. Realizem boas atividades todos os dias. Até
mesmo os maus serão transformados ao verem sua boa conduta.
O amor é essencial para a humanidade. Em qualquer país que vivam ou raça a que pertençam, sejam
ricos ou pobres, devem seguir a verdade e a retidão. Utilizem a língua para falar somente a verdade.
Com as mãos dadas por Deus, realizem atos de caridade. Com os ouvidos capazes de ouvir, ouçam
somente palavras puras. Esta é a pureza dos órgãos do homem. Da mesma maneira, vocês devem
manter a pureza dos cinco elementos.
Foi somente com este propósito que Jumsai realizou tanto trabalho. Esta tarefa de promover os valores
humanos não pode ser realizada somente por uma pessoa. Todos devem se unir. Um único fio forma o
tecido? Somente quando eles se entrelaçam é que formam o tecido. Todas as causas dignas só podem
ser atingidas através da cooperação de várias pessoas. Este lenço é forte somente porque vários fios
foram trançados fortemente. Se vocês removerem os fios um por um, eles se romperão com facilidade.
Por isso, a união é essencial para o nosso movimento avançar. Nos próximos três ou quatro dias várias
novas idéias surgirão na conferência. O vacilo de alguns deve ser compensado pelos outros e todos
devem se mover para frente juntos. A união, o bem e a boa ação devem ser praticados. Se forem bem
realizados, vocês poderão crescer mais rápido e aumentar em número.
Internalizem os Valores Humanos e Redimam a Sua Vida
Não é suficiente abrirem uma instituição. Os estudantes precisam ser trazidos para o caminho correto.
Falem de forma gentil. Nunca mostrem raiva em relação às crianças. Vocês não podem agradar sempre,
mas podem sempre falar de modo agradável. Falem com as crianças de modo gentil e suave. A
interação entre os professores deveria também ser agradável. Então as crianças serão encorajadas pelo
seu exemplo.
Cada pequeno detalhe deve ser ensinado a elas com o melhor da sua habilidade. Somente então as
crianças aprenderão com entusiasmo. Matemática, física ou química podem ser aprendidas nos livros ou
através de experimentos nos laboratórios. Mas os valores humanos não podem ser aprendidos desta
maneira. Não é algo que possa ser adquirido através de livros. Não pode ser ensinado por um professor
ou pela mera instrução oral. É como treinar uma atividade física. O treino só pode ser ensinado através
da demonstração. O mestre mostra as ações e ajuda os estudantes a agir da mesma forma. As crianças
imitam os mais velhos. Portanto, vocês devem ensinar a elas os valores de verdade, retidão, paz e amor,
primeiro praticando-os vocês mesmos. As crianças então progredirão na direção certa. Todo o país
crescerá. Não somente este país, todos os países do mundo serão transformados. Existem muito poucas
pessoas que ensinam isto atualmente. Poucas ainda tentam comprová-los. Os que praticam são raros.
Por isso, o mundo agora está nesta má situação.
Manifestações do Amor Divino!
Muitos de vocês podem ser ricos. Vários são eruditos. A sua grandeza não será julgada meramente
pelas suas posses. Até que ponto vocês usam a sua riqueza da maneira certa, até que ponto utilizam o
que sabem para bons propósitos, até que ponto usam o intelecto pelo bem da comunidade: é isto que
importa para Bhagavan. Swami deseja qualidade e não quantidade. Uma colher de chá de leite de vaca
é útil. Qual a utilidade de barris de leite de jumenta? Aquilo que não colocam em prática não tem
utilidade. Pratiquem e demonstrem. Então tornar-se-ão ricos e verdadeiramente eruditos. A riqueza, a
erudição, a inteligência – todos terão valor somente quando utilizados de maneira correta.
O dinheiro pode chegar e partir. Coisas como ele são meras nuvens passageiras. Mas o amor chega e
cresce. Vocês precisam compreender isto com toda a sinceridade e seriedade. Então serão
verdadeiramente humanos. Se possuírem amor, tudo será atraído para vocês. Se não o tiverem, nada se
aproximará. Temos um pequeno exemplo. Bhagavan é a personificação do amor. Por isso acontecem
grandes reuniões aqui. Não há convites enviados. Meu amor atrai todos até aqui. Por isso devem
expandir o seu amor. Com o amor podem conseguir tudo.
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Vocês ainda terão três ou quatro dias a mais nesta conferência. Reúnam suas perguntas e suas dúvidas.
Analisem-nas e cheguem às soluções apropriadas. É preciso tornar esta conferência um ideal para
outras reuniões. Muitas pessoas comparecem a seminários e conferências. Dificilmente chegam a algum
resultado. Isto não se pode chamar de conferência. O resultado dela deve tocar os seus sentimentos e o
intelecto. Isto sim pode se chamar de conferência. Todos devem se unir. Desenvolvam o amor e
partilhem-no. Falem a verdade. Pratiquem a conduta correta. Tenham uma vida sagrada. Este é o
verdadeiro viver. Desta forma suas vidas terão significado.
Manifestações do Amor Divino!
Muitos de vocês vieram de longe e gastaram muito dinheiro. Após tanto esforço e tantos gastos, devem
levar de volta o que realmente santifica as suas vidas. Todos se reuniram aqui. Partilhem o seu amor
com os outros e recebam o amor deles em retorno. Compreendam o significado de verdade, retidão, paz
e amor. Internalizem totalmente estes valores. A verdade não significa meramente repetir fielmente o que
viram. A verdade é eterna. Não muda com os passar dos três períodos de tempo (passado, presente e
futuro). É preciso falar a verdade e praticar a retidão. O que é o Dharma? Aquilo que o sustenta é o
Dharma. O Dharma é a verdadeira natureza do homem. O fogo é aquilo que queima. Se não queima, é
meramente carvão. A natureza humana se manifesta somente quando o Dharma está bem estabelecido
numa pessoa. O princípio do amor deve brilhar com destaque em vocês.
Nos próximos dias, se tiverem alguma dúvida, perguntem sem hesitar. Bhagavan está pronto para
esclarecer suas dúvidas. Utilizem bem a proximidade com Bhagavan. Perguntem e serão satisfeitos.
Vocês são Meus e Eu sou de vocês. Vocês e Eu somos um só. Não somos diferentes um do outro.
Muitos repetem “obrigado, Bhagavan”, “obrigado, Bhagavan”. Isto é um mero clichê. Bhagavan não é
uma terceira pessoa. Ele é a Segunda pessoa. Vocês não agradecem à Segunda pessoa. Se sua mãe
lhes serve um bom alimento, vocês dizem “obrigado” para ela? Não, não, esta é uma obrigação dela.
Amar a todos vocês é dever de Bhagavan. Nunca digam “obrigado” para Bhagavan. É direito de vocês
pedir. É um direito de vocês e responsabilidade de Bhagavan. Quando o direito e a responsabilidade
estiverem equilibrados, o resultado será a bem-aventurança.
Publicação Original: Sanathana Sarathi - Vol. 43 Número 10 - 10/2000
(citado em Sathya Sai Educare, p. 23/24)
“Se o homem agisse de uma forma correta, não haveria poluição absolutamente.”
www.sathyasai.org.br, discurso divino: "A Origem Divina dos Cinco Elementos Básicos"
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A ORIGEM DIVINA DOS CINCO ELEMENTOS BÁSICOS
Data: 15/05/00 – Ocasião: Cursos de Cultura Indiana e Espiritualidade - Local: Brindavan
Mais ínfimo que o mais ínfimo e maior que o mais vasto, Brahman é a eterna testemunha todo-imanente.
O próprio Brahman é o Ser Interno e o Ser Interno é Brahman.
(Verso em Sânscrito)
Manifestações do Amor Divino!
Os Vedas declaram: “Brahman é mais ínfimo que o mais ínfimo e mais vasto que o mais vasto”. O corpo
humano é feito de cinco elementos – terra, água, fogo ar e éter. Estes elementos estão associados com
os cinco sentidos: olfato, paladar, visão, tato e audição. A presença ou ausência destes cinco atributos
do olfato, paladar, visão, tato e audição determina a imanência dos elementos. A terra, que tem todos os
cinco atributos, é, conseqüentemente, bem pesada e tem uma mobilidade altamente restrita.
Simbolicamente, Krishna chamava Arjuna de “Partha”, o filho da terra. Este termo é aplicável a todo ser
humano uma vez que todos são nascidos da mãe-terra.
Os Elementos são Aspectos de Deus
A terra, caracterizada por todos os cinco atributos do olfato, paladar, visão, tato e audição é feita de
todos os cinco elementos. Ela gira sobre seu próprio eixo e em torno do sol. Embora ela gire destas duas
formas com grande velocidade, os oceanos, rios, montanhas, florestas e inúmeras outras coisas que a
terra sustenta em sua superfície, não se movem. As pessoas se maravilham com este fenômeno único.
Embora a terra esteja repleta de grandes poderes ela é subserviente à Vontade de Deus. É a vontade de
Deus que mantém o equilíbrio da terra e cuida para que nada se separe. O trem anda sobre os trilhos e
leva as pessoas com segurança. Imaginem o estado de coisas se os trilhos também começassem a
andar com o trem! É a força gravitacional que mantém as coisas intactas enquanto a terra gira em torno
de seu eixo e em torno do sol. Tal terra maravilhosa presta um testemunho do poder supremo de Deus.
Esta terra poderosa é um membro de Deus. Os órgãos da percepção e cognição constituem os membros
do corpo humano; o corpo é um membro da sociedade; a sociedade, por sua vez, é um membro da
humanidade; a humanidade é um membro da terra e, finalmente, a terra é um membro de Deus.
A água, que tem quatro atributos, não tem o atributo do cheiro. Então, ela é mais leve que a terra. Daí,
ela tem a capacidade de fluir e se mover. O extremamente poderoso fogo não tem nem o atributo do
cheiro nem do sabor. Conseqüentemente, ele é mais leve que a água. Ele tem a capacidade de crescer,
bem como de se espalhar em todas as direções. O fogo se manifesta no corpo como Jataragni (o fogo
que representa o poder digestivo). Ele se manifesta como Badavagni na água. Ele existe até nas árvores
e nas pedras. É por isso que vemos faíscas quando duas pedras são friccionadas uma contra a outra. O
quarto elemento, o ar, é mais leve que o fogo, pois ele tem apenas dois atributos: som e forma. Esta é a
razão por que ele paira por todos os lados e é mais imanente que o fogo. O quinto elemento, o éter, é
mais leve que o ar e é o mais irrestrito dentre os elementos em sua capacidade de permear. A razão
para isto é que ele é caracterizado apenas pelo atributo do som. Onde existe éter? Ele existe em todos
os lugares porque a energia do som permeia a criação inteira. Diz-se: “O éter é a vastidão vazia do
próprio Cosmos” (Verso em Sânscrito). O som é a única qualidade do éter. Pessoas ignorantes pensam
que o éter existe bem acima dos céus. Esta é uma percepção equivocada. O éter existe onde quer que
haja som. Como um exemplo, vocês vêem que som é produzido quando eu bato minha mão na mesa. O
éter está presente aqui! Então, onde quer que haja som, o éter está presente lá.
Homem, Natureza e Deus
Deus transcende estes cinco atributos. Ele é, conseqüentemente, o mais sutil de todos, o mais leve de
todos e se manifesta como o Um em todos. “Com suas mãos, pés, olhos, cabeça, boca e ouvidos
permeando tudo, Ele permeia o Universo inteiro” (Verso em Sânscrito). Os cinco elementos: terra, água,
