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A CASA DO APRENDIZ

"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas.

"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas, mantém encontros periódicos para o treinamento, exercícios, troca de experiências, comemoração dos Sabbáths e Esbbáths, além de trabalhar juntos em outros rituais. A disciplina é essencial na formação de uma consciência mágica comum ao grupo e de uma Egrégora (que é, para simplificar, a força mágica do grupo e sua repercussão no Astral). "MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas tem seu próprio símbolo e nome, suas regras, suas características, seu método de estudo e "carisma mágico próprio". "MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas pode e deve trocar influências, porém sempre respeitando a individualidade de cada membro. Mais que tudo,"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas é um organismo vivo, pulsante, que responde segundo seus membros. Se alguém está doente, mal-intencionado, desequilibrado, angustiado, isso tudo se reflete no desempenho do grupo, nos resultados dos rituais. Por outro lado se há alguém extremamente bem, feliz, disposto, energizado, isso também é dividido com os membros que sentem a energia desta Comunhão com "O ABSOLUTO". "MARABÔ" é o Local para o Culto a Sabedoria, ao Conhecimento, das Diversas Culturas Étnicas e Correntes Filosóficas, a Teosofia, a kaabalah, entre outras, Ciências Esotércas. "MARABÔ" dá início à caminhada espiritual. Indica sempre que algo novo está a começar. Tem uma mesa à sua frente, onde se podem ver quatro objetos simbólicos: uma taça, um punhal, um pergaminho e uma moeda, que pode ter a imagem do pentagrama. Parece que precisa de ajuda superior para tomar uma decisão e por isso ergue um pequeno bastão para o alto, captando energia e dirigindo-a para baixo, com a outra mão. É como se ele fosse o elo entre as energias divinas e o mundo material, mas precisa de ajuda porque ainda é um aprendiz. O punhal é o simbolo da luta, da energia sexual, do poder e da vitória. A moeda é o simbolo do mundo material, dos bens e do dinheiro. O pergaminho é a inteligência, o estudo, a espiritualidade. A taça, por sua vez, simboliza as emoções, o amor, o coração, a sensibilidade. O bastão é o simbolo da vontade e da sabedoria. Na caminhada espiritual, o "MARABÔ" representa o ponto de partida e a necessidade de fazer uma canalização de vibrações superiores para poder realizar uma evolução. "MARABÔ" representa o poder da mente em direcionar um projeto com maestria, concentrando esforços e inteligência para um determinado fim. Representa também a concentração sem esforço, pois trabalha e cria com naturalidade e espontaneidade. Pode representar ainda como uma necessidade de tomar uma iniciativa imediatamente, de ousar mais. Realização, perseverança, conquista. "MARABÔ" gosta de planejar, colocar em prática seus mais audaciosas planos, depois os controla e comanda pessoas para as suas conquistas materiais. Com "MARABÔ", temos a certeza de possuir condições para concretizarmos tudo o que queremos, pois temos as condições materiais, estruturais e financeira para a concretização. Além do mais, este período será de segurança e estabilidade com isso nos proporcionando uma satisfação interior muito grande. "MARABÔ" é o Avanço, progresso, início de algo novo. "MARABÔ" simboliza a vitória, direção, controle, esforço, confiança, o caminho. Com o "MARABÔ" há progresso, há projetos em andamento. Simboliza a ação, que se toma a seguir a uma decisão. Aquilo que foi resolvido está a ser executado, é a realização de projetos. A pessoa deve ter força e liderança suficientes para evitar que um anule o outro. Deve ter controle firme para manter o equilíbrio. Na caminhada espiritual,o"MARABÔ" representa o momento em que o viajante passou pela encruzilhada, tomou um rumo firme e está determinado a cumprir mais etapas evolutivas. Olha para o horizonte, sem qualquer expressão. Não há sensualidade, nem agressividade. Parece calma, equilibrado, limpa, ordenada. "MARABÔ" é o equilíbrio, processos judiciais (julgamento), leis, limites. Ele traz o equilíbrio, a isenção, a análise do passado. "MARABÔ" cumpre um papel, representa uma instituição. Também simboliza a colheita - "Cada um colhe aquilo que plantou". "MARABÔ" simboliza o plano material e o plano emocional, ou seja, os dois devem estar equilibrados, Ele representa a punição que pode distribuir a quem a merece. Na caminhada espiritual, "MARABÔ" representa um momento de equilíbrio, no qual se recebem as recompensas (ou punições) materiais e emocionais pelo caminho já percorrido. É inevitável, o Refletir sempre antes de tomar decisões, pois devem ser justas. Muitas vezes ele também simboliza o isolamento, restrição, afastamento. Algumas vezes "MARABÔ" isola-se para descobrir o conhecimento que o rodeia, na natureza, por exemplo, e também para se autoconhecer. O aspecto fundamental é que necessita de cortar os laços (temporariamente ou não) com a sociedade que o rodeia. "MARABÔ" é Fiel a si mesmo e sabedoria, representa o conhecimento da ciência oculta. Ele sé a prudência, que o acompanha em sua busca de orientar melhor, mostrando a luz da inteligência e da sabedoria, (a luz da verdade). Significa também que a luz atinge o passado, o presente e o futuro. E Nele existe austeridade. Ele segue sua viagem através do tempo com a sabedoria. "MARABÔ" se refere à acumulação de conhecimentos e está disposto a ouvir e ajudar os que o procuram. Representa o valor do conhecimento adquirido à custa de trabalho ininterrupto, que apenas mentes privilegiadas conseguem desenvolver."MARABÔ" está relacionado ao elemento terra, portanto à vida material, às conquistas financeiras, profissionais e a tudo que, enfim, representa aquilo que pode ser tangível em termos materiais, para ele a possibilidade de se conseguir conquistar a segurança material com trabalho, disciplina e esforço. O ser humano é ambicioso e a ambição tem relação como o naipe de ouros. "MARABÔ" é representa a dedicação, o esforço, o empenho dedicados aos estudos e ao trabalho; ligado ao elemento ar e está relacionado ao poder ambivalente da mente e do pensamento; ligado ao elemento água e ao mundo dos sentimentos, sendo o símbolo da taça relacionado ao coração, como receptáculo das nossas emoções. Ele corresponde ao elemento fogo que a tudo transforma sem ser alterado. Está ligado ao fazer e à criatividade.

