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A CASA DO APRENDIZ

"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas.

"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas, mantém encontros periódicos para o treinamento, exercícios, troca de experiências, comemoração dos Sabbáths e Esbbáths, além de trabalhar juntos em outros rituais. A disciplina é essencial na formação de uma consciência mágica comum ao grupo e de uma Egrégora (que é, para simplificar, a força mágica do grupo e sua repercussão no Astral). "MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas tem seu próprio símbolo e nome, suas regras, suas características, seu método de estudo e "carisma mágico próprio". "MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas pode e deve trocar influências, porém sempre respeitando a individualidade de cada membro. Mais que tudo,"MARABÔ" Centro de Cultura, Documentação, Pesquisa e Estudos das Ciências Esotéricas é um organismo vivo, pulsante, que responde segundo seus membros. Se alguém está doente, mal-intencionado, desequilibrado, angustiado, isso tudo se reflete no desempenho do grupo, nos resultados dos rituais. Por outro lado se há alguém extremamente bem, feliz, disposto, energizado, isso também é dividido com os membros que sentem a energia desta Comunhão com "O ABSOLUTO". "MARABÔ" é o Local para o Culto a Sabedoria, ao Conhecimento, das Diversas Culturas Étnicas e Correntes Filosóficas, a Teosofia, a kaabalah, entre outras, Ciências Esotércas. "MARABÔ" dá início à caminhada espiritual. Indica sempre que algo novo está a começar. Tem uma mesa à sua frente, onde se podem ver quatro objetos simbólicos: uma taça, um punhal, um pergaminho e uma moeda, que pode ter a imagem do pentagrama. Parece que precisa de ajuda superior para tomar uma decisão e por isso ergue um pequeno bastão para o alto, captando energia e dirigindo-a para baixo, com a outra mão. É como se ele fosse o elo entre as energias divinas e o mundo material, mas precisa de ajuda porque ainda é um aprendiz. O punhal é o simbolo da luta, da energia sexual, do poder e da vitória. A moeda é o simbolo do mundo material, dos bens e do dinheiro. O pergaminho é a inteligência, o estudo, a espiritualidade. A taça, por sua vez, simboliza as emoções, o amor, o coração, a sensibilidade. O bastão é o simbolo da vontade e da sabedoria. Na caminhada espiritual, o "MARABÔ" representa o ponto de partida e a necessidade de fazer uma canalização de vibrações superiores para poder realizar uma evolução. "MARABÔ" representa o poder da mente em direcionar um projeto com maestria, concentrando esforços e inteligência para um determinado fim. Representa também a concentração sem esforço, pois trabalha e cria com naturalidade e espontaneidade. Pode representar ainda como uma necessidade de tomar uma iniciativa imediatamente, de ousar mais. Realização, perseverança, conquista. "MARABÔ" gosta de planejar, colocar em prática seus mais audaciosas planos, depois os controla e comanda pessoas para as suas conquistas materiais. Com "MARABÔ", temos a certeza de possuir condições para concretizarmos tudo o que queremos, pois temos as condições materiais, estruturais e financeira para a concretização. Além do mais, este período será de segurança e estabilidade com isso nos proporcionando uma satisfação interior muito grande. "MARABÔ" é o Avanço, progresso, início de algo novo. "MARABÔ" simboliza a vitória, direção, controle, esforço, confiança, o caminho. Com o "MARABÔ" há progresso, há projetos em andamento. Simboliza a ação, que se toma a seguir a uma decisão. Aquilo que foi resolvido está a ser executado, é a realização de projetos. A pessoa deve ter força e liderança suficientes para evitar que um anule