Elementais ou Espíritos da Natureza: Os Habitantes dos Elementos
The Elements and Their Inhabitants
by Manly P. Hall, 1928
THE SECRET TEACHINGS OF ALL AGES
trad. adapt. & pesquisa: Ligia Cabús do Nascimento
Elementais do Ar
SILFOS
No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no Fédon de Platão, o filósofo condenado à morte diz: - "acima da TERRA , existem seres vivendo em torno do ar, tal como nós vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o AR forma junto com o Continente; e numa palavra, o AR é usado por Eles, tal qual a ÁGUA e o mar são por nós, e o Éter é para nós.
Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que Eles não têm doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais aguçados do que os nossos, no mesmo sentido que o AR é mais puro que a ÁGUA e o Éter do que o Ar.
Eles também têm seus templos e Lugares Sagrados, em que os DEUSESrealmente vivem, e Eles escutam sua vozes e recebem suas respostas; são conscientes de sua presença e mantêm conversação com Eles, e Vêem o Sol, e vêem a Lua, e Vêem as Estrelas, tal como realmente são.
E todas suas bem-aventuranças, são desse gênero"... Eles são os mais altos de todos os ELEMENTAIS , o seu Elemento Nativo é o de mais alta taxa vibratória. É comum atingirem 1000 anos de idade, não envelhecem nunca. São os Silfos, que têm como líder um Silfo chamado Paralda, e vive na mais alta montanha da Terra.
Acredita-se que os Silfos reúnem-se em torno da mente dos sonhadores, dos artistas, dos poetas, e os inspiram com seu alto conhecimento das maravilhas e obras da Natureza. São de temperamento alegre, mutável e excêntrico. À eles, é atribuída a tarefa de modelar os flocos de neve e arrebanhar as nuvens, sempre desempenhando esta tarefa com a ajuda das Ondinas, que lhes fornecem a umidade.
Magia para o Vento Levar!
by SandraMagias e Feitiços
FADAS DO AR
FADAS DO AR
As fadas do ar possuem uma energia sutil e fluídica. Em termos místicos, estes seres alados são tão rápidos quanto o pensamento e trazem mensagem dos Deuses. De acordo com a Alquimia, as fadas apresentam a mesma forma volátil do mercúrio, ou uma forma terrena de energia lunar: nem sólida, nem totalmente fluídica. O mercúrio é considerado a representação terrena do verdadeiro estado mágico feérico.
As fadas do ar são as mensageiras da alma, representando a liberdade espiritual.
São ainda, criaturas de aspirações e transcendência, voando entre o céu e a terra, entre o corpo e o espírito liberto.
Todas as tormentas e ventos estão associados com os Seres do Ar, desde a mais suave brisa, generalizada como um suspiro de na Ilha de Man (Irlanda), até os grandes e destrutivos poderes das MonçõesÁrabes, causadas pelo furioso Jinn. Em diferentes relatos folclóricos, desde os desertos árabes até a América do Norte e as Ilhas Britânicas, há referências que os tornados seriam produto de uma horda de espíritos feéricos enfurecidos.
Na Lituânia, uma fada chamada Vejopatis é a mestra fazedora dos gelados ventos carregados de água e neve. Na Finlândia, o antigo Ukko é o responsável pelos fenômenos climáticos, comandando os ventos e a chuva, as nevoas, as tempestades, os raios e osrelâmpagos, tudo com um só movimento de suas gélidas mãos. Aqui na América, os espíritos dos ventos e os pontos cardeais são invocados em inúmeras práticas xamânicas. Ga-Ho, um benevolente manipulador de ventos, propicia e tranqüiliza as correntes de ar para facilitar a vida dos homens das Montanhas. Vive no Norte e dali dirige osquatro ventos primordiais, o clima e as estações.
Na mitologia grega encontramos a hárpia, como a primeiras criatura alada descrita como desapiedada, cruel e violenta. Seu aspecto é horrendo e raptava pessoas e as torturavas a caminho do Tártaro. As vezes era representada sobre as tumbas, apoderando-se do espírito do morto. As hárpias personificavam os ventos violentos e as tempestades capazes de arrastar os homens para as mansões subterrâneas.
TIPOS DE FADAS DO AR FYLGIAR Estas fadas aéreas, só podem ser vistas pela pessoa a qual protegem. São pertencentes a ampla mitologia nórdica e ensinam o caminho de Valhalla, o Salão dos Mortos escolhidos, onde permanecem junto de seu protegido, até que esse se sinta confortável com sua nova condição. Tais fadas são oriundas da Islândia, uma ilhasituada no atlântico norte, entre a Noruega e a Groelândia, onde segundo dizem, cada vez que uma criança islandesa nasce e escuta-se um grasnido, ela será especial e terá durante toda a sua vida a companhia de uma fada, uma presença conhecida pelo nome de Fylgiar.
ELEMENTAIS DO AR
No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no Fédon de Platão, o filósofo condenado à morte diz:
".....acima da Terra, existem seres vivendo em torno do ar, tal como nós vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o ar forma junto ao continente; e numa palavra, o ar é usado por eles tal como a água e o mar o são por nós, e o éter é para eles o que o ar é para nós. Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que eles não tem doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais agudos que os nossos, no mesmo sentido que o ar é mais puro que a água e o éter do que o ar.
Eles também têm seus templos e lugares sagrados em que os deuses realmente vivem, e eles escutam suas vozes e recebem suas respostas;são conscientes da sua presença e mantêm conversação com eles, e vêem o Sol, a Lua e as estrelas tal como realmente são. E todas suas bem-aventuranças são desse gênero".
O elemento do Ar é muito importante para a manutenção da vida no plano físico, pois sem o ar, as pessoas não podem viver por qualquer período de tempo.Usando um consciente controle da respiração, vós podeis, não somente harmonizar vossos corpos, tornando-os Templos do Deus Vivente - EU SOU - mais perfeitos, mas também purificar seu meio ambiente. A atividade benéfica fo ar é sentida na brisa tépida ou fresca, onde quer que ela seja solicitada. O ar constitui tembém o meio de acionar barcos e navios em oceanos e mares, bem como aviões. Vemos sua atividade destruidora nos furacões, ciclones, tempestades.
"Ar, meu sopro..."
Nos ventos, nas brisas, na nossa respiração... sentimos o sopro de vida vindo do Universo.
O ar é um fio condutor que nos une ao Grande Pai e a Grande Mãe. Ao nascer, nós iniciamos este ritual da respiração: inspirar e expirar, onde a vida e a morte se encontram continuamente, ensinando-nos a lição mais importante no ato de viver que é compreender a própria morte como parte inseparável da vida.
Os Xamãs pedem ajuda ao ar, quando é preciso reaprender a respirar, a viver. O ar auxilia o curador quando alguém precisa muito se dar conta da sua vida (encarnação) e da sua morte (transmutação), do inspirar (ganhar vida) e do expirar (doar vida).
Elementais do ar são os que reinam pelo ar e ventos. São os silfos (silfídes), fadas e hamadríades. Eles são os mais elevados de todos os elementais, já que seu elemento nativo é o de mais alta taxa vibratória. Vivem centenas de anos, freqüentemente atingem um milênio de idade e nunca parecem envelhecer. A líder dos silfos é chamado Paralda e afirma-se que vive na mais alta montanha da Terra. Alguns acreditam que os Silfos se reúnem em torno da mente de um sonhador, dos artistas, dos poetas,e os inspiram com seu conhecimento íntimo das maravilhas e obras da natureza. Seu temperamento é alegre, mutável e excêntrico.A eles atribuem a tarefa de modelar os flocos de neves e arrebanhar as nuvens, tarefa esta de desempenham com a ajuda das Ondinas, que lhes fornecem a umidade. .