DANÇA DO VENTRE

http://www.youtube.com/watch?v=Ny8cnoruN7Y

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


SOBRE OS GRIMÓRIOS...
"Grima" é uma palavra já obsoleta, cujos significados são: "sentimento de agressividade, rancor ou frustração, ódio e raiva.Sua etimologia provável é “grimms", do gótico, 'horrível'. Daí talvez provenha a palavra "grimório", pois os grimórios, ou grimoires, eram livros de encantamentos, rituais mágicos, de natureza, aparentemente, religiosa, que reuniam fórmulas para fazer contato, invocar e escravizar demônios ou outras criaturas do Umbral.
A palavra portuguesa "engrimanço" (ou ingrimanço) tem o sentido de confusão no falar, linguagem arrevesada, artimanha. Viria do francês arcaico “ingremance" ou (ingromance), de mesmo sentido, sendo considerada alteração ou deformação de nigromancia, feitiçaria.
Bom.. Quanto à etimologia, bem poderia ser uma mistura dos dois vocábulos...
A maior coleção de grimórios que se conhece, são manuscritos sobre pergaminho, do acervo da Biblioteca do Arsenal, em Paris. Estes manuscritos têm sido copiados pelos historiadores e estudantes de bruxaria, principalmente do século XIX em diante.
Os grimórios que circularam durante a Idade Média, geralmente eram livrinhos cheios de ilustrações simbólicas, mas que continham prescrições e ladainhas ciganas.
Na sua maioria, datam do século XVI ao XVIII, embora os seus compiladores afirmassem (e jurassem, se preciso fosse) que os seus conteúdos se baseavam em textos mui arcaicos, de preferência hebraicos, caldaicos ou egípcios...
Bem... Não pretendo entrar no mérito da questão, pois algumas seitas ocultistas bem conhecidas, usam muita coisa “emprestada” dos velhos grimórios medievais.
Entre os mais conhecidos grimórios, destaca-se a Clavícula de Salomão, que parece apoiar-se substancialmente na astrologia e na cabala, e contém instruções, minuciosas e pormenorizadas, para a invocação de anjos e demônios.
O"Grand Grimoire", embora pretenda ser uma transcrição direta de escritos salomônicos sobre o oculto, parece ter sido baseado principalmente em Agrippa, muito mais recente, e inclui até mesmo uma divertidíssima receita, bem faustiana, para estabelecer um pacto infalível com o Diabo.
Circulou também o “Grimório de Honorius, o Grande", o que, na verdade, parece ter sido uma difamação, pois este papa viveu no século XIII, e acredita-se que o tal grimório tenha sido cmposto tardiamente, já no século XVI.
Entretanto, o "Honorius", utilizava elementos extraídos da missa católica, em suas instruções para pactuar com o Diabo
Esta preferência por papas, poderia ser explicada como uma forma de legitimar a magia por personagens poderosos, além de “valorizar” as receitas e, é claro, o livro... Os papas mais visados foram Leão, o Grande, e Silvestre II, qualificados de grandes magos.
O "Honorius", por exemplo, utilizava elementos extraídos da missa católica, em suas instruções para pactuar com o Diabo.
Outro grimório super famoso é o chamado "Os Segredos do Inferno, copiado de um manuscrito do século XVI. Este tornou-se um clássico da literatura infernal e trata dos pactos com os Diabos, mas também da pedra filosofal.
E para não dizer que não falei de flores...
Cito ainda o "Enchiridion Leonis Papae", ou seja, "Manual do Papa Leão",que contém orações misteriosas, supostamente enviadas pelo Papa Leão, como presente ao Imperador Carlos Magno.
Até hoje, estes livrinhos são muito populares e, volta e meia, aparece um deles nas livrarias comuns, compilado por algum doutíssimo erudito, apesar de nada se poder afirmar sobre sua autenticidade. Um bom exemplo disso, por aqui, é o "Livro Vermelho e Negro de São Cipriano"

Instrumentos mágicos (BUENA DICHA)

BUENA DICHA

Vocabulário BUENA DICHA
* Princípios Básicos

BUENA DICHA:
Lei Tríplice
A Deusa
O Deus
Sabbaths
Esbbaths
O O Acampamento(=Kumpañia) Cigano (Buena Dicha)
Feitiçaria (=Kakú)

* Figuras Históricas

Alex Sanders • Doreen Valiente • Gerald Gardner • Janet Farrar • Maxine Sanders • Monique Wilson • Patricia Crowther • Raymond Buckland • Stewart Farrar . Mário Martinez

* Figuras Contemporâneas

Lady Sheba • Edain McCoy • Gavin Bone • Gerina Dunwich • Laurie Cabot • Raven Grimassi • Scott Cunningham • Selena Fox • Starhawk • Zsuzsanna Budapest . A.J. Drew

INSTRUMENTOS MÁGICOS:
Instrumentos Mágicos e Ritualísticos
Vassoura
Caldeirão
Cálice
Athame
Livro das Sombras
Pentagrama (=TETRAGRAMATON):KABALLAH
Este trabalho é um resumo do que vem sendo desenvolvido pelo autor, após estudos, meditações e experiências oníricas que tem experimentado, o qual pretende publicar oportunamente.

O RITUAL CIGANO
UMA PALAVRA DE ADVERTÊNCIA! PARA AQUELES QUE DESEJAREM PRATICAR ESTAS ARTES
Concernente a Sexo ou Luxúria:
Tome plena vantagem da fascinação ou charme neste trabalho; se você for um homem, mergulhe o seu membro ereto dentro dela com lascivo deleite; se você for uma mulher, abra extensamente seus quadris em lasciva antecipação.
Concernente a Compaixão:
Esteja decidido que você não terá nenhum arrependimento no dispêndio de ajuda que tenha dado aos outros, bênçãos recém-descobertas colocariam um obstáculo em seu caminho. Seja grato pelas coisas que lhe vierem através do uso da mágica.
Concernente a Destruição:
Esteja certo de que NÃO terá preocupação se sua vítima vive ou morre, antes de lançar sua maldição, e tendo causado a sua destruição, divirta-se, antes que sinta remorso.
CUIDE BEM DESTAS REGRAS - OU EM CADA CASO VOCÊ VERÁ O REVERSO DOS SEUS DESEJOS QUE FERIRÃO, ANTES DO QUE AJUDAR, VOCÊ!