ar, fogo e éter são todos aspectos de Deus. Desde que estes cinco elementos são de origem divina,
nossos ancestrais os adoraram como personificações da Divindade. Eles os adoraram como a deusa
terra, várias deusas representando rios, deus do fogo, deus do vento e deus do éter.
Antes de tudo, nossos ancestrais adoraram a terra como Mãe Terra (Bhumatha). Desde que as safras
colhidas da terra sustentavam suas vidas, eles a adoraram primeiro. Entretanto, alguns cientistas
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modernos ridicularizam esta idéia de reverenciar a terra como uma deusa e consideram os indianos
tolos. De fato, os cientistas são ignorantes do significado interno das coisas. Para eles, o estudo dos
assuntos é o tudo e a meta-total de toda investigação e questionamento. Eles são ignorantes dos
princípios de reação, reflexo e ressonância. Quando vocês batem em uma mesa, sua mão começa a
doer; isto significa que a mesa, por sua vez, bateu em vocês. Quando vão próximo a uma montanha e
fazem algum som, imediatamente podem ouvir o eco. Assim, vocês vêm que a Natureza é governada
pelos princípios do reflexo, reação e ressonância. Da mesma forma, o homem, que é o filho da Mãe
Natureza, é governado por estes princípios.
Cada átomo é permeado com a Divindade. Mas é difícil reconhecer a Divindade. Também é difícil dizer
que isto é Divino e aquilo não. Como os raios emanam do sol, da mesma forma, a natureza emana de
Deus. A Natureza é o reservatório de poder e energia. Quando a Natureza, que é a criação de Deus, é
tão cheia de poder, vocês podem estimar por vocês mesmos o tremendo poder de Deus! É dito que os
trabalhos da Divindade são os mais maravilhosos.
As histórias do senhor são as mais maravilhosas e sagradas em todos os três mundos. Elas são como
as foices que cortam as ervas daninhas da escravidão mundana.
(Poema em Télugo)
Diminua o Seu Fardo
É difícil descrever Deus. Ninguém pode descrever o total esplendor da Divindade. A terra sustenta sobre
si mesma a imensa carga de toda a matéria e coisas. Algumas pessoas rezam a mim: “Swami, eu sou
um fardo para este mundo por viver nesta terra. Ponha um fim em minha vida”. O fardo da terra diminuirá
uma grama se eu tirar sua vida? A terra permanecerá tão pesada como sempre. Sua vida ou morte não
faz nenhuma diferença para ela. Somente quando vocês diminuírem seus fardos o fardo da terra
diminuirá. Qual o fardo que vocês carregam? Seus desejos são seu fardo. Diz-se: “Menos bagagem,
mais conforto, faz da viagem um prazer”. Então, vocês devem fazer um esforço sincero para diminuir sua
bagagem de desejos. Somente assim vocês deixarão de ser um fardo para a terra. Qualquer aumento no
seu fardo aumenta o fardo da Mãe Terra. De fato, não é Deus que carrega o seu fardo. Ele faz que cada
um leve o seu próprio fardo.
Uma vez, as Gopikas cantaram uma canção ressaltando este aspecto sutil da Divindade:
“Ó Krishna, poderemos conhecer você? Você é mais sutil que o átomo e mais poderoso que o mais
poderoso. Você é o sustentador das oito milhões e quatrocentas mil espécies. Poderemos conhecer
você, Krishna?”
(Poema em Télugo)
É impossível para qualquer um sondar as profundezas da Divindade. Arvind (um estudante antigo do
Instituto que falou anteriormente) me pediu para falar sobre a natureza dos cinco elementos. Não há
nada neste mundo sem os cinco elementos e eles são todo-imanentes. O Cosmos inteiro é um membro
de Deus. O atlas, que contém informação sobre a localização dos corpos celestiais, é conhecido como
Panchanga. Ele também mostra que os cinco elementos formam os membros de Deus.
O som é o atributo do éter. Este som é o AUM primordial, constituído pelas três sílabas A-U-M. Vocês
devem ouvir cuidadosamente este som primordial Aum. O homem também é a personificação do som.
Usem os Cinco Elementos Adequadamente
O alento vital (Prana) é um constituinte do ar. A vida não pode existir sem ar. Seu processo de
respiração é marcado pelo So-Ham. ‘So’ é o processo de inalação, enquanto ‘Ham’ é o processo de
exalação. Vocês inalam oxigênio e exalam dióxido de carbono. Isto transmite a mensagem de que vocês
devem adquirir as boas qualidades e desistir das más tendências. O processo de comer e excretar
transmite uma mensagem idêntica. Vocês devem aceitar o alimento e rejeitar a excreção. Vocês devem
pegar o que é bom e jogar fora o que é ruim.
As árvores também ensinam a lição de que vocês devem sempre fazer o bem aos outros. Elas pegam o
gás carbônico do ambiente e liberam o oxigênio que sustenta a vida na terra. Embora nascido como
humanos, vocês não se preocupam em se imbuir desta nobre mensagem que as árvores pregam
silenciosamente.
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O fogo que reduz tudo a cinzas, tem uma mensagem a transmitir para todos. O fogo da sabedoria reduz
a cinzas tudo que é sujo e mal. Embora o homem tenha adquirido conhecimento tradicional, ele
desconhece a sabedoria espiritual. O fogo ensina a vocês que a chama da sabedoria deve estar sempre
ardendo, acendendo o espírito do homem. “Das trevas leve-nos à luz” (Verso em Sânscrito). O princípio
do fogo está presente no corpo humano como Vaishnavara e digere o alimento ingerido pelo homem:
AhamVaishvanaro Bhutva Praninam Dehamashrita1. Não há espaço para Tamas (escuridão) na
presença do fogo. A chama da sabedoria dispersa a escuridão da ignorância.
O sagrado nome de Rama é cheio de poder e iluminação. A palavra Rama tem três sílabas: Ra – A –
Ma2. ‘Ra’ significa fogo. ‘A’ significa sol e ‘Ma’ significa lua. ‘Ra’, símbolo do fogo, reduz a cinzas os
pecados e os sofrimentos e nos dota de felicidade. Ele remove todos os pecados, dispersa a ignorância
e traz luz. ‘A’ representando o sol, destrói Tamas e traz a iluminação. ‘Ma’ significando Lua, esfria as
paixões ardentes. A água é a verdadeira fonte de vida e vitalidade. Se vocês espargem água fria em
uma pessoa que desmaiou, ela recobra a consciência. A energia vital (Prana Shakti) contida na água é a
responsável por isto. A terra, que suporta em sua superfície árvores, montanhas, rios e inumeráveis
outras coisas, é a fonte do alimento e da energia. Ela sustenta a vida.
A vida sobre a Terra se tornou complexa na Era de Kali. Existem muitos caminhos fáceis abertos para o
homem alcançar a liberação na Era de Kali. Mas, ainda assim, o homem é dominado pela cobiça, pela
riqueza e pelas aquisições materialistas. Ele está fazendo uso de métodos astuciosos fáceis para ganhar
dinheiro. Uma certa pessoa fez publicidade nos jornais de que o meio mais fácil para destruir todos os
mosquitos estava disponível com ela. Ela garantiu aos leitores através do anúncio que destruiria todos os
mosquitos em suas casas se as pessoas estivessem dispostas a mandar 1 rúpia por ordem de
pagamento para ela. Influenciados por este anúncio, muitas pessoas enviaram o dinheiro. Após fazer
muito dinheiro, esta pessoa publicou seu método de destruir os mosquitos sobre a terra. A técnica
recomendada era que, onde quer que os mosquitos fossem vistos, eles deveriam ser esmagados com
uma pedra. Este é o ponto até onde o homem degenerou para ganhar dinheiro no mundo de hoje.
Embora o homem tenha feito muitas inovações em vários campos da vida, ele não teve sucesso em
obter felicidade de nenhum deles. Qual a causa para este fracasso da parte do homem. É a falta de
virtudes que causa o fracasso. Só a conduta virtuosa e correta pode elevar o homem do lamaçal no qual
ele caiu. A virtude é a própria vida do homem.
As desventuras do homem criaram vários problemas para toda a humanidade. Ele poluiu os cinco
elementos causando destruição na terra. Há poluição em todos os lugares – no ar, na água, nos
alimentos e em tudo o mais. Seus maus atos associados com seus pensamentos e sentimentos ruins
degradaram a vida humana na terra. Se o homem agisse de uma forma correta, não haveria poluição
absolutamente. O lençol freático está sendo eliminado porque as virtudes nobres como o amor e a
compaixão secaram no coração do homem. Os cinco elementos estão irritados com a conduta ofensiva
do homem.
Não há nada de errado com a natureza. Alguém com defeito em seus olhos vê defeito nos outros. Não
há nada de errado com educação e dinheiro. O erro reside no homem que os usa inadequadamente. A
água adquire a cor da vasilha em que é colocada. Ela parece vermelha quando colocada em uma
garrafa vermelha e preta em uma garrafa preta. Da mesma forma, não há nada de errado com o corpo
humano. Ele se torna mal quando associado com maus pensamentos e puro quando preenchido com
sentimentos puros. A Era de Kali se tornou uma Era de Kalaha (discórdia). Somente o cultivo de virtudes
pode causar alguma mudança no cenário presente. Usem os cinco elementos adequadamente. Vocês
devem santificar vocês e a atmosfera em torno cantando o nome divino. Qual o propósito de cantar
bhajans? Cantar o nome de Deus purifica a atmosfera por enviar vibrações sagradas para ela. Estas
vibrações, externadas pelo canto do nome de Deus, destroem os sentimentos maus e impuros
profundamente arraigados no homem.
Trabalhem para sua Emancipação
Estudantes!
Como é o fogo, assim será a fumaça. Como é a fumaça, assim será a nuvem. Como é a nuvem, assim
será a chuva. Como é a chuva, assim será a colheita. Como é a colheita assim será o alimento. Como é
1 Trecho do Brahmarpanam, a oração hindu de agradecimento ao alimento.
2 De acordo com a sistemática de separação de sílabas do sânscrito.
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o alimento, assim será o homem. É fundamental da parte do homem perceber a importância deste ciclo.
O sol evapora a água do oceano. Embora a água do oceano seja salgada, a água da chuva que cai das
nuvens é doce. Da mesma forma, a água salgada da má conduta deve ser transformada nas nuvens da
verdade pelo sol do Intelecto (buddhi). Somente então, a água doce do Amor Divino cairá das nuvens da
verdade e da virtude. Esta água do amor irá, finalmente, se fundir no oceano da graça. Então, vocês
devem fazer um esforço sério para transformar tudo que é impuro em puro. O cantar do nome de Deus
tem a capacidade superlativa de santificar a atmosfera poluída. As vibrações sagradas externadas pelo
canto do divino nome são absorvidas pelo homem e transformam sua natureza.
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Vocês devem levar uma vida de amor. É o amor que os torna personificações da Divindade. Minha
própria vida é uma testemunha vivente desta verdade eterna. É amor e somente amor que está em Mim,
e nada mais. Eu posso algumas vezes parecer nervoso, mas isto também é uma expressão do Meu
Amor. Quando chove, algumas vezes vocês vêem a queda de granizo. Mas o granizo não é nada além
de água solidificada. Da mesma forma, às vezes, posso parecer estar nervoso com vocês, mas isto
também advém somente do Amor. O que quer que Eu faça é bom para vocês. Eu estou repleto de amor
