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A CASA DO APRENDIZ

"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas.

"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas, mantém encontros periódicos para o treinamento, exercícios, troca de experiências, comemoração dos Sabbáths e Esbbáths, além de trabalhar juntos em outros rituais. A disciplina é essencial na formação de uma consciência mágica comum ao grupo e de uma Egrégora (que é, para simplificar, a força mágica do grupo e sua repercussão no Astral). "MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas tem seu próprio símbolo e nome, suas regras, suas características, seu método de estudo e "carisma mágico próprio". "MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas pode e deve trocar influências, porém sempre respeitando a individualidade de cada membro. Mais que tudo,"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas é um organismo vivo, pulsante, que responde segundo seus membros. Se alguém está doente, mal-intencionado, desequilibrado, angustiado, isso tudo se reflete no desempenho do grupo, nos resultados dos rituais. Por outro lado se há alguém extremamente bem, feliz, disposto, energizado, isso também é dividido com os membros que sentem a energia desta Comunhão com "O ABSOLUTO". "MARABÔ" é o Local para o Culto a Sabedoria, ao Conhecimento, das Diversas Culturas Étnicas e Correntes Filosóficas, a Teosofia, a kaabalah, entre outras, Ciências Esotércas. "MARABÔ" dá início à caminhada espiritual. Indica sempre que algo novo está a começar. Tem uma mesa à sua frente, onde se podem ver quatro objetos simbólicos: uma taça, um punhal, um pergaminho e uma moeda, que pode ter a imagem do pentagrama. Parece que precisa de ajuda superior para tomar uma decisão e por isso ergue um pequeno bastão para o alto, captando energia e dirigindo-a para baixo, com a outra mão. É como se ele fosse o elo entre as energias divinas e o mundo material, mas precisa de ajuda porque ainda é um aprendiz. O punhal é o simbolo da luta, da energia sexual, do poder e da vitória. A moeda é o simbolo do mundo material, dos bens e do dinheiro. O pergaminho é a inteligência, o estudo, a espiritualidade. A taça, por sua vez, simboliza as emoções, o amor, o coração, a sensibilidade. O bastão é o simbolo da vontade e da sabedoria. Na caminhada espiritual, o "MARABÔ" representa o ponto de partida e a necessidade de fazer uma canalização de vibrações superiores para poder realizar uma evolução. "MARABÔ" representa o poder da mente em direcionar um projeto com maestria, concentrando esforços e inteligência para um determinado fim. Representa também a concentração sem esforço, pois trabalha e cria com naturalidade e espontaneidade. Pode representar ainda como uma necessidade de tomar uma iniciativa imediatamente, de ousar mais. Realização, perseverança, conquista. "MARABÔ" gosta de planejar, colocar em prática seus mais audaciosas planos, depois os controla e comanda pessoas para as suas conquistas materiais. Com "MARABÔ", temos a certeza de possuir condições para concretizarmos tudo o que queremos, pois temos as condições materiais, estruturais e financeira para a concretização. Além do mais, este período será de segurança e estabilidade com isso nos proporcionando uma satisfação interior muito grande. "MARABÔ" é o Avanço, progresso, início de algo novo. "MARABÔ" simboliza a vitória, direção, controle, esforço, confiança, o caminho. Com o "MARABÔ" há progresso, há projetos em andamento. Simboliza a ação, que se toma a seguir a uma decisão. Aquilo que foi resolvido está a ser executado, é a realização de projetos. A pessoa deve ter força e liderança suficientes para evitar que um anule o outro. Deve ter controle firme para manter o equilíbrio. Na caminhada espiritual,o"MARABÔ" representa o momento em que o viajante passou pela encruzilhada, tomou um rumo firme e está determinado a cumprir mais etapas evolutivas. Olha para o horizonte, sem qualquer expressão. Não há sensualidade, nem agressividade. Parece calma, equilibrado, limpa, ordenada. "MARABÔ" é o equilíbrio, processos judiciais (julgamento), leis, limites. Ele traz o equilíbrio, a isenção, a análise do passado. "MARABÔ" cumpre um papel, representa uma instituição. Também simboliza a colheita - "Cada um colhe aquilo que plantou". "MARABÔ" simboliza o plano material e o plano emocional, ou seja, os dois devem estar equilibrados, Ele representa a punição que pode distribuir a quem a merece. Na caminhada espiritual, "MARABÔ" representa um momento de equilíbrio, no qual se recebem as recompensas (ou punições) materiais e emocionais pelo caminho já percorrido. É inevitável, o Refletir sempre antes de tomar decisões, pois devem ser justas. Muitas vezes ele também simboliza o isolamento, restrição, afastamento. Algumas vezes "MARABÔ" isola-se para descobrir o conhecimento que o rodeia, na natureza, por exemplo, e também para se autoconhecer. O aspecto fundamental é que necessita de cortar os laços (temporariamente ou não) com a sociedade que o rodeia. "MARABÔ" é Fiel a si mesmo e sabedoria, representa o conhecimento da ciência oculta. Ele sé a prudência, que o acompanha em sua busca de orientar melhor, mostrando a luz da inteligência e da sabedoria, (a luz da verdade). Significa também que a luz atinge o passado, o presente e o futuro. E Nele existe austeridade. Ele segue sua viagem através do tempo com a sabedoria. "MARABÔ" se refere à acumulação de conhecimentos e está disposto a ouvir e ajudar os que o procuram. Representa o valor do conhecimento adquirido à custa de trabalho ininterrupto, que apenas mentes privilegiadas conseguem desenvolver."MARABÔ" está relacionado ao elemento terra, portanto à vida material, às conquistas financeiras, profissionais e a tudo que, enfim, representa aquilo que pode ser tangível em termos materiais, para ele a possibilidade de se conseguir conquistar a segurança material com trabalho, disciplina e esforço. O ser humano é ambicioso e a ambição tem relação como o naipe de ouros. "MARABÔ" é representa a dedicação, o esforço, o empenho dedicados aos estudos e ao trabalho; ligado ao elemento ar e está relacionado ao poder ambivalente da mente e do pensamento; ligado ao elemento água e ao mundo dos sentimentos, sendo o símbolo da taça relacionado ao coração, como receptáculo das nossas emoções. Ele corresponde ao elemento fogo que a tudo transforma sem ser alterado. Está ligado ao fazer e à criatividade.