A. NOTAS QUE SÃO PARA SEREM OBSERVADAS ANTES DE INICIAR O RITUAL
1.Pessoas praticando o ritual ficam em pé fixando o altar e o símbolo de Baphomet através do ritual, exceto quando outras posições são especificamente indicadas.
2.Se possível, o altar devem estar contra a parede oeste.
3.Em rituais realizados por uma pessoa o papel do sacerdote não é requerido. Quando mais de uma pessoa está envolvido na cerimônia, um deles deve agir como sacerdote. Num ritual privado o participante exclusivo segue as instruções do sacerdote.
4.Em qualquer momento em que as palavras "QUE A PROSPERIDADE DO UNIVERSO NOS ENVOLVA" forem ditas pela pessoa agindo como sacerdote, os outros participantes repetirão a palavra após ele. O gongo é golpeado seguindo a resposta dos outros participantes de "QUE A PROSPERIDADE DO UNIVERSO HABITE ENTRE NÓS"
5.Conversar (exceto dentro do contexto da cerimônia) e fumar são proibidos após o sino ser repicado no início, até depois de voltar a ser repicado no fim do ritual.
6.Livro das Sombras (Grimórdium) contém os princípios da magia e ritual cigano. Antes de iniciar os rituais no Grimórdium é imperativo que você leia e entenda o completo Livro das Sombras (Grimórdium) . Até que você o tenha feito, nenhum grau de sucesso pode ser esperado dos trinta passos que se seguem.
B. OS TREZE PASSOS
1.Roupa para o ritual.
2.Artigos religiosos reunidos para o ritual; acenda as velas e apague toda luz de origem externa; coloque uma pele de ovelha ou cabra para direita ou esquerda do altar conforme indicado.
3.Se uma mulher é usada como altar ela agora toma sua posição - cabeça apontando o sul, pés apontando o norte.
4.Purificação do ar tocando o sino.
5.Invocação ao Universo que seguem são agora lidos em voz alta pelo sacerdote. Participantes deverão repetir cada nome infernal depois que ele tenha sido dito pelo sacerdote.
6.Beba do cálice.
7.Voltando para o sentido antihorário, o sacerdote aponta com a espada para cada ponto cardeal da área restrita e chama adiante os quatro Príncipes do Inferno: Salamandra ao Sul, Silfos ao leste, Gnomos ao Norte e Ondinas ao Oeste.
8.Realiza bênção com o phallus (se um é usado).
9.O sacerdote lê alto a invocação apropriada para a cerimônia respectiva: Luxúria, Compaixão ou Destruição.
10.No caso de um ritual personalizado este passo é extremamente importante. Solidão é compatível com a expressão dos desejos mais secretos, e nenhuma tentativa de guardá-los deverá ser feita na sua realização, verbalizando, ou lançando as imagens pertinentes aos seus desejos. É este passo que sua gravura é desenhada, arranjada ou enviada fora para o recipiente do seu trabalho.
(A) Para invocar alguém pelo luxurioso propósito de estabelecer
uma situação sexualmente gratificante
Deixe a área do altar e se retire para outro lugar, no mesmo cômodo ou fora dele, que será mais condutivo ao trabalho do respectivo ritual. Então forme a imagem mais completa que possa que se assemelhará do modo o mais exato possível à situação em direção da qual se empenha. Lembre-se, você tem cinco sentidos para usar, então não sinta que você deve limitar sua imagem a um. Aqui estão artifícios que podem ser empregados (apenas um, ou em qualquer combinação):
a) imagem gráfica, como desenhos, pinturas etc.
b) imagem escrita, como histórias, peças, descrições dos desejos e o eventual resultado dos mesmos.
c) imaginando o desejo vividamente ou numa peça curta, seja a si mesmo ou retratando o papel do objeto do seu desejo (transferência), usando qualquer estratagema necessário a intensificar a imagem.
d) quaisquer odores relativos à pessoa desejada ou situação.
e) quaisquer músicas ou sons de fundo condutores a uma forte imagem.
Sentimento sexual intenso deveria acompanhar este passo do ritual, e depois de ser obtida suficiente imagem, o orgasmo mais forte possível deveria servir de clímax para este passo. Este clímax poderia ser alcançado usando qualquer meio masturbatório ou auto-erótico necessário. Após o orgasmo ser obtido, retorne ao local do altar e proceda com o passo 11.
(B) Para assegurar auxílio ou sucesso para alguém que tem sua
simpatia ou compaixão (incluído a si mesmo)
Permaneça bem próximo ao altar e com a imagem mental o mais vívida possível da pessoa que você deseja ajudar (ou uma intensa auto-compaixão), declare seu desejo em seus próprios termos. Suas emoções deverão ser o mais genuínas possíveis, elas estarão acompanhadas pelo derramamento de lágrimas, que deverão ser permitidas fluir sem restrição. Depois deste exercício no sentimento estar completo, proceda com o passo 11.
(C) Para causar a destruição de um inimigo
Permaneça na área do altar a menos que a imagem seja mais facilmente obtida em outro lugar, tal como na vizinhança da vítima. Produzindo a imagem da vítima, proceda a infligir a destruição sobre a efígie da maneira da sua escolha. Isto pode ser feito dos seguintes modos:
a) fixando com alfinetes ou pregos num boneco representando sua vítima; o boneco pode ser de pano, cera, madeira, matéria vegetal etc.
b) a criação de imagem gráfica descrevendo o método de destruição da sua vítima; desenhos, pinturas etc.
c) a criação de uma descrição literária vívida do final definitivo da sua vítima.
d) um detalhado solilóquio (monólogo - parênteses meus) dirigido à vítima pretendida, descrevendo seus tormentos e aniquilações.
e) mutilação, injúria, inflição de dor ou doença por procuração usando quaisquer outros meios ou estratagemas desejados.
Intenso, calculado ódio e desdém deveriam acompanhar este passo da cerimônia, e nenhuma tentativa seria feita para parar esse passo até que a energia gasta resultasse num estado de relativa exaustão da parte do mágico. Quando acontecer o esgotamento, proceda com o passo 11.
11. (a) Se os pedidos são escritos, eles agora são lidos alto pelo sacerdote e então queimados nas chamas da vela apropriada. 'QUE APOSPERIDADE DO UNIVERSO ADENTRE E HABITE ENTRE NÓS E ENCONTREMOS SOMENTE A BOA SORTE E PROSERIDADE A NOSSA FRENTE!" é dito depois de cada pedido.
11. (b) Se os pedidos são fornecidos verbalmente, os participantes (um de cada vez) revela-os agora ao sacerdote. Ele então repete em suas próprias palavras (aquelas que são mais emocionalmente estimulantes para ele) o pedido. 'QUE APOSPERIDADE DO UNIVERSO ADENTRE E HABITE ENTRE NÓS E ENCONTREMOS SOMENTE A BOA SORTE E PROSERIDADE A NOSSA FRENTE!" é dito após cada pedido.
12. A chave enoquiana apropriada é agora lida pelo sacerdote, como evidência da fidelidade dos participantes aos Poderes CIGANA.
13. Tocar o sino como poluidor (a palavra é pollutionary; não encontrei tradução - parênteses meus), e então as palavras "Assim está feito" são ditas pelo sacerdote.
FIM DO RITUAL