o outro. Deve ter controle firme para manter o equilíbrio. Na caminhada espiritual,o"MARABÔ" representa o momento em que o viajante passou pela encruzilhada, tomou um rumo firme e está determinado a cumprir mais etapas evolutivas. Olha para o horizonte, sem qualquer expressão. Não há sensualidade, nem agressividade. Parece calma, equilibrado, limpa, ordenada. "MARABÔ" é o equilíbrio, processos judiciais (julgamento), leis, limites. Ele traz o equilíbrio, a isenção, a análise do passado. "MARABÔ" cumpre um papel, representa uma instituição. Também simboliza a colheita - "Cada um colhe aquilo que plantou". "MARABÔ" simboliza o plano material e o plano emocional, ou seja, os dois devem estar equilibrados, Ele representa a punição que pode distribuir a quem a merece. Na caminhada espiritual, "MARABÔ" representa um momento de equilíbrio, no qual se recebem as recompensas (ou punições) materiais e emocionais pelo caminho já percorrido. É inevitável, o Refletir sempre antes de tomar decisões, pois devem ser justas. Muitas vezes ele também simboliza o isolamento, restrição, afastamento. Algumas vezes "MARABÔ" isola-se para descobrir o conhecimento que o rodeia, na natureza, por exemplo, e também para se autoconhecer. O aspecto fundamental é que necessita de cortar os laços (temporariamente ou não) com a sociedade que o rodeia. "MARABÔ" é Fiel a si mesmo e sabedoria, representa o conhecimento da ciência oculta. Ele sé a prudência, que o acompanha em sua busca de orientar melhor, mostrando a luz da inteligência e da sabedoria, (a luz da verdade). Significa também que a luz atinge o passado, o presente e o futuro. E Nele existe austeridade. Ele segue sua viagem através do tempo com a sabedoria. "MARABÔ" se refere à acumulação de conhecimentos e está disposto a ouvir e ajudar os que o procuram. Representa o valor do conhecimento adquirido à custa de trabalho ininterrupto, que apenas mentes privilegiadas conseguem desenvolver."MARABÔ" está relacionado ao elemento terra, portanto à vida material, às conquistas financeiras, profissionais e a tudo que, enfim, representa aquilo que pode ser tangível em termos materiais, para ele a possibilidade de se conseguir conquistar a segurança material com trabalho, disciplina e esforço. O ser humano é ambicioso e a ambição tem relação como o naipe de ouros. "MARABÔ" é representa a dedicação, o esforço, o empenho dedicados aos estudos e ao trabalho; ligado ao elemento ar e está relacionado ao poder ambivalente da mente e do pensamento; ligado ao elemento água e ao mundo dos sentimentos, sendo o símbolo da taça relacionado ao coração, como receptáculo das nossas emoções. Ele corresponde ao elemento fogo que a tudo transforma sem ser alterado. Está ligado ao fazer e à criatividade.

DANÇA DO VENTRE

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

TARÔ, O BARALHO CIGANO SUA HISTÓRIA, SUAS TRADIÇÕES



arte da cartomancia, ou leitura A das cartas, é antiqüíssima: vem da sorte através dos tempos em que a religião e a ciência se confundiam nas civilizações do Oriente. O seu instrumento clássico é o Tarô, um livro das revelações que se compõe de 78 lâminas soltas, sendo cada uma delas uma caprichosa obra de arte. Os modernos jogos de cartas, mais simples e sem caráter simbólico, se originam desse milenar instrumento mágico. O baralho Tarô foi o meio mais eficaz que os antigos encontraram para perpetuar, através da motivação psicológica do jogo da vida, a sua filosofia imbuída de crenças mágicas. Isso porque, segundo Papus, um sacerdote católico que estabeleceu a chave completa do Tarô, os sacerdotes sabiam muito bem que o vicio é mais poderoso que a virtude. E, assim, a sabedoria cabalística se perpetuou pelas gerações afora através do jogo.