da cabeça aos pés. Sigam o Princípio do Amor e santifiquem os cinco elementos com este amor.
Realizem boas ações e cumpram seu dever. Uddharedatmanatmanam, deve-se trabalhar para sua
própria emancipação. Tentem entender esta filosofia dos Vedas.
Vocês devem tentar seguir o caminho nobre firmado pelos Vedas. Os sagrados Vedas, que foi trazido
até nós pelos antigos sábios, garantem o bem-estar do mundo inteiro. Eles dão paz e felicidade para
toda a humanidade. Os Vedas nos ensinam que a Divindade existe no mundo como o açúcar existe num
melado. Vocês não podem ver o açúcar no melado, mas ele está lá como doçura inerente. Da mesma
forma, Deus Se manifesta no mundo. Deus é a doçura personificada. Uma vez que vocês instalem Deus
em seus corações, tudo que experimentarem através dos seus sentidos se tornará doce como o néctar.
Ninguém põe açúcar no leite da mãe para torná-lo doce. A doçura é sua própria natureza. Assim como o
bebê toma o leite da mãe e a abelha suga o néctar das flores, também o homem deve absorver a doçura
do amor presente nos seus semelhantes. Embora as flores não convidem as abelhas para sugarem seu
néctar, as abelhas o fazem por si mesmas. Vocês também devem ir a boas pessoas e absorver a doçura
de sua bondade. Lembre-se que boas companhias trazem desapego; desapego destrói a ilusão, a
extinção da ilusão promove a equanimidade, que dota o homem com a imortalidade. Diz-se: “Descartem
as más companhias e se juntem à companhia dos bons, realizem ações meritórias dia e noite e
santifiquem suas vidas” (Verso em Sânscrito).
A Doença e o Remédio
A vida humana é sagrada e é uma grande felicidade nascer como um ser humano. Mas vocês estão
desperdiçando esta preciosa dádiva da vida humana por abrigarem pensamentos e sentimentos maus.
Santifiquem suas vidas com amor e bondade. Hoje, vocês vão ao extremo de comprar o mal. Isto não é
nada além de pura tolice. Vocês devem perceber a magnificência e o poder do amor. O amor não tem
forma. Ele não faz exigências. Ele não pede emprestado nem empresta. Ele não se mistura com
negócios. O amor é amor. O amor só pode ser obtido pelo amor.
Os cinco elementos estão presentes em todos os lugares. Eles são muito sagrados. De fato, não há
nada ruim na Criação de Deus. O homem é o responsável por transformar tudo que é bom em mal na
criação de Deus. O homem deve fazer um esforço sincero para se livrar de seus vícios. O remédio deve
ser ministrado onde quer que haja uma doença.
Era uma vez um homem que tinha um filho. Ele era filho único. Um dia um escorpião picou seu filho.
Quando o pai ouviu o grito do filho, foi até ele e viu que um escorpião o havia picado. Ele correu
freneticamente até o médico e lhe disse: “Meu filho foi picado por um escorpião. Ele está chorando. Dêlhe
um remédio.” O doutor lhe deu uma pomada e pediu que ele esfregasse onde o escorpião havia
picado. Ele voltou correndo até o filho e perguntou: “Onde o escorpião lhe picou?” O menino respondeu:
“Naquele canto”. O pai prontamente foi até o local e tolamente passou a pomada lá! O pai não teve o
bom senso de que deveria passar a pomada no corpo do menino e não no chão. Infelizmente, o homem
moderno está agindo da mesma forma tola. Ele não tenta aplicar o remédio onde a doença existe.
Foquem sua atenção nos aspectos viciosos de sua própria conduta, ao invés de tentar encontrar faltas
nos outros e na Criação de Deus!
Organização Sri Sathya Sai Baba
www.sathyasai.org.br
5
Manifestações do Amor Divino!
O bom e o ruim residem nos seus sentimentos. Não há nada ruim na Criação. Então, desenvolvam
sentimentos bons e divinos. Cantem o nome de Deus. Isto destruirá todo o mal em vocês. Muitas
pessoas afirmam que eram muito bons no começo, mas as más companhias as estragaram. Isto não é
verdade. Não aleguem que vocês se tornaram maus devido à influência dos outros. Se simplesmente
vocês tivessem se agarrado a sua própria bondade, nada os teria degradado. Então, é imperativo que o
homem deve fazer esforços sinceros para permanecer firme em sua bondade.
Não falem o mal. Não pensem o mal. Não façam o mal. Não vejam o mal. Não ouçam o mal. Keechaka
tinha uma má visão e, finalmente, foi morto por Bhima. Kaikeyi, que ouviu as más palavras de Manthara,
angariou um mau nome para ela. Alguém já colocou o nome dela em seu filho ou filha? Da mesma
forma, Duryodhana e Dussassana, que falaram o mal e ouviram o mal, foram completamente arruinados
no final. Não ouçam conversas ruins e não repitam o mal e as palavras dolorosas que vocês ouvem dos
outros. Se alguém fala mal de seus pais e vocês repetem estas palavras para seus pais, eles se
sentiram ofendidos e magoados. Então, não repitam palavras ruins. Este é um ponto muito importante
que vocês devem tomar nota. Usem seus olhos para ver o bem. Vocês nasceram nesta Natureza
(Prakriti), que é muito sagrada. Vocês receberam olhos não para vaguear e ver qualquer coisa, mas
somente para ver Deus. A dádiva da visão deve ser usada para ver o bom e o bondoso.
A Natureza é Anga de Paramatma. Isto é muito sagrado. Vocês são uma parte da natureza. Então,
vocês devem se esforçar para se fundir no Paramatma. Nutram sentimentos nobres deste e tipo vocês
se tornarão divinos. Não há nada ruim na Criação de Deus. Mudem sua atitude e verão o bem em tudo.
Mesmo quando vocês se virem em apuros, digam a si mesmos: “Isto é bom para mim”. Tratem o elogio e
a crítica com equanimidade. Adotando esta atitude positiva, perceberão que não há um Yogi maior que
vocês. Não há um abnegado superior a vocês. Não há ninguém maior que vocês. Quando investigarem
a verdade sobre os cinco elementos básicos, encontrarão que eles também estão todos dentro de vocês.
Vocês devem se esforçar para fazer uso adequado destes elementos e santificar suas vidas. Pensem
em Deus incessantemente. Cantem Sua glória.
Bhagavan concluiu seu discurso com o Bhajan “Hari Bhajan Bina Sukha Shanti Nahi”
Publicação Original: Sanathana Sarathi - Vol. 43 - Número 7 - 7/2000
(citado em Sathya Sai Educare, p. 23)
“As pessoas se referem aos cinco elementos reverencialmente como a Deusa Terra, a Deusa Água, o Deus Vento, o Deus Fogo e o Deus Som.”
www.sathyasai.org.br, discurso divino: "Os Princípios de Vida do Homem"
Organização Sri Sathya Sai Baba
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1
OS PRINCÍPIOS DE VIDA DO HOMEM
Data: 10/09/01 – Ocasião: Padukas - Festival das Sandálias Divinas - Local: Prasanthi Nilayam
O medo do pecado diminuiu;
As ações más se tornaram a ordem do dia;
A devoção a Deus diminuiu.
Vemos atos de violência por todos os lados.
Ó homem! Entenda que você só alcançará a paz e a felicidade
Quando abrigar-se aos Pés de Lótus do Senhor
E cantar Seu Nome Divino.
(Poema em Télugo)
Manifestações do Amor Divino!
O universo é visível a olho nu. Ele consiste em objetos móveis e imóveis chamados Prapancha, pois são
uma manifestação dos cinco elementos (Pancha Bhutas). Não existe mundo sem os cinco elementos.
Eles são as próprias formas do Divino. É por isso que as pessoas se referem aos cinco elementos
reverencialmente, quais sejam, terra, água, ar, fogo e éter como a deusa terra, a deusa água, o deus
vento, o deus fogo e o deus som, respectivamente. É com base nisto que a Divindade é exaltada como a
personificação do som, da mobilidade e imobilidade, da luz, da fala, da bem-aventurança eterna, da
majestade suprema, da ilusão e da riqueza. Estes são os atributos dos cinco elementos que sustentam o
mundo. Os cinco elementos estão presentes em todo ser. O Espírito ou o Eu Superior, que é a própria
forma de Deus, não é visível a olho nu, mas os cinco elementos podem ser vistos, ouvidos, sentidos e
experimentados por todos. Quem entende o princípio destes cinco elementos se torna Deus ele mesmo.
O mantra Gayatri começa com as sílabas Bhur, Bhuvah, Suvaha. Bhur representa materialização, uma
combinação de materiais. Bhuvah representa vibração e está relacionado ao vento. Suvaha representa
radiação. É o conhecimento supremo. Esta manhã durante a cerimônia, o sacerdote descreveu
Dakshinamurthi como a personificação do conhecimento supremo. Os quatro Vedas estabeleceram
quatro mandamentos (axiomas divinos) para o mundo. Eles são: a Consciência Suprema é Deus, eu sou
Deus, tu és Aquele, este Eu Superior é Deus. Estes representam a essência dos Vedas. O que é
Consciência Suprema? É o conhecimento livresco? É o conhecimento que é esquecido com a passagem
do tempo? Está relacionado à experiência do corpo? Não. Absolutamente não. A Consciência Suprema
é o princípio invariável e eterno que está em vocês a toda hora e sob todas as circunstâncias. As
pessoas chamam-na de conhecimento supremo, mas a tradução correta para este termo é Consciência
Constante Integrada. Ela está presente por toda parte no corpo. Da mesma forma que o ar é todoimanente,
também o é a Consciência Constante Integrada. Como o homem não é capaz de reconhecer
tal divindade toda-imanente, que existe em todos os três períodos de tempo, passado, presente e futuro?
Os Vedas descrevem a Divindade como aquilo que não se move, mas parece estar se movendo e que
existe em todos lugares, mas não pode ser percebido. Embora Deus esteja presente internamente, o
homem vai à Sua procura pensando que Ele está apenas em um lugar em particular. É equivalente a
alguém ir à procura de seu próprio ser em outro lugar. Sendo ele mesmo verdadeiramente divino, o
homem procura por Deus fora. Quão ignorante o homem é! Ele não percebe que os cinco elementos
presentes nele são a própria forma do Divino. É tolice da parte de vocês procurar Deus fora e ignorar sua
divindade inata. A divindade está presente em todo ser. O princípio de vida que flui por cada nervo do
corpo é verdadeiramente divino. O princípio de vida que sustenta nosso corpo é a Consciência Suprema.
Com base nisto, diz-se: “A Consciência Suprema é Deus”. A mesma coisa é refletida em outro
mandamento: “O Eu Superior é Deus”. Ele pode ser interpretado como 'Eu sou o Eu Superior e Deus'. O
terceiro é: “Tu és Aquele” (Tat Twam Asi). Tat denota o que está do lado de fora e Twam representa a
divindade inata. Isto quer dizer que a mesma divindade está presente dentro e fora. “O Deus todoimanente
está presente dentro e fora” (Verso em Sânscrito). O que é visto, ouvido e experimentado fora
não é
“O verdadeiro significado da adoração dos elementos é que o homem não apenas deve fazer o uso apropriado dos elementos, mas também purificar seus sentidos da visão, paladar, tato, olfato e audição.”
www.sathyasai.org.br, discurso divino: "A Educação deve enfatizar os Valores"
(citado em Sathya Sai Educare, p. 16)
“Os cinco elementos estão presentes em todo ser.
O Espírito ou o Eu Superior, que é a própria forma de Deus, não é visível a olho nu, mas os cinco elementos podem ser vistos, ouvidos, sentidos e experimentados por todos.
Quem entende o princípio destes cinco elementos torna-se Deus ele mesmo.”
A Mente