Hamadríades - Estes seres do ar estão ligados aos espíritos da natureza, especificamente às árvores, onde fazem a sua morada permanecendo ligados desde o nascimento até a morte. Na sua forma natural, irradiam um amarelo-esverdeado, podendo ser percebidos pelo homem, por sua luz delicada e um brilho levemente cintilante.
Fadas - As fadas são uma "espécie" de Devas dos vegetais e estão diretamente ligadas à terra e ao ar. Fisicamente são pequenas e ágeis, irradiando-nos um brilho luminoso esbranquiçado, lembrando-nos um núcleo, um bloco de energia pura. São elementais que têm percepções naturais da sensibilidade e da harmonia da vida. São leves e sutis a ponto de realizarem trabalhos minuciosos, como o de preencher uma flor colocando-lhe as pétalas.
Silfos ou Sílfides- Estes elementais reinam no ar, nos ventos, sendo os que mais se assemelham aos anjos. Têm uma capacidade intelectual sensível, chegando a favorecer o homem na sua imaginação. São reconhecidamente belos, assumindo vários tons de violeta e de rosa. As lendas contam que são os sílfos que modelam as nuvens com suas brincadeiras, para embelezar o dia-a-dia do homem na Terra.
DIRETORES: THOR E ARIES
Mensagem de Áries
INVOCAÇÃO AOS SILFOS
Eu vos saúdo, Silfos
Que constituís a representação do ar e dos ventos,
Portadores das mensagens para toda a terra,
Eu deposito em vós a minha confiança,
Pois meus pensamentos, são sempre positivos,
Voltados para o amor de todas as coisas existentes.
Fazei de mim a imagem do esplendor da luz.
Fazei deste pensamento, meu milagre!
Mestres do ar, Eu vos saúdo, fraternamente.
Amém.
ORAÇÃO DOS SILFOS
"Espírito de sabedoria, cujo sopro dá e retoma a forma de todas as coisas; tu, diante de quem a vida dos seres é uma sombra que muda e um vapor que passa; tu, que sobes às nuvens e que caminhas nas asas dos ventos; tu, que expiras, e os espaços sem fim são povoados; tu, que aspiras, e tudo o que de ti vem a ti volta: movimento sem fim da estabilidade eterna, sê eternamente bendito. Nós te louvamos e te bendizemos no império móvel da luz criada, das sombras, dos reflexos e das imagens, e aspiramos incessantemente à tua imutável e imperecível claridade. Deixa penetrar até nós o raio da tua inteligência e calor do teu amor: então o que é móvel ficará fixo, a sombra será um corpo, o espírito do ar será uma alma, o sonho será um pensamento. E nós não seremos mais arrastados pela tempestade, porém seguraremos as rédeas dos cavalos alados da manhã e dirigiremos o curso dos ventos da tarde, para voarmos diante de ti. Ó espírito dos espíritos, ó alma eterna das almas, ó sopro imperecível de vida, ó suspiro criador, ó boca que aspiras e expiras a existência de todos os entes, no fluxo e refluxo da tua eterna palavra, que é o oceano divino do movimento e da verdade. Amém."
FADAS
Controle dos elementos - Ponte para a Liberdade
http://www.facom.ufba.br/xaman/ar.html
http://www.easynet.com.br/pp/esoterica/ar.htm
http://www.guiajaragua.com.br/variedades/mistica/elementais.htm
http://www.geocities.com/Athens/Oracle/4735/Beth_Page.htm
http://anjos.sili.com.br/elementais.html
SILFOS
Os silfos são provenientes da mitologia grega. Os silfos são espíritos que vivem tanto no ar como na água. Na raça dos silfosencontramos os Wallotes, pertencentes ao sexo masculino e as Arienes, pertencentes ao sexo feminino. Embora apresentem sexosdiferenciados, não se reproduzem, pois são compostos em sua totalidade de ar e luz.
Os silfos são responsáveis pela purificação do ar e por manterem a pressão atmosférica. Esse trabalho é percebido nas mudanças alquímicas do tempo e ciclos de fotossíntese e precipitação. Esses seres são mestres, que expandem e contraem seus corpos de ar de níveis microcósmicos à macrocósmicos. Sempre mantendo a chamapara o reino da mente, que corresponde ao plano ou corpo de ar.
O rei dos silfos é conhecido como Paralda.
Os silfos nos ajudam a conservar e desenvolver corpo e mente e estimulam a inspiração e a criatividade. Trabalham também para elevar nossos pensamentos e inteligência, equilibrando o uso conjunto das faculdades racionais e intuitivas.
SILFOS
No ar
Danço
Do ar
Sobrevivo
Em ar
Navego
E vôo em asas fortes
Por detrás de nuvens e montes
Tal os silfos
Causando furacões
Ou simplesmente uma brisa fresca
Que refresca as multidões.
Ser sobrenatural
Invisível em sua estrutura
Mas com força sem igual
Não podes viver em uma moldura
Pois tua natureza tal
Preza a liberdade e ternura
Voa pensamento
Atrás do teu mestre o silfo
Com isso crias o formato atento
Dos teus versos reais
Expondo teu conhecimento.
Mitologia?
Nem tanto
Quando pensa que tudo sabias,
Te vês, ignorante no entanto.
Alma Collins
Postado por Alma Collins às 07h08 AM
Texto pesquisado e desenvolvido por:
ROSANE VOLPATTO
Silfos ou Sílfides são seres mitológicos da tradição ocidental. O termo provém de Paracelso, que os descreve como elementais que reinam no ar, nos ventos, tanto que,são fadas, fadas do vento, assemelhando-se as vezes a anjos. Têm uma capacidade intelectual sensível, chegando a favorecer o homem na sua imaginação. São reconhecidamente belos, assumindo vários tons de violeta e de rosa. As lendas contam que são os silfos que modelam as nuvens com as suas brincadeiras, para embelezar o dia-a-dia do homem na Terra. Além de tudo, podem ser nocivos, pois se um individuo humano souber demais sobre a natureza e usá-la para o mal,os seres poderão puni-lo. Raramente se enganam por acharem também o grande conhecimento. São às vezes representados como dentes de leão
Magia para se livrar de algo.
Sempre temos umas coisinhas atrapalhando o desenrolar de algo que queremos muito, ou simplesmente incomodando.
Esta magia serve para se ver livre de pessoas, objetos ou até mesmo situações.
Você vai precisar de um papel sem pauta virgem, um lápis, uma vela (acesa), uma pinça e muita vontade de ser ver livre de alguma coisa.
Não tem dia certo nem horário, basta sua força de vontade.
No papel escreva bem nítido o que você quer que desapareça da sua vida.
Dobre em dois, e com o auxilio de uma pinça, segure bem na pontinha e queime, deixando virar cinzas em um pires, panela, seu caldeirão, enfim, onde der para você retirar e colocar na palma de sua mão.
Enquanto queima mentalize seu desejo realizado!
Feito?
Agora, com as cinzas na mão, vá até um local onde bata muito vento, pense em Paralda (Rei dos Silfos) e peça sua presença.
Aos poucos, esfregue as cinzas de sua mão deixando sair aos poucos ao vento e diga:
“Vento que passas,
Leva contigo este pedido,
Que em pó transformei,
Não quero (……….) mais.
Leva e me livre disto,
Pois hoje vou dormir,
E amanhã (……….),
Será somente lembranças.
Silfos amados,
Levem com sua força,
E deixem no deserto,
Agora é tudo que peço!
Que assim seja!
Assim será!”