Ritual cigano
Ha três tipos de cerimônia incorporada na prática da magia cigana. Cada um destes corresponde a uma emoção humana básica.
O primeiro destes nós podemos chamar de ritual do sexo.
Um ritual do sexo é o que comumente se conhece por charme de amor ou fascinação.
O propósito em realizar assim um ritual é criar desejo, por parte da pessoa que você deseja, ou convocar um parceiro sexual para satisfação dos seus desejos. Se você não tem uma pessoa especifica ou um tipo de pessoa em mente suficiente forte para causar diretamente o sentimento sexual culminando em orgasmo, você não terá sucesso na realização de um trabalho bem sucedido. A razão para isto é que mesmo se o ritual foi bem sucedido, por acidente, que bem traria se você não pode levar vantagem de sua oportunidade eventual por causa da falta de estimulação ou desejo? É fácil confundir encantamento para seus motivos posteriores, com lançamento de magia para satisfazer seus desejos sexuais.
Encantamento para auto-engrandecimento, quando acompanhado pela cerimônia mágica, recai na categoria do ritual da compaixão ou da destruição, ou possivelmente em ambos. Se você quer ou necessita algo tão terrivelmente que você esta triste ou sente muita angustia sem ele, e pode obtê-lo através do uso de “glamour” ou encantamento, sem causar dor a outra parte, então isto deveria incorporar um ritual de compaixão para incrementar o seu poder.
Se você deseja encantar ou apanhar uma merecida vitima para seus próprios propósitos, você deveria empregar um ritual de destruição. Estas formulas são para ser bem seguidas, pois aplicar o tipo errado de ritual em direção a um resultado desejado pode trazer problemas de natureza complicada.
Um bom exemplo disto é a garota que se encontra aborrecida por um pretendente inexorável. Se ela tem feito pouco para encorajá-lo, então deveria reconhece-lo pelo vampiro psíquico que é, e deixa-lo jogar seu papel masoquista. Se, contudo, ela tem encantado ele frivolamente, dando-lhe qualquer encorajamento e então se encontra como um companheiro objeto de desejo sexual, muito para seu temor, ela não tem ninguém para responsabilizar, a não ser si mesma. Assim, exercícios são somente auxiliadores do ego, nutridos de uma doutrina de negação do ego que faz estes pequenos encantamentos necessários. A satanista tem suficiente vigor de ego para usar encantamentos para sua própria gratificação sexual, ou para obter poder ou sucesso de uma especifica natureza.
O segundo tipo de ritual é da natureza compassível.
O ritual da compaixão, ou sentimento, é realizado com o propósito de ajudar aos outros, ou a si mesmo. Saúde, felicidade domestica, atividades empresariais, sucesso material e perícia acadêmica são algumas das situações envolvidas pelo ritual da compaixão. Poderia ser dito que este tipo de cerimônia poderia recair no reino da caridade genuína, tendo em mente que “caridade começa em casa”.
A terceira força de motivação é a da destruição.
Esta é uma cerimônia usada pela raiva, aborrecimento, desprezo, desdém, ou somente ódio manifesto. É conhecido como feitiço, maldição ou agente destruidor.
Uma das maiores mentiras sobre a prática do ritual mágico é a noção que alguém deve acreditar nos poderes de magia antes que possa ser ferido ou destruído por eles. Nada poderia estar mais distante da verdade, pois as vitimas mais receptivas das maldições sempre foram os grandes zombadores. A razão é espantosamente simples. O indígena incivilizado é o primeiro a correr para o seu pajé mais próximo ou “shaman” quando sente que uma maldição foi lançada sobre ele por um inimigo. A ameaça e a presença do mal está com ele conscientemente, e acredita que o poder da maldição é tão forte que ele tomará qualquer precaução contra ela. Deste modo, através da aplicação da mágica simpatizante, ele frustrará qualquer ameaça que possa vir no seu caminho. Este homem esta vigiando seu passo, e não lhe dando quaisquer chances.
Por outro lado, o homem “iluminado”, que não dá espaço a nenhuma “superstição”, relega o seu medo instintivo da maldição para o inconsciente, deste modo alimentando-o dentro de uma força fenomenal destrutiva que multiplicar-se-á com cada infortúnio bem sucedido. E claro, todo instante em que um novo revés ocorre, o não crente automaticamente condenará qualquer conexão com a maldição, especialmente para si mesmo. Esta condenação consciente e enfática do potencial da maldição é o ingrediente perfeito que criará o seu sucesso, através da montagem de situações propensas ao acidente. Em muitos exemplos, a vítima condenará qualquer significado mágico ao seu destino, mesmo no seu leito de morte - apesar do mágico estar perfeitamente satisfeito, tão logo os resultados desejados ocorram. Precisa ser lembrado que “não importa se alguém liga qualquer importância ao seu trabalho, pois os resultados dele estão de acordo com a sua vontade”. O super-lógico sempre explicará a conexão com um ritual mágico como o resultado final da coincidência.
Seja a mágica realizada por propósito construtivo ou destrutivo, o sucesso da operação é dependente do grau de receptividade da pessoa que vai receber a benção ou maldição, na circunstancia que possa ser. No caso de um ritual de sexo ou compaixão, ajuda se o recipiente tem fé ou acredita em mágica, mas a vitima de uma praga ou maldição é muito mais propenso à destruição se ele NAO ACREDITA nisto! Tão logo o homem descubra o significado do medo, ele necessitara dos caminhos e meios para se defender contra seus medos. Ninguém conhece tudo, e desde que haja prodígios, haverá sempre uma apreensão do desconhecido, onde haverá potencialmente forcas perigosas. E este medo natural do desconhecido a primeira causa para a fascinação em direção ao desconhecido, que impele o homem de lógica em direção a varias explicações.
Obviamente, o homem de ciência e motivado a descoberta pelo seu real senso de maravilha. E ainda mais, como dito que este homem que se denomina lógico e freqüentemente o ultimo a reconhecer a essência do ritual mágico.
Se a fé e o fervor religiosos podem fazer aparecer chagas hemorrágicas pelo corpo em aproximação pelas chagas supostamente infligidas Cristo, e denominado estigma. Estas chagas aparecem como resultado da compaixão dirigida para extremo emocionalmente violento. Por que, então, deveria haver qualquer duvida sobre os extremos destrutivos de medo e terror. Os assim chamados “demônios” tem o poder de destruir a carne por meio da laceração, teoricamente, assim como uma mancheia de pregos, bastante enferrujada, pode criar o êxtase do gotejamento do sangue numa pessoa convencida que está crucificada sobre a cruz do Calvário.
Por esta razão, nunca tente convencer o cético que você deseja rogar uma praga. Permita-o zombar. Esclarece-lo poderia diminuir suas chances de sucesso. Ouça com bondosa confiança como ele ridiculariza a sua mágica, sabendo que seus dias estarão cheios de distúrbio todo o tempo. Se ele e desprezível o suficiente, pela graça de Satan, ele precisa mesmo morrer - zombando!
OS INGREDIENTES USADOS
NA REALIZACAO DO RITUAL CIGANO
A) DESEJO
O primeiro ingrediente na realização do ritual é o desejo, também conhecido como motivação, tentação ou persuasão emocional.
Se você não deseja verdadeiramente qualquer resultado final, não se aventure na realização de um trabalho.
Não há uma determinada coisa como “experiência de trabalho”, e o único meio que um mágico pode realizar “mágicas” como mover objetos inanimados, seria, ter uma necessidade emocional muito forte para assim fazê-lo. É verdade que, se o mágico deseja ganhar poder diretamente impressionando os outros com seus feitos mágicos, ele precisa produzir prova tangível de sua habilidade.
O conceito cigano de mágica, entretanto, falha em obter gratificação na verificação da perícia mágica.