DANÇA DO VENTRE

http://www.youtube.com/watch?v=Ny8cnoruN7Y

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

SABBATH YULE



SABBATH YULE
Objetivo Honrar a Deusa Mãe. Celebrar o nascimento do Deus, Renascimento, Transformação, Luz, Inspiração, Criatividade, Regeneração, Beleza, Paz, Harmonia, Felicidade, Novos Recomeços, Crescimentos, Prosperidade, Crescimento Profisional, Cura, Protecção, Equilíbrio, Meditação, e rituais relacionados com mulheres grávidas e crianças recém-nascidas.
Data:
Solstício de Inverno, 1º do Capricórnio, 1ª lua cheia de Dezembro. 
Outros Nomes:
Alban Arthan (Luz do urso), Midwinter. Jul (nordico antigo), Saturnalia (Roma), Yuletide (Teutonico), Midwinter, Fionn's Day, Alban Arthuan (Druidico), Gehul (saxão), Häul (gallês), Zagmuk (mesopotanio), Dia das Mães (Anglo-Saxons), Natal (cristão), Xmas, Festival do Sol, Solstício de Inverno, Festival das Luzes 

Primeiro mito de Yule:
Nascimento do Deus Sol.
Desde Samhain que o Deus permanece no outro mundo, o dia tornou-se mais curto e Frio e a fauna e a flora dormem profundamente. No entanto a Deusa grávida pressente o momento do renascimento do seu filho. É então, que na noite mais curta do ano, em Yule, que fecundado no fogo da terra, o ventre materno, o Deus sol renasce. Ele é o Filho da Deusa que lhe oferece o seu reino ao Rei Sol ainda frágil, mas portador de promessas e esperanças.
Segundo Mito de yule:
“Mito do Rei do Carvalho e do rei do Azevinho”
Este mito divide a roda do ano em duas metades, a metade de Luz presidida pelo Rei Carvalho e a metade escuridão pelo Rei Azevinho.
Os Dois são Irmãos gémeos e consortes rivais pelo o amor da Deusa, que preside sempre aos combates consciente que a Roda continua sempre a girar.
Nos seis primeiros meses do ano, é o Rei Carvalho (Luz) que preside no trono, dias quentes e de sol que vão crescendo até ao solstício de verão, onde já cansado trava uma batalha ritual com o seu irmão Rei Azevinho (escuridão), que o mata e toma o seu lugar no trono. Os dias começam a ser mais curtos e a sombra instala-se com o seu manto de frio.
Em Yule o Rei Carvalho, que durante os seis meses sombrios pôde repousar, revigora-se e regenera-se, regressa do outro mundo e reclama o seu trono. Trava-se mais um combate ritual entre os dois irmãos e o Rei Carvalho, derrota o Rei Azevinho. E assim reina por mais seis meses dando continuidade ao ciclo que se repente continuamente.
O rei Carvalho e o rei Azevinho são na realidade uma representação do próprio Deus Cornudo que, aquando deus Carvalho, revela-nos o aspecto de renascimento da Luz e, aquando Rei Azevinho, o seu aspecto de morte e de escuridão. Algumas versões da lenda representam o Rei da Luz pelo Veado e o rei das sombras pelo Lobo. 
Deusas:
Isis, Athena, Hathor, Hecate, Ixchel, Minerva, Démeter, Gaea, Diana, Brigid, Belisama, Artémis, Arianrhod, Skuld, Aradia, Selena, Sulis, Jeanne d'Arc, Daphne, Gwenhwyfar, Blodeuwedd, Rhiannon-Epona, Befana, Holda, Maria, Tonazin, Lucina, Bona Dea, Eva, Rainha das Neves, Hertha, Freya… Todas as Deusas virginais, das neves, do frio e deusas Mães. 
Deuses:
Mithra, Adonis, Apollo, Deus Cornudo, Hélios, Greenman, Lugh, Ra, Rei Carvalho, Odin, Dyonisio, Attis, Saturno, Cronos, Horus, Jesus, Balder, Santa Claus, Sol Invicta, Janus, Marduk… Todos os deuses do Sol.
Runas:
Perthro, Algiz, Sowilo 
Cores:
Vermelho, Verde, Dourado, Prateado, Azul e Branco. 
Plantas:
Carvalho (representa a vida), Cedro, Pinho, Visco, Azevinho, Hera, Cardo Santo, Laureiro (para a sorte e protecção), Canela (para a prosperidade), Noz Muscada, Salsa, Pinhas, Gardénia, Rosmaninho, Salvia, Camomila, Juniperos, Rosas vermelhas e brancas, salgueiro, maçãs (representa imortalidade), Todas as arvores que não perdem as suas folhas no Inverno.
Incenso:
Cedro, pinho, loureiro, canela, verbena, olibano, mirra, bulota triturada, carvalho, azevinho, maçã, salvia, canela e alecrim.
Animais:
Veado, Renas, Lobo, Esquilos, Gato, Búfalo Branco, Urso.
Seres Míticos:
Trolls, Fénix, Duendes, Gnomos, Fadas das neves.
Elemento:
Terra
Planeta:
Jupiter 
Pedras:
Rubi, Esmeralda, Diamante, Olho-de-tigre, Cristal 
Alimentos:
Festival de vários dias em que as dietas estão proibidas, deve haver fartura na mesa!
Os Celtas representavam os três mundos, com um prato com peixe (água), um prato com carne, geralmente assada, (terra) e um prato de aves (ar).
Laranjas, Frutos Secos, Especiarias, Batatas, Maçãs, Peras, Cenouras, Alhos-Porros, Nabos, Noz, Amêndoas, Gengibre, Biscoitos em formas de estrelas, luas, animais, sol…, Bolos, Tronco de natal, Rabanadas, Broas, Tartes, Mel, Chocolates, Guizados, Frango, Perdizes, Peru, Porco, Leitão, Pombo, Coelho, Lebre, Javali, Salmão, Bacalhau, enfim.. tudo! =P
Rituais:
Honrar a Deusa Mãe. Celebrar o nascimento do Deus, Renascimento, Transformação, Luz, Inspiração, Criatividade, Regeneração, Beleza, Paz, Harmonia, Felicidade, Novos Recomeços, Crescimentos, Prosperidade, Crescimento Profisional, Cura, Protecção, Equilíbrio, Meditação, e rituais relacionados com mulheres grávidas e crianças recém nascidas. 
Influências:
Moderação, Esperança, Temperança, Equilíbrio, Harmonia, Alegria, Paz… 
Sentido Simbólico no nosso ser:
Yule é o momento de renascer, de transformação, de fazer uma introspecção sobre nos próprios lembrando-se sempre que dias melhores virão. Reflectir sobre a humanidade e natureza, a importância de não olhar e pensar apenas em nós e reconhecer a humanidade e todos os seres vivos como um todo necessário e vivo.
Palavra-chave: Esperança, tal como acontece na natureza, que dorme calmamente pronta a despertar, mesmo sabendo que dias de frio ainda vêem pela frente sabem que persiste a esperança.