Quando estiver satisfeito(a), agradeça a presença de Paralda, e aguarde o resultado certeiro
Fadas e Silfos **
Fadas e Silfos
Rainha das inspirações e reis da força de vontade. As fadas e os Silfos são elementais do elemento ar, e mexe na parte mais sensível dos seres humanos. São as fadas que trazem aquelas grandes inspirações para se fazer algo, e elas que estão sempre presente para levar as energias negativas para bem longe. Por isso não se asusute ao acender um inceno e ver alguns vutos sobrevoando sob sua cabeça...ahhah..È verdade...
As fadas são ótimos elementais para se trabalhar resolvendo casos de amor, de força de vontade, de tirar aquela preguiça. Mas tome cuidado, como já disse você deve conquistá-lo primeiro.
Fadas e Silfos gostam de músicas instrumentais e flauta, gostam de aromas de incenso e de lugares com crianças.
Já houve um grande acontecimento na história, no caso das fadas de Cottingley, onde duas meninas iam brincar perto de uma cachoeira e acabaram dançando e brincando com fadas e Silfos, isso virou uma grande bola de neve, porque seus pais não acreditavam no que elas falavam, até que um dia elas resolveram fotografar, e aqui está algumas fotos da época...(Lembrando que as meninas eram de família humilde e naquela época era muito difícil o acesso ao Photoshop hein)...
Eu sei que este fato é verídico, porque naquela época o contato coma natureza era de fácil acesso.
As fadas se vestem de acordo com a época, por isso seus trajes são inspirados nos seres humanos...
Vamos cuidar do meio ambiente para mantêr sempre as fadinhas ao nosso favor, e quando precisar de uma ajudinha para aquela magia já sabe né...As fadas e os Silfos estão ao seu favor
RITUAL PARA OS SILFOS.
by SandraElementais
Para pôr as idéias em ordem!
Os Silfos são os elementais do Ar. Eles trazem clareza de pensamento e estimulam as pessoas a descobrir verdades.
Com sua ajuda, percebemos mais facilmente a lógica das coisas.
Para despertá-los, você deve controlar a respiração, inspirando e soltando o ar com muita tranqüilidade e com pausas de três segundos.
Se puder, caminhe durante o dia por um parque, imaginando que o ar ao seu redor está entrando por todo o seu corpo, e sentindo circular junto ao sangue.
De preferência as roupas brancas ao celebrar o ritual, e se desejar faça a invocação:
“Eu vos saúdo Silfos,
Que constituís a representação do Ar e dos ventos,
Portadores de mensagens para toda Terra,
Eu deposito em vós a minha confiança,
Pois meus pensamentos, são sempre positivos,
Voltados para o amor de todas as coisas existentes.
Faça de mim a imagem do esplendor da Luz.
Faça deste pensamento, meu milagre!
Mestres do Ar, Eu vos saúdo, fraternalmente.
Amém.”
Fadas e Silfos
Rainha das inspirações e reis da força de vontade. As fadas e os Silfos são elementais do elemento ar, e mexe na parte mais sensível dos seres humanos. São as fadas que trazem aquelas grandes inspirações para se fazer algo, e elas que estão sempre presente para levar as energias negativas para bem longe.
As fadas são ótimos elementais para se trabalhar resolvendo casos de amor, de força de vontade, de tirar aquela preguiça. Mas tome cuidado, como já disse você deve conquistá-lo primeiro.
Fadas e Silfos gostam de músicas instrumentais e flauta, gostam de aromas de incenso e de lugares com crianças.
Já houve um grande acontecimento na história, no caso das fadas de Cottingley, onde duas meninas iam brincar perto de uma cachoeira e acabaram dançando e brincando com fadas e Silfos, isso virou uma grande bola de neve, porque seus pais não acreditavam no que elas falavam, até que um dia elas resolveram fotografar, e aqui está algumas fotos da época…(Lembrando que as meninas eram de família humilde e naquela época era muito difícil o acesso ao Photoshop hein)…
Eu sei que este fato é verídico, porque naquela época o contato coma natureza era de fácil acesso.
As fadas se vestem de acordo com a época, por isso seus trajes são inspirados nos seres humanos…
Vamos cuidar do meio ambiente para mantêr sempre as fadinhas ao nosso favor, e quando precisar de uma ajudinha para aquela magia já sabe né…As fadas e os Silfos estão ao seu favor…
Os silfos que modelam as nuvens
Postado por Aislin Ganesha7/06/2009
Dia 07 de junho na Mitologia Nórdica é o Dia dos Silfos
Silfos ou Sílfides são seres mitológicos da tradição ocidental. O termo provém de Paracelso, que os descreve como elementais que reinam no ar, nos ventos, assemelhando-se a anjos. Têm uma capacidade intelectual sensível, chegando a favorecer o homem na sua imaginação. São reconhecidamente belos, assumindo vários tons de violeta e de rosa. As lendas contam que são os silfos que modelam as nuvens com suas brincadeiras, para embelezar o dia-a-dia do homem na Terra. Alem de tudo podem ser nocivos, pois se um individuo humano souber demais sobre a natureza e usá-la para o mal, ele o tele portará para uma floresta, exilando-o, não para sempre, mas em troca de lhe tornar imortal, até deixar o lugar. Raramente se enganam por acharem também o grandYoko Shimomura - Riku
Na literatura ocultista, a mais compreensível e lúcida exposição sobre a pneumatologia oculta - ramo da filosofia [ciência] relacionado às substâncias espirituais — encontra-se no trabalho de Philippus Aureolus Paracelsus [Theophrastus Bombastus von Hohenheim] — Paracelso, príncipe do alquimistas e dos filósofos Herméticos, verdadeiro mestre do Segredo Real - A Pedra Filosofal e o Elixir da Vida. Paracelso acreditava que cada um dos quatro elementos primários conhecidos dos antigos — terra, fogo, ar e água, era constituído de um dois princípios: um sutil, vaporoso [metafísico]; outro, de substância corporal grosseira [mundo físico].
O Ar possui dois aspectos: sua natureza tangível, atmosférica, e sua natureza intangível, o substratum [essência viva] volátil que pode ser denominado Ar Espiritual [ou, ainda, Espírito do Ar]. O Fogo é visível e invisível, discernível e indiscernível: espiritual, flama etérea manifestando-se através da chama material, substancial. Seguindo a mesma analogia, a água é, ao mesmo tempo, um fluido denso e uma potência essencial de natureza fluídica. Também a terra é um Ser fixo, terreno, imóvel, em um plano inferior da realidade; em plano superior, a terra possui um Espírito rarefeito, móvel, virtual.
O termo ELEMENTO tem sido, então, aplicado aos aspectos inferiores, físicos dos quatro princípios primários. O termo ELEMENTAL, é aplicado às essências invisíveis, à constituição espiritual [que, de fato, anima os quatro elementos]. Minerais, plantas, animais e homens vivem [e experimentam, normalmente, a realidade mais grosseira, meramente física, tangível dos quatro elementos] ... e das várias combinações destes elementos constroem seus organismos físicos.
Henry Drummond, em Natural Law in the Spiritual World, descreve o seguinte processo: "Se analisarmos o ponto material no qual começa a Vida, encontraremos uma estrutura clara, uma substância gelatinosa, albuminosa [de albumina:proteína de alto valor biológico presente na clara do ovo, no leite e no sangue], como clara de ovo. Esta substância elementar na formação da vida é feita de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.
É o PROTOPLASMA; não apenas a unidade estrutural fundamental para o surgimento da vida em todos os corpos de todos os viventes, mas também, a substância que os constitui em si mesmo. Segundo Huxley, 'Protoplasma, simples ou nucleado, é a forma básica de toda a vida. É a argila do vaso'". O elemento ao qual os antigos denominavam, genericamente, ÁGUA, a moderna ciência chama de Hidrogênio; o AR, tornou-se Oxigênio; o FOGO, Nitrogênio e a TERRA, Carbono.