“A mente é a espada de dois gumes:
pode salvar, mas, igualmente, escravizar.”

Sadhana, p. 149 (cap. VI, item 33)

“A mente deve estar livre de ansiedade e preocupação,
de rancor e medo, de ambição e orgulho.
Deve estar saturada com amor por todos os seres.”

Sadhana, p. 164 (cap. VI, item 77)

“A mente pode ser domada, não importa quão difícil a tarefa possa ser.
Mediante a prática sistemática, ininterrupto inquérito e desapego,
a mente pode ser controlada.”

Sadhana, p. 219 (cap. IX, item 34)

“A paz mental não desce sobre você só porque o ar de seu quarto é condicionado ou seu sofá muito macio.
Não depende de seu saldo bancário, ou dos diplomas que andou colecionando.
Ela somente pode vir quando você negar danava (o demoníaco) em você.
Tudo se viabiliza quando você encorajar seu Divino Interno a manifestar-se.”

Sadhana, p. 213 (cap. X, item 13)

“É a mesma mente que pode liberar ou escravizar.
A mente é como uma serpente com presas longas e peçonhentas.
Quando o veneno é removido dessas presas, o perigo é removido.
De maneira semelhante, quando o desejo desaparece, o perigo da mente desaparece.”

Conversações, p. 69

“A mente é a chave da saúde e da felicidade, e, assim,
o alimento deve ser escolhido tanto que não prejudique a mente.
Junto com o alimento sátvico deve-se também dar à mente uma dieta especial
constituída de meditação (dhyana), repetição do mantra (japa), invocação constante do Nome de Deus, etc.,
para se manter a mente sadia e quieta.”

Sadhana, p. 192 (cap. VIII, item 7)

“A mente é fantoche do alimento que é consumido pelo homem.
A qualidade do alimento determina a direção do desejo que conduz o fluxo da mente.
Eis por que, na Gita, como em todos os textos espirituais, o alimento sátvico é recomendado para a elevação do aspirante.
Mente significa desejo (sankalpa), alguma coisa pela qual se aspira.
Quando 'Aquele-que-não-tem-forma' desejou uma forma, surgiu o Universo.
Assim, a mente é o Príncipe Criativo (maya) que desejou, e o primeiro desejo foi 'qua haja muitos'.
Quando, agora, a mente é alimentada de rajas (paixão, emoção, atividade e aventura),
galopa no mundo com o crepitar do desejo, aprofunda o homem cada vez mais fundo no pântano.
Quando a mente é alimentada com alimentos tamásicos, que obscurecem, inebriam, perturbam a razão,
e induzem à indolência, torna-se ignorante, inerte e inútil ao soerguimento do homem.”

“A qualidade do alimento é determinada pelas vibrações com as quais ele está 'carregado',
por conta dos processos dos pensamentos das pessoas que os manipulam, preparam e servem.
A companhia na qual o alimento é consumido, o lugar, o vasilhame,
as emoções que agitam a mente das pessoas que o preparam e o servem,
tudo isso tem influência sutil sobre a natureza e as emoções das pessoas que o ingerem.
Por terem os sábios da índia se dado conta disso foi que ensinaram muitos 'faça' e 'não faça' relativos aos processos de nutrição,
em conformidade com os diferentes estágios de progresso espiritual.”

Sadhana, p. 198 (cap. VIII, item 19)

“A mente é muito poderosa.
Sem compreender seu poder, o homem se orgulha de seu conhecimento limitado. É uma tolice flagrante. Ele sente que sabe tudo.
Ele está desviando sua mente para objetivos triviais sem tentar conhecer o Atma.
Esta é a razão pela qual o homem fica sujeito a dificuldades e miséria.
Vocês são responsáveis por sua felicidade ou miséria. Vocês não devem culpar os outros pela sua condição.”

“Como são incapazes de perceber seu verdadeiro Ser Interior, vocês estão experimentando as dualidades do prazer e da dor.
Uma vez que conhecem seu verdadeiro Ser Interior, não serão afetados por eles.
É um pecado culpar os outros pelo seu sofrimento.
Vocês sofrem por causa da falta de moralidade em seus sentimentos e por suas condutas impróprias.
Seu destino está baseado no seu caráter. O caráter se baseia nas ações. As ações são baseadas em pensamentos.
Então, cultivem a moralidade e pensamentos sagrados.
Ninguém pode escapar da lei da ação. Ela está baseada na mente.”

www.sathyasai.org.br, discurso divino: "Vivam na Consciência Divina"

“A mente pode ser comparada ao álamo. As folhas do álamo estão sempre balançando, haja vento ou não.
Do mesmo modo, a mente é sempre inconstante e oscilante.
Um outro exemplo é o macaco, que perambula aqui e acolá; o próprio retrato da oscilação e da inconstância.
Mas, com treinamento, ele pode ser controlado.
Da mesma maneira, a mente, que também é forte e instável, pode ser controlada pelo desapego e prática constante.”