O satanista realiza o seu ritual para assegurar o resultado dos seus desejos, e não deveria gastar seu tempo nem a energia do desejo em alguma coisa tão inconclusíva como rolar um lápis fora da mesa etc., através da aplicação da mágica. A quantidade de energia necessitada para levitar uma xícara de chá (genuinamente) poderia ser de suficiente energia para colocar uma idéia em um grupo de lideres sobre a terra, motivando-os em concordar com o seu desejo. O satanista sabe que mesmo se você teve sucesso na levitação do copo de chá da mesa, deveria ser assumido que um ardil foi usado de qualquer modo. Deste modo, se o satanista deseja flutuar objetos no ar, ele usa cordas, espelhos ou outros artifícios, e salva sua energia pela auto-importância. Todos os dados médiuns e místicos “divinos” praticam pura e aplicada mágica teatral, com seus olhos vendados e envelopes lacrados, e qualquer mágico teatral competente, “carnival worker”, ou diversão de loja maçônica podem duplicar o mesmo efeito, apesar de perder, talvez, a pedra fundamental da religiosidade espiritual.
Uma criança pequena aprende que se ela deseja algo suficientemente forte, vira de verdade. Isto e importante. Querer significa desejo, enquanto reza e acompanhada de apreensão. A escritura tem transformado desejo em luxuria, avareza e ganância. Seja como uma criança, e não reprima o desejo, a fim de que você não perca contato com o primeiro ingrediente na realização da mágica. Caia em tentação, e se agarre naquilo que o tenta sempre que precisar.
B) TEMPO
Em cada situação bem sucedida, um dos ingredientes mais importantes é o tempo apropriado.
Na realização de um ritual mágico, o tempo pode significar sucesso ou fracasso na mesma maior extensão. O melhor momento para lançar sua fascinação ou charme, maldição ou praga, é quando seu alvo está no seu estado mais receptivo. Receptividade para o desejo do mágico é assegurada quando o recipiente esta tão passível quanto possível. Não importa quanta forca de vontade ele tenha, ele é naturalmente passivo enquanto está adormecido; portanto, o melhor momento para lançar sua energia mágica em direção ao seu alvo é quando ele ou ela dorme. Ha certos períodos do ciclo do sono que são melhores do que outros para a suscetibilidade de influencias externas. Quando uma pessoa está normalmente fatigada de seus afazeres diários, ela terá sono de pedra até que a sua mente e corpo estejam descansados. O período de sono profundo usualmente se configura entre quatro e seis horas, depois disto o período de sonho ocorre em duas ou três horas ou até acordar. É durante o período de sonho que a mente está mais receptiva a influencia externa ou inconsciente. Vamos assumir que o mágico deseja lançar um fascínio numa pessoa que se recolhe normalmente às 23h e acorda às 7h. O momento mais adequado para realizar o ritual deveria ser por volta das 5h, ou duas horas antes do recipiente acordar. E para ser enfatizado que o mágico precisa estar no seu ápice de eficiência, pois ele representa a forca de emissão quando realiza o ritual. Tradicionalmente falando, bruxas e feiticeiros são pessoas da noite, e assim entendíveis. Que melhor horário para realizá-lo, para lançar pensamentos em direção de adormecidos sem suspeita! Se as pessoas fossem cônscias dos pensamentos injetados em sua mente enquanto dormem! O estado de sonho é o berço de muito do futuro. Grandes pensamentos são claros ao acordar e a mente os retém, de forma consciente, pode produzir muito. Mas quem é guiado por pensamentos desconhecidos e é levado a situações que mais tarde serão interpretadas como “destino”, “vontade de Deus” ou acidente.
Há outros momentos no dia de cada pessoa que as torna receptivas ao desejo do feiticeiro. Aqueles momentos de devaneio diário ou de estado enfadonho, ou quando o momento se torna cansativo, são períodos férteis de sugestionabilidade.
Se uma mulher é o alvo do seu fascínio, não se esqueça da importância do ciclo menstrual. Se o homem não estivesse tão insensibilizado pelo seu desenvolvimento evolutivo sufocante, ele saberia, como os animais sabem, quando uma fêmea estivesse mais inclinada sexualmente. O nariz do homem, ainda que não manchado por ópios baratos, não está normalmente equipado para determinar cada indicação de cheiro erótico. Mesmo se ele fosse tão prendado com estes poderes olfativos, o objeto de sua busca mais provavelmente laçá-lo-ia fora do seu cheiro, através do uso de doses maciças de perfume para cobrir e reprimir o eflúvio “ofensivo”, ou eliminar a detecção completamente, pela ação adstringente de desodorantes poderosos. Apesar destes fatores desencorajadores, o homem é ainda motivado a desejar ou ser rechaçado, conforme possa ser o caso, pelo seu reconhecimento inconsciente da química do corpo da mulher. Isto e dotado na forma do sentido da sugestão, que é olfativo na sua natureza. Para retroceder, no que poderia equivaler a um retorno aos animais, pareceria ser o melhor exercício para a aplicação consciente destes poderes, mas para o melindroso teria o sabor de licantropia. Há, entretanto, um caminho mais fácil, e que é simplificadamente acertar as datas e freqüência do ciclo menstrual da mulher que é o seu alvo. E imediatamente antes e depois desse período que a media das mulheres e mais acessível sexualmente. Deste modo, o mágico encontrará o período de sono durante estes momentos mais efetível para instilar pensamentos ou motivações de natureza sexual. Bruxas e feiticeiras tem muito mais quantidade de tempo para lançar seu fascínio em direção ao homem de sua escolha. Pela razão de que o homem é mais consistente em seus avanços sexuais do que a mulher (embora haja muitas mulheres com igual ou ainda maior luxuria), o momento diário não é tão importante. Qualquer homem que não esteja exaurido de sua energia sexual é um pato sentado para a feiticeira hábil. A época do ano que segue o equinócio de inverno é a mais fértil de vigor sexual no homem, e ele se comportará de acordo; mas a feiticeira, por outro lado, precisa trabalhar sua mágica mais forte, para evitar que seus olhos se percam. Poderia o medroso perguntar “não ha defesa contra esta bruxaria?” Isto pode ser respondido assim - “Sim, ha proteção. Você nunca deve dormir, ter devaneios de dia, nunca estar sem um pensamento vital, e nunca ter uma mente aberta”. Então você estará protegido das forcas da mágica.
C) IMAGEM
O adolescente que tem grande cuidado em esculpir, numa arvore, um coração contendo as iniciais dele e do seu amor; o menino que se senta desenhando sua concepção de um reluzente automóvel; a garota magra que balança uma boneca arranhada e rota em seus braços e pensa nela como seu pequeno bebe - estas bruxas e feiticeiros capazes, estes mágicos naturais, estão empregando o ingrediente mágico conhecido como imagem, e o sucesso de qualquer ritual depende disto. Crianças, não sabendo nem se preocupando se possuem habilidades artísticas ou outros talentos criativos, perseguem suas metas através do uso da imagem de sua própria criação, ao passo que os adultos “civilizados” são muito mais críticos de seus próprios esforços criativos. Isto e porque um mágico “primitivo” pode usar um boneco de barro ou um desenho bruto para ter uma vantagem de sucesso em sua cerimônia mágica. Para ele, a imagem é tão correta quanto necessita ser. Qualquer coisa que sirva para intensificar as emoções durante o ritual contribuiria para o seu sucesso. Qualquer desenho, pintura, escultura, escrito, fotografia, artigo de roupa, cheiro, som, musica, gráfico ou situação inventada que possa ser incorporada na cerimônia servira bem ao mágico. Imagem é uma constante lembrança, um artifício de salvaguarda do intelecto, uma obra substituta da coisa real. Imagem pode ser manipulada, montada, modificada e criada, de acordo com o desejo do mágico e a simples reprodução que é criada pela imagem se torna a formula que amolda a realidade.