Assim como a Natureza visível é habitada por um infinito número de criaturas vivas, de acordo com Paracelso, também o Invisível, contraparte espiritual da Natureza Visível [composto de tênues princípios dos elementos visíveis] é habitado por seres peculiares chamados ELEMENTAIS ou Espíritos da Natureza. Paracelso divide estes seres em quatro grupos: gnomos — ondinas — silfos e salamandras. Paracelso assegura que são entidades viventes.
Em suas formas, muitas lembram seres humanos. Seus mundos são distintos do mundo humano, ainda que coexistentes. O homem não percebe a dimensão existencial destes seres porque seus sentidos, sua percepção física é insuficiente ou não adequada à percepção da realidade metafísica — além ou, ainda, outra, que não é a realidade física.
Povos antigos, como os Gregos, Egípcios, Chineses, Indianos, acreditaram na existência de sátiros, duendes, fadas, demônios. Seus mares eram povoados de sereias; os rios e fontes abrigavam ninfas; fadas no ar; Lares e Penates no fogo, faunos, dríades e hamadríades* na terra. Os Espíritos da Natureza eram tidos em alta conta e rituais propiciatórios eram oferecidos a eles. Ocasionalmente, como resultado de condições atmosféricas ou pela sensibilidade especial de um devoto, podiam tornar-se visíveis. Vários estudiosos acham que muitos dos deuses pagãos foram/eram Elementais.
* Dríades e Hamadríades — Espíritos das Árvores: entre os gregos e os hindus são ninfas que vivem nas cercanias dos bosques, das árvores. Desde o seu nascimento, uma dríade estabelece um vínculo com uma árvore específica, muito em especial, os carvalhos. Tal como as demais ninfas, as Dríades e Hamadríades tinham uma vida muito longa; contudo, se a árvore morria, morriam com ela. Por isso, os deuses castigavam os mortais que cortavam, matando uma árvore sem oferecer antes um tributo ao espírito da Árvore.
Os gregos davam o nome de dæmon a alguns desses elementais, especialmente de ordens superiores; estes, eram venerados. Provavelmente, o mais famoso desses dæmons é o misterioso espírito instrutor de Sócrates, ao qual o grande filósofo se referiu com freqüência. Aqueles que estudam a constituição invisível do homem acreditam que o dæmon de Sócrates e/ou o anjo de Jacob Böheme foram, não eram elementais; antes, foram reflexos da natureza divina [ou Eu Superior] dos próprios filósofos. ...
A idéia de que entidades, seres invisíveis envolvam e interpenetrem o mundo coexistindo com os seres vivos e inteligentes, pode parecer ridícula para a mente prosaica [comum, prática] da contemporaneidade. Ainda assim, essa doutrina,da existência dos Elementais, é aceita por alguns notáveis intelectos do mundo. Os silfos de Facius Cardin, o filósofo de Milão; a salamandra observada por Benvenuto Cellini; o Pan de Santo Antônio; e o Pequeno Homem Vermelho, possivelmente um gnomo, de Napoleão Bonaparte; são figuras que têm seu lugar nas páginas da História.
A Literatura também tem perpetuado a idéia e a crença nos Espíritos da Natureza. Em Sheakesppeare, o malígno Puck, personagem de Sonho de uma noite de verão; os Elementais do poema rosacruciano de Pope, The rape of the lock; as misteriosas criaturas do Zanoni de Lord Lytton. O folclore e a mitologia de todos os povos possuem suas lendas sobre estas "figurinhas" que assombram velhos castelos, guardam tesouros nas profundezas da terra e constroem suas casas embaixo das grandes raízes das árvores e das orelhas de sapo* que brotam largas às margens dos lagos. As fadas, que encantam as crianças, já seduziram mentes notáveis que acreditaram em sua existência e ainda está aberta a questão sobre a crenças de Platão, Sócrates e Jâmblico nestas criaturas mágicas.
* ACARIÇOBA: (Hydrocotylle umbellata L.)
Família :Umbelliferae
Nomes comuns: Erva-do-capitão, orelha-de-burro e barba-rosa, orelha de sapo
Outros idiomas: Indian penny wort (inglês); Brahmi, mandukparni (sânscrito).
A acariçoba é uma planta rasteira, extremamente variável quanto ao tamanho das folhas e comprimento dos pecíolos, perene, herbácea, rizomatosa. Folhas simples, longo pecioladas (até 30 cm de altura), peltada, com 4 a 8cm de diâmetro, grossas suculenta, mais ou menos pilosa. Vegeta espontaneamente às margens de filetes de água corrente, lagoas, lagos e praias. É originária da América do Sul e vegeta em toda a Índia, Himalaia e Sri Lanka. No Brasil, é encontrada em lugares úmidos, principalmente na área litorânea. In ACARIÇOBA Artigo no site do Hospital de Medicina Alternativa | Goiás - BR
Paracelso, descrevendo as substâncias constituintes dos corpos dos elementais, distinguiu duas qualidades de matéria carnal: a primeira é aquela que todos os seres humanos herdaram de Adão. Essa é visível, a carne corpórea humana. A segunda qualidade de matéria carnal não procede de Adão; é mais tênue e não está sujeita às limitações da forma. O corpos dos elementais são feitos de uma carne trans-substancial. Paracelso diz que existe enorme diferença entre os corpos humanos e os corpos dos Espíritos da Natureza; tanto quanto diferem a matéria e o espírito.
Ainda, segundo Paracelso, "os Elementais não são espíritos porque eles têm carne, sangue e ossos; vivem e se reproduzem; eles falam, agem, dormem, acordam e, conseqüentemente não podem ser chamados, propriamente, espíritos. Estes seres ocupam um lugar entre Homens e Espíritos, são semelhantes a ambos; lembram homens e mulheres em sua organização e forma e lembram espíritos na rapidez de sua locomoção" [Philosophia Occulta, traduzido por Franz Hartman].
O ocultista chama essas criaturas de composita, referindo-se à composição, mistura de espírito e matéria. Paracelso faz analogia com a mistura de cores para explicar sua idéia. A mistura de azul e vermelho resulta em violeta [ou roxo]; o violeta não nem azul nem vermelho. É uma outra cor. No caso dos Espíritos da Natureza, eles combinam espírito e matéria resultando em um Ser que não é nem espírito nem matéria. São compostos de uma substância que pode ser chamadamatéria espiritual ou éter [o ether dos ocultistas e dos filósofos].
Paracelso explica, ainda, que enquanto o homem é constituído de diferentes corpos inter-agentes, cada um pertencente a um plano da Natureza, [espírito, alma, mente, corpo] — o Elemental possui apenas um princípio ou corpo, o corpo etérico, feito de éter, no qual ele vive. O éter ou ether, em ocultismo, é uma essência espiritual; nos quatro Elementos, o ether é a essência. Existem muitos ethers assim como há distintas famílias de Espíritos da Natureza dos Elementos.
As famílias existem em completo isolamento [ou privacidade] em seu próprio elemento sem intercurso com os habitantes de outros ethers; mas, tal como o Homem possui, dentro de seus próprios centros de consciência, sensibilidade para perceber manifestações [impulsos] de todos os outros quatro ethers, é possível, para qualquer Reino Elemental comunicar-se com o Homem em condições apropriadas.
Os Espíritos da Natureza [metafísicos] não podem ser destruídos por elementos grosseiros [físicos], como o fogo material, a terra, o ar, a água, isto porque sua existência se mantém e se caracteriza por um nível de vibração [velocidade de vibração] superior àquela vibração própria das substância terrenas [do mundo físico]. Sendo compostos por somente um elemento [o ether no qual funcionam], eles não têm [ou não são] espírito imortal. Ao morrer, seu Ser simplesmente desintegra-se e retorna ou é reabsorvido no todo do Elemento no qual o Ser havia, originariamente, tomado uma forma individualizada. Nenhuma consciência individual sobrevive porque não havia ali consciência nem veículo para abrigar uma.