“Desapego não significa deixar tudo para trás para ir à floresta e adotar a vida de um renunciante.
Verdadeiro desapego significa perceber a natureza temporária dos objetos e não permitir que a sua mente se apegue a estas coisas transitórias.”

Sai Baba Gita, Cap. XI, "Verdadeira Renúncia – Focalize Deus, Não o Mundo"

“Se a mente é controlada e exercitada com precisão, conseguirão alcançar a Liberação (moksha);
para tanto, devem saturar-se com pensamentos sobre Deus,
o qual lhes ajudará a discernir as dúvidas sobre a natureza da realidade.
Quando a mente estiver purificada e livre de apegos, a consciência egoísta desaparecerá por si só.”

Jñana Vahini, p. 10/11

“Se uma porta está trancada e você deseja abri-la, você deve pôr a chave dentro da fechadura e girá-la para a direita. Assim, esta irá abrir.
Mas se você girar a chave para a esquerda, a fechadura permanecerá trancada.
Trata-se da mesma fechadura e da mesma chave. A diferença está na forma como você gira a chave.
Seu coração é essa fechadura e sua mente, a chave.
Se girar sua mente para Deus, você obtém a liberação. Se girá-la para o mundo objetivo, você permanece na escravidão.
É a mesma mente que é responsável por ambas, a liberação e a escravidão.”

Sai Baba Gita, Cap. XI, "Verdadeira Renúncia – Focalize Deus, Não o Mundo"

“Por que a mente é tão instável, pulando constantemente de um lugar a outro?
É por causa dos desejos. Estes desejos se relacionam ao corpo, todos.”

Sai Baba Gita, Cap. XXX, "Para se Tornar Livre, Entregue Sua Mente a Deus"
“Quando a mente se permite ser subserviente aos sentidos, esta fica impura.
Mas, quando a mente exerce controle sobre os sentidos e segue os ditames de seu conhecimento interno mais elevado, esta fica pura.
Ou seja, quando a mente inferior segue o 'buddhi' - a mente superior que conhece os ditames do coração - esta fica pura.”

Sai Baba Gita, Cap. XX, "O Conhecimento Mundano é Inútil Sem o Conhecimento de Si Mesmo"

“Tão logo o questionamento sobre o Ser Real comece, a mente se desfará; porque ela é como uma roupa feita de crochê.
Cada fio é um desejo, uma vontade, um apego. Puxe-os, e a roupa se desfará.
A ilusão é o algodão; o fio, o desejo; a roupa, a mente. Através de vairagya (desapego) o fio pode ser puxado.
O praticante de disciplina espiritual deve ter como sua segurança pessoal o discernimento (viveka) e o desapego (vairagya).
É assim que ele pode transitar sem risco pelo mundo.”

Sadhana, p. 48 (cap. II, item 54)

“A mente é sempre instável. Tem, portanto, de ser educada. Sua característica de inquietude tem de ser domada.
A mente é, em realidade, uma forma da Consciência e, por isto,
somente quando se fundir na Consciência Suprema, isto é, no Divino, tornar-se-á firme.
Pode haver gelo num lago; o gelo é jada (um tanto inerte), mas o afaste todo para um lado.
Pressione o gelo obliquamente, e a natureza própria da água (fluidez) se revelará.
A natureza própria da mente é Consciência Pura, que é isenta de alegria ou tristeza; é equilíbrio perfeito sempre.
'Eu sou Aquilo.' Não sou afetado por coisa alguma.
Meu é samadhi, isto é, dhi, que é a inteligência, na condição de sama, quer dizer, firme, inafetada e imutável sabedoria.”

Sadhana, p. 206 (cap. IX, item 13)

“A espécie correta de felicidade está contida em nossa mente e dentro de nossos próprios pensamentos.
Sem o uso apropriado de nossa inteligência, sem que desenvolvamos desapego a nosso corpo, e sem fé no Divino, não vamos poder colher o doce fruto do nosso agir.
A menos que limpe sua mente e se negue os prazeres sensoriais, não terá o apetecível fruto de suas ações, mesmo que continue a rogar a Deus por Suas bençãos.”

Sadhana, p. 49 (cap. II, item 59)

“O homem contente está livre. Não depende de outrém. é imune ao sentimento de agonia.
Está contente com o que quer que lhe aconteça, bom ou mau, porque está convencido de que a vontade do Senhor deve prevalecer.
Sua mente é serena; é firme.
Contentamento é o tesouro que o sábio conquistou.”

Sadhana, p. 65 (cap. III, item 39)
www.sathyasai.org.br, discurso divino: "Os Princípios de Vida do Homem"

A Fala

“Os ensinamentos espirituais colocaram grande ênfase em saber o uso apropriado dos órgãos dos sentidos e em aplicar esse entendimento na sua vida diária.”

“Cada órgão dos sentidos dado aos seres humanos possui um uso específico, mas a língua é dotada de duplo poder.
Esta possui o poder da fala e o poder da degustação.
Na Gita, o Senhor o adverte para ser muito cuidadoso no uso de sua língua.”

“A fala tem seu próprio e poderoso impacto na mente e em todo o processo mental. Possui um poder tremendo.
Pode desorientar sua mente. Pode partir seu coração. Pode até mesmo matá-lo.
Pode também dar a vida e o encorajamento e ajudá-lo a alcançar seu objetivo divino.
Estes são resultados opostos entre si e contraditórios, ambos produzidos pela palavra falada.”

“Vocês não devem falar muito. A energia divina que está em vocês será desperdiçada no processo.
Por se ocuparem em demasiada conversação, seu poder de memória será reduzido e a fraqueza será desenvolvida em seu corpo.
Envelhecimento precoce será o resultado final. Além disso, vocês terão também um mau nome.”

“A causa mais comum do envelhecimento precoce e da senilidade é esta falação e mais falação, e ainda mais falação.
Toda esta falação não é boa. Você deve observar silêncio.
Desde o nascimento, você não desenvolveu o hábito do silêncio interno. Deve desenvolvê-lo agora.”

Sai Baba Gita, Cap. VII, "Restringindo a Língua na Alimentação e na Fala"

“Silencie, e induzirá o silêncio aos outros. Não se dê ao hábito de gritar, falar demais e vociferar.
Reduza os contatos ao mínimo. Carregue com você uma atmosfera de quieta contemplação onde quer que esteja.
Há alguns que vivem em permanente tagarelice, num furacão de ruídos.
Estando eles numa exposição, numa feira, num hotel ou templo, mesmo em Prashanti Nilayam, agitarão suas línguas, e não pararão.
Tais pessoas não avançarão na estrada para Deus.”

Sadhana, p. 160 (cap. VI, item 63)

“'Falem a verdade, falem de forma agradável e não falem uma verdade desagradável.'
Estes três valores se referem aos domínios ético, moral e espiritual da vida, respectivamente.”

“O eterno fluxo interno do princípio de Saraswati representa a fala.
Nossa faculdade da fala é o divino princípio de Saraswati e, como tal, não deve ser utilizado excessivamente ou de forma inadequada.
Vocês não podem agradar sempre, mas podem falar sempre de forma agradável. O controle da fala é de importância vital.
Se o seu pé desliza e vocês caem, não há nenhum grande dano; mas se deslizarem em sua fala, isto causará danos irreparáveis.
De todas as faculdades humanas, a fala é de grande importância e deve ser usada com cuidado extremo.
Nunca falem inverdades ou de forma a ferir alguém. Pode-se pensar que é um trabalho difícil, mas é muito fácil.
De fato, mais que seus dentes ou outras partes de seu corpo, sua língua está sob seu controle. Ela é extremamente flexível e não tem nenhum osso.
Vocês podem movê-la para qualquer lado e falar de qualquer modo que quiserem. Então, só devem pronunciar palavras sagradas com ela.
Os sons emanam da língua. Diz-se que o som simboliza o princípio divino:
'Deus é a personificação do som, da mobilidade e imobilidade, da luz, da fala, da bem-aventurança eterna, da majestade suprema, da ilusão e da riqueza.'
Portanto vocês devem sempre falar docemente.”

“Os Vedas declaram: 'A Divindade a tudo permeia.' Estas vibrações divinas são imanentes em todos nós da cabeça aos pés.
As vibrações divinas os permearão e vocês só sentirão a bem-aventurança divina se fizerem constantemente o uso adequado de sua faculdade de falar.”

“Falem o bem e façam o bem. Santifiquem suas vidas.
Desta maneira, distribuam a bondade pelo mundo.
Falem com amor. Cantem com amor.”

www.sathyasai.org.br, discurso divino: "Seja Próximo e Querido a Deus"

“Fale pouco. Fale docemente. Fale somente quando houver necessidade premente. Fale somente àqueles a quem deve falar.
Não grite ou levante a voz irada ou excitadamente. Um controle tal lhe melhorará a saúde física e a paz mental.
Promoverá melhores relações públicas e minimizará envolvimentos e conflitos com os demais.
Poderão 'gozá-lo' como um frustrador da alegria, mas há bastante compensações: tudo isso lhe poupará tempo e energia. Estes virão a ter uso melhor.”

Sadhana, p. 146, (cap. VI, item 23)

“O controle da fala é o mais importante. Conversação excessiva deve ser evitada. A fala deve ser doce e bem intencionada.”

Sathya Sai Speaks, vol. 22, texto 8

“Mostre que você tem mais fraternidade. Fale menos. Fale com maior doçura e autocontrole. Só então você poderá acatar derrotas tão bem quanto vitórias, com calma e resignação.”

Sadhana, p. 162, (cap. VI, item 72)

“'Sathyam vadha; Dharmam chara': Fale a verdade; Pratique a conduta correta.”

Sathya Sai Speaks, vol. 29, texto 25

“O som dos mantras tem a virtude de transformar impulsos e tendências.
O vocábulo mantra significa aquilo que protege e salva, quando repetido na mente.
Vibre sempre os mantras dentro de sua mente.
Isto prevenirá o mal falar, conversas sem propósito, maledicência e escândalo.
Fale somente quando seu falar seja essencial e só tanto quanto necessário.
Fale docemente e sem quaisquer reservas ou circunlóquios.”