Se você deseja desfrutar prazeres sexuais com alguém de sua escolha, você precisa criar a situação do seu desejo no papel, quadro, pela palavra escrita etc., da forma a mais exagerada possível, como uma parte integrante da cerimônia. Se você tem desejos materiais, você precisa fixar atentamente a imagem deles - envolvendo-se com cheiros e sons que o conduzam a eles - criar um magnetismo muito forte que atraia a situação ou coisa que você deseja!
Para assegurar a destruição de um inimigo, você deve destruí-lo por procuração! Eles devem levar tiros, serem apunhalados, adoentados, queimados, esmagados, afogados ou despedaçados da maneira o mais vivida possível!
É fácil notar porque as religiões do caminho da mão direita censuram a criação de “imagens esculpidas”. A imagem usada pelo feiticeiro é um mecanismo de trabalho para a realidade material, que é totalmente oposta à espiritualidade esotérica. Um cavalheiro grego de persuasão mágica uma vez procurava uma mulher que satisfizesse seu desejo total, e estava tão obcecado com o objeto dos seus sonhos, que se encarregou de construir uma escultura maravilhosa. Com seu trabalho terminado, ele se sentiu tão convincentemente e irrevocavelmente em amor com a mulher que tinha criado que ela não estava na pedra tão distante, mas na carne mortal e viva e quente; e então o mago, Pigmaliao, recebeu o maior dos benefícios mágicos, e a linda Galatea era sua.
D) DIREÇÃO
Um dos ingredientes mais negligenciados no trabalho mágico é a acumulação e subseqüente direção da energia rumo a um resultado efetivo. De modo geral, muitos aspirantes a bruxa ou feiticeiro realizarão um ritual, e então se encarregarão com tremenda ansiedade de esperar o primeiro sinal de um trabalho bem sucedido. Para todos os intentos e propósitos, eles deveriam se ajoelhar e rezar, pois sua real ansiedade em esperar pelos resultados desejados apenas nulifica qualquer chance real de sucesso. Alem disso, com esta atitude, é duvidoso que a suficiente concentração de energia para uma realização segura possa ser armazenada em primeiro lugar. Para se prender em cima ou lamentar-se constantemente sobre a situação sobre a qual o seu ritual deveria estar fundamentado somente garante o enfraquecimento do que deveria ser ritualisticamente uma forca dirigida. Por difundi-la deficiente e diluída. Uma vez que o desejo tenha sido estabelecido o suficientemente forte para empregar as forcas da mágica, então cada tentativa deveria ser feita simbolicamente para dar abertura para estes desejos - NA REALIZACAO DO RITUAL - NAO antes ou depois! O propósito do ritual é libertar o mágico dos seus pensamentos que poderiam consumi-lo, estaria ele preso neles constantemente. Contemplação, devaneio e constantes maquinações queimam a energia emocional que estaria reunida junto a uma forca usável dinamicamente; nem se mencione o fato que a produtividade normal e exaurida por uma determinada ansiedade consumidora.
A bruxa que lança seu charme entre longas esperas pelo telefone, antecipando a chamada do seu desejoso amor; o feiticeiro necessitado que invoca a benção de Satan, e então espera com alfinete e dedal controlar o sucesso; o homem, entristecido pelas injustiças praticadas contra ele, que, tendo amaldiçoado o seu inimigo, segue penoso seu caminho, de rosto distante, testa franzida - são todos exemplos comuns de energia emocional mal direcionada. O pequeno prodígio que o mago branco receia em retribuição depois de lançar uma praga! Retribuição, para o remetente baseado na culpa, estaria assegurada, pelos seus estados de consciência muito afetados!
E) O FATOR DE EQUILIBRIO
O fator de equilíbrio é um ingrediente empregado na pratica do ritual mágico que se aplica no lançamento das cerimônias de luxuria e compaixão mais do que no lançamento de uma maldição. Este ingrediente é pequeno, mas extremamente importante. Um completo conhecimento e consciência desse fator é uma habilidade que poucas bruxas e feiticeiros alcançaram. Isto é simplificadamente conhecer o tipo adequado do individuo e situação para trabalhar sua mágica mais facilmente e com melhores resultados. Conhecer as próprias limitações de alguém e antes uma singular qualidade de introspecção, poderia parecer, para a pessoa que deveria ser capaz de realizar o impossível; mas sob muitas condições pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso. Se, na tentativa de alcançar a sua meta através da mágica superior ou inferior, você se encontra falhando constantemente, pense nestas coisas: Tem você sido vitima de um direcionamento errado, de um ego inchado que o tenha induzido esperar por algo ou alguém quando as chances são virtualmente inexistentes? É você alguém sem talento, incapaz de distinguir caminhos místicos que esta tentando, através da mágica, receber grande aclamação por sua voz desafinada? E você uma bruxa simples, sem glamour, com enormes pés, nariz e ego, combinado com um avançado caso de acne, que esta lançando fascínio de amor para agarrar um lindo e jovem astro de cinema? E você um vagabundo gordo, cheio de protuberâncias, de fala indecente, dente quebrado, que esta desejoso de uma deliciosa e jovem stripper? Se e assim, você deveria aprender melhor a usar o fator de equilíbrio, ou do contrario esperar falhar constantemente! Ser capaz de se ajustar a própria capacidade e um grande talento, e muitas pessoas falham em compreender que se elas são incapazes de alcançar o Maximo, “meio pão pode ser melhor do que nenhum”. O perdedor crônico e sempre o homem que, não tendo nada, se incapaz de fazer um milhão de dólares, rejeitara qualquer chance de fazer cinqüenta mil com um desprezo descontente. Uma das maiores armas mágicas é o conhecer a si mesmo; seus talentos, habilidades, atrações e defeitos físicos etc. e quando, onde e com quem utiliza-los! O homem com nada a oferecer, que se aproxima do homem que e bem sucedido com o grandioso conselho e promessa de grande prosperidade, tem a vivacidade da pulga trepando na perna do elefante com a intenção de rapto! A aspirante a bruxa que se ilude em pensar que um trabalho mágico suficientemente poderoso sempre terá sucesso, apesar do desequilíbrio mágico, esta esquecendo uma regra essencial: MAGICA E COMO A PROPRIA NATUREZA, E SUCESSO EM MAGICA REQUER O TRABALHO EM HARMONIA COM A NATUREZA, E NAO CONTRA ELA.
O RITUAL CIGANO
A. NOTAS QUE SAO PARA SEREM OBSERVADAS ANTES DE INICIAR O
RITUAL
1. Pessoas praticando o ritual ficam em pé fixando o altar e o símbolo de Baphomet através do ritual, exceto quando outras posições são especificamente indicadas.
2. Se possível, o altar deve estar contra a parede oeste.
3. Em rituais realizados por uma pessoa o papel do sacerdote não e requerido. Quando mais de uma pessoa está envolvido na cerimônia, um deles deve agir como sacerdote. Num ritual privado o participante exclusivo segue as instruções do sacerdote.
4. Em qualquer momento em que as palavras “Shemramforash!” e “Hail Satan!” forem ditas pela pessoa agindo como sacerdote, os outros participantes repetirão a palavra após ele. O gongo e golpeado seguindo a resposta dos outros participantes de “Hail Satan!”
5. Conversar (exceto dentro do contexto da cerimônia) e fumar são proibidos após o sino ser repicado no inicio, até depois de voltar a ser repicado no fim do ritual.
6. Livro das Sombras (Grimórdium) contem os princípios da magia e ritual cigano. Antes de iniciar os rituais no Livro de Leviathan é imperativo que você leia e entenda o completLivro das Sombras (Grimórdium) . Até que você o tenha feito, nenhum grau de sucesso pode ser esperado dos trinta passos que se seguem.