Sendo feito de uma só substância, o ether, os Elementais não sofrem a fricção [não sofrem de conflito, atrito, dialética...] entre veículos; por isso, em termos práticos, os Elementais sofrem pouco desgaste do corpo ao longo do tempo; suas funções biológicas [de vida, vitais] têm poucas possibilidades de danos a sofrer; por isso, vivem muito, alcançam idades avançadas. Os que vivem menos são aqueles compostos de ether da terra; os mais longevos são os Elementais do Ar.
A média de vida destes Seres está situada entre 300 e 1000 [mil] anos. Apesar destas diferenças, Paracelso afirma que os Elementais vivem em condições ambientais semelhantes àquelas experimentadas no mundo físico e estão sujeitos a adoecer. [compartilham o ambiente com o homem ainda que existindo em outro plano existencial]. Em geral, são considerados incapazes de desenvolvimento espiritual mas, muitos deles, parecem ter demonstrado um elevado caráter moral.
Sobre os ethers nos quais vivem os Espíritos da Natureza, escreve Paracelso: "Eles habitam os quatros elementos: 1.Nymphæ [Ninfas], na água — 2. Silfos, no ar — 3. Pygmies [Anões], da terra — 4. Salamandras, no fogo. São também chamados Ondinas, Silvestres, Gnomos e Vulcanos. Cada espécie somente pode habitar [se mover] no Elemento ao qual pertence e nenhum pode subsistir fora do Elemento apropriado. O Elemento está, para o Elemental, como a atmosfera está para o Homem; como a água para os peixes e nenhum deles sobrevive em elemento pertencente a outra classe. Para o Ser Elemental o Elemento no qual ele vive é transparente, invisível e respirável, como a atmosfera para nós mesmos" [Philophia Occulta, traduzido por Franz Hartman].
É preciso atenção para não confundir os Espíritos da Natureza com as verdadeiras hordas [ondas] vivas evolvendo nos mundos invisíveis. Enquanto os Elementais são compostos somente de substância etherica [ou, de estrutura atômica], os anjos, arcanjos e outras entidades superiores e transcendentais possuem organismos compostos, constituídos de uma natureza espiritual e uma cadeia [estrutura] de veículos que expressam o Ser destas entidades, diferente daquele Ser dos Homens, porque não inclui o corpo físico e suas limitações.
A Filosofia [ou ciência] dos Espíritos da Natureza é considerada um conhecimento de origem Oriental, mais especificamente Bramânica [e, portanto, indiana ou hinduísta]. Paracelso assegura que seu próprio conhecimento sobre os Elementais veio do Oriente; ele os adquiriu durante suas viagens em busca de conhecimento. Egípcios e Gregos obtiveram suas informações da mesma fonte. Os quatro tipos principais de Espíritos da Natureza podem, agora, ser considerados [estudados] separadamente, de acordo com os ensinamentos de Paracelso, Abbé de Villars e alguns outros poucos autores, entre os poucos que tratam deste tema.
GNOMOS
Gnomos típicos From Gjellerup's Den Ældre Eddas Gudesange | ESQ.: Salamandra, na concepção de Paracelso. O tipo de gnomo visto com mais freqüência assemelha-se ao duende, o elfo, uma criatura travessa ou uma criaturinha grotesca, com meio metro de altura, geralmente vestido de verde e marrom dourado. Muitos aparentam ser muito velhos, com suas longas barbas brancas e silhueta rotunda. Movimentam-se com agilidade, desaparecendo da vista em algum ôco de árvore ou, simplesmente, penetrando na árvore com se fossem absorvidos nela.
Os Elementais que se manifestam nestes tênues corpos de terra, os quais são chamados de ether terreno, são agrupados na categoria geral dos Gnomos. Assim como há muitos tipos de seres humanos evolvendo através [em meio aos] dos Elementos físicos da Natureza, do mesmo modo, existem muitos tipos de Gnomos e respectivos corposethereos. Estes Espíritos da Terra identificam-se, em termos de freqüência vibratória com a terra material, sobre a qual exercem imenso poder, agindo sobre as rochas e a flora [minerais e vegetais]. Alguns, como os Pygmies, trabalham com pedras, gemas preciosas e metais; supostamente, são guardiões de tesouros ocultos. Habitam cavernas e subterrâneos que os escandinavos chamam de Terra dos Nibelungos [Land of the Nibelungen]. Na magnífica ópera de Wagner, O Anel dos Nibelungos [The Ring of the Nibelungen], Alberico torna-se Rei dos Pygmies e força as pequenas criaturas a encontrar para ele tesouros escondidos nas profundezas da terra.
Além dos Pygmies existem outros Gnomos; são Espíritos das Árvores e das Florestas. A este grupo pertencem os silvestres, os sátiros, os pans, as dríades, hamadríades, durdalis, elfos, os bons duendes, os pequenos homens verdes. Paracelso informa que Gnomos como esses constroem suas casas com materiais que lembram o alabastro, o mármore e o cimento, mas a verdadeira natureza dos materiais é desconhecida e não nada similar na Natureza Física.
Muitas famílias de Gnomos reúnem-se em comunidades; outros vivem sozinhos, nos locais-Elementos em que trabalham ou ao qual estão ligados. Por exemplo, as Hamadríades vivem e morrem com as plantas ou árvores das quais fazem parte. Diz a tradição que todo arbusto e flor tem seu próprio Espírito [Elemental] que, freqüentemente, mora naquele corpo físico vegetal a ele associado. Os antigos filósofos, reconhecendo que um Princípio Inteligente manifesta-se em todas as coisas da natureza, acreditavam que a evolução das criaturas, sua organização e destino são o fruto do trabalho coordenado dos Espíritos da Natureza.
Um traço característico de muitas culturas pagãs era solicitar a intervenção de divindades em ações pretendidas sobre Natureza. Na imaginação dos gregos, regiões da terra e do mar eram regidas por divindades que podiam interferir na produção de fenômenos da Natureza, que a ciência objetiva atribui a causas físicas irracionais, aleatórias [fenômenos como: ventanias, tempestades, terremotos etc.]".
Os Elementais da terra ligados à vida vegetal, trabalham na própria criação e proteção dos indivíduos do reino vegetal. Eles aceitam ou rejeitam nutrientes, colorantes, preservam as sementes etc.. Cada espécie de Ser da natureza física tem a seu serviço tipos diferentes, apropriados de Elementais. Os que trabalham com as ervas venenosas, por exemplo, têm uma aparência ofensiva [agressiva, sinistra].
Já foi dito que os Espíritos da natureza ligados às plantas venenosas assemelham-se a pequenos esqueletos humanos, tenuemente revestidos de uma epiderme semi-transparente. Estes Elementais vivem na erva e através da erva; se a erva é cortada, o Elemental permanece nas partes separadas até que ambos morram, mas enquanto houver qualquer vida naquela planta, o guardião Elemental permanece vivo. As grandes árvores também possuem Espíritos, Elementais mas estes são muito maiores que os Elementais das plantas pequenas.
O trabalho dos Pygmies inclui o corte dos cristais de rocha e o desenvolvimento dos veios minerais. Quando Gnomos trabalham com animais ou seres humanos seu trabalho se resume aos tecidos correspondentes suas próprias naturezas [porque os seres vivos também incorporam, em sua constituição física, elementos dos reinos vegetal e mineral]. De tal maneira, trabalham com ossos, que pertencem ao reino mineral. Os antigos que a reconstrução de membros quebrados [ossos quebrados] era impossível sem a cooperação dos Elementais.