Sadhana, p. 168, (cap. VI, item 91)

“A fala. Esta é a ferramenta que vocês usam para expandir seus pensamentos, suas idéias, seus sentimentos, seus desejos, suas orações, suas alegrias, suas tristezas. Se vocês estão zangados, a usam para falar palavras ásperas em voz alta. Se estão contentes, vocês a usam para falar palavras suaves em uma voz baixa e agradável. Eu quero que usem suas línguas somente para o seu bem e para o bem dos outros. Se falam de maneira áspera com o outro, ele também fala alto e áspero; palavras iradas causam mais palavras iradas, mas se usam palavras macias e doces quando o outro está zangado com vocês, ele se acalmará, ficará arrependido de usar sua língua daquela maneira. Não gritem, não falem mais do que o necessário, não falem quando não há necessidade de falar; quando vocês falam para alguém ou a um grupo de amigos, levantem a voz a uma altura que é exatamente adequada para o ouvinte ou ouvintes e não mais. Por que vocês devem desperdiçar sua energia para falar mais alto e por tempo mais longo que o necessário?”

“Vocês precisam falar palavras suaves e doces a todos.”

“Todos gostam de ouvir sua voz suave. Falem suave e docemente; então todos gostarão de vocês.”

“Nunca usem palavras infames contra o outro. Tais palavras não devem surgir de sua língua, nem devem entrar no ouvido dos outros. Lembrem que Deus existe dentro de seus corações, bem como nos corações de todos. Ele ouve e vê todas as coisas. Vocês não dizem, "Minha cabeça, minhas mãos, meu olho, minha mente, minha idéia"? Agora, quem é este Eu, que possui o corpo, a mente, o cérebro? Este Eu é a centelha de Deus que está em vocês. Esta centelha está em cada um. Assim, quando vocês usam palavras ásperas, cruéis, iradas, infames, contra o outro, o Deus em vocês e o Deus na outra pessoa é machucado. A língua é uma ferramenta, como Eu disse. Vocês podem machucar a vocês mesmos e machucar os outros com ela. Assim, sejam muito cuidadosos; usem-na somente para o seu bem e para o bem dos outros. Se vocês a usarem para falar palavras amáveis, para repetição do nome de Deus ou para cantar Sua glória, ou para orar a Ele, então ela é colocada no melhor uso.”

“Não falem mal dos outros. Não falem dos outros, mas se vocês precisarem falem somente do que é bom neles. Todos são bons; se vocês vêem o mal neles é porque existe o mal em vocês.”

www.sathyasai.org.br, discurso divino: "A Língua Reveladora"

“Insisto sobre o falar tranqüilo, o falar suave e o falar pouco. Isto é linguagem sátvica. Não tenha rancor, não esquente, não odeie ao falar. Falando satvicamente, se evita altercação, hipertensão sangüínea e facciosismo. Falar assim promove respeito e amor mútuos.”

Sadhana, p. 172 (cap. VI, item 101)

“Assim, os homens devem aprender a falar doce e agradavelmente. O doce falar confere paz. É o meio para a auto-realização. É no coração do homem que fala docemente que Sri Rama ama habitar.”

Sathya Sai Speaks, vol. 22, texto 9
Alimentação

“O alimento é importante para o corpo. Até para nascer, a comida é a razão. A mãe e o pai foram nutridos pelo alimento e, então, geraram uma criança. Os pais cresceram por causa da comida. O corpo inteiro é uma trouxa de alimentos. O tipo de pensamento que há em sua mente depende do tipo de comida que você tiver ingerido.”

“Se você se serve de comida sátvica (pura), então, haverá um efeito sátvico (puro).”

Você é o que você come!, p. 25
(citado de Conversações, p. 30)

“Assim como é a comida, é a mente; assim como é a mente, é o pensamento; assim como é o pensamento é a ação. A comida é um fator importante que determina atividade e preguiça, preocupação e calma, brilho e obscuridade...”

“O tipo de comida que você consome decide o grau de concentração que você pode ter; sua qualidade e quantidade decidem quanto o seu autocontrole é diminuído ou aumentado.”

Você é o que você come!, p. 18/19
(citado de Sathya Sai Speaks, Volume XIV, p. 195/196, discurso de 21/09/1979)

“Os maus traços encontrados no homem são o resultado de sua comida e de outros hábitos, e não surgem do seu Atma. Vícios como a luxúria, raiva, inveja e orgulho são resultado de comida ruim e relacionamentos impróprios, sendo o produto de fatores externos. Eles não surgem do interior.”

www.sathyasai.org.br, discurso divino: "Pureza, Paciência, Perseverança - Os passos para a Divindade"

“Por hábitos que moderem e modulem o comer e o beber pode-se lançar os alicerces para a vida espiritual.”

“Para se viver constantemente em ramathatthwa (vibração divina), tem-se de manter vigilância sobre alimento e bebida a serem consumidos pelo corpo ou pela mente.”

Sadhana, p. 193 (cap. VIII, item 8)

“Exercícios espirituais (sadhana) não produzirão resultados se você não mudar seus hábitos alimentares.”

“Você pode recitar todos os Vedas, estudar Vedanta e exercitar toda prática espiritual, mas tenha em mente que tudo isto tem que andar junto com a purificação do seu próprio coração e consciência; e aí a comida é de esmagadora importância.”

Você é o que você come!, p. 16
(citado de Compilações, p. 14)

“Os homens de hoje estão se comportando de uma maneira pior que a dos animais selvagens na floresta. Eles têm se tornado cruéis, impiedosos e insensíveis. Não há simpatia ou entendimento entre os homens. A principal razão para esta condição está no tipo de comida que é consumida.”

Você é o que você come!, p. 17
(citado de Digest, p. 196)

“Beba leite natural ou coma iogurte, frutas e nozes. Eles geram pensamentos construtivos, virtuosos, espirituais.”

Você é o que você come!, p. 23
(citado de Sadhana, p. 198 - cap VIII, item 18)

“O alimento sátvico conduz à auto-realização e à libertação da dualidade e da relatividade do mundo. O alimento rajásico gera pensamentos virulentos. Pelo consumo de alimentos não-vegetarianos, desenvolve-se uma mentalidade brutal.”

Você é o que você come!, p. 26
(citado de Chuvas de verão em Brindavan - 1979, p. 96)

“O coco é uma boa comida sátvica. A polpa do coco, a água do coco, os vegetais crus ou semi-cozidos e as verduras são bons para a saúde. Raízes e tubérculos são sátvicos. Os vegetais que crescem acima da terra são melhores condutores ao bom desenvolvimento mental que as raízes, que crescem abaixo.”

Você é o que você come!, p. 22
(citado de Compilações, p. 16)

“Os nossos pensamentos são o resultado do tipo de alimento que comemos.”

Você é o que você come!, p. 24
(citado de Chuvas de verão em Brindavan - 1990, p. 15)

“A parte grosseira da comida é eliminada como fezes. A parte sutil toma a forma de sangue. A parte entre o grosseiro e o sutil toma a forma de músculos em nossos corpos. A parte que você poderia chamar de essência toma a forma da mente. Da mesma forma, a água que nós bebemos deve ser pura. Se a água é pura, a parte grosseira é eliminada como urina, e a parte sutil forma o prana (energia vital). Água toma a forma de vida. Comida toma a forma da mente. Agora você entende quão estreita é a ligação entre a mente e o alimento que você come e bebe.”

Você é o que você come!, p. 16
(citado de Compilações, p. 14)

“Queridos leitores! Este é o coração dos ensinamentos da Baghavad-Gita. O corpo e a vida, no homem, têm por base anna, isto é, o alimento. Assim, o alimento determina o nível espiritual alto ou baixo já atingido. Hoje, a ênfase recai sobre a disciplina e a conduta ética (nishta), sem referência à nutrição (nashta). Entretanto, não pode ser espiritualmente bem-sucedida uma pessoa que negligencia o estrito código designado para o alimento, que é a verdadeira base do corpo e de suas funções, não importa quão destacada e erudita ela seja, não importa o tanto de atenção que dedica aos ensinos do Vedanta e o quanto se engaja em os divulgar. A pureza das provisões, do cozimento e dos que servem o que foi preparado não vêm recebendo atenção. As pessoas se sentem contentes quando seus estômagos estão repletos e a sede foi apaziguada. [...] Como podem tais comilões alcançar concentração? Como pode um restaurante oferecer pureza no preparo, pureza das provisões e pureza nos serviços? Quem dá atenção a tais coisas? Mas não atendendo a tais coisas, as pessoas se queixam da dificuldade em concentrar a mente, e padecem a maior confusão! O efeito, qualquer que seja, só será assegurado quando causas apropriadas funcionarem bem. [...] Tanto ahara (alimento) como vihara (recreação) devem ser controlados de acordo com a Gita, mas pouca atenção é dada a estes ensinos. Nem mesmo são considerados essenciais. Em toda parte há pessoas que juram fidelidade à Gita, fazem longos sermões e dão explicações sobre seu significado, mas muito poucos põem em prática. Os versos enchem-lhes as cabeças. Pessoas assim, porém, são impotentes para, com ânimo filosófico, enfrentar os 'reversos' (reveses). Só se consegue ananda (bem-aventurança) e shanti (paz) quando o alimento e a recreação sejam sãos e puros.”