Desde o século V antes de Cristo o Taro existe O Tarô é talvez o mais antigo sistema Adivinhatório de que se tem noticia. Responde, como todos os demais instrumentos de magia, à compulsão de autoconhecimento, que leva as pessoas aos divãs dos psicanalistas, dos magos, quando não aos dois lugares. A média de atendimento é de 10 clientes por dia. Em cada grupo de 100 pessoas há um adivinho, garantem os pesquisadores de assuntos ocultistas. Garante Cora, la Manuche. Os cartomantes, homens e mulheres, se concentram nas cidades, em particular nas metrópoles. É onde há mais gente perturbada pela insegurança, amedrontada pela solidão, ansiosa de apoio psíquico. Outros carentes, e ainda os curiosos. A Editora pensamento possui um Tarô Adivinhatório completo, com 78 lâminas. Os outros baralhos feitos no Brasil são de poucas cartas, incompletos, pois um Tarô tem 78 lâminas secretas. Cada uma delas tem um significado, um arcano, uma força de magia antiga. Deitar as cartas não chega a ser, contudo, uma técnica difícil. Com paciência é possível dominar as principais combinações e entender a linguagem cabalística do baralho. As cartas não mentem - dizem os iniciados - porque entre elas, o consulente e o cartomante se estabelece um poderoso campo magnético. Ainda que o consulente pretenda blefar, as suas energias profundas e a energia que emana das cartas
favorecem um diálogo cabalístico que vai determinar a posição das lâminas durante o jogo completo. O batalho moderno nasceu dos chamados arcanos menores. Cada naipe compreende 14 cartas: o senhor, a senhora, o soldado, o escravo e números de 1 a 10. Os arcanos menores indicam acontecimentos domésticos; os maiores anunciam grandes eventos sociais. Há cartomantes que trabalham apenas com as 56 cartas dos arcanos menores. Eles falam de desejos, de injustiças, de ingratidão, de negócios, de sofrimentos, de estados de saúde, de alegrias, de amor, de casamentos, de divórcios, de aflições, de gozos, de dinheiro, de traição, de rivalidades, de empreendimentos, de morte, de vingança, de viagens, de chegadas, de partidas, de desgraças, fortunas, maldição e doença -enfim de tudo o que afeta o ser humano. O cartomante não é um feiticeiro. Nós somos intérpretes da linguagem das cartas; elas é que se dispõem segundo o oráculo, uma terceira entidade, uma forma de energia que emana das lâminas. A explicação talvez seja apelativa mas, no entanto, é necessário um ritual antes de deitar as cartas. Um comportamento semelhante ao que se teria diante do oráculo da ilha de Delfos. Milhares de pessoas vivem do Tarô. Não somos ciganos, mas temos conhecimento dos métodos ciganos. Minha avó, por exemplo, Nona Olímpia, jogava Tarô e aos sete anos se iniciou nas lâminas secretas. Hoje atendo a milhares de pessoas e para cada uma há uma revelação do Taro cabalístico. Há muitas maneiras de se jogar o Tarô. Além do método italiano, do boêmio, do francês e do alemão, ainda existem os vários métodos criados pelos cartomantes.
Um deles manda dispor as cartas em cruz, com uma no meio, todas voltadas para baixo. O primeiro passo é embaralhar as cartas sobre a mesa, em circulo, na direção contrária à dos ponteiros do relógio. Depois de bem embaralhadas, separar as cartas em três montes, com a mão esquerda. Juntar tudo e entregar ao cartomante. Repetir a operação. Arrumadas as cartas, começa a leitura. A cada assunto pode corresponder um jogo inteiro. Quem quer tratar de vários temas: negócios, amor, saúde, deitará as castas para cada item, em separado. Ou o próprio cartomante seguirá uma informação importante, colhida na primeira mesa, botando as cartas várias vezes até que o oráculo complete a predição. Em princípio, a lâmina da esquerda corresponde ao que o consulente tem a seu favor. A da direita, ao que tem contra si. A terceira, em cima, terá a interpretação ligada ao sentido das duas anteriores. A quarta, embaixo, simboliza as forças geradoras do consulente, que devem ser bem aproveitadas. A do meio revela a quintessência, o traço psicológico mais profundo. Se, por exemplo, a carta da esquerda é o arcano força e a da direita é a roda do destino, estamos diante de alguém dotado de muito ímpeto para a vitória, mas em luta constante com as forças do destino, que lhe são adversas. Os Odus ou as combinações mágicas As combinações variam muito, mas não a ponto de se tornar impossível decifrá-las. As cartomantes começam