Os gnomos podem aparentar diferentes tamanhos: bem menores que um homem, ou maiores, muitos têm o poder de mudar sua estatura à vontade, resultado da extrema mobilidade [flexibilidade, plasticidade] do elemento no qualfuncionam [existem]. Sobre gnomos, Abbé de Villars escreveu: "Próximo ao centro da Terra habitam os Gnomos, povo de pequena estatura que são guardiões dos tesouros, minerais e pedras preciosas. São engenhosos, [talentosos, hábeis, inteligentes], amigos do homem e fáceis de governar".
Nem todos os autores concordam sobre a disposição amigável dos gnomos. Muitos afirmam que eles são endiabrados [brincalhões] e maliciosos, de difícil controle e traiçoeiros. Os escritores concordam, entretanto, que uma vez conquistada sua confiança, os gnomos serão confiáveis e verdadeiros. Filósofos e Iniciados da Antiguidade eram instruídos sobre essa misteriosagente pequena; aprendiam a se comunicar com eles a fim de obter sua cooperação em tarefas importantes [operaçõesmágicas].
Entretanto, os mágicos foram freqüentemente advertidos a jamais solicitar o trabalho dos Elementais com o objetivo de provocar o mal ou a destruição de qualquer criatura do Universo. Os Elementais, poderiam durante algum tempo servir ao mau magistaassim como serviu a outros porém, se percebem a má intenção ou a inferioridade espiritual do operador, voltam-se contra ele com incontrolável ira. Isso acontecerá sempre que o Elemental se sentir traído.
Em certos períodos do ano os Espíritos da terra se reúnem em grandes conclaves, como Shakespeare sugeriu em Sonho de uma noite de verão. Nestas ocasiões, os Elementais regozijam-se com a beleza e harmonia da natureza e com a expectativa de boas colheitas.
Os Gnomos são governados por um rei, a quem elem amam e reverenciam. Seu nome é Gob e pertence ao tipo ou categoria dos Gnomos goblins. Os místicos medievais atribuíram um ponto de Criação [os pontos cardeais] para cada um dos quatro Reinos dos Espíritos da Natureza. Por suas características de terra os gnomos são associados ao Norte — o lugar ou ponto cardeal reconhecido pelos antigos como fonte de escuridão e morte.
Um dos quatro humores ou disposições emocionais humanas é influenciada pelos Gnomos, e porque muitos gnomos habitam o breu das cavernas ou a penumbra das florestas densas, seu temperamento é tido como melancólico, triste, deprimido, sombrio. Isso não significa que os Gnomos sejam essencialmente tristes ou deprimidos porém, significa que podem ser atraídos e/ou influenciar ou mesmo controlar Elementos de similar disposição.
Os Gnomos casam, formam famílias. Sua fêmeas são chamadas gnomides. Muitos vestem-se com roupas tecidas com o mesmo elemento no qual eles vivem. Para outros, a vestimenta é parte deles mesmos e cresce com eles, como a pele de um animal. Dos gnomos se diz que têm um apetite insaciável e que passam muito tempo comendo; mas eles obtêm seu alimento através de trabalho diligente e consciencioso. Muitos deles têm o temperamento mesquinho, avarento; gostam de acumular coisas em lugares secretos. Existem abundantes evidências do fato de que as crianças pequenas, freqüentemente, vêem Gnomos; isto porque sua percepção ainda não se definiu nos limites dos aspecto material da Natureza; tendo ainda canais de percepção metafísica mais ou menos abertos, elas têm mais ou menos percepção dos mundos invisíveis.
De acordo com Paracelso "Os Homens vivem no exterior dos Elementos [superfície] e os Elementais vivem no interior dos Elementos. Os Elementais possuem habitações, roupagens, costumes, linguagem e governo próprios, no mesmo sentido que as abelhas têm suas rainhas e os bandos e/ou comunidades animais têm seus líderes" [Philosophia Occultatraduzido por Franz Hartman].
Paracelso discorda, um tanto, dos místicos gregos sobre as limitações ambientais impostas aos Espíritos da Natureza. O filósofo suíço descreve os Elementais como constituídos de ethers sutis e invisíveis. De acordo com essa hipótese eles somente podem ser vistos em certos momentos [ou circunstâncias] e somente por aqueles en rapport [algo como em sintonia] com suas vibrações etéricas.
Os gregos, aparentemente, acreditavam que muitos espíritos da Natureza possuíam constituição material capaz de se manifestar no mundo físico. Essas impressões diferentes podem ser o resultado de interpretações diferentes do estado de consciência do vidente. Sonhos e/ou visões muito vívidos podem ser confundidos com uma experiência física quando, na verdade, aconteceu como visão do etérico.
Apesar destas considerações, existe, além dos gregos, um registro, ainda que um tanto insatisfatório, atribuído a São Jerônimo, sobre um sátiro que teria sido capturado vivo durante o reinado de Constantino; a criatura foi exibida em público. Era de forma humana; tinha chifres na cabeça e pés de bode. Depois da morte, o sátiro foi preservado em sal e entregue ao Imperador com último testemunho de sua realidade. [Dentro do limite da probabilidade, essa curiosidade foi o que a ciência moderna conhece como monstruosidade].
ONDINAS
Quando Hylas, um príncipe grego e companheiro de Hércules na expedição dos Argonautas, tentou apanhar água da fonte sagrada de Pegae, ele foi encantado e atraído pelas Ninfas da Água, mergulhou e afogou-se.
IMAGEM: John William Waterhouse — Hylas and the Nymphs, 1891.
Certamente, as mais famosas das Ondinas são as mitológicas sereias, que povoaram a imaginação e fazem parte da cultura dos marinheiros do Sete Mares. A crença na existência destas criaturas, que possuem dorso e rosto humanos e membros inferiores de peixe [cauda, nadadeiras], pode ter sido inspirada nos bandos de pingüins ou focas avistados à distância. Nas descrições medievais, as sereias são retratadas com os cabelos verdes como algas marinhas, usando coroas trançadas de flores subaquáticas e anêmonas do mar.
Tal como Gnomos habitam elementos da terra, Ondinas [nome dado à família dos Elementais da água] habitam a invisível e espiritual essência denominada ether úmido ou líquido. Em Ondinas, a freqüência de vibração ontológica [do Ser] é consoante com o Elemento Água, sobre o qual Ondinas possuem grande poder. A beleza das formas é uma característica dos Espíritos da Água. Quase sempre, suas representações em pinturas e esculturas primam pela simetria e graça. Regentes do Elemento Água que é associado a um simbolismo feminino é natural que os Espíritos da Água sejam retratados como mulheres.
Existem muitos grupos de Ondinas. Alguns habitam cachoeiras, onde podem ser vistos entre as franjas d'água; outros pertencem à correnteza dos rios; outros,ainda pertencem às minas gotejantes; há os que habitam os pântanos; ou lagos límpidos nas montanhas. Para os filósofos da Antiguidade, toda fonte tinha sua ninfa; todo oceano, suas oceânidas. Os Espíritos da Água são conhecidos como oreades, nereidas, limoníades, naiades, mulheres-do-mar, sereias, potamides. Freqüentemente, nomes de ondinas estão ligados aos nomes dos rios, lagos ou mares que habitam.
Descrevendo Ondinas, os antigos concordavam que a maioria se parece com o ser humano em aparência e tamanho embora, aqueles que habitam um pequeno regato ou fonte sejam um tanto menores. Acredita-se que estes Espíritos da Água podem, ocasionalmente, assumir a aparência de um ser humano normal, homem ou mulher. Existem muitas lendas sobre estes Espíritos e sua adoção por famílias de pescadores; todavia, em quase todos os casos, Ondinas não resistem ao chamado das águas e retornam ao reino de Netuno, rei dos Mares.