Gita Vahini - O Fluir da Canção do Senhor, p. 258

“Como pode alguém escapar de reagir mal, se uma de suas mãos segura a Gita enquanto a outra, uma xícara de chá ou café quente ou, pior, um cigarro ou uma pitada de rapé? [...] Como podem pessoas que meramente falam da Gita chegar a se saturar com a doçura de sua mensagem? O que realmente ocorre é que aqueles que escutaram tais hipocrisias perdem até mesmo a tímida fé que têm em nossas escrituras e assim se tornam descrentes empedernidos!
Como pessoas que se sentem incapazes de restringir seus hábitos alimentares podem ser capazes de restringir e regrar seus sentidos? Como podem limitar e controlar seus sentidos, se são incapazes de limitar e controlar seus sentimentos? [...] Como consegue ascender aos pináculos do céu alguém muito frágil para subir uma simples escada? Como pode um dependente de café ou cigarro ou rapé ser forte o bastante para vencer a raiva, a luxúria e a ambição, estes inimigos mais poderosos?”

Gita Vahini - O Fluir da Canção do Senhor, p. 258/259

“A pureza deveria ser assegurada em relação aos utensílios usados para cozinhar, aos alimentos a serem cozidos e, em terceiro lugar, ao processo de cozinhar. [...] É extremamente difícil, se não impossível, principalmente nos dias de hoje, assegurar tal pureza em todos estes aspectos e o tempo todo. A maneira sugerida pelas Escrituras para sobrepujar estas dificuldades, é oferecer o alimento a Deus antes de comê-lo, considerando-o, devidamente, como uma dádiva de Deus. [...] Se você come o alimento sem primeiro oferecê-lo a Deus, será afetado por todas as impurezas e imperfeições presentes nele. Ao contrário, se você oferece o alimento ao Senhor antes de comer, [...] ele se transforma em prasadam - dádiva de Deus - e, conseqüentemente, todas as impurezas do alimento (manuseio e preparo) são, desta forma, eliminadas. Isto ajuda no processo de, gradualmente, purificar a mente.”

Você é o que você come!, p. 30
(citado de Chuvas de verão em Brindavan - 1990, p. 79)

Oração para Purificação do Alimento

“BRAHMARPANAM BRAHMA HAVIR
BRAHMAGNAU BRAHMANA HUTAM
BRAHMAIVA TENA GANTAVYAM
BRAHMA KARMA SAMADHINAH

AHAM VAISHVANARO BHUTHVA
PRANINAM DEHAM ASRITAH
PRANA APANA SAMA YUKTAH
PACHAMYANNAM CHATUR VIDHAM”


Tradução:

“O instrumento em que se oferece é Deus. A oferenda é Deus.
O fogo é Deus. O ato de oferecer é Deus.
Aquele que realiza o oferecimento é Deus.
Para toda ação executada, o objetivo final é Deus.

Eu Sou o fogo da vida em cada ser.
Eu me refugio nos corpos de todos os seres vivos.
Equilibrando a entrada e a saída do ar,
Eu digiro os quatro tipos de alimento.”

Primeiro sloka: Baghavad Gita, Capítulo IV, verso 24
Segundo sloka: Baghavad Gita, Capítulo XV, verso 14
Tradução: Você é o que você come!, p. 33
(também em Sandhya, p. 72/73)

“Que se quer dizer por alimento sátvico (puro)? A noção predominante é que frutas e leite constituem alimentação sátvica. Mas isto não é tudo a respeito. O que se consome pela boca não é o único alimento que entra no corpo. Os outros órgãos dos sentidos, como os olhos, os ouvidos, o nariz e as mãos também assimilam objetos do mundo externo. Portanto, apenas porque a pessoa consome frutas e leite através de um dos cinco órgãos dos sentidos, ela não pode alegar ter consumido alimento sátvico, a menos que o alimento consumido através dos cinco sentidos seja de natureza sátvica.
Por meio dos olhos, vocês devem ver somente o que é puro. [...] Os ouvidos também necessitam de alimento puro. [...] Somente essências fragrantes e doces deveriam ser absorvidas pelo nariz. [...] As mãos também devem ser usadas para consumir alimento puro. Em outras palavras, vocês devem realizar apenas boas ações com as suas mãos...
Quando vocês se livrarem dos cinco males associados com a contaminação da fala, olhos, ouvido, pensamento e ação, poderão realizar sua própria Divindade e tornar-se Paramatma - o Ser Supremo.”

Você é o que você come!, p. 24
(citado de Chuvas de verão em Brindavan - 1990, p. 15)

“Hoje, qualquer pessoa, tanto a que se considera devota como a que não, deveria abandonar o hábito de comer carne. Por que? A ingestão de carne promove somente qualidades animalescas. [...]
A seguir, vem a questão da bebida. A água que o indivíduo bebe lhe dá vida... É sagrada. É errado tomar bebidas alcoólicas, em vez de uma bebida assim saudável. As bebidas alcoólicas fazem com que o homem esqueça sua verdadeira natureza. É absolutamente repugnante tomá-las. Elas degradam o viciado. Fazem com que ele se esqueça de Deus. [...]
Além do álcool, muitos são viciados no cigarro. Hoje em dia, fumar cigarro é a causa de muitas enfermidades como: asma, câncer do pulmão, eosinofilia e males do coração. Os efeitos maléficos do cigarro podem ser facilmente demonstrados.”

Você é o que você come!, p. 27/28
(citado de discurso de 23/11/1994 - aniversário de Swami)

“A carne dá ao sangue seus efeitos, como a paixão e outras qualidades similares. O peixe gera pensamentos impuros.”

Você é o que você come!, p. 25
(citado de Conversações, p. 30/31)

“A principal causa de câncer é o açúcar comercial (refinado).”

“O efeito do sal é pior do que o do vinho. Eu aviso àqueles com pressão alta para não usarem sal, porque o sal polui o sangue.”

Você é o que você come!, p. 23
(citado de Compilações, p. 16)

“Ananda (Bem-aventurança) é um tesouro interno a ser conquistado com discernimento e disciplina.”

Sadhana, p. 213 (cap. X, item 14)

“O controle de nossos órgãos sensórios, o sábio viver e a boa nutrição constituem caminhos de realização do Ser e da liberação daí decorrente.”

Sadhana, p. 191 (cap. VIII, item 2)

“O alimento tem um papel importante no cultivo da compaixão universal. O alimento sátvico (puro, equilibrado, vegetariano) possibilita ao buscador espiritual apreender a realidade onipresente da Divindade.”

Você é o que você come!, p. 22
(citado de Chuvas de verão em Brindavan - 1979, p. 92)

Meditação

“Meditação, de fato, é o primeiro passo para a auto-realização. A razão por que tenho chamado este o primeiro passo de seu treinamento é que hoje há um considerável número de pessoas que não podem tolerar dificuldades e inconvenientes e, ainda assim, desejam coisas maiores, mais subjetivas. Esta disciplina, a qual a si mesmos vocês impõem, os conduzirá à felicidade e à glória.”

Sadhana, p.112 (cap. V, item 38)

“Mediante dhyana (meditação) você mergulha na idéia da Universalidade e Onipotência de Deus. Não é para você uma diária constatação que uma preocupação maior domina uma outra menor e o leva a esquecer-se desta? Quando você plenifica sua mente com a de Deus, quando por Ele você anseia e a Ele levanta seu clamor, todos os demais anseios, todos seus desapontamentos e mesmo todas as realizações desmaiam, sumindo na própria insignificância. Você esquece tudo. Desejos, frustrações e realizações jazem submersas na inundação do divino anseio e, logo depois, no próprio Oceano da Bem-aventurança.”

Sadhana, p. 97 (cap. V, item 5)

“Você contempla as estrelas no espaço, mas conserva inexplorado o céu interior. Vasculha a vida alheia assinalando erros e falando mal das pessoas, mas não cuida de analisar seus próprios pensamentos, atos e emoções para julgar se são bons ou maus. Os erros que nos outros você vê não passam de projeções dos seus próprios; o bem que nos outros observa é o reflexo de sua própria bondade. Só mediante a meditação (dhyana) você poderá cultivar o bem-ver, o bem-ouvir, o bem-pensar e o bem-agir.”

Sadhana, p. 97 (cap. V, item 6)

“Para a prática de meditação (dhyana) a hora é importante, e a mais indicada é chamada Brahma muhurtha. Você terá de escolher a Forma que lhe aprouver para sobre ela meditar durante o período chamado Brahma muhurtha, que vai das 3:00 às 6:00. Você terá de meditar sempre à mesma hora todos os dias.”

Sadhana, p. 114 (cap. V, item 47)

“Meditar cedo, pela manhã, é melhor. A mente está quieta e não há a pressão das responsabilidades.”

Conversações, p. 158

“Sentar-se ereto é importante. Entre a nona e a décima-segunda vértebra reside a força vital. Se a espinha dorsal é ferida nessa altura, a paralisia ocorre. Se o corpo estiver em posição ereta, como se ele estivesse fixado a um poste reto, a força vital poderá se elevar atraves do corpo ereto e dar uma intensa concentração à mente. Além do mais, assim como um pára-raios atado ao telhado de um prédio atrai o raio, de modo semelhante um corpo ereto transforma-se num condutor, por assim dizer, para que o poder divino entre no templo do seu corpo e lhe dê forças para empreender sua tarefa e alcançar sua meta. Um outro exemplo: o poder divino está sempre aqui, como os sinais de rádio. Mas, para ouvir a música no rádio, deve-se ter uma antena. Além disso, se o sintonizador não estiver adequadamente ajustado, haverá algum som, mas nenhuma música. De maneira semelhante, o poder divino, que está sempre presente, poderá fluir para dentro de você se a meditação for correta e se o corpo estiver ereto.”

Conversações, p. 168/169

“Um trabalho especial de concentração não implica ser parte da meditação. A concentração já está em vigor onde quer que a mente, a inteligência e os sentidos sejam usados. Sem ela, você não poderia sequer andar. Não necessita prática especial. Está abaixo dos sentidos. A meditação está acima dos sentidos. Entre a concentração e a meditação, como uma separação entre as duas, está a contemplação. Da concentração para a contemplação e então, depois, meditação. Enquanto o indivíduo pensa, 'Eu estou meditando', isso é a mente, e não é meditação. Se o indivíduo sabe que está meditando, ele não está meditando.”