B. OS TREZE PASSOS (Veja os artigos religiosos usados num ritual cigano)

1. Roupa para o ritual.
2. Artigos religiosos reunidos para o ritual; acenda as velas e apague toda luz de origem externa; coloque uma pele de ovelha ou cabra para direita ou esquerda do altar conforme indicado.
3. Se uma mulher é usada como altar ela agora toma sua posição - cabeça apontando o sul, pés apontando o norte.
4. Purificação do ar tocando o sino.
5. Invocação de Satan e nomes infernais que seguem (veja o Livro de Leviathan) são agora lidos em voz alta pelo sacerdote. Participantes deverão repetir cada nome infernal depois que ele tenha sido dito pelo sacerdote.
6. Beba do cálice.
7. Voltando para o sentido anti-horário, o sacerdote aponta com a espada para cada ponto cardeal da área restrita e chama adiante os quatro Príncipes do Inferno: Salamandra ao Sul, Silfos ao Leste Gnomos ao Norte e Ondinas ao Oeste.
8. Realiza benção com o phallus (se um e usado).
9. O sacerdote lê alto a invocação apropriada para a cerimônia respectiva: Luxuria, compaixão ou destruição (veja o Livro de Leviathan).
10. No caso de um ritual personalizado este passo e extremamente importante. Solidão e compatível com a expressão dos desejos mais secretos, e nenhuma tentativa de guardá-los deverá ser feita na sua realização, verbalizando, ou lançando as imagens pertinentes aos seus desejos. E este passo que sua gravura e desenhada, arranjada ou enviada fora para o recipiente do seu trabalho.
(A) Para invocar alguém pelo luxurioso propósito de estabelecer uma situação sexualmente gratificante.
Deixe a área do altar e se retire para outro lugar, no mesmo cômodo ou fora dele, que será mais condutivo ao trabalho do respectivo ritual. Então forme a imagem mais completa que possa que se assemelhara do modo o mais exato possível a situação em direção da qual se empenha. Lembre-se, você tem cinco sentidos para usar, então não sinta que você deve limitar sua imagem a um. Aqui estão artifícios que podem ser empregados (apenas um, ou em qualquer combinação):
i. imagem gráfica, como desenhos, pinturas etc.
ii. imagem escrita, como historias, pecas, descrições dos desejos e o eventual resultado dos mesmos.
iii. imaginando o desejo vividamente ou numa peca curta, seja a si mesmo ou retratando o papel do objeto do seu desejo (transferência), usando qualquer estratagema necessário a intensificar a imagem.
iv. quaisquer odores relativos à pessoa desejada ou situação.
v. quaisquer musicas ou sons de fundo condutores a uma forte imagem. Sentimento sexual intenso deveria acompanhar este passo do ritual, e depois de ser obtida suficiente imagem, o orgasmo mais forte possível deveria servir de clímax para este passo. Este clímax poderia ser alcançado usando qualquer meio masturbatorio ou auto-erótico necessário. Apos o orgasmo ser obtido, retorne ao local do altar e proceda com o passo
11. (B) Para assegurar auxilio ou sucesso para alguém que tem sua simpatia ou compaixão (incluído a si mesmo).
Permaneça bem próximo ao altar e com a imagem mental o mais vivida possível da pessoa que você deseja ajudar (ou uma intensa auto-compaixão), declare seu desejo em seus próprios termos. Suas emoções deverão ser o mais genuínas possíveis, elas estarão acompanhadas pelo derramamento de lagrimas, que deverão ser permitidas fluir sem restrição. Depois deste exercício no sentimento estar completo, proceda com o passo
11. (C) Para causar a destruição de um inimigo.
Permaneça na área do altar a menos que a imagem seja mais facilmente obtida em outro lugar, tal como na vizinhança da vitima. Produzindo a imagem da vitima, proceda a infligir a destruição sobre a efígie da maneira da sua escolha. Isto pode ser feito dos seguintes modos:
a) fixando com alfinetes ou pregos num boneco representando sua vitima; o boneco pode ser de pano, cera, madeira, matéria vegetal etc.
b) a criação de imagem gráfica descrevendo o método de destruição da sua vitima; desenhos, pinturas etc.
c) a criação de uma descrição literária vivida do final definitivo da sua vitima.
d) um detalhado solilóquio dirigido a vitima pretendida, descrevendo seus tormentos e aniquilações.
e) mutilação, injuria, influição de dor ou doença por procuração usando quaisquer outros meios ou estratagemas desejados. Intenso, calculado ódio e desdém deveriam acompanhar este passo da cerimônia, e nenhuma tentativa seria feita para parar esse passo ate que a energia gasta resultasse num estado de relativa exaustão da parte do mágico. Quando acontecer o esgotamento, proceda com o passo 11.
12. (a) Se os pedidos são escritos, eles agora são lidos alto pelo sacerdote e então queimados nas chamas da vela apropriada. “Shemhamforash!” e “Hail Satan!” e dito depois de cada pedido.
13. (b) Se os pedidos são fornecidos verbalmente, os participantes (um de cada vez) revela-os agora ao sacerdote. Ele então repete em suas próprias palavras (aquelas que são mais emocionalmente estimulantes para ele) o pedido. “Shemhamforash!” e “Hail Satan!” é dito apos cada pedido.
14. A chave enoquiana apropriada é agora lida pelo sacerdote, como evidencia da fidelidade dos participantes aos Poderes do Universo.
15. Tocar o sino como poluidor, e então as palavras “Assim esta feito” são ditas pelo sacerdote.
FIM DO RITUAL
· C. ARTIGOS RELIGIOSOS USADOS NO RITUAL CIGANO
ROUPA
Mantos negros são usados pelos participantes masculinos. Os mantos podem ser do tipo de monge ou encapuzado, e se desejado pode cobrir a face. O propósito em cobrir a face e permitir ao participante liberdade para exprimir a emoção na face, sem inquietação. Também diminui distração da parte de um participante em direção a outro. Participantes femininos usam vestuário que são sugestivos sexualmente; ou roupa toda negra para mulheres mais velhas.
Amuletos carregando o símbolo de Baphomet ou o tradicional pentagrama de Satan são usados por todos os participantes. Mantos são vestidos pelos homens antes de entrar na câmara do ritual, e são usados do começo ao fim do ritual.
Homens podem substituir toda a roupa negra por mantos negros. Negro e escolhido para vestuário na câmara do ritual por que e o símbolo dos Poderes CIGANA. Roupas de apelo sexual e usado pela mulher com o propósito de estimular as emoções dos participantes masculinos, e desse modo intensificando a expansão de adrenalina e energia bioelétrica que assegurara o trabalho mais poderoso.
ALTAR
Os altares do homem primitivo eram vivificados com carne e sangue; e os instintos naturais do homem e predileções forma os fundamentos em que suas religiões foram baseadas. Religiões posteriores, em tornar as inclinações naturais do homem doentias, perverteram seu altar vivente em pedaços de pedra e protuberâncias de metal. Satanismo é a religião da carne, antes do que do espírito; deste modo, um altar de carne é usado nas cerimônias ciganas. O propósito de um altar é servir como um ponto focal em direção da qual toda a atenção é focalizada durante a cerimônia. Uma mulher nua é usada como altar nos rituais ciganos porque mulher é o receptor passivo natural, e representa a mãe terra.
Em alguns rituais a nudez para a mulher servindo de altar pode ser impraticável, assim ela pode estar vestida ou parcialmente coberta. Se uma mulher está realizando o ritual sozinha, nenhuma mulher precisa ser usada como altar. Se nenhuma mulher e usada como altar, o plano elevado usado para ela se deitar pode ser usado para conter outros objetos usados para o ritual. Para o ritual de um grande grupo um altar trapezoidal com cerca de 3 ou 4 pés de altura e 5 1/2 a 6 de comprimento pode ser especialmente construído para a mulher se deitar sobre ele. Se isto é impraticável, ou em cerimônias privadas, qualquer plano elevado pode ser usado. Se uma mulher e usada como altar, os outros objetos podem ser colocados sobre a mesa dentro de fácil alcance para o sacerdote.
Quando ouvimos a expressão Qaballah (Cabala), vem-nos à mente, de imediato, uma idéia difusa e ao mesmo tempo complexa de expressões complicadas e mistérios ocultos, que somente os eruditos são capazes de compreender. De fato, sua complexidade leva a muitos a desistirem de estudá-la, pois, quase sempre, ignoram que o conhecimento tradicional da Qaballah está diretamente relacionado à sua própria vida na Terra e à sua evolução.
Apesar disto, podemos dizer que se buscarmos a compreensão dos princípios mais elementares desta ciência do conhecimento com sinceridade interior, iremos perceber que seu mistério se torna menos denso, principalmente quando conseguimos mergulhar nos princípios iniciáticos que prescrevem o diálogo entre o microcosmo e o macrocosmo, passando assim a encontrar as próprias referências do complexo humano no contexto do Universo.
Alertam os Mestres da Sabedoria que, em verdade, os grandes mistérios que envolvem as coisas ditas secretas nada têm de ocultos e se encontram, ao contrário do que se pensa, à vista de todos, permanecendo por estas vias intocados, por causa da visão baça e dispersa destes atormentados transeuntes terrenos.
A ignorância não só impede a absorção do conhecimento daquilo que precisa ser conhecido, como também e, o que é pior, deturpa fatalmente tudo o que não conhece ou não pode compreender. Enquanto isto, os simples de coração mergulham nos grandes mistérios de Deus, com alegria e desprendimento, porque percebem diante do cenário pujante da natureza em torno, as respostas para suas questões mais interiores.
O TETRAGRAMATON SAGRADO
Deus só pode ser compreendido pela fé. A ciência criada pelos homens não pode compreender Sua Existência e a nega. Porém, assim como ela não pode comprovar a existência de Deus, também não pode confirmar que Ele não existe. Para os estudiosos da Qaballah Deus é o Absoluto, a Unidade, sustentadora do Universo sempre existente, criando-o ininterruptamente e animando-o com Seu Poder Infinito.
Os mestres das Grandes Verdades são essencialmente discretos em suas preleções a este respeito. Seu papel termina quando oferecem os aspectos iniciais do Conhecimento Divino ao discípulo sincero, cabendo a este buscar a compreensão dos seus Arcanos Sagrados para que ele possa, por si mesmo, seguir com firmeza sua caminhada iniciática e merecer, finalmente, o título de adepto da Lei Divina.
Eis porque muitos dos mistérios da Qaballah não podem ser tratados em notas escritas ou em um livro específico. Porém, se o discípulo buscador vier contar com a Luz da Providência Divina e alcançar o discernimento, poderá compreender os meandros mais secretos do conhecimento superior. É essencial que ele se proponha “crescer” espiritualmente e possa ampliar seu cabedal interno intelectual e vivencial, direcionando sua consciência para um novo modelo de mundo, mais perfeito, onde o bem e a paz possam ser vividos por todos os seres.
O Tetragramatom Sagrado, por exemplo, na forma como ele é apresentado ao estudante da Qaballah, constitui-se de um código secreto sobre a manifestação de Deus no Universo e serve como um instrumento de raciocínio, com o qual possa iniciar seu entendimento sobre os mistérios da Criação e dos planos sucessivos que ela teria percorrido até alcançar os mundos mais densos.
Neste sentido, seria de real importância neste estudo sobre a Qaballah, que iniciássemos pelo Nome Tetragramático de Deus ???? "IHVH", pois que neste Seu Santo Nome é que se encerram todos os mistérios de Sua Sabedoria Infinita e de toda a Criação.
No Triângulo Místico, derivado desse Admirável Nome, os estudiosos têm conseguido desvelar os Atributos Divinos de Deus e compreender, mesmo que parcialmente, a grande extensão de Seus mistérios na multiplicidade dos mundos criados. Vejamos:
Ao atribuirmos os valores numéricos das letras correspondentes ao Nome Sagrado IHVH ???? teremos a seguinte formação, cuja soma de suas potências totalizam 72, ou seja, identificam as 72 Emanações Angélicas derivadas desse Nome, seus atributos e seus mistérios particulares.
O HOMEM PERFEITO E A ÁRVORE DA VIDA
Tudo o que um discípulo desperto no Espírito deve exigir de si mesmo é a busca sincera e desinteressada da Verdade. Ao pretender abrir as portas do conhecimento oculto terá este de meditar sobre a Grande Obra do Eterno, macro e microcósmica, ao invés de ficar, à maneira dos fúteis, especulando sobre o oculto ou andando de canto em canto, à procura de fenômenos paranormais.
É também importante que o discreto estudioso venha compreender que não lhe bastará conhecer as obras eruditas dos mestres do ocultismo para alcançar sua libertação. É preciso que lance mão de esforços pessoais nesta jornada, ter persistência e dedicar-se na busca interior para conhecer a verdade. À semelhança do diamante que se oculta numa pedra de cascalho comum, descobrirá que a essência da verdade também se oculta no mundo trevoso da especulação mística e doutrinária, dogmática demais para possibilitar que sua luz brilhe com intensidade e conduza o estudante à sua ascensão.
O Homem Perfeito que o discípulo verdadeiro quer conhecer (entenda-se este significado) é o próprio Deus Manifestado no Universo, o Protótipo do Homem Terrenal. Sua esposa passa a ser então a Eva Celeste, a Natureza em sua Essência Primordial. Segundo os cânones universais teria sido de um casamento divino como esse que se fizera o nascimento da Substância Universal Adamah, relatada no livro do Gênese.
O Homem Perfeito, Adam Kadman, é representado pela Árvore da Vida, que possui uma coluna central e duas outras, uma à sua direita e outra à sua esquerda com suas Séfiras interligadas. Existe uma estreita relação entre as Séfiras da coluna central e as duas colunas opostas, às quais são regidas por três princípios Divinos essenciais: A Vontade Primordial, a Misericórdia (direita) e a Justiça ou o Rigor (esquerda), de forma que a Vontade mantém o equilíbrio entre as atividades destas duas colunas opostas. Enquanto a Misericórdia faz expandir o fluxo da emanação da Força Divina, a Justiça faz contrair, de forma que com a presença deste equilíbrio ocorre a organização dos 10 atributos (Séfiras) neste modelo específico.
Este protótipo chamado a manifestar-se passou a ser designado pelos estudiosos da Doutrina Divina pelo nome de Árvore da Vida, pois a sua compreensão conduz o homem de volta ao Éden perdido.
O Raio Divino desce desde Keter, a primeira Séfira, na forma de um relâmpago, em zigue-zague, e atinge a última Séfira, Malkut. Diz-se então que esta Séfira inferior, o Reino é, em verdade, o complemento de Keter, a Coroa, pois nela vem penetrar o Divino Raio Resplandecente de Deus, para constituir-se aí o Reino da Shekinah, que “materializa” a própria Presença de Deus nos mundos da criação.

A natureza da Árvore da Vida é quádrupla, pois encerra em toda a sua estrutura os 4 níveis de mundos divinos. Por analogia, poderíamos dizer que se tratam das 4 características fundamentais de uma árvore comum: a raiz, o tronco, as ramagens e os frutos, conforme ela cresce nos planos existenciais. No seu aspecto humano este quaternário pode ser classificado como: Vontade, Mente, Coração e Corpo Físico.

Temos acima a representação da Árvore da Vida e o Nome Divino IHVH ????, mostrando a figura estilizada e sagrada do próprio Homem Perfeito, Adam Kadman.

As Séfiras com seus nomes em hebraico se tratam das já conhecidas no conjunto desta representação, ou seja:


Kether – Coroa

Binah – Razão

Hokmah – Sabedoria

Daat – Conhecimento

Geburah – Justiça

Chesed – Misericórdia

Tiferet – Harmonia

Hod – Honra

Netzah – Vitória

Yesod – Fundamento


Malkut – a Terra



OS QUATRO MUNDOS CABALÍSTICOS

Lembremo-nos sempre de que os ensinamentos iniciáticos serão repetidamente taxativos em suas exortações: quando o assunto tiver relação com o conhecimento dos Mundos Superiores, este limitar-se-á apenas a algumas poucas notas ou a informações excepcionalmente sucintas.

Deve o discípulo saber que todos nós vivemos em mundos contingenciados e, por isto mesmo, finitos. Por esta razão, tudo o que existe nestes mundos de relatividade não podem jamais ter a compreensão do que é Infinito.

Por outro lado, terá ele que desenvolver sua capacidade interna de analogia e síntese, para que possa penetrar mais fundo nos signos ocultos que podem ser encontrados nas obras dos grandes mestres.

Neste sentido, a Árvore da Vida pode ser considerada como uma configuração perfeita dos Atributos Divinos materializada de forma a ser compreendida intelectualmente e, a partir daí, permitir que o discípulo sincero aprofunde no seu conhecimento mais intrínseco.

Vejamos então como os quatro mundos da Criação foram estruturados em seus três pilares de Luz, o central e os dois em oposição, partindo-se do mais sutil para o mais denso.

O Primeiro Mundo da Árvore é Aziluth ou Emanação, onde tudo interage com perfeição e onde as leis e os movimentos são perfeitamente completos e integrados, pois se acham num estado pleno de Vontade pura emanada do ALTO. Dela se originou a criação numa excepcional seqüência de grandes acontecimentos cósmicos que se estenderam sucessivamente até atingir o plano da materialidade absoluta.

Do mundo superior sempre surge o mundo inferior, conforme está narrado no Gênese Bíblico, nos sete dias da criação. A começar pela Luz e o Firmamento, surgidos neste Primeiro Mundo de Aziluth, transcorreram os demais dias (eras), até que o Raio Divino atingiu a última Séfira, Malkut ou o Reino, onde a criação alcançou o seu ponto de maior densidade e multiplicidade. Em linguagem iniciática, escreve o Grande Adepto Moisés que a Consciência Divina enfim “descansou”.

O Segundo Mundo surgido desse Primeiro é Beriah ou Mundo da Criação propriamente dita, pois é quando os arquétipos são plasmados e ficam à disposição dos Agentes da Criação para encaminhamento aos mundos que estão por vir. Desse Mundo surge Yezirah ou Mundo da Formação, que dá as primeiras conformações aos arquétipos descidos do mundo anterior, preparando-os para a densificação. Finalmente, esse mundo dá formação a Asiyyah, o Mundo da Ação ou Manifestação, onde o drama cósmico da vida na Terra tem seu início.

Apesar de podermos construir uma idéia gráfica da Árvore do Conhecimento e da Vida, de fato, nenhuma representação por nós concebida pode mostrá-la em sua total realidade, pois seus “mundos” se interpenetram uns nos outros e sutilizam-se de forma tal que nenhuma percepção pode ter sua plena compreensão nestes mundos de Asiyyah. Nestes mundos de relatividade, mal podemos atribuir-lhe alguns aspectos de sua notável magnitude e da manifestação de suas poderosas vibrações de cores, força e luz, mostrando sua escala descensional até alcançar os mundos mais materializados.

Os adeptos cabalistas afirmam que se o homem tiver dentro de si os quatro níveis correspondentes da Árvore do Conhecimento em equilíbrio consciente, ou seja, a Divindade, o Espírito, a Psique e o Corpo Físico, poderá perceber a atuação de todos esses mundos durante seu retorno à Fonte Divina.

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