Praticamente, nada se sabe sobre ondinas-macho. O Espíritos da Água não estabelecem casas, lares, do mesmo modo como fazem os Gnomos; vivem em cavernas de coral submersas ou entre os juncos que crescem às margens de rios e lagos. Segundo uma lenda celta, a Irlanda, antes de ser povoada por seus habitantes históricos conhecidos, foi o domínio de uma estranha raça de criaturas semi-divinas; com a chegada dos celtas modernos, retiraram-se para pântanos e brejos onde permanecem até hoje. Ondinas das mais diminutas, vivem entre lírios d'água ou em pequenas casas feitas de musgo.
Existem muitas famílias de Ondinas, cada uma com suas limitações peculiares. Seu governante chama-se Necksa e o ponto cardeal correspondente às Ondinas é o Oeste. São, quase sempre, seres emocionais, amigáveis com os Homens ao ponto de se dispor a servir a raça humana. Muitas vezes, são representados cavalgando golfinhos ou grandes peixes. Parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais dedicam-se especialmente. Os antigos poetas dizem que o canto das Ondinas era ouvido vento Oeste e que estes Elementais eram consagrados ao embelezamento do mundo material.
SALAMANDRAS
O terceiro Grupo de Elementais é o das Salamandras ou Espíritos do Fogo. Eles vivem no ether tênue, espiritual e invisível do Fogo do mundo físico. Sem Salamandras, o Fogo material não poderia existir; um fósforo não poderia ser aceso ou fogo de qualquer fonte pode ser produzido sem a assistência de Salamandras que aparecem imediatamente, [como acreditavam os místicos medievais], sempre que evocadas, desde o início dos tempos humanos, quando o fogo era o resultado da mera fricção de pedras e gravetos.
Para o Homem é extremamente difícil se comunicar com sucesso com as Salamandras devido ao caráter inflamável do Elemento que elas habitam, que dificulta o contato. Porém tudo é resolvido através [da queima] do pó [de incenso] usado na evocação destes Elementais que, deste modo, aparecem. os filósofos do mundo antigo fabricaram diversos tipos de incenso especialmente compostos de ervas e perfumes. Quando o incenso é queimado, os vapores constituem-se nomedium [o meio] através do qual os Elementais podem se manifestar.
As Salamandras têm grupos variados como as Ondinas e os Gnomos. Há muitas famílias, de diferentes aparências, tamanho e dignidade. As vezes as Salamandras são visíveis como pequenas bolas de luz. Paracelso escreveu: "Salamandras têm sido vistas de diversas formas desde de bolas de fogo e línguas de fogo, correndo sobre os campos ou espreitando nas casas" [Philosophia Occulta, traduzido por Franz Hartmann]
Os pesquisadores medievais dos Espíritos da Natureza tinham a opinião que a forma mais comum de uma Salamandra era de uma lagartixa ou lagarto, mais comprida, visível como uma incandescente Urodela [ordem de anfíbios chamados Caudados, inclui as salamandras e os tritões em cerca de 500 espécies], girando e gritando no meio do fogo. Outro grupo foi descrito como gigantes mantas de fogo, protegidas com lâminas de uma incandescente armadura. Certamente alguns autores medievais, entre eles o Abbé de Villars, atesta que Zoroastro era filho de Vesta [não a grega, outra, que, acreditava-se, fora mulher de Noé] e da grande salamandra Oromasis. Por causa desta crença, os persas erigiram vários altares dedicados ao pai-Salamandra do mestre.
Uma das mais importantes subdivisões das salamandras são as Acthnici. Estas criaturas apareciam como globo, flutuando em cima das águas, à noite e, ocasionalmente, apareciam como forquilhas de chamas sobre os pastores e rebanhos de ovelhas [é o chamado Fogo de Santelmo]. As Salamandras foram consideradas, entre os Elementais, os mais fortes e poderosos. Seu rei é um magnífico Espírito chamado Djin, terrível e de horrível aparência. Consideradas perigosas, os sábios preferiam manter-se longe delas.
O domínio geográfico das Salamandras é ponto cardeal Sul, associado ao calor. Estes elementais exercem considerável influencia em seres de natureza inflamada, de temperamento tempestuoso. Tanto em animais como nos Homens, as Salamandras trabalham os aspectos emocionais do Ser, atuando especificamente em corpos quentes, no fígado e na corrente sanguínea. Sem a assistência delas, não haveria calor.
SILFOS
Quando os sábios dizem que a quarta classe de Elementais, os Silfos, vivem no Elemento Ar, pretendem fazer significar não o ar atmosférico terreno, físico, mas o invisível, intangível, meio ambiente etérico, substância, porém, muito mais sutil [que a atmosfera feita de oxigênio, hidrogênio, gás carbônico, hélio etc.]. Em seu último discurso, Sócrates, tal como foi preservado por Platão emPhædo, comenta sobre os Elementais:
E sobre a terra além dos animais e dos Homens... outros há [elementais] habitando o ar e o mar; outros, ainda, em ilhas que flutuam no ar, próximos ao continente; em uma palavra, o ar é usado por eles como a água é usada por nós e o ether é, para eles, o que o ar é para nós [Paracelso discute estes pontos]. Os ares de suas estações [climáticas] é de tal modo especial que tais seres não adoecem e vivem muito mais do que nós.
Têm visão, audição, olfato e outros sentidos muito apurados, reproduzem-se e seu ambiente e de grande perfeição; o ar é mais puro que a água e o ether é mais puro que o ar. Também possuem templos e lugares sagrados nos quais os deuses realmente habitam, e suas vozes [dos deuses] podem ser ouvidas, pois respondem e aqueles Seres [Elementais] estão conscientes dos deuses e têm conversas com eles; eles [os Elementais] vêem o sol, a lua e as estrelas como elas realmente são...
IMAGEM: O Silfo e a nereida, de Leslya Ormanzhi InELFWOOD
Embora a crença mais difundida seja a de que os silfos vivem entre as nuvens e nas correntes de ar, seu verdadeiro lar é o topo das montanhas. Em suas notas editoriais, na obra Occult Sciences de Salverte, Anthony Todd Thomson escreve:
As fadas são, evidentemente, de origem escandinava ainda que a palavra fairy seja, supostamente derivada ou modificada do persa peri, um ser imaginário, benevolente, cuja ocupação é guardar os Homens dos malefícios dos espíritos maus; é provável, também, que o termo se refira ao gótico Fagur, como o termo Elfo, de Alfa, denominação geral para toda uma tribo ou categorial de Elementais.
Se esta última origem da palavra Fada-Fairy é admitida, é possível datar o início da crença popular britânica em fadas no período da conquista alemã [saxã/saxões]. Fairies era o diminutivo para se referir a seres aéreos, belos, cheios de vida e benéficos em seu intercurso com os mortais, habitando uma região chamada Fairy Land[Terra das Fadas]. Aparecem na terra [no mundo visível ao homem] periodicamente, quando deixam sinais de sua visita em magníficos anéis verdes no orvalho fresco sobre a grama pisada em suas danças nas noites de luar.
Segundo os antigos, o trabalho dos silfos é modelar os cristais de gelo, formar os flocos de neve, reunir as nuvens. Nestas tarefas, são auxiliados pelas Ondinas, que complementam os compostos. Os ventos são considerados pelos antigos como os próprios Espíritos do Ar em ação. Os silfos são os Elementais mais elevados porque seu elemento nativo é o que possui a mais elevada freqüência de vibração. Vivem centenas de anos, até mil anos, e jamais desenvolvem sinais de velhice. O rei dos silfos chama-se Paralda; ele mora na mais alta montanha da Terra. As fêmeas dos Silfos são denominadas Sílfides [sylphids].
Acredita-se que Silfos, Salamandras e Ninfas têm íntima relação com os antigos oráculos; que eram deles as vozes muitas vezes vindas do céu ou das profundezas da terra. Eventualmente, os Silfos assumem forma humana, porém, por breves períodos de tempo. O tamanho varia mas, na maioria dos casos, os Espíritos do Ar não são maiores que um ser humano; freqüentemente, são menores.
Ha relatos de que os Silfos já aceitaram seres humanos em suas comunidades permitindo que vivessem ali por tempo considerável; Paracelso escreve sobre um incidente como este mas, naturalmente, isso não pode ocorrer com um ser humano em seu corpo físico.
Para alguns, as Musas Gregas poderiam ser Silfos, que se aproximam da mente durante o sono de poetas e artistas, inspirando-os com o seu profundo conhecimento das belezas e prodígios da Natureza. Os Silfos são regentes do Leste. Seu temperamento é alegre, volúvel e excêntrico. As qualidades peculiares aos homens de gênio são, supostamente, resultado da cooperação dos Silfos. No organismo humano, agem sobre os gases e o sistema nervoso, onde sua instabilidade pode se tornar um traço predominante. Eles não têm morada fixa, vagueiam de lugar em lugar, elementais nômades, invisíveis mas sempre presentes na atividade inteligente do Universo.
OBSERVAÇÕES GERAIS
Muitos antigos, diferentes de Paracelso, partilharam a opinião de que havia querelas, batalhas entre os Reinos Elementais e reconheciam essas batalhas nos fenômenos mais violentos da Natureza, que seriam o resultado dos conflitos entre os Elementais. Quando um relâmpago incidia em uma rocha, partindo-a, acreditavam que Salamandras estavam atacando Gnomos. Como os elementais não podem atacar um ao outro no plano de sua essência etérica peculiar [em seus ambientes], isso, devido ao fato de que não existe correspondência vibratória entre os quatro ethersdos quais cada um dos Reinos é composto, eles têm de atacar indiretamente a um denominador comum: a substância material do universo físico, [essa substância, fundamento atômico-molecular do ar bem como da pedra/terra, água, fogo/luz/calor], sobre a qual eles [os elementais] podem exercer certo poder.
As guerras também acontecem entre elementais do mesmo elemento, como Gnomos contra Gnomos. Os pensadores antigos, poder-se-ia dizer, até primitivos, explicaram fenômenos da Natureza aparentemente inexplicáveis e/ou incontroláveis, individualizando e personalizando as forças naturais, atribuindo a estas forças humores, temperamento, emoções semelhantes àquelas que assolam a alma humana.
O quatro signos fixos do Zodíaco eram assinalados pelos quatro Reinos Elementais [tal como os pontos cardeais]: aos Gnomos, corresponde o signo de Touro; às Ondinas, a natureza de Escorpião; às Salamandras, a constituição de Leão; os Silfos, receptores da emanações de Aquário.
A doutrina cristã dos primeiros apóstolos, evangelistas e Papas, reuniu todas as entidades Elementais sob o título, genérico, demon — demônios. Essa denominação errônea tem conseqüências de longo alcance, associando para sempre, no ocidente, a palavra demon à idéia de coisa do mal. No entanto, os Espíritos da Natureza, essencialmente, não são malévolos; não mais ou menos do que os minerais, as plantas, os animais. Muitos dos primeiros padres da Igreja asseguraram ter encontrado e travado debates com Elementais.
Já foi estabelecido que os Espíritos da Natureza não são imortais; não obstante, alguns filósofos afirmam que, em casos isolados, a imortalidade pode ser conferida a um elemental por um Adepto Iniciado que domine certos princípios sutis do mundo invisível. Tal como a desintegração dos corpos acontece no mundo físico, processo análogo ocorre no mundo etérico. Em condições normais, na morte, um Espírito da natureza simplesmente retorna, reabsorvido na primária essência da qual um dia emergiu individualizado.
Qualquer que seja o desenvolvimento evolucionário do Ser ele pertence unicamente à consciência da essência primária da qual o ser foi originado. Desprovidos de componentes humanos, veículo espiritual e veículo material, os Espíritos da Natureza são sub-humanos no aspecto da inteligência racional mas, por suas funções, limitadas a um elemento, resulta que se especializam em determinado tipo de inteligência superior à humana no que diz respeito ao Elemento que habita.
Íncubos e Súcubus: Os termos incubus e succubus foram, indiscriminadamente, aplicados aos Elementais pelos padres da Igreja. Outro erro. Íncubos e súcubos são criações malignas e antinaturais enquanto Elementais é o termo coletivo para denominar os habitantes das essências elementais.
De acordo com Paracelso, os íncubos e súcubos, os primeiros, machos, os segundos, fêmeas, são criaturas parasitárias e nascem e se mantêm existentes a partir de pensamentos e emoções ruins que se projetam e tomam forma com substância extraída/ou emanada do corpo astral [do pensador]. Estes seres, chamados larvas, são imaginários, no sentido de serem, verdadeiramente, filhos da imaginação. Os sábios da antiguidade reconheciam estas larvas como causa de vícios porque, quando eram vistas, freqüentemente, estavam em lugares onde são abundantes as emanações de ethers característicos da moralidade fraca, o quê, ao que parece, alimenta a vida de tais criaturas.
Assim, as larvas são comuns junto aos drogados e/ou lugares de consumo de drogas de todo o tipo, junto aos deprimidos, nos bordéis e em toda parte onde reine a degradação da dignidade humana. O ser humano atrai as larvas sempre que se coloca em freqüência vibratória semelhante àquela que criou as larvas, seja ele mesmo o criador, seja outrem. As alucinações do viciado em haxixe ou ópio, os monstros vistos pela vítima do delirium tremens são exemplos daquelas práticas nefastas que são como imãs atrativos dos seres do submundo astral. Os termos, incubo e súcubo, também são aplicados aos organismos super-físicos [metafísicos] de sacerdotes e magos dedicados à magia negra.
Vampiros: muito diferente dos Elementais e também de íncubos e súcubos, é o vampiro, definido por Paracelso como o corpo astral de uma pessoa, esteja tal pessoa viva ou morta [o último caso é o mais usual]. O vampiro aspira prolongar sua existência no plano físico e, para tanto, rouba a energia vital dos vivos. Em De Ente Spiritualis, Paracelso escreve sobre estes seres malignos:
Uma pessoa saudável e pura não será obsedada por eles, porque tais Larvas somente podem agir para o homem que criou morada para elas em sua mente. A mente sadia é um castelo que não pode ser invadido sem o consentimento do mestre [o Ego Superior] mas, se ao mal é permitido entrar, então as paixões de homens e mulheres serão excitadas e produzirão pensamentos ruins que agem de forma danosa na mente. As paixões aguçam o Ser animal e sufocam o senso moral. Os espíritos ou agentes do mal exercem obsessão somente sobre os seres humanos nos quais predomina a natureza animal [do animal]. Mentes que são iluminadas pelo espírito da verdade não podem ser possuídos; somente aqueles que se deixam guiar pelos seus mais baixos impulsos estão sujeitos às influencias do mal [Ver Paracelsus, por Franz Hartmann].
Finalmente, um estranho conceito é apresentado pelo Conde de Gabalis, sobre o fenômeno denominado Imaculada Conceição [ou Concepção]. Este fenômeno, a fecundação e geração de um ser humano em um ventre de mulher sem o concurso de relações sexuais, este prodígio, o Conde atribui à união entre um ser humano e um Elemental. Entre os nascimentos listados pelo estudioso, destacam-se: Hércules, Aquiles, enéas, Teseu, Melchizedek, Platão, Apolônio de Tiana, e Merlin, o Mágico.
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