a ler as cartas no momento em que olham e observam o seu comportamento. “Os jogos são mapas mais ou menos fixos que agente guarda na memória.” O Tarô é um livro considerado mágico que guarda os conhecimentos dos sábios e dos alquimistas dos tempos antigos. “Esses conhecimentos não são estáticos, relíquias de épocas passadas. A virtude do Tarô é a versatilidade dos símbolos, próprios a qualquer época”, diz Gonzales Frias. Difícil é precisar a origem do Tarô. Os livros sobre o assunto dizem como funciona, as sugestões que pode oferecer e as diversas maneiras de jogá-lo. Ele chegou, através da tradição oral, até a Idade Média, época de cultos herméticos, em que a religião e a ciência se confundiam repetindo modelos da antiguidade. De repente, apareceram as peças muito bem feitas, pintadas a mão, iluminadas. Eram obras sem assinatura: os autores guardavam o anonimato para evitar o risco das fogueiras da Inquisição que ameaçavam a todos quantos lidavam com ciências e com magia. E os artistas taróticos estavam identificados exatamente com os dois temas. O primeiro Tarô de que se tem noticia apareceu na Alemanha, no século XII. Depois foi a vez da Itália, e rapidamente eles se divulgaram pela Europa inteira, a ponto de muita gente defender a tese de que nasceram na Europa Central. Mas, segundo as lendas, o Tarô veio do Egito, do século V antes de Cristo, e foi criado por Thot, o mensageiro dos deuses. Ele criou as lâminas em ouro e colocou-as nos templos do Egito, em Menfis, Sais, Tebas etc... Quanto às cartas menores, foram criadas na Europa no século X ou XII.
Thot, o mago do Tarô Há quem diga no entanto que o Tarô é chinês. Outros, que é boêmio. Certos estudiosos que buscam sua origem entre os egípcios atribuem a invenção ao deus Toth, criador do sistema hieroglífico. Toth é o deus da sabedoria. O povo da Grécia tem seus defensores como país do Taro: há quem atribua a Hermes (Mercúrio) a invenção do livro de 78 folhas soltas, que existe para perpetuar a Cabala. Gerarde Rijubruk, estudioso flamengo, acha que o jogo se introduziu na Europa no século XIII ao XV, sob o nome de nayb hinduístico ou hindustânico, argumento que reforça a tese defendida por muita gente, de que o Tarô começou na Índia. As hipóteses são muitas, o que deixa claro que o Tarô não é exclusivo de nenhum povo, mas aparece no folclore de quase todos. Uma simbologia que cabe a todas as religiões Também é certo que estão presentes no simbolismo tarótico elementos de todas as religiões, desde as crenças egípcias ao cristianismo primitivo. Atualmente no Brasil, muitas cartomantes evocam os santos, orixás de macumbas e candomblés, antes de jogar as cartas. Esses santos corresponderiam ao oráculo a que se refere o candomblé brasileiro. Há quem chame de Ifá ou Odu aos arcanos maiores. A própria palavra Tarô tem origem desconhecida. O professor Maurice Buisson, doutor em Letras e pesquisador de ocultismo e assuntos orientais, formado pela
Universidade de Marselha, registra num dos seus livros o aparecimento na Europa, no século XV, do termo Tarocco, de etimologia incerta. A aproximação de Taro com rota, thora e oral (ora, reza) não assenta, segundo ele, em dados seguros. Mas os ocultistas levam em conta essa aproximação e vêem a palavra Tarô como um anagrama de Thora, o Livro hebraico das Leis. Mas, se dividirmos a palavra em Ta e Rô, poderemos entender que PTHÁ, de onde se originou TÁ, era um deus, o da adivinhação entre os egípcios, e RÁ era o deus do Sol da mesma civilização. Assim poderemos concluir que Tarô é a junção do nome destes dois deuses egípcios. Para os ciganos, sem dúvida, o Taro tem origem egípcia e suas lâminas vieram às suas mãos nas caminhadas da estrada da vida. Os 22 arcanos maiores do Tarô 1ª Carta (O bobo) carta n° 0 Na vida material: simboliza a pessoa que não tem confiança em si, não tem personalidade, pessoa insegura. Na parte espiritual: conhece-te a ti mesmo. 2ª Carta (O mago) carta n° 1 Na parte material: simboliza a pessoa que tem mediunidade, pessoa que tem personalidade, pessoa positiva, bom médium. Na parte espiritual: o homem foi criado à semelhança de Deus. 3ª Carta (A grande sacerdotisa) carta n° 2 Carta feminina.