Um comentário:

  1. Solstício de Inverno
    Festival comemorado no dia 21 de junho, conhecido como Alban Arthan, a Luz de Arthur ou a Luz do Urso; numa versão poética, relaciona-se o Solstício de Inverno às lendas do rei Arthur, assim como, Arcturus, o guardião do urso, à estrela mais brilhante do hemisfério norte.
    Este é um período de fortalecimento interior, onde simbolicamente, a Deusa dá a luz ao filho solar, representando o ventre sagrado da criação.
    Alban Arthan é tempo de regeneração e de mudanças, do recolhimento na total escuridão da alma, ou seja, o hibernar para renovar-se. Ideal, para despertarmos nossa criança interior, renovando as esperanças e os sonhos.
    As noites se tornam mais longas que o dia e o inverno por fim se estabelece.
    No mito da Roda, marca a luta entre o Rei do Azevinho e o Rei do Carvalho, representando o ciclo de morte e renascimento. Momento propício à meditação, a introspecção, ao desapego e à realização de amuletos voltados para a proteção. Aproveite, também, para queimar nas chamas do caldeirão tudo aquilo que não quer mais em sua vida.
    Ornamente seu altar com folhas de figueira, azevinho ou cipreste, além do tradicional pinheiro, com elementos que lembrem o inverno. Acenda algumas velas, para simbolizar as esperanças e desafios. Honre a Deusa no seu aspecto de Grande Mãe e a criança da promessa, como o retorno da luz. Que assim seja!
    Rowena Arnehoy Seneween ®
    Correspondências:
    - Arquétipos: natal cristão, dança espiral da renovação e do renascimento.
    - Símbolos: velas verdes, vermelhas e douradas, pinhas, galhos e folhas secas.
    - Incensos: louro, carvalho ou alecrim.
    - Alimentos: vinho branco, pães e bolo.

    Mistérios da Noite

    Noite escura adentra os mistérios da tua alma,
    Expurga tuas sombras dentro desse absoluto infinito
    No sentido contrário ao deosil, transmuta na chama
    Do caldeirão as energias estagnadas que aqui deposito.

    Deusa que atua na minha força ancestral
    Venha com tua infinita sabedoria nos amparar
    Seja a pedra, a vara, a faca e a taça elemental
    Os regentes das mansões estelares a nos restaurar.

    Pela borda das nove pérolas da tua proteção
    E pela inspiração fervida da prímula silvestre,
    Transforme a prata e o visco desta infusão
    Abençoando-nos em teu ventre sagrado!
    Rowena Arnehoy Seneween ®

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