Conversações, p. 159

“Não é prático tentar se concentrar naquilo que não tem forma. Concentrar-se no Jyoti (luz - chama da vela) é uma ilustração. O objeto de concentração pode ser o som, a forma, o Jyoti, etc. Precisa ser algo concreto. Não é fácil fixar a mente no abstrato.”

Conversações, p. 163

“Por que uma luz? Se vocês pegarem uma porção de areia muitas vezes seguidas, a areia, da qual essa porção é retirada, se esgotará com o tempo. Se cada um tirar água de um tanque, o tanque secará. Mas milhares de pessoas podem tomar a chama de uma vela para acender suas velas, e a chama em nada diminuirá.”

“Acenda uma lâmpada ou uma vela. Olhe fixamente para a chama que está na sua frente. Depois, leve a chama da vela, o Jyoti, para dentro de seu coração e veja-a no meio das pétalas do coração. Veja as pétalas do coração desabrocharem e veja a luz iluminar o coração. Maus sentimentos não podem permanecer. Então, mova a chama às mãos e elas já não poderão praticar más ações. Mova depois a chama, de igual maneira, para os olhos e ouvidos, para que eles possam, daqui por diante, receber somente sensações sábias e puras. Então, mova a luz para o exterior, para seus amigos, parentes e inimigos e depois, ainda, para os animais, aves e outros objetos para que eles sejam iluminados pela mesma luz. Cristo disse: 'Todos são um, seja igual a todos'. Desta maneira, você não mais será limitado ao seu corpo, mas se expandirá através do universo. O mundo, que é agora tão grande, se tornará muito, muito pequeno. Expandir além do próprio ser, ver que sua luz é a luz do universo, é a chamada libertação. A Libertação não é diferente disso.”

Conversações, p. 168

“A luz é primeiro levada ao coração, o qual é concebido como um lótus, cujas pétalas se abrirão. O Jyoti é, então, levado a outras partes do corpo. Não há uma seqüência em particular. Mas o importante é a ultima parte no corpo, que é a cabeça. Lá, a luz se transforma numa coroa, que envolve e protege a cabeça. A luz é então levada ao exterior, do particular ao universal. Leve a luz aos parentes, aos amigos, aos inimigos, às árvores, aos animais, aos pássaros, até que o mundo inteiro e todas as suas formas sejam vistos com a mesma luz no seu centro, tal como a que você percebeu dentro de você. A idéia de mover a luz para a fase universal, a idéia de universalidade é a de que a mesma luz divina está presente em todos e em toda parte. Para imprimir essa universalidade na mente, fazemos espalhar a luz para fora de nosso próprio corpo. Deve-se compreender que o que acontece na meditação, à medida em que sua prática é aprofundada, não é o pensar na luz, mas o esquecer do corpo e, portanto, a experiência direta de que o corpo não é a própria pessoa. Esse é o estágio de contemplação, quando o corpo é totalmente esquecido. Isso não pode ser forçado. Acontece por si mesmo e é o estágio que naturalmente se segue à concentração correta. Vivekananda contou que, durante a meditação, ele era incapaz de encontrar seu corpo. Onde estava seu corpo? Ele não podia achá-lo. Olhar a luz e movê-la daqui para lá é dar trabalho à mente, mantendo-a ocupada na direção correta, de maneira que ela não ficará pensando nisto e naquilo e, assim, interferindo com o processo de ficar mais e mais quieta. Espalhar a luz em sua fase universal, enviá-la a todos os outros corpos, estando-se tão concentrado nisto, que já não mais se está consciente do próprio corpo, esse é o estágio da contemplação. Quando a contemplação se aprofunda, a etapa da meditação chega no momento apropriado por 'sua vontade'. Ela não pode ser forçada. Se a pessoa que medita permanece consciente de si, e sabe que está engajada em meditação, então ela não está meditando, mas ainda está na etapa preliminar, no começo da concentração. Existem três etapas: concentração, contemplação e meditação. Quando a concentração se aprofunda, esta naturalmente passa à meditação. A meditação está inteiramente acima dos sentidos. Na etapa da meditação, quem medita, o objeto da sua meditação e o processo de meditação desaparecem e então permanece somente Um, e esse Um é Deus. Tudo o que pode mudar desaparece e somente Tat Twam Asi - 'Tu és Isto' - é o estado que existe. Quando se volta gradualmente ao estado de consciência habitual, o Jyoti é recolocado no coração e mantido ali aceso durante o dia todo.”

Conversações, p. 164

“As três etapas - a concentração, que fica abaixo dos sentidos; a meditação, que fica inteiramente acima dos sentidos; e a contemplação, que fica entre as duas e está parcialmente dentro e parcialmente acima dos sentidos, que está nos limites de cada uma dessas etapas - constituem a experiência da genuína meditação, quer o objeto seja uma forma, quer seja luz. Não há diferença essencial. Se o devoto tem uma forma de Deus, a qual ele está particularmente dedicado, ele pode imergir essa forma no Jyoti, e essa forma - que lhe é a mais atraente e é o objeto de sua concentração - será vista dentro da luz, onde quer que ela seja vista. Ou seja, a concentração sempre será na forma de Deus, porque Deus é universal em cada forma. O objeto escolhido é só um estratagema, para permitir à pessoa mergulhar profundamente na quietude e permitir ao corpo, que é não-Self, distanciar-se da consciência. Qualquer coisa concreta como a luz, a forma ou o som pode ser escolhida como objeto de concentração. Não é possível passar diretamente para a etapa da meditação.”

Conversações, p. 165

“John Hislop: Aqui está uma meditação dada pelo próprio Senhor, e ela leva direto à libertação. Por que uma pessoa desejaria preocupar-se com qualquer outra meditação?
Sai Baba: Para obter alguns prazeres sensoriais, algum resultado físico.
JH: Swami, ontem algumas pessoas entenderam que qualquer tipo de meditação poderia ser usada nos Centros.
SB: Não se preocupe com isso. Em pouco tempo, elas sentirão quão excelente é a meditação na luz, e optarão por ela. Não as force. Dê-lhes algum tempo.”

Conversações, p. 171

“Pessoas percorrem o país pretendendo ser autoridades altamente avançadas em japa> (repetição de um mantra) e dhyana (meditação), e assim conseguem grandes auditórios. A realização espiritual, porém, dispensa publicidade. A prática espiritual deve ser feita em silêncio, longe dos olhos do público. Algumas pessoas podem se proclamar superiores e supremas, mas embora tenham alcançado alturas, seus olhos, no entanto, vagam como os dos urubus, vasculhando o chão lá embaixo, à procura de alimentos; embora voem alto, seus pensamentos são baixos. Salvem-se vocês por seus próprios esforços. Adquiram discriminação, e percebam a Verdade.”

Sadhana, p.66 (cap. III, item 41)

“Há os que são atraídos por vários sistemas e métodos, como Hatha Yoga, Kriya Yoga, ou Raja Yoga. Proclamam eles que ajudam as pessoas a realizarem o Ser. Nenhum deles, porém, pode fazer você realizar Deus. Somente a Prema Yoga (a senda do Amor) pode levar a Deus. Tais métodos de Yoga podem acalmar temporariamente as agitações da mente, podem melhorar a saúde e até prolongar a vida por alguns anos, mas é só o que podem fazer.”

Sadhana, p.67 (cap. III, item 41)

“Existe somente uma Yoga, e essa é a Bhakthi Yoga (devoção/amor). Todas as outras: Kriya Yoga, Hatha Yoga, a chamada Sai Yoga, Pranayama - todos os métodos e técnicas conhecidos como yogas pertencem ao corpo. São como os exercícios militares. Direita! Esquerda! Levantar! Abaixar! Onde está o resultado? São inúteis e uma perda de tempo. A Bhakthi Yoga é o caminho direto a Deus. É a maneira fácil. Todas as outras são inúteis. Existem seis tipos de Bhakthi. Madhura quer dizer doce. Esse é o tipo mais elevado.”

Conversações, p. 129

“Não é necessário retirar-se para a floresta a fim de superar ressentimento e ódio. A virtude não pode ser praticada num vazio. Se você vive numa atmosfera de ódio e ainda assim é capaz de se controlar, sua conquista é meritória. Mas, se vive numa floresta onde não resta oportunidade para o ódio e diz que controlou seu ódio, sua afirmação não tem sentido. Você deve, portanto, deixar-se ficar nos ambientes do mundo, ainda que haja ampla oportunidade para o surgimento de emoções de raiva e ódio; aí, então, aprenda a controlá-los. Esta sim será uma realização meritória.”

Sadhana, p.117 (cap. V, item 51)

“A meditação verdadeira é ficar absorvido em Deus como único pensamento, a única meta.
Deus somente, apenas Deus.
Pense em Deus, respire Deus, ame a Deus, viva Deus.”

Conversações, p. 159

“Quando longe de Swami, lembrar Dele, fazendo isso ou aquilo, recarrega a bateria. Isso tambem é meditação genuína. Meditação é constante indagação interna quanto a quem sou eu, o que é a verdade, o que é ação do ego, o que é amor e o que é desarmonioso. Meditação é pensar nos princípios espirituais, buscando a aplicação para si mesmo do que Baba diz, e coisas parecidas.”

Conversações, p. 160

“A meditação, como descrita por Swami, é a estrada real, o caminho fácil. Por que se preocupar com outras práticas? Para que a meditação seja efetiva, deve haver uma prática constante, sem pressa e sem preocupação. Com a prática constante, a pessoa se torna calma e o estado de meditação acontece naturalmente. Pensar de outra maneira é debilidade. O sucesso é garantido. Invoque a Deus, Ele o ajudará. Ele responderá e Ele próprio será o seu guru. Ele o guiará. Ele estará sempre ao seu lado. Pense Deus, veja Deus, ouça Deus, coma Deus, beba Deus, ame Deus. Esse é o caminho fácil, a estrada real para sua meta de romper a ignorância e alcançar a realização de sua natureza verdadeira, que é una com Deus.”

Conversações, p. 166