Na parte material: é boa dona-de-casa, boa mãe. Na parte espiritual: macho e fêmea os criou. 4ª Carta (A imperatriz) carta n° 3 Na parte material: mulher ativa, mulher que nasceu para trabalhar fora, pessoa que nasceu. para ser advogada, médica etc. Na parte espiritual: usar a inteligência, pois a pessoa não nasceu para o lar. 5ª Carta (O imperador) carta n° 4, cor laranja Na vida material: homem que é bom marido, pessoa responsável e boa. Na parte espiritual: só a sabedoria pode salvar o homem. Pequena Observação: Nunca se abre o jogo sem perguntar o nome do consulente. Se as cartas caírem todas para baixo, não se joga para a pessoa. 6ª Carta (O hierofante, o papa) carta n° 5 Na parte material: indica que a pessoa tem necessidade das coisas ocultas, pessoa que é médium pronto, pessoa que lida com as coisas ocultas. Médium preparado. Na parte secreta: o homem é o pequeno mundo e Deus, o grande mundo. O homem é um microcosmo (pequeno) e Deus, o macrocosmo (grande). 7ª Carta (O namorado, os amantes) carta n° 6 Carta do amor sensual - carta do namorado, do amante.
Na parte espiritual: O verdadeiro amor não se detém na carne. Se esta carta cair do lado de 3 de espadas, é separação indicada. 8ª Carta (A carruagem, o carro) carta n° 7 Se vier o Diabo e logo depois vier esta carta, é demanda cortada por Ogum. Na parte espiritual: a maior vitória é a do espírito. Carta que vence demanda. 9ª Carta (A força) carta n° 8 - realização pessoal Carta de poder, vitórias etc. JOGO COM ALGUMAS CARTAS
10ª Carta (O eremita) carta n° 9 - O Ermitão Na parte material: pessoa que só vive isolada Na parte secreta: a lâmpada oculta. A humildade é o maior dom. A força vem da humildade. 11 a Carta (A roda da fortuna) carta n° 10 Na vida material: dinheiro que vem rápido, fortuna próxima. Na parte espiritual: nada se cria, tudo se renova. JOGO COM ALGUMAS CARTAS A A A A A 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª saiu saiu saiu saiu saiu o Imperador (na carta principal) (4) a Grande Sacerdotisa (2) o Bobo (0) a Carruagem (7) a Roda da Fortuna (10) Resultado: Na vida matrimonial, ou na vida afetiva, algo está ruim... Mas o dinheiro está ótimo. 12ª Carta (A justiça) carta n° 11 Na parte material: indica que a pessoa terá vitória por merecimento, carta ligada a papéis de cartório, justiça etc. Só vence quem estiver certo, carta ligada a São Miguel Arcanjo. Carta de Salomão (dita por Cipriano). Na parte espiritual: a vitória só cabe ao justiceiro.
13ª Carta (O enforcado) carta n° 12 Na parte material: a pessoa sem dinheiro, pessoa endividada, em dificuldade. No arcano misterioso: aquele que se sacrifica pelo próximo. Na parte espiritual: a caridade é o maior dom. 14ª Carta (A morte) carta n° 13 Na vida material: morte, doença, perda, separação por morte etc. Carta negativa. Na parte espiritual: a morte é uma ilusão. 15ª Carta (A temperança) carta n° 14 Na vida material: seu problema será resolvido com o tempo, tenha calma e paciência. Na parte espiritual: existe tempo de plantar e tempo de colher. 16ª Carta (O diabo) carta nº 15 Simboliza: destruição, mudanças para pior, demanda, promessas que não se cumprem etc. Estando esta carta do lado do enforcado, é trabalho feito. Na parte espiritual: se colhe o mal terá o mal, assim é a lei da semeadura. 17ª Carta (A torre destruída) carta n° 16 Na parte material: projeto destruído. Carta de corte. Na parte espiritual: só deseje o que a sua mão pode conseguir...
18ª Carta (A estrela) carta n° 17 Carta de boas palavras. Na parte espiritual: a estrela dos magos: a sorte depende de você. 19ª Carta (A lua) carta n° 18 Na parte espiritual: fofoca, hipocrisia, falsidade, tristeza etc. Na parte espiritual: o sofrimento serve para a purificação. 20ª Carta (O sol) carta n° 19 Carta de renovação, carta das crianças. Indica: alegrias em família, boas palavras etc. Na parte espiritual: seja puro como as crianças. 21ª Carta (O julgamento) carta n° 20 Indica sofrimento pela lei do carma, sofrimentos que a pessoa tem que passar. Na parte espiritual: nada acontece por acaso. 22ª Carta (O mundo) carta n°21 No arcano secreto - A coroa dos Magos. Na parte material: o mundo do consulente. Na parte espiritual: há três mundos: material, divino e espiritual (O mundo dos anjos).

OS PODERES CIGANOS: LENDA OU FANTASIA? OU UMA REALIDADE MÁGICA?
som do violino corta a noite. Ele acorda os espíritos ciganos que vêm da Rússia, onde moram em castelos de pedra, ou da Espanha, onde dormem nas praças de touros. Pandeiros, palmas, cânticos de ciúme e amor deste anoitecer no acampamento, algo de sonho e de mágico. Saias vermelhas, xales negros, pulseiras douradas nas mulheres, brilham mais que a Lua, a deusa de todos os ciganos. E, enquanto aumentam os cantos e os feiticeiros se esquentam junto da grande fogueira, vamos nós, mais uma vez, tocar na poderosa e terna magia das tribos, para aprender, pela voz da mãe-dos-feitiços, segredos jamais revelados. Canta violino, bate com o pé descalço no chão, povo cigano, que é sua a noite, e suas são todas as estradas. E, entre moedas de ouro e talismãs de prata, ao cair das cartas do Tarô, ao tilintar dos pêndulos, mostremos a sua força. Os donos da Magia Vermelha sempre foram aos ciganos; segundo as lendas, este povo nasceu na Índia. Foi no começo do mundo. Eles trabalhavam com o ouro, o bronze, a prata e adoravam a deusa do fogo, protetora
de todos os que moldam o metal. Mas, num dia de revolta popular, eles foram expulsos de suas terras. E então, aos pés da divina mãe-da-tribo Fizeram o juramento de andar por todos os lugares, sem pátria, já que deixaram a sua, como malditos. Contam as cantigas gitanas que a tribo andou por todo o Oriente, colheu lótus na China, tocou nos papiros do Egito, deixou-se envolver pela atração da Esfinge de Gisé, dançou nos castelos de Espanha, nas feiras portuguesas, bebeu o vinho bom da liberdade por todo o canto. Hoje estão aqui, nas terras verde-amarelas, e andam pelas estradas de casas de sapê, ouvem rezas de lavadeiras, espiam nossa vida cabocla, lêem nossa mão. São eles os ciganos da Tribo Lua Nova, uma das mais antigas, uma das mais quentes de amor. A sorte por meio de cartas e a quebra do azar pela moeda Alaor segura a tocha com a mão esquerda e dança. Seus passos leves passam por entre cartas espalhadas no chão. Ungido com óleos e perfumes do ritual, ele parece mais um ser de outro mundo do que um homem. Calça preta de veludo, camisa rubra de cetim, Alaor mostra a mais séria tradição: a leitura do destino pelas cartas. Bebemos licores, rimos, comemos frutos afrodisíacos e sentimos como que um calor penetrar em nosso corpo, tocar em nossa alma. RAFAEL ROCHA RODRIGUES, é que cuida dos filtros de amor e da preparação das moedas para tirar o azar, se chega a mim e, com um sorriso e fala mansa, revela: “o verdadeiro trabalho gitano é o Tarô.
Ele tem mais de vinte séculos. Veio do Egito, mas nossa tribo em viagens aprendeu seu segredo. Podemos revelar, para que os espíritos de nossos antepassados venham até vocês. Os que trabalham com cartas, sempre, mas sempre mesmo, têm influência de um bom espírito gitano. Nós somos os reis do jogo. Veja, Maria Helena, o Tarô tem 22 cartas. Estas cartas têm nomes e significados, como você sabe. Para mim os significados são: carta um - O Mago - simboliza a vitória. A carta dois, cujo nome é A Grande Sacerdotisa, simboliza sabedoria e fecundidade. A de número três chama-se A Imperatriz e é a carta da iniciativa. A quarta é O Imperador e simboliza a realização. A quinta é O Hierofante e é a carta da misericórdia. A sexta chama-se Os Amantes e é de Pombagira e fala de amor erótico. A sétima chama-se A Carruagem e é de Ogum, mas revela triunfo. A oitava carta se chama A Justiça e fala de equilíbrio. A nona é O Eremita e diz que devemos ter prudência. Agora olha a carta número dez, ela fala de dinheiro e se chama A Roda da Fortuna. A de número onze é a carta de força. A doze se chama O Enforcado e indica que a pessoa vai perder muito dinheiro. A treze é a carta da morte e a de número quatorze é a do tempo. A carta quinze é a do Diabo e a dezesseis é a Torre Fulminada, a seguinte se chama A Estrela e é carta boa, diz de melhorias, a Lua é a carta de erro e a dezenove é a lâmina da felicidade. A vinte fala do juízo final. A Lâmina número vinte e um se chama O Mundo e revela como está a vida material do cliente e a zero tem o nome de O Bobo e revela que a cliente não crê no mundo espiritual, é fraca de personalidade. Veja, irmã, como são belas estas cartas mágicas, arcanos maiores do Tarô”, fala a velha cigana que durante anos vem
cuidando da vida espiritual da tribo. E para que servem estas moedas?, indago. E pego algumas. “Com estas moedas faço patuás para tirar o azar. Coloca-se amoeda preparada em um saquinho vermelho, acende-se uma vela para o povo cigano e se fecha o patuá. É para usar na carteira. Use e verá a fortuna chegar.” Pego as moedas. Passo-as pelo fogo. Tilintam em minhas mãos. Pego o baralho poderoso Perfumado de Óleos, defumado com erva-santa, elevai para o ESPAÇO BARALHO CIGANO KUMPAÑIA BUECHA DICHA - SANTOS - SP - Tel.: 13-3021100, onde são guardados todos os poderes da raça cigana. Alaor dança. As moças requebram. Cai o fogo do desejo. Dança também a noite, esta senhora de todos os desejos, de todas as coisas impossíveis... O destino por meio de dados Sacudir bem o dado, pedir a ajuda da tribo cigana (invocando a verdade) é a primeira coisa a fazer para jogar dados. A segunda, vamos ouvir pela sabedoria de Ronaldo, feiticeiro - kaku - desta gente: “Segundas e quartas-feiras são dias nefastos para essa sorte. Nos outros podemos jogar. Invocamos Santa Sara. E vemos o número que caiu no dado. Se for um, revela que o consulente esta em perigo. Dois, caminhos fechados; três, má sorte; quatro, dinheiro gordo; cinco, felicidade; seis, maldição. Mas, se o seis cair três vezes, é força espiritual, proteção da magia gitana”, sua voz grossa ordena. Ele é um rei por aqui e está acostumado a mandar e não pedir. O dado cai na toalha. Joga dado cigano, joga moeda e vê a sorte que vai dar, olha pra Lua, que ela é mais sua do que nossa, pois se dá a quem mais a ama... O pêndulo cigano. Ele descobre seu amor perdido Uma rosa vermelha na mesa. O lampião clareia o pêndulo cigano. Ele é pesado, colorido em vários tons. Para termos o amor de volta, segundo a crença gitana, devemos segurar na mão esquerda o nome da pessoa que amamos e na outra o pêndulo. E mentalizamos a volta de nosso amor ou a chegada de um novo e bom amante. O pêndulo gira, se ilumina. Cantam os bichos noturnos, o violino geme, ouvem-se rezas e palmas. O pêndulo gira livre do plano físico, liberto da razão, apenas na vibração da sensibilidade da mão que o segura. Assim ficará você, leitor, ao dar margem aos seus impulsos, arrebentar as correntes e ser mais um místico, nas águas do mistério, do além do real, da imaginação, pois como diz a gente cigana “toda a felicidade terrestre baseia-se numa transação entre o sonho e a realidade